Poesia que Fala de Teatro
O riachinho chorão
Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá
Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam
Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?
Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
REI VERÃO
O teu mandar verão!... Está cheio
Cheio de suor e alta temperatura
Como arde o sol na sua quentura
Que calor estroina e sem receio...
Como brilha o dia sem algum freio
Sob o reflexo do ardor, árida figura
De pé, no cerrado, flagra em fartura
Como um cálido fumoso no enseio
Que abrasador fogo no céu ardente
Morre o desejo, outro almejo roga
Em febre, teima o chão recendente
Reino de suspiros!... incandescente
Reino esbraseante! de picante toga
Sossega este calor, vil e indecente!...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
02 de janeiro de 2019
Cerrado goiano
Nem tente, agora,
Resgatar-me da chuva:
Nela estou a dançar,
Certo de que, em breve,
Outra primavera surgirá.
BRILHO ESCONDIDO
O sol majestoso e imponente
Ofuscado por pequena e simples nuvem;
Assim o nosso brilho pode às vezes,
Envolto em pesares que aturdem
Estar, sim escondido, e conquanto
Querer expor com força sua luz.
Confie!! Pois a nuvem é passageira
E ao brilho ela até mesmo nos conduz.
Como o Sol existe para o dia,
Você existe dentro de mim,
Você me seduz do alto,
Como um navio que navega
Sobre a poesia,
Nada passa a vontade
[nada sublima].
A mudez e a nudez,
Falam mais do que mil
[imagens].
Tanto uma quanto a outra
Insinuam mil miragens...
Como o vento persuade
as ondas do mar,
você existe para mim.
A tua [voz,
A tua [face,
A tua [mão,
A tua [presença,
Todas juntas são sugestivas
Inda de mãos dadas com as lembranças.
Guardo-te como a terra prometida,
Até na memória a tua carícia
Tem o poder de deixar-me entorpecida,
Há um jardim aqui que guarda
A tua rosa mística [rósea],
E uma intenção infinita,
Eis uma malícia definida
Repleta de uma vontade bendita...
"Me dói a cabeça. Sinto náuseas.
O que anda sobrando da minha vida é apenas o que não passa pelo ralo. Tudo está desmoronando.
Sinto raiva e quero chorar por continuar nessa inércia, por não tomar uma decisão. Me estresso comigo mesma por ser tão estúpida.
Por que não posso ser mais forte do que aparento ser?
Eu não caio, me levanto uma centena de vezes. Sou cabeça-dura (pra quem me conhece bem), mas não sei a hora de parar de dar corda para um brinquedo quebrado há muito tempo.
Se não funciona mais, por que continuar com a ideia de que um dia irá concertar?
Às vezes acho que o problema está em mim, afinal a vida é de quem?
Dessa vez não vou poetizar, não vou rimar, não vou fazer nada... é só um desabafo tremendo de quem cansou de ver a vida passar.
Eu não quero ter que cuidar dos problemas dos outros, não quero ser conselheira de ninguém - muito menos psicóloga - não estudo pra isso. Não sou obrigada a tentar salvar nada. É egoísta da minha parte, mas não quero o que não acrescenta. Não quero volume, entende?
Bagagens desnecessárias precisam ser dispensadas.
" - Senhores passageiros, última chamada. Embarque pela direita, e tenham uma boa viagem. Até logo"
Eu deixo você ir embora,
O tempo sabe a hora,
- se não for de verdade,
Você já pode ir agora,
Quero um aconchego
Com sabor de sossego,
- se é amor de verdade,
Enfrento até o medo.
Quando se ama, se divide
Até o maior segredo,
- se você é anjo que caiu do céu,
No meu colo
Eu te recebo.
Tenho em mim a alma
De todos os continentes,
- o meu espírito é cigano
O cigano só muda de lugar,
Mas o amor sempre
Leva com ele.
O amor quando acontece
É o maior dos presentes.
Talvez você não conheceu o caminho
Do amor e da afeição,
- o amor quando acontece
Tem a paciência que só vem do coração.
Se é amor de verdade, não corremos perigo;
- quero te amar até na tempestade,
E também ser o teu ninho.
O amor segue os nossos passos,
- sem escravizar um ao outro,
Eu ocupo os teus sonhos,
E você os meus planos.
Conheça um pouco mais
Desse espírito crítico,
- amor sublime, amor....
tenha juízo, por favor!
Eu te observo desde de sempre, e ainda quero
Acreditar que você existe amor!
Esse sorriso quando sorri é para tentar
Transformar esse mundo sombrio,
Mas não significa que ele
Não te pertença,
Sou tua caça, e ser tua
Caçadora bem atenta.
Um anjo que brinca entre as nuvens,
Seduz, envolve,provoca e reluz,
É como um demônio que seduz,
Um anjo brincando entre as nuvens...
Sim, é nesse esconde-esconde o anjo
Segue furtivamente te surpreendendo
Entre poemas e beijos alados...
Batendo as asas e dando cambalhotas,
E escrevendo os desejos mais safados...
Destemidamente levando os teus beijos
Com as mãos, elevando aos recantos
Mais recônditos e cônscios...
Provocando mil miragens entre as nuvens...
Um anjo meio demônio, um demônio que é
Um anjo: sou eu ocupando os teus sonhos,
Ainda incógnito e suspenso nos jardins
Dos teus mais altos desejos
- sou o teu anjo -
O mais lindo e supremo encanto.
Decidi sacudir e tirar-te do teu canto,
Soprar no teu ouvido o desafio mais vadio...
Agora, o teu coração não será mais erradio;
O amor com destino certo, eu sou o teu caminho.
Acho que você não se atentou,
Que a nossa alquimia é intensa,
Só vou dormir quando você,
Me libera um beijo para que ele
Chegue do jeito que eu permitir...
Querendo saber de você, curiosa
Pergunto como você passou o dia,
E escrevendo tudo sobre nós dois,
Faço versos que a poesia espera,
Somos de nós dois e temos um ótimo
Motivo para sorrir...
Tenho um plano além da amizade,
Há uma certeza e uma vontade
De juntos não darmos mais espaço
Para a saudade - esse é o meu
Jeito de te esperar de verdade.
Às vezes tenho medo
Que você me esqueça,
Por isso escrevo versos intimistas
Para que eu não saia da tua cabeça;
Que chegue logo o real dia,
Que você virá
Para que a gente se aqueça
Até a hora que a noite adormeça.
A tua força é magnetizadora
O teu amor me escolheu
Quero ser bem sedutora
Para fazer-te todo meu
Carrego o nosso
amor sacrossanto
Só para você escrevo
Só por você eu canto
No embalo da espera
Não tenho o quê reclamar
Os pés estão bem na terra
Sonho em te completar
Estou aqui a sonhar
Que o meu corpo seja teu
E o meu coração o teu altar
Quero ser um oásis a te saciar
Eu Juros
Que foi amor
À primeira a vista.
O resto foi parcelado
Só pra ter certeza
Que te veria
Em mais vezes