Poesia sobre Silêncio

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— Um dos Irmãos do Silêncio está aqui para ver você. Hodge me enviou para te acordar. Na verdade, ele se ofereceu para te acordar sozinho, mas, uma vez que é cinco horas, pensei que você ia querer alguém menos esquisito se quisesse algo bonito para olhar.
— Quer dizer você?
— Quem mais?

Eu quero alguém que me sinta. Que se atente ao silêncio que tanto fala por mim. Alguém que compreenda a necessidade absurda que meu coração tem de sentir tudo. Quero alguém que aceite minhas loucuras, que ache graça da minha mania de transformar minhas emoções em poesia. Alguém que não se limite, que se aventure e que não tenha medo de adivinhar os meus pensamentos. Quero alguém que não me leia, mas desvende o silêncio de cada palavra que a minha boca cala.
Q me aceite como sou me defenda proteja mais faça parte da minha luta... defenda proteja

Teu silêncio...
Eram tuas mãos calejadas
que afagavam o rosto
daquelas crianças
e folhavam as páginas
dos livros das histórias
que lia e depois recontava
e deixava em cada olhar,
o direito de interrogar.
Teus cabelos grisalhos
e tuas pernas cambaleantes
faziam saber que a vida,
a qualquer momento
poderia morrer sem avisar.
Teu andar lento,
mostrava que a pressa,
não aumentaria o tempo
para viver mais.
E no teu silêncio,
deixou escrito
todas as palavras
que nos proibiram,
pronunciar.
by/erotildes vittória/ARQ/29013SSREFT82/Alvar.br
manuscrito de 2013/all right reserved
imagem/Sala de aula tradicional/google

É no silêncio
da noite que
elevo uma prece
Ao Criador...
Agradecendo por mais um dia
que pude sentir o
seu sublime amor.

Tati 22.10.2012

Nas Minhas Ruas


E nas ruas desertas da minha cidade
No silêncio rompido somente por alguns pássaros
Eu danço e pulo com a liberdade
E me contento com a felicidade pássara

Deixar voar, cantar
Nas ruas da minha cidade
A felicidade vem pra durar
Essa é a sua ambigüidade.

Não há idade nem necessidade
Não há mais paz,
Não nas ruas desta minha cidade
As pessoas acordaram, e essa é a realidade.

As ruas não são mais desertas,
E já não ouvimos mais os pássaros
As pessoas se acham espertas
Mas nunca conhecerão a minha felicidade pássara.

☾.•°*”˜˜”*°•.✫
Aceito somente o silêncio de um olhar seguido de um
breve sorriso nos lábios✫ . ¸ ¸ . • ´ ¯ ` » Paulo Ursaia

Silêncio que fala silêncio que grita
Silêncio que acalma silêncio que agita
Silêncio que cala silêncio que intriga.
O que queres dizer quando nada diz?

O instante é breve, não me apresse.
Urgente agora, é só esse meu silêncio,
essa alegria de rir por dentro,
esse flutuar em felicidade.

Vera Queiroz

Um grito silencioso
O êxtase da dor...

Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.

Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.

Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.

Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.

Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.

Quitério

A noite fria tirou-me o sono
aprisionou-me no quarto
estou às escuras
e o silêncio me causa enfado

Sussurro o nome de Quitério
Quitério! Quitério!

Ouço um ronronar indolente
a passos manhosos ele se abeira
silencioso, desperto, matreiro
sua noite também é monótona

Sussurro o nome de Quitério
Quitério! Quitério!

