Poesia sobre Cidade

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Cidade tão linda
Não poderia deixar de ser o meu lugar
Onde nasci e fui criada

Com uma paisagem familiar
Ruas movimentadas, carros transitando
Pessoas passeando e pássaros cantando

Cidade tão grande
Tão conhecida
E bem famulosa
Só poderia ser nossa cidade maravilhosa

Com tantas vistas e centros comerciais
Passeando nas ruas no mês de janeiro
Com lugares fantásticos
só poderia ser o Rio de Janeiro

Com tantos lugares turísticos
Vistas privilegiadas
Artes em todos os cantos
Uma beleza sobrenatural
Coisas que muitos acham normal

Há beleza nas coisas mais simples
Onde muitos não conseguem enxergar
Ou fingem não notar
Ah, minha cidade
Tão linda
Que tenho tanto orgulho de morar

Pois bem, doutor, vai me desculpar, mas não é essa a minha opinião. A infecção vem de outro lugar. Conheço outro pântano. (...) Falo do pântano onde está apodrecendo toda a nossa cidade. (...) Todos os negócios da cidade passaram, pouco a pouco, para as mãos de um bando de políticos, altos funcionários do governo. (...) E quem não é funcionário público ou político é amigo ou partidário de funcionário. São esses ricos, que ostentam nomes tradicionais, os mesmos que nos governam". (Hovstad, um jornalista)
(Um inimigo do povo)

Precisamos extirpar desta cidade o culto da autoridade". (Hovstad, um jornalista)
(Um inimigo do povo)

SOU GARI

Sou Gari,
Sou catador de lixo
E me tratam como bicho
Quando quero trabalhar

Não bastasse ainda o sacrifício
De acompanhar de perto o disperdício
De tudo aquilo que ainda dá pra aproveitar

Menosprezam meu serviço
Mas ainda sinto orgulho do meu ofício
Pois dele meu sustento posso tirar

Ainda assim o meu dinheiro
Não me paga o reconhecimento
Que eu deveria ganhar

Pois não apenas varro ruas e calçadas
E nem somente recolho o lixo das estradas
Que você insiste em sujar

Minha ação vai mais além
Pois mesmo sendo um "ninguém"
Da sua saúde ajudo a cuidar

Mesmo assim não sou doutor
Mas faço tudo com amor
Para que doenças não possam se alastrar

Dê valor ao meu trabalho
Suo a camisa sem horário
Para tudo organizar

E mesmo que você não veja
Eu sou aquele na peleja
Para uma cidade limpa te entregar
(mantenha ela assim)

Sozinho na cidade no meio da multidão. Será q tem alguém pra conquistar o meu coração?
A noite é escura e cheia de loucura(...)
Os carros, barulho, passos nesse compasso.
As pessoas passando nessa multidão nem se que se viram e nem olham no olho do cidadão(...)
O sinal está no vermelho chegou o desespero,saio correndo em busca de algum dinheiro.
Peço ao um senhor com cara de doutor, em um carro importado.por favor moço me da um trocado?.
E mais um dia vai invadindo e o sol vem surgindo,e lá vou eu na mesma agonia sempre todo dia.

⁠Simplicidade
Vai diminuindo a cidade
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia

Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso

Eu olho ao redor e
A cidade do pecado está fria e vazia
Não há ninguém por perto para me julgar
Eu não consigo enxergar direito quando você se vai

⁠Postes Laranja

Avenida barulhenta
Se cala na sarjeta
Postes Laranja
Na beira da falência

Gasolina fedorenta
Poluição da grande empresa
Postes Laranja
Ignoram sua presença

Cidades isoladas
Vidas isoladas
Postes Laranja
Invadem nossa mata

Progresso é o que se diz
E escreve com um giz
Postes Laranja
Se espalham como chafariz

Está ficando estrelado
Está ficando clareado
Postes Laranja
Apagam o estrelato

Eu preciso ficar calmo
Fugir do urbano no marasmo
Postes Laranja
Me perseguem por todo lado

Postes Laranja
Postes Laranja
Postes Laranja
Postes Laranja
Por onde eu vou não tem mais vermelho
Verde, azul, amarelo
Roxo, branco, preto,
Cinza, marrom ou caramelo
Tudo o que vejo na distância
São apenas Postes Laranja

⁠SAUDADE

Saudade – de pela areia fina andando
e a cidade no seu cheiro e no seu cio
Saudade! Dos bares e botecos do Rio
e do samba no pandeiro batucando

Noites de fevereiro, é roda no pavio
o carnaval, sol, e praia no comando
É a vida no agito, calor esquentando
conversa sem hora, e o céu de estio

Saudade – voo cego do sentimento
Sem pouso, com gemidos ao vento
Ai! maravilha entre o mar e a serra

Saudade – Laranjeiras do bardo
Coelho Netto, onde aqui guardo
parte de mim, ah! carioca terra! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 de outubro, 2020 – Triângulo Mineiro

A cidade se torna um cisco
Quando você olha pra dentro de você
Quantos céus você tem para correr
Poesia que nasceu para sonhar
Sobrevoar rima mais que sobreviver
Um novo despertar, um novo amanhecer
Todos os céus sempre existiram em você.

