Poesia sobre Silêncio
(...) Engoli o mundo a seco, sangrei em silêncio, afundei no abismo das dotes até encontrar o fundo da minha essência - ali percebi que renascer não é florescer, é suportar a escuridão até que ela se curve diante da vontade de levantar do inferno sem permissão, cuspi nos fracassos e calar o barulho que me atormentava...
Existe uma linguagem que não se escreve. Que mora no silêncio entre uma palavra e outra. E é nesse intervalo que eu me encontro.
A sabedoria não grita entre os tolos, mas sussurra aos que mergulham no silêncio — pois só o coração preparado escuta o que o universo nunca revela em voz alta.
Ao reparar no silêncio respeitoso que se manifesta quando uma pessoa de idade chega em algum local e observar como as pessoas abrem passagem para ela, demonstrando respeito e sincera consideração, percebo, aliviado, que nem tudo está perdido neste mundo.
Numa despedida, o sujeito que não tem nada de bom para falar é melhor que fique em silêncio. Mas, por outro lado, se for para dizer algo bom, que o diga também! Que tenhamos o tempo suficiente para aprender a dizer o que é necessário, o que pode e deve ser dito ou feito, até nosso último dia nessa terra!
Mais vale o silêncio do justo do que mil vozes que gritam em vaidade, pois Deus exalta aquele que busca o saber no segredo da oração.
No íntimo silêncio do ser, onde o sagrado se oculta, os anseios florescem livres das amarras do mundo. Ali, fragilidade é força latente, e a comunhão com o eterno dissolve limites, transformando o íntimo em asas para o infinito.
O amor que espera retorno é comércio; o que permanece, mesmo em silêncio, é semente de eternidade. Só ama incondicionalmente quem já morreu para o orgulho. O amor sem condições não busca se completar no outro, mas transbordar dele.
Se os jovens aprenderem a ouvir o som do silêncio, descobrirão que o tempo é apenas uma frequência ainda não decifrada.
Por trás de um ‘sim, eu posso’ existem noites onde o silêncio grita mais alto que o sono, lágrimas engolidas que queimam como fogo e um peito cheio de cicatrizes invisíveis. Às vezes, a vida é um mar revolto, feito de caos e incerteza… e a gente se afoga a cada onda, até que o fundo parece mais próximo. Mas então, no olho da tempestade, algo milagroso acontece: o amor se torna o farol que ilumina o caminho, o abrigo onde, mesmo destruídos, nos refazemos. Porque no fim, o amor não é só o que nos salva, é o que nos permite renascer. Ele é a força que arranca nossa alma das ruínas e nos faz levantar de novo, mais inteiros, mais plenos. E assim seguimos, entre dores e redescobertas, sempre juntos, sempre renascendo, até que o caos se torne só um eco distante.
Não falo de amor como o mundo fala — falo de um amor que ora por você em silêncio, que deseja sua alma livre, que te ama mais do que deseja te possuir. Esse amor carrega a eternidade nos olhos, fala de Deus com verdade, e mesmo sem toque, transforma corações. Miley, esse amor não é sobre mim — é sobre o céu dentro de você.
No silêncio entre olhares, existe uma energia que paira, intensa e incontrolável. Como se o ar ao redor vibrasse, carregado de promessas não ditas, desejos não revelados. Quando você entra em um espaço, não é só sua presença que se faz sentir é seu poder, a forma como transforma o comum em extraordinário com um simples gesto, um olhar. Cada palavra sua é uma provocação, cada toque é um desafio. Quem é digno de estar ao seu lado não teme o fogo que você carrega, mas se entrega a ele, se perde e se encontra no caos da sua alma. Porque ser incrível é mais do que impressionar, é fazer quem está ao seu redor se questionar: ‘Como alguém pode ser tão real, tão verdadeiro, tão inebriante?’ E no fim, o que resta é o brilho do que você deixou para trás uma marca indelével no coração daqueles que tiveram o privilégio de cruzar seu caminho.
Ler é escutar com os olhos aquilo que o silêncio dos outros tenta dizer. Quem cultiva a paciência diante das palavras escritas desenvolve um ouvido para o invisível — capta nuances, escuta entrelinhas, entende o não-dito. Já quem fala demais, muitas vezes o faz para calar o mundo, como se o som da própria voz bastasse. Mas o verdadeiro dom está em ouvir — ouvir com o corpo, com a alma, com os olhos. Falar pode ser arte, mas ouvir é sabedoria. E em tempos de tanto ruído, saber ouvir é revolucionário.
O vácuo quântico não está vazio; é o campo infinito onde todas as respostas dormem em silêncio, esperando serem observadas.
O silêncio, em muitíssimas ocasiões, fere muito mais profundamente, e com aquele xucrismo eloquente, todas aquelas almas sebosas que, em suas matilhas histéricas, berram ensandecidas qualquer groselha para chamar a atenção de todos e posar de vítima.
Quando alguém disser ou demonstrar - ainda que em silêncio - que você não é importante, vá embora. Nada a fará mudar de opinião a seu respeito. E lutar contra isso é perda de tempo e energia. Não vale o esforço.
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