Poesia Sufoco no Peito
Laura, promessa do céu
Falei com Deus em silêncio profundo,com o peito rasgado num mundo tão meu.
Pedi que Ele fosse claro, que fosse justo,que tirasse de mim o peso cruel.
"Se não for pra mim gerar no ventre,que me conceda amar de outro jeito...
Escolha uma amiga, ó Pai, e me ensine a entender Teus planos em meu peito."
E Ele ouviu. Em silêncio divino.
Fez crescer em Camila a doce semente.
Uma semana depois, em vídeo, a notícia:
um bebê a caminho... e o mundo, diferente.
A dor foi aguda, cortante, certeira, mas junto dela veio uma esperança: Se não era meu ventre a casa primeira,
era meu coração a morada da criança.
Laura,nome de flor e de luz.
Veio pequena, promessa do alto, pra me lembrar que amor não escolhe caminho nem forma.
Meses depois, à beira do mar, o céu se pintava em tons de pôr do sol, e entre amigos, risos, um jogo na tela, o cantor leu palavras como um farol...
Era um convite, surpresa encantada, Camila e Thiago, de olhos brilhando, me fizeram madrinha, presente e chamada,e um gol do Flamengo veio comemorando!
Foi mágica a cena, impossível de inventar,o rio, o amor, a música e o futebol...
Laura ali, na barriga de Camila já me fazia sonhar,como estrela surgindo no céu ao arrebol.
Hoje eu sei: não é só quem gera que é mãe,é quem ama, protege, sorri, dá a mão, quem ora.
Laura é minha, de alma e promessa, é flor que nasceu no jardim da oração, da minha oração.
Silente Jeito de amar.
Há! este amor calado em meu peito,
que em silêncio achou um jeito de lhe falar.
Deveras, o amor não tem defeitos,
na cumplicidade dos olhos silentes,
se fez revelar.
O amor não se explica,
complicado fica,
quem tenta explicar.
É uma ardência no peito,
um sorriso sem jeito,
ao tentar se expressar.
É assim que te amo,
e ao passar-se os anos,
assim vou te amar.
Autor Cícero Marcos
O mundo fica mais bonito quando a gente carrega coisas boas no peito "
Bom dia queridos amigos do grupo.
Que o dia seja para mostrar o que há de bom em cada um de nós . Vamos sorrir mais , cumprimentar as pessoas com alegria e procurar ser paciente, compreensivo e solícito com as pessoas. Agindo assim só teremos a ganhar . Estaremos sendo presença de amor e esperança no coração de muitos .
Abra a janela da alma e deixe o amor entrar .Faça a vida transbordar .
editelima /fevereiro de 2016
Ecos de uma Presença Permanente
Carrego teu nome no peito, mesmo sabendo que o eco já não encontra resposta. Algumas presenças são assim—partem, mas nunca vão.
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
Os dias passam, pesam e ferem. A saudade é o teu rosto estampado dentro do meu peito, que se recusa a deixar-te. Tua lembrança continua em mim, intocável no mundo que construímos para nós dois. Então, um dia, quem sabe, conversaremos!
Rodrigo Gael
Hoje em mim a vida pousou no deserto
O ar é vazio
Em vão meu peito avança pro nada
Estou só
Morri e não vi!
(Rodrigo Gael - Portugal)
O MUNDO DOS LOBOS FAMINTOS
O que me dói é o medo
Medo do mundo
O que me trava é o peito
Esse peito fechado
O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Simplesmente porque…
Porquê não quero mais ver
Nem ver nem sentir
Esse medo do mundo
Que trava meu peito e tira meu ar
O que me cansa é a vida
Vida onde, não vejo justiça
Num mundo tão desigual
O que me cega é o dia
Quando não abro meus olhos
Pois sei que lá fora os lobos devoram
Devoram todo um povo
Enquanto cá dentro eu fecho meus olhos
Pois sei que não quero
Não quero rever-me
Num mundo tão desigual
Mas quer, eu queira ou não
O cerco se feche e me leva
O tempo não para, as horas consomem
O templo dos servos
Servos dos lobos
Vou ter que sair, não posso fugir
Mas sei, vou ter ver
O mundo dos lobos famintos
Que juram um povo bem governar
Porém a verdade é mais crua
Pois tudo o que querem é poder
Uma vez chegados ao poleiro
Despem a pele, enquanto assistimos
máscaras e máscaras que caem
Olho espantado e constato
Afinal, nenhum era lobo!
