Poesia Social
Respeite seus próprios limites, respeite sua história, respeite seus problemas e, principalmente, respeite tudo isso das outras pessoas. Funciona muito bem!
Só publique o que já está feito, do qual não é possível desistir ou ser impedido de fazer. Do contrário, é mais difícil concluir.
Não devemos pautar nossas atitudes e moldar a nossa personalidade baseados nas atitudes dos outros, muito menos justificar nossos erros pendurados na falha dos demais. Somos retrato das nossas ações e achar que os atos de terceiros justificam nossas falhas é um mero engodo. Estaremos traindo a nós mesmos e é aí que reside a ignorância do ser humano.
Fomos atacados pela esquerda, agora pela direita. Já fomos agredidos verbal e fisicamente em atos de protesto dos dois lados. Mas o dia em que a imprensa deixar de contrariar interesses, o jornalismo não terá mais função social.
Venho sentindo uma dor que de primeira diriam não ser minha. Que a tomo, como uma esponja, assim dito em um dos vários acampamentos católicos, que não tanto por escolha própria, participei. Em sua essência são bons, mas suas ferramentas, no caso, revelavam o amor através da dor, onde o único refugio era o ambiente religioso que nos circundava. A mão que afaga é a mesma que machuca, que acaricia e que por muito tempo nutre. É normal a confusão de pensamentos e a culpa como uma procurada. A verdade é que não somos os mesmos, somos o que somos inclusive por isso. Hoje então não venho mais atrás de guerra. Mas com bandeira branca, pois, entendo que dentro da rede somos apenas pontos. E pontos sozinhos, não significam nada.
Todo o abuso tende a crescer se não for fortemente repelido, a covardia tem essa característica e todo o agressor é um covarde, o problema é que covarde também mata.
“A real é que os veículos de comunicação em massa, sempre exerceram muita influência na sociedade, introduzindo novos hábitos e padrão de consumo. Antigamente o vilão era a TV, hoje são as mídias sociais”.
“Pais que não educam seus filhos para encontrarem o seu propósito de vida, falharam em sua missão de vida”.
Uma das coisas que mais me agrada na pós-modernidade, é a humildade em admitir que não basta somente submeter um problema humano a um sistema lógico-racional. Há também de se submeter a um sistema de lógica cultural e social e lógica emocional, formando assim de certa maneira, uma evolução da lógica matemática e pura, uma lógica humana.
Eu não culpo as pessoas por não gostarem de mim, já um bom tempo eu não consigo me olhar no espelho.
A sua insatisfação é a satisfação de alguém sonhando em chegar pelo menos onde você chegou. Sua felicidade pode ser a tristeza daquele acima de você na criada cadeia social.
Muitas pessoas subestimam comportamentos e pensamentos vergonhosos em pesquisas. Elas querem parecer boas e corretas, embora a maioria das pesquisas seja anônima. Isso se chama viés de desejabilidade social.
É um fato triste porém inevitável da vida (...) que, à medida que envelhecemos, nossos círculos sociais ficam menores. Seja pelo aumento do hábito ou pela diminuição do vigor, de repente nos encontramos na companhia de apenas alguns rostos familiares.
Falta ao poeta indignação quando, na sobra de tantos sentimentos, o que vai nas ruas mendiga seu pão.
Olho a noite estrelada e penso: Será que com o estado de nossa Terra, piorando e pedindo ajuda, um dia conseguiremos chegar perto de alguma outra estrela?
Vamos a bordo de um excludente navio que, em caso de um naufrágio, não oferecerá bote ou coletes salva-vidas pra nossa classe social...
A quarentena me ensinou que, às vezes, a gente acha que não tem nada e somente depois que perde percebe que tinha tudo.