A vida

Viva a sua vida como se fosse a última
como se fosse a única
como se fosse sua a vida.
Viva-se
como se seu fosse
esse ar que envenena os teus pulmões.
Como se seu fosse
esse sopro que carrega no peito
e que faz pulsar o teu coração.
Viva a sua vida
antes que seja tarde
antes que passe do ponto.
Viva o desencontro
os desamores
os reencontros.
Viva! Apenas viva
os momentos
a falta de tempo.
Viva as amizades
viva a cidade
viva o campo.
Pare de se lamentar
e viva a sua vida
antes que seja tarde!
Enquanto aguarda na fila do banco, do ônibus, do supermercado...
acene com um sorriso para as pessoas que estão a seu lado
seja cortês.
Assobie no trânsito engarrafado.
Na praça, dê milho aos pombos.
No parque, não sinta vergonha...
desfrute da emoção de andar no pedalinho
na montanha russa, na roda gigante.
Vá ao mercado municipal nos dias de domingo
e compre os temperos que quiser
experimente novos sabores.
Mostre-se sem se exibir
não se torne invisível - desinvisibilize-se
torne-se acessível, imprescindível, indispensável.
Acorde cedo
durma tarde
veja as luzes da noite se apagarem
e as do céu se acenderem.
Veja o que antes não podia ver
não queria ver
não se permitia ver.
Olhe o mais longe que os seus olhos alcançarem
deixe que seus olhos se percam no horizonte
sem censura prévia.
Viva este instante de segundo próximo
sinta o ar, entrando por suas narinas
tornando-te mais confiante, mais vivo.
Aproveite este instante, pode ser o último!
Pode até parecer pouco...
Mas também pode ser que não hajam outros.

Foi aqui onde nasci
E pude dar meus primeiros passos
Escutava o cantar dos pássaros
Que traziam tranquilidade
Não sei definir felicidade
Só sei que não se compra e nem se fabrica
Só havia paz, não havia intriga
Sem falar das grandes amizades
Hoje moro na cidade
Mas não nego a minha ORIGEM.

⁠Certos dias

Há certos dias, que sentimentos nos apertam o coração, nos deprimem a mente, nos sufocam a alma.

Há certos dias, que a vontade de voltar para casa, para a verdadeira casa, nos invade o coração.

É uma saudade que no peito bate, mesmo sem lembrar onde fica nossa verdadeira cidade.

É um sentimento que nos faz questionar sobre tudo que vivemos até essa idade.

A. Cardoso

⁠Outrora via somente o
brilho das estrelas deste mundo
e o fulgor da glória alheia, porém hoje consigo ver o brilho da palavra de Deus, que resplandece e ilumina toda caminhada rumo a cidade Celestial, a nova Jerusalém, cidade do Cordeiro.

⁠TERESINA

Céu sobre a Ponte Estaiada
Abaixo dela o Poti
Teresina, terra amada
Pérola do Piauí
Planejada é a cidade
E deixa muita saudade
Pra quem passa por aqui

“Se for preciso mude!
Mude de emprego, mude de cidade, mude de país, mas mude, faça você mesmo o diferencial na sua história!”

Nossa olha a natureza
Ela tem muitos animais
Isso e uma beleza

Tem pessoas , tem casas
Tem churrasco na brasa
Tem bodes e cabras

Nossa olha a cidade
Devastada com poluição e fumaça
E tudo e uma desgraça

Ninguem dorme nao
Com essa poluição sonora
E olhen nossa flora

Com o aumento da temperatura
A camada de ozonio fura
Viveremos muito quente
E nao vai ter agua para a gente

Como vai ser
Como novas crianças vao crescer
Em um mundo tao orrivel talvez isso seja inesquecivel

Se vc quer amar
Se vc quer as crianças boas
E q fiquem a pular
Entao vamos cuidar

Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não tem domínio. (Pv 25:28)
O que acontece com uma cidade sem muro? É invadida!! Nossos sentimentos devem ser cercados com os muros da oração, se não qualquer um entra, qualquer um domina e qualquer um pode destruí-los.

Inserida por tiagobelinha

No breu da noite

A noite chegava
Pouco se fazia
A noite chegava
E a cidade dormia

Contavam os feitos
do resto do dia
A noite chegava
e a cidade dormia

Brincavam, jogavam,
faziam folia
A noite chegava
e a cidade dormia

A noite chegava
o breu assumia
A noite chegava
e a cidade dormia

-da época em que
tudo era mais fácil

Inserida por felipe_reinaldo_mentz

Mau te conhecia e você
me fez cidade fria, fechada e vazia

Fiquei sonhando com o sol
esperando a chegada da chuva

Lembro daquela noite em que
conheci você e dividimos coincidências
absurdas, cafés e expectativas

Parecia tudo tão simples
as suas mentiras pareciam
verdadeiros poemas de amor

Hoje lamento sem dó e sem dor
porque essas canções não são
mais minhas... são suas.

Inserida por luizceifar