Os lobos protegem a matilha
A minha visão era utópica
Porque avistava políticos
Avarentos - mentirosos - manipuladores
Então acordei
Depois disso, aprendi
Que raros são os políticos
Em quem podemos votar
Contudo depois do dever
Não nos podemos esquecer
de manifestar ao poder
Que o mundo foi dado a todos
Se mentem e traem seu povo
Devemos nos defender
Arq: BNP
O que é a vida?
O que é a vida? — pergunta que ecoa,
No peito cansado, na mente que voa.
É brisa que passa, é chama que arde,
É dança de sonhos, tão doce e tão tarde.
Vivemos cercados por mil afazeres,
Repetem-se os dias, iguais os deveres.
Na roda do tempo, giramos sem ver
O tempo escapando sem a gente entender.
Esforços vazios, caminhos traçados,
São passos mecânicos, já programados.
Mas onde a mudança? Quem vem despertar
A alma que dorme sem se questionar?
Seremos eternos escravos da pressa,
Ou vamos enfim romper essa peça?
Quem somos no fundo? Quem vamos ser?
Se o mundo é espelho, por que não ver?
Talvez sejamos nós o vento que vira,
A mão que renega, a voz que inspira.
Pois se ninguém vem... então somos nós
Que temos a força, o grito, a voz.
Vivemos a vida em passos apressados, carregando no peito heranças que nem sempre reconhecemos — marcas invisíveis de gerações passadas, hábitos, crenças, medos e desejos que se perpetuam em silêncio. A cada dia, repetimos padrões, trilhamos caminhos que muitas vezes não escolhemos de forma consciente. Alimentamos egos e vaidades, como se fossem combustíveis indispensáveis, quando na verdade são apenas máscaras que nos afastam da essência.
Estamos, quase sempre, adormecidos dentro de nós mesmos. Agimos, reagimos, buscamos... mas buscamos o quê? Reconhecimento? Controle? Segurança? Esquecemos que a única realidade que temos é o agora. Não o que passou, nem o que ainda não chegou. A vida acontece no instante presente — sutil, frágil, mas real.
Refletir sobre a vida é, antes de tudo, um chamado ao despertar. É perceber que existe beleza no simples, no silêncio, no abraço, no olhar sincero. É se libertar, pouco a pouco, das ilusões que nos impedem de viver com leveza e verdade. Quando deixamos de lado o ruído do ego, começamos a escutar a voz da alma — e ela nos convida a viver o que realmente importa: o amor, a presença, o instante.
Pela cor do teu olho
Pela cor do teu olho, menina,
Verde forte, de hipnotizar,
Meu peito acelera na hora
Em que você começa a olhar.
É verde de floresta fechada,
Daquelas que escondem segredo,
E quando teus olhos me acham,
Eu já nem sei o que é medo.
Tem dia que eu tento disfarçar,
Mas teu olhar me atravessa,
Verde assim não dá pra negar,
É o que mais me interessa.
Se um dia eu criar coragem
E tudo resolver dizer,
Vai ser pela cor do teu olho
Que eu vou me declarar pra você.
Insegurança
Às vezes, o medo vem me visitar,
Um sussurro no peito, difícil de calar.
Teu sorriso brilha, mas eu não sei,
Se sou tudo que você quer, se sou teu rei.
Cinco meses juntos, momentos de alegria,
Mas a dúvida insiste em roubar minha harmonia.
E se eu falhar? E se eu não for o bastante?
O amor é um jogo, e eu me sinto hesitante.
Teus olhos são estrelas que guiam meu caminho,
Mas temo que um dia eu possa estar sozinho.
Quero ser forte e te dar todo o meu amor,
Mas a insegurança às vezes traz dor.
Por isso te falo, com sinceridade e temor,
Me ajude a entender o nosso valor.
