Poesia sobre Silêncio
Camisa Azul
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Aquele silêncio brotou de seus olhos. Eu esperava que fosse ser de curto momento, mas quando percebi no meu pulso já eram 19:45. Fiquei assustado, me senti errado sobre a pressa do tempo. Aquilo fugia das minhas mãos, desliza de seus cabelos. A fome roeu todas as unhas, e uma dor nas pontas dos dedos começava a ficar cada vez mais forte.
Notei que a lâmpada acendia de dois em dois minutos, me assustava mais um pouco com um medo desnecessário.
Eu estava protegido na luz de dois minutos.
Algumas latas estavam no meio do caminho, tropecei, caí e cortei meus dedos roídos. Agora a dor ficara insuportável.
Olhei seus olhos e disse: chega, vamos embora!
O corte se misturou no sal do suor.
Pergunto-me porque escolhi o silêncio, sendo que em toda minha vida fugi dele... Hoje me calo para tudo aquilo que me aflige, Não escuto mais as velhas musicas, nem quero lembrar-me das palavras que sairá de nossas bocas equivocadamente.
Quero sair correndo para bem longe, Pois a chuva não cansa de perseguir meus passos em todos os lugares que estou. Quero ver o sol brilhar novamente, longe daqui... Hoje não volto para casa... para não escutar o eco dos gritos do meu subconsciente, clamando por uma solução ou apenas um abraço apertado e uma simples frase “Tudo vai dar certo!”
Nestes dias a solidão já não mais visita ela mora, e traz a tona todo o medo, receio e uma insegurança fora do normal. Mas estou sem abrigo, sem aconchego, sem seu olhar que sempre fugia dos meus olhos, Mas estou de partida porque aqui a chuva já me encontrará
" (...) Talvez esta dor,
não seja mais do que um certo silêncio.
O silêncio, de alguns capítulos,
que no decorrer de nossas vidas,
a saudade sublinhou. "
As maiores declarações são expressas no silêncio labial e na confusão de um pensamento estimando a outro coração;
Porém com esperanças alcançáveis se entrelaçando com sentimentos reais que possam mudar a rota de uma vida;
SILÊNCIO, QUE AGORA VOU REFLETIR
De que vale teu ouvido
Se não consegues me ouvir?
Para que serve teu falar
Se das supérfluas palavras que emites
De na nada tenho a aproveitar?
Queria saber eu para onde foi tua educação
Em que situação ela te deixou?
Será se ficou difícil, complicado?
O que te faz ser assim?
Tens medo de ficar calado?
Conviver não é tão difícil
Não pode ser
Viver em sociedade é regra
Ou vive, ou vive
“Ossos do ofício”
"Algumas coisas não cabem em palavras,
mas ainda assim, quebram qualquer silêncio,
como um sorriso de felicidade..."
Eu tinha tanta coisa para falar.
Mas hoje eu resolvi me calar.
Reservei meu silêncio e minha cama.
Não quis ser previsível.
E sei que você já anda por aí
aprendendo a me decifrar.
Entre as luzes
Eu fui aquela lágrima caindo,
Silêncio esvaindo
Cálida solidão...
Eu fui o grito forte, que ninguém ouviu
Eu não tive sorte, nem anjo da guarda
Pra cuidar de mim...
Cultivei o medo de voltar pra casa,
Pelo meu receio de não ter abrigo...
Sempre fui do mundo, eu corri de tudo
Pra sobreviver...
Me virei de lado, do outro, e do lado errado
Sou gato escaldado,
Sou esperta assim...
No balancear dessa malandragem
Vou um pé cá, e o outro segue
Eu não sei pra onde...
Ela –(part. II)– semifinal.
“A presença irradia, o silêncio ilumina, enfim e seus significados”
... E vício é o infinito, e seu fim.
O fim é o começo de outro alguém.
E lá se encontrava Ela em mim.
E eu, porém, nunca a via.
Assemelhava-se a um ar noturno.
Uma coisa de sentimento profundo,
Amargo e estreito.
Ela se perdia ao abismo perfeito.
Queria tira-la daquilo.
Mas a noite traiçoeira se calava novamente.
E lá estava, Ela, no chão de sua própria cama, ao relento.
O relento a consumia,
Naquela noite vazia,
Escura e Fria.
Seus monstros a atormentava.
Estava a espera de sua alma amada.
O semi fim e seus quase final.
.. Se faltar a paciência,
nem precisa me falar. Seu silêncio eu já sei entender, você eu já conheço de cor'..
Em certos momentos, nada pode ser mais forte que o silêncio
Nada mais devastador.
Ele possui a aparecia de um velho, e a força de um jovem.
Capaz de derrubar algo sólido e inabalável.
O Silêncio vale mais que mil palavra.
"Reflexo do inconsciente.
Respiração alterada.
[silêncio!]
Estranha sensação do nada.
Ação inesperada do corpo.
Pavor!
Olhos assutados.
Por consequencia do inimigo da alma:
O MEDO.
O homem moderno tem medo do silêncio.
Ele foge do encontro com sua voz interior.
Ao chegar à sua casa, liga desesperadamente a televisão ou o rádio, para não ter que ouvir sua própria consciência, em busca de resposta e iluminação.
. Sozinha me reconheço mais .
às vezes as respostas que procuramos , está no silêncio que não fazemos .
Alguns acham que a solidão é inimiga , mas eles não sabem que é nossa melhor amiga, sozinhos revemos conceitos , pensamos e deixamos de lado a opnião alheia .
E sem duvidas a nossa felicidade depende disso , não de estar só , mas de ficar sozinho para assim escolher melhor quem futuramente estara ao seu lado .
Traga de volta as noites que passamos juntos...
As noites em que o silencio era nosso show,
as noites frias que desembocava em beijos de calor...
Traga a alegria de sonhar ao seu lado,
Desfaça a dor de viver sem você... Refaça meu coração... Un-break my heart!
Senhora do silêncio
Deitado num quarto escuro,
Só a luz dos olhos alumia...
La fora à noite de luto,
Ao acaso do sol.
A lua senhora do silêncio....
Me deixa ouvi o quão brilha a solidão
Saiba ouvir o silêncio,
saiba enxergar em meio a escuridão.
Saiba apreciar a beleza
de um quadro em branco,
saiba ouvir seu coração.
Tente ver com outros olhos,
tente ouvir com outros ouvidos,
tente saborear com novas linguás, tente!
SILÊNCIO
Sidney Santos
Ah, se o silêncio bastasse
Pra que você respondesse
E de repente explicasse
Todo desinteresse
Aparecer de um libelo
Triste separação
Dois riscos paralelos
Tortas raízes sem chão
Extinguir de uma chama
Supressão de um calor
Desgosto de quem ama
Desilusão, muita dor
O silêncio não basta
Ao teu coração aflito
Pobre relação gasta
Onde a calada é um grito
Canto de Desamor
SILÊNCIO
Sidney Santos
Ah, se o silêncio bastasse
Pra que você respondesse
E de repente explicasse
Todo desinteresse
Aparecer de um libelo
Triste separação
Dois riscos paralelos
Tortas raízes sem chão
Extinguir de uma chama
Supressão de um calor
Desgosto de quem ama
Desilusão, muita dor
O silêncio não basta
Ao teu coração aflito
Pobre relação gasta
Onde a calada é um grito
Antologia CAPPAZ - vol 3 - 2012 -Interfaces de Amor e Paz
Quando os olhos se tocam, tudo o mais é silêncio.
Sente-se somente o pulsar das veias,
o arrepio da pele,
a voz do coração !