Quitério salta para os meus abraços
parece um tufo de algodão
trocamos carícias fadigados
e nos aquecemos de amor

Meu gato Quitério
tem o olhar de um fadista

Domingo de inverno

A chama do candeeiro guarda silêncio
enquanto os ponteiros do relógio
musicam as horas tardias
As noites dominicais
são sempre monótonas

O cortinado encandeia o clarão da lua
e matiza de cores sombrias
as velhas paredes do quarto
As noites invernosas
são sempre enfadonhas

Apanho um bloco de rascunhos
preenchido de frases mortas
e rabiscos sem sentido
A poesia nem sempre
surge na forma de versos

Confortado num velho cobertor de lã
versejo em pensamentos
sentimentos de tristeza
Os domingos de inverno
sempre inspiram melancolia

Quando estou em silêncio, eu sempre estou inspirado;
Quando estou triste, sou reservado à esperança;
Quando estou enciumado, sou calculista para com o que é irônico;
Quando amo, sou corajoso e audacioso para com quem me permite amar;

Silêncio x Palavras

Você tem tentado me curar me dando o teu silêncio pra tomar todos os dias, não sei onde foi achar remédio tão amargo ao paladar, tão indigesto, que provoca tanta agonia... este gelo amarrota meu coração, rasga a parede da minha garganta, me causa enjôo, insônia e ainda assim não adianta... quanto mais silêncio bebo mais vontade tenho de gritar estas palavras roucas, que enferrujam no céu da minha boca onde as tento sufocar, que me mordem a boca numa tentativa louca de escapar... palavras que não se calam, nem teu silêncio pode curar, que inquietas me abalam, me fazem perder o chão, e então sangrar assim... consumindo a minha calma, coroendo a minha alma feito um lobo atroz, um cão selvagem feroz, gritam dentro de mim... Oxidou minha voz e arranhou minha garganta, esta guerra acirrada entre silencio e palavras que de ferir não se cansam...

Estrela perigosa – Rosto ao vento – marulho e silêncio – leve porcelana – templo submerso – trigo e vinho – Tristeza de coisa vivida – árvores já floresceram – o sal trazido pelo vento – conhecimento por encantação – Esqueleto de idéias – Ora pro nobis – Decompor a luz – Mistério de estrelas – Paixão pela exatidão – Caça aos vagalumes. Vagalume é como orvalho – Diálogos que disfarçam conflitos por explodir – Ela pode ser venenosa como às vezes o cogumelo é.
No obscuro erotismo de vida cheia – nodosas raízes. Missa negra, feiticeiros. Na proximidade de fontes, lagos e cachoeiras braços e pernas e olhos, todos mortos se misturam e clamam por vida.
Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.
Que medo alegre, o de te esperar.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Clarice Lispector: esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
...Mais

Escrevo o que me inscreve nesta luxúria de silêncio.
Talvez o enigma seja a falta que me faz o seu barulho mesmo a apontar o adeus.
Vivo cosendo as letras da saudade que me deixou como herança nestas noites molhadas.

Se meu silêncio não te diz nada, minhas palavras serão inúteis.
Pra que tentar então, se tudo que disse e fiz pra você foi tudo em vão.
Não sou de ferro sou de carne e osso, tenho sentimentos, mas não estou
disposta a mudar a minha vida por alguém que não me quer, alguém que não me merece!
Vai lá, segue o teu caminho, só não me peça para esquecer tudo aquilo que se foi dito, tudo aquilo que se foi vivido.
Porque não encontrei maneiras de esquecer o que se foi bom, mas encontrei uma maneira de não mais sofrer, e essa maneira é te esquecer !!!

Não vou me preocupar com palavras...
Sei que você ouve até mesmo o meu silêncio.
E não me preocuparei com meu silêncio...
Sei que você entende até mesmo o meu olhar!

Vivo sem saída de te encontrar, mas te desejando no meu silêncio preferindo te olhar nas minhas intensidades;
Tô querendo sua vida e seus passos para te dá um caminho de felicidade e sem demora para vivermos nossa inspiração;
Me perco e me acho para você se satisfazer para que eu ligue em meias verdades;

"Só quem já provou do veneno amargo das palavras, conhece o valor adocicado do silêncio."

-Aline Lopes

Se um palhaço não dar risada, pensam que ele está triste.
Se um idiota ficar em silêncio, pensam que ele é inteligente.

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