Poesia sobre Silêncio

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⁠Tem gente que sente demais.
Que ama como furacão, que parte como silêncio.
Que entrega tudo… mesmo sabendo que talvez não receba nada.
Não é fraqueza.
É coragem de ser inteiro num mundo que só sabe amar pela metade.
Quem sente com verdade não joga.
Não espera o momento certo, não mede palavras, não calcula riscos.
Ama agora, porque sabe que o amanhã nem sempre vem.
E por mais que doa…
Prefere a intensidade que marca do que a segurança que não toca.
Não somos demais.
Somos raros.
E quem não souber lidar… que se afogue na própria superficialidade.

Inserida por danrattess

⁠“O silêncio de quem já gritou por dentro…
não é calmaria.
É cansaço.
Não é paz.
É desistência disfarçada.
Porque chega uma hora…
em que falar já não faz mais sentido.
A dor vira eco,
o coração se fecha,
e o silêncio vira proteção.
Quem silencia…
nem sempre está em paz.
Às vezes…
só cansou de não ser ouvido.
Porque o que machuca…
não é o silêncio.
É tudo o que foi dito antes dele… e ignorado.
O silêncio também é resposta… só que dessa vez, é o fim.

Inserida por danrattess


Morrer não é o fim: é apenas o regresso ao silêncio, com as pegadas do mundo ainda gravadas na alma.

Inserida por Davi-Roballo

⁠Toda civilização que esquece os seus mortos cava, com
silêncio e festa, a própria sepultura.
Não é o estrangeiro que a dissolve — é o vazio de
sentido que a torna permeável ao abismo.

Inserida por Davi-Roballo

⁠O JARDINEIRO DO INVISÍVEL
Ninguém se torna poeta — o poeta é aquele a quem o silêncio escolheu como altar.
Não foi chamado por glória, mas ferido pelo mistério. Carrega no peito uma fenda invisível,
onde o mundo sussurra com voz de vento e de ausência.
Dentro dele dorme um vulcão que não ruge, mas ora — e cada brasa calada acende sentidos nas margens do indizível.
Não traz o fogo para incendiar — traz uma bússola trêmula, feita de dor decantada, contemplação e entrega.
Ser poeta não é declarar-se ao mundo — é desaparecer aos poucos em palavras que brotaram do exílio da alma,
como se cada verso fosse uma oração plantada no deserto.
Ao fim, o poeta é o jardineiro do invisível — aquele que sangra em silêncio, todos os dias,
para que outros vislumbrem, mesmo que por um instante, o caminho no turbulento escuro.

Inserida por Davi-Roballo

⁠Quem sabe ouvir, arranca lições até do silêncio,
em longos períodos em que minhas cordas vocais não respondiam, descobri que o silêncio diz mais do que a fala vazia, o som ausente convida à empatia e ao olhar atento, mas poucos aceitam esse convite. Esse aprendizado me faz valorizar quem permanece em silêncio para compreender, em vez de falar sem escutar.

Inserida por TiagoScheimann

⁠A densa aura visível
afastaria olhares impacientes.
E, em pétalas de silêncio,
meu isolamento floresce.

Inserida por TiagoScheimann

⁠Na noite chuvosa, a sonata se dissolve na chuva, um murmúrio que envolve o silêncio onde me escondo. Cada acorde é um suspiro que congela o tempo, abraça a dor calada,
faz da angústia um manto suave
que me protege entre gotas e sombras.

Inserida por TiagoScheimann

⁠Minha voz, ferida e firme,
rasga o silêncio das telas frias,
onde almas se perdem na superfície, e o vazio dança disfarçado. Palavras são flechas lançadas na sombra da indiferença.

Inserida por TiagoScheimann

⁠Quando o mundo me afunda,
a música clássica me resgata, faz do caos, compasso, da dor, silêncio. Em cada nota,
reencontro o passo que quase perdi.

Inserida por TiagoScheimann

⁠A maior força mora no silêncio das batalhas invisíveis, guerras travadas na sombra do coração, onde o grito se converte em segredo guardado, e o triunfo, quão um pássaro alado, que insiste e entoa suave e eterno,
planando oculto entre as folhas do tempo, feito um conto antigo sussurrado pelo vento.

