Poesia sobre Silêncio
No silêncio frio da madrugada, Ana caminhava pela cidade vazia com os fones nos ouvidos e a cabeça cheia de perguntas que não sabia responder. O céu, encoberto por nuvens pesadas, parecia sentir o mesmo peso que ela carregava no peito. Era como se até as estrelas tivessem desistido de brilhar para ela naquela noite.
Trinta e dois anos. Era isso que diziam os documentos, os espelhos, os olhares que ela cruzava pelas ruas — e ainda assim, parecia que sua alma tinha séculos. Uma existência em preto e branco, onde os tons de cor vinham apenas quando cantava. A música era a única coisa que ainda a fazia respirar fundo, mesmo que cada nota saísse carregada de dor.
Veio uma lembrança de tempos em que sentir dor parecia romântico. Agora, doía mesmo — e não havia poesia nisso.
Porque talvez, pensou Ana, o sentido da vida não fosse encontrar um propósito. Talvez fosse apenas seguir em frente mesmo, cantando para as sombras, até que alguma luz decidisse voltar.
Meu nome é silêncio em meio à saudade. Amei com tudo o que tinha, mas descobri que amar sozinha não sustenta relação. Me divorciei do amor da minha vida, e sua ausência pesa mais do que o fim em si.
Ele ainda vive em mim, mesmo que eu não viva mais nele. Cada dia sem ele é prova de que não vai voltar — não por impossibilidade, mas por falta de vontade. E isso dói mais do que a distância.
Nunca fui prioridade, nem quando estávamos juntos. Esperei migalhas como se fossem tudo. Agora, sigo entre lembranças e dores, entendendo que o amor só vale quando é escolha, presença e esforço.
Ele nunca me escolheu. E essa é minha história.
Não ouça nada na confusão e barulho dos tolos!
Escute seu coração na confusão
do seu silêncio.
Namastê!
Para onde vão os nossos silêncios?
Ora que pergunta mais tola.
Se é silêncio.
Então os mesmos estão sucumbidos ou em... psiuuuu!)
Caminhar silencioso,
Andarilho da noite,
Sujeito misterioso,
Encontrá-lo de açoite,
Talvez, seja perigoso.
A minha madrugada às vezes tem o seu silêncio quebrado por uma voz ou por outra forma de musicalidade tão agradável que alcança a alma durante um momento simplesmente memorável
entre algumas notas em harmonia com as palavras como os sentimentos e versos de um linda poesia, a vida expressada pela arte, então, junto a música que ouço a um poema que faço, inspirado em demasia
Com isso, o tempo vai passando e o meu sono vai ficando um pouco de lado, todavia, assim, satisfaço o meu vício poético e vou dormir mais relaxado, dando uma direção sadia aos meus pensamentos para eu não ficar acordado.
Sempre que o silêncio estiver a gritar, cale-se, preste atenção e oiça-o.
Quando o invisível aparecer, saude-o, não olhes apenas, observe-o
Se estiver contemplando a sua paz e a voz do seu silêncio estiver a gritar sem parar nos ouvidos de alguém;
Alguém precisa de um psicólogo.
Se estiveres a contemplar a sua paz, e o teu silêncio, estiver vivo no cérebro de alguém;
Alguém,
Precisa de um psicólogo.
Vivo um drama em que o silêncio ensurdecedor da tua voz e a tua presença tão presente que as minhas mão não mais conseguem tocar-te, diz-me algo!
Vivo um drama constante de desespero que transforma as minhas palavras num sufoco ao nascer do sol e agonia ao se deitar.
Hoje as estrela não brilham mais, até as crianças deixaram de acreditar que viraste uma estrela porque olhando para o céu todas as noite, os nossos olhos não te alcançam.
Onde estás?
Como estás?
Novamente um silêncio
Que no silêncio do escuro de cada esquina.
A tua voz seja meu guia, para afastar aqueles que nem sabe o que os guiam.
O barulho do silêncio
Em meio a escuridão profunda
E o que guia a alma
Para a saída do que
Nunca se foi preso.
Seja luz onde houver escuridão,
sorriso onde reina o silêncio,
abraço onde falta o afeto.
Leve esperança a quem se perdeu no caminho,
coragem a quem teme dar o primeiro passo,
e amor onde o mundo esqueceu de amar.
A vida floresce nos pequenos gestos —
e você pode ser o começo da mudança.
"Chama e alma gêmea"
Por mais que o fogo a destrua,
A vela, em silêncio, se doa,
Há um pacto entre os dois —
Um laço que o tempo entoa.
A chama dança voraz,
E a vela entrega sua essência,
Num acordo silencioso,
Feito de luz e paciência.
O fogo consome, ardente,
A vela sustenta, calma,
Mas um sem o outro é nada —
Nem calor, nem alma.
Pois mesmo na dor da perda,
No fim que sempre insiste,
O fogo e a vela sabem:
Só juntos podem existir.
Eu sou a solidão
Filho da noite e do silêncio
Amante das estrelas
Vazio quanto a lua
Sem luz
Sem reflexo
Sem rastro
Sou a minha própria sombra.
No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.
Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.
Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.
A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.
Não precisamos revidar as ofensas, ficar em silêncio é a melhor coisa a se fazer, mesmo que o instinto o leve à raiva ou às lágrimas.
Isso é ter maturidade e paz de espírito.
Não deixe que pessoas tóxicas te contamine.
O silêncio é o remédio certo para curar a alma ferida. Faz desaparecer tudo aquilo que já não faz mais sentido, te deixando mais forte.
É algo libertador.
SILÊNCIO CORTANTE
O que dizer às lágrimas
ligeiras, escorrendo feito rio incontrolável...
será que adianta? Se por onde passa, só assiste
um terreno abandonado, um espaço baldio.
Amor platônico é um dia amanhecido,
sem réstia de sol, numa casa feia, abandonada,
com as janelas fechadas, sem circular a ventania,
de folhagem seca, roçando o telhado, ferindo
sem dó, a alma desconsolada.
Amar sem ter amor, coração estarrecido,
confusão de gatos gritando... rasgando a noite,
confortando um silêncio cortante, asas doloridas,
quebradas, de invernos, são os pássaros da ilusão,
eterna adolescente, cegueira sem cor é a paixão.
Sonhos não passam de passarinhos soltos,
fantasiando sempre alcançar a lua deslumbrante...
com olhos de sonhos vazios, mas repletos de amor,
fitando o céu sem amor, vida de solidão aumentando,
a paz aos poucos se acabando... perdida, terreno
abandonado e esquecido, é uma alma sem amor.
Autora: Liduina do Nascimento
Não se engane com o silêncio de alguns...
O barulho pode assustar,
mas é no silêncio que muitos preparam armadilhas.
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