Vamos juntos enfrentar as sombras do coração,
Construindo um laço firme, cheio de paixão.
Confio em nós e no que podemos ser,
Mas preciso saber que você também quer viver.
Então me abrace forte e diga que sim,
Que juntos enfrentaremos tudo, eu e você assim.
Aí vem o temporal
Eu sempre tive aqui, eu sempre fui leal
Carrego no meu peito a insígnia do clã
Quando eu tiver lá em cima, vocês vão saber quem são
Chegastes de mansinho, ocupando teu espaço.
Fizestes tua morada, em meu peito teu ninho.
Docemente te aconchego e em teu sorriso me desfaço!
HOJE
Resolvi falar de amor
Do aconchego no peito
Da ventania lá fora
E depois ver o efeito.
Isso não posso falar
Mulher, amiga, amante
Quando tudo se junta
Cada momento é marcante.
Paixões passam com o tempo
Fica o amor verdadeiro
Esse dura o tempo inteiro.
Esse nosso amor é eterno
Fortalece a cada dia
Sabe, você é a minha poesia.
Autoria Irá Rodrigues.
Dispa-me
Dispa-me das amarras que sufocam a pele,
dos medos que pesam no peito,
das promessas que o tempo desfez.
Desfaça os nós das palavras contidas,
solte as verdades presas na língua,
deixe-me ser voz, ser carne, ser eu.
Desnude-me dos rótulos gastos,
dos olhares que moldam e limitam,
das certezas que nunca foram minhas.
Que sobre apenas o que sou,
sem véus, sem correntes,
inteira.
Cansaço do Sentir
Estou cansado de sentir,
de carregar o peso do mundo em meu peito,
como se cada batida fosse um grito,
e cada silêncio, um adeus que nunca termina.
Tentei provar que sou bom —
mas o bom não basta para quem
não ouve,
não vê,
não sente.
Machuca, como espinhos invisíveis
que cravam no que há de mais puro em mim.
Hoje, te tirei de mim.
Arranquei aos pedaços o que nunca foi nosso,
o que poderia ter sido, mas nunca será.
Doía.
Doía como se o universo me desfolhasse,
mas essa dor vai além da poesia.
É a dor de quem ama,
mas não encontra eco.
Você se afastou,
como a lua que se esconde atrás das nuvens,
negando sua luz ao mar que a espera.
De tudo que poderíamos ser,
sobrou apenas o vazio
e o eco das palavras que nunca dissemos.
Eu só queria a simplicidade:
saber como foi o seu dia,
se você bebeu água,
se esteve bem —
mesmo que longe de mim.
Era suficiente,
ou eu acreditava que seria.
Mas você me ignorou,
e o silêncio gritou mais alto que qualquer palavra.
Tudo doía. Tudo.
Mas do caos que me consome,
eu me refaço.
Estou cansado de sentir,
mas não deixarei de ser o que sou.
Eu sou amor,
sou a imensidão de um céu que não se apaga,
mesmo quando ninguém mais o observa.
E assim sempre serei.
Mas não pra você.
Minha luz encontrará outro olhar,
meu amor será lar onde for bem-vindo.
E enquanto a dor se dissolver em lembrança,
eu seguirei —
não vazio,
mas livre.
É tão forte o que sinto por você, que quase escapa do meu peito.
A vontade de te tocar me toma por inteiro.
O frio na barriga vira um vendaval —
ansiedade que pulsa, grita, quase explode.
Parece que o amor quer criar corpo,
só pra te alcançar,
te sentir,
te tocar,
te viver.
Sou grata por ser mãe.
Filhos lindos, que são o centro do meu peito, os nomes mais sagrados que carrego na alma.
Gratidão por ser colo, por ser caminho, por ser direção, por ser mãe.
Vocês são o milagre diário que me reinventa todos os dias.
Eu te amo tornou-se tão pouco pra expressar esse
amor exacerbado que abrigo no peito por você,
que resolvi elevá-lo à milésima potência do que
sinto, para que pelo menos se aproxime um pouco
mais do que realmente eu queria te dizer.
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