Inserida por TiagoScheimann

⁠No reino onde o som se cala, o silêncio é um espírito inquieto, grita em frequência surda, ecoando na mente, ferindo o vazio. Nem todos o escutam,
mas quem sente sabe: não é ausência, é presença, um convite ao encontro interior. No grito do silêncio habita a verdade que não precisa ser dita.

Inserida por TiagoScheimann

Já caminhei por desertos de silêncio,
onde a esperança se escondeu nas sombras. A vida, em sua frieza, não me ofertou razões para permanecer. O amanhã parece distante, um horizonte que não chama pelo meu nome. E ainda assim, respiro, como quem desafia o vazio. Talvez não haja sentido, talvez nunca tenha havido. Mas sigo, porque até o desespero carrega uma semente de quem insiste em existir.

Inserida por TiagoScheimann

O inimigo espera sua reação, mas quando encontra silêncio, encontra também a proteção de Deus. O silêncio é como um escudo invisível: guarda o coração, evita contaminação e abre espaço para o Senhor agir.
"O Senhor lutará por vós, e vós vos calareis.”
(Êxodo 14:14)

Inserida por MiriamLeal

No instinto de sobreviver, o veneno se desfaz em silêncio, críticas tornam-se pó,
julgamentos se perdem no vento. E o ser, ainda de pé, atravessa a provação intacto.

Inserida por TiagoScheimann

IntrospectUM

Sob o travesseiro macio repousei todo o peso de meus pensamentos, no silêncio contínuo da noite um labirinto percorri. Retraí, fechei e nem os sonhos quis dividir. Recusei a ilusão, era preciso estar acordado para observar todos os detalhes. Analisei, refleti, chorei e sorri. Como é difícil olhar para si, há muito eu já tinha colocado a minha vida em modo stand by deixando tudo que se referia a primeira pessoa para segundo plano.
Definitivamente não sou plural, sou UM, apenas sou, ser basta-me.

Inserida por KARINAGERA

Pecado escondido adoece a alma,
corrói em segredo, mata em silêncio.
Mas o arrependimento é chave da vida,
e a confissão abre o rio da graça.


Melhor despir-se diante da cruz,
do que ser exposto no dia final.
Melhor chorar agora aos pés do Cordeiro,
do que ouvir d’Ele: “Nunca vos conheci”.

Inserida por MiriamLeal

Ressonância


Não sei por que te amo, o seu nome. O nome é um som Tu és o silêncio que vem depois. É uma pergunta que se faz ao escuro, e o escuro, em vez de responder, acende uma lâmpada quente no peito.


Amo-te como se ama o mistério de uma porta entreaberta. Amo-te com a força de uma coisa que não precisa de nome para ser. É um amor anterior à palavra, um animal quieto e vasto que dorme no centro de mim.


É inenarrável. Como narrar o sabor da água? Como descrever o peso da luz na tarde? Tento pegar esse sentimento com as mãos, mas ele escorre por entre os dedos, líquido e vivo. É um pulsar contínuo, um sim primordial que meu corpo diz sem minha permissão.


Minha força de meu amor não é um furacão. É a gravidade: invisível, inevitável, sustentando os mundos em seus lugares. Sustentando-me em teu eixo.


Não te amo por razão. Te amo por ser. Como se respira. É um estado de graça involuntário, um acidente belo e necessário da vida que se torna maravilhosa.


Seu nome. O nome é um som.Tu és a ressonância e eu apenas o reverberar...

Inserida por OdaraAkessa

Sinto neste madrugada
profunda que sou eu
aquela que te ocupa
absoluta no seu silêncio,
De mim já não há mais
nenhum regresso,
Sou como as Ibirapirangas
com sementes espalhadas
pelo caminho, o seu plano
ambicioso e desejo íntimo derramando e amoroso.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tem Beiju para nós
e tudo aquilo que
não se deixa para depois,
O silêncio de amor
escreve a declaração
que permite só
sentir a palpitação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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