Poesia te Perdi
quando a conheci
olhei nos olhos dela
e eu nem a percebi
encontrei um mundo nela
ah mais como é bela
não sei como explicar
aqueles finos lábios dela
estão sempre a me chamar
nisto nunca imaginei
pode ser o amor profundo
que por anos eu sonhei
minha vida era vazia
eternamente deprimente
até aqui sentido não fazia
Pássaro forasteiro
Quero te roubar
Mas se acalme senhorita
não quero teu dinheiro
Sou um pássaro forasteiro
Fugi de meu oprimido viveiro
Voei em direção a ti
livre pra cantar meus desejos
Vim humildemente apreciar
Teu cheiro
Furtar lhe seus beijos
Espontâneo
E esse gostar repentino
Me calo assim te escuto
Suas falas são sempre
Sinais de amor mútuo
Poetizou ? Poetizei!
Me acostumou agora aguenta
Mas sem sufocar! O sufoco desagrada
Agente sufoca de muito amor
Mas sem essa de querer forçar a te amar
Deixa rolar,transparecer e acontecer!
Masse quiser me ligar fique a vontade
Vamos jogar conversa fora nessa tarde
E se não souber fazer amor
Não esquenta as vezes é natural
Estou pronto pra lhe ensinar
Te mostrarei como fabricar
E quando a falta de paciência chegar
Novamente não há com o que se preocupar
É só recordar ! E aí Lembrou?
Amor inocente,amor inconsciente
Chuva
Chuva que cai
Encantadora melodia
Água la fora
mente tranquila
Chuva que cai
Bênção divina
pingos ao chão
Lembranças longínquas
Chuva que cai
Inesperado milagre
Correntezas escorrem
Caminhos se abrem
Chuva que cai
Promessa de vida
Ventos molhados
Quatro da matina
Chuva que cai
Amores passados
Trazem de volta
Eternas águas de março !
Março 8
Como lhe definir mulher? Sim és tu!
Capaz de levar a ruína o mais bravos guerreiros
Como não ouvir o timbre de tua voz que hipnotiza
Como não se render aos encantos sem me por de joelhos
És tu Mulher!
A mais misteriosa das criações de Deus
Criatura que nenhum sábio ousou a desvendar
A mulher; como não se perder em ti
Apaixonante é cada qual no seu jeito peculiar
És tu Mulher
Sincera em tuas manifestações emocionais
Amo não amo; alegre,triste,chorona e sorridente...
Socorro! Senhor que injustiça!
Sem manual não da pra entender claramente!
És tu mulher
Sempre meiga
Seu olhar,seu abraço e sua voz,percebe a simplicidade ?
Nos perdoe por não compreender.
E muito obrigado por nos cuidar nos guardar
Obrigado pelo simples fato de nos transformar
És tu Mulher
Sonhadora,guerreira e que vai a luta ao levantar se da cama !
Firme em sua intensa batalha cotidiana
Feroz como uma leoa que defende seus filhotes
Pois seus amados são os bens mais preciosos
Tu querida Mulher
A ti lhe que dedico a minha ousadia
Que mesmo sem lhe compreender por inteira
Lhe escrevo essa homenagem
Nas linhas de minha poesia
E um muito obrigado a você dia 8 de Março de 1857
Por esfregar em nossa face !
Que sem você Mulher eu nada faço
à você ficam meu carinho,beijos e abraços.
Nada
Nada além !
Estar poeticamente pensando
Minuciosamente analisando
Estratégica! Mente! Trabalhando!
Rotineiras e seguidas noites de insônia
Por onde viajar? Ser ! Humano!
Quando não estás sonhando.
O que sua alma diz
quando seus lábios não dizem
nada além de nada!
Escrever...
Em gestação a lágrima se peroliza,
remoendo-se em si.
Assim a palavra me angustia,
ansiosa por se formar e sair.
Sabemos que não está pronta,
ainda falta um tanto de vida.
Mas quem a pode dominar ?
Portanto, aos pedaços e escura
ei-la nascida contente consigo.
Eis-me atônito buscando o brilho
que ainda não há ou sequer haverá!
Incompleta...
A arte de voar
Então...
Escreva
para sair de ti
e invadir o outro
sem permissão ou aviso
sem culpa
Escreva
para libertar-se
para nutrir a alma de sentimentos
a tua, a minha... de todos
Então...
escreva
para renascer
Voe minha bela Fênix
não há gaiola para ti
Da Sua boca eu sou refém,
do seu olhar eu sou também,
sorriso igual o seu ninguém o tem,
faz até ateu dizer amém.
Sou para quem sabe sentir
Para quem possui os sentidos aguçados
Para quem consegue ultrapassar meu corpo
Sou por dentro
Em meu corpo não há minha essência
Minha alma está fragmentada aqui
Somente para quem for hábil
Que souber sentir
Ela
bebia,
fumava,
cheirava...
abusava de todos os vícios que eu não gostava...
eram seus vícios;
mas entre quatro paredes
nós
nos bebíamos,
nos sugávamos,
nos cheirávamos...
abusávamos de todo desejo que gostávamos...
era meu vício.
Lembranças
Todos os dias eu me recordo
Das coisas que não estão mais aqui
A tristeza é tão natural quanto à alegria
Ao lembrar dos muitos tesouros que perdi
E assim como o cavalo dos mares
Que não aceita jamais substituir seu par
Também sou eu e minha saudade
Minha cicatriz eterna, sempre a me judiar...
AO TE ENCONTRAR NESSA MANHÃ TÃO FRIA
NO CAIS SOLITÁRIO A MARÉ VAZANDO,
BOM TE VÊ CHEGANDO AO RAIAR DO DIA,
O SOL NO HORIZONTE TE ILUMINANDO.
Chora o menino, filho do mundo
Sem mãe nem pai, um corpo desnudo
Rosto em lágrimas e lama
Faz do nosso chão, sua cama
A bandeira nacional, cobertor
Única companhia, desafeto e amor
Trocando a alma por migalhas de pão
Alimenta-se de nuvens, sonhos e ilusão
Sorrindo para quem lhe renega
Assiste a dita classe média
Reivindicar sua morada
As tais senhoras e senhores
choram à mesma cena nas novelas
pois a ficção não dorme em sua calçada
Deixe-me só, por um instante.
Deixe-me curtir esta solidão.
Deixe que eu respire esses novos ares,
E assim voltar ao tempo bom.
Diferente de ontem que me sufocava,
Dessa eu necessito, me acalma.
Não pesa e nem dói, liberta a alma.
Já doeu, já sofri.
Mas lutei e sobrevivi.
Agora vá e não olhe para trás.
Hoje nada tirará minha paz.
Gosto do gosto que dá
gostar de você.
Pensar no que penso que dá
pensar em você.
Sentir o sentido que dá
sentir você.
Gostar do que penso que sinto
que você me dá.
Minha alma nao é forte,
Talvez eu não suporte,
O pranto que me cai sobre a maçã
Que se nega a cessar,
Transbordando meu Pesar
Na Esperança de manter minha mente sã.
"MORTO VIVO"
Eu não vivo.
Muito menos existo.
Porque eu não sei oque é viver.
Muito menos oque é existir.
Eu não sinto.
Não vejo.
Não oiço, muito menos
Não falo.
Não como.
Não bebo.
Eu não sou ninguém.
Muito menos alguém.
Renunciei a vida.
Quando de mim fizeram um nada.
Vivam a vida,
Sem dor.
Sem miséria.
Comam e Bebam o fruto do meu calor.
Pois, para vos servir eu existo.
Ignorem a minha sombra.
Apaguem as luzes para que não avejam.
Pois é isto que restou de mim, uma sombra.
Um farapo.
Que de dia ninguém vê.
De noite todos a temem.
Viva a vossa existência.
E a vante a minha enexistência.
By Massivi S. Odisseia
A MORTE DO POETA
Aos poucos se matam,
Aos poucos se morre
Convencionalmente
Feliz,vivido,esquecido
Ao que servia e já não é mais lembrado.
Jamais falou
Jamais julgou
Agora colhe o que plantou
A Beira da morte
Quando se foge da realidade ultraje
entre a vida e a arte
E apenas um elo fraco
Que ninguém se lembrará
Mais jamais esquecerão
Não se foi Com veneno
Nem arrependido
Magoado
Acoado
Ou torturado
Sujeito honrado
Porém vago
Em si próprio
Não se via Em medo
Em peso
Apenas o brilho
De quem já foi menino
E vagamente se perdeu
E jamais achou.
SINTÉTICO
Com sua pose magnífica
Não exita
Caminha sinteticamente
Vive falsamente
Porque quando chora
Não há lagrimas
E quando sorri
Não há marcas
Ela se dá bem
Ela sempre se sai bem
Com sua vida de plástico
E seu sorriso simpático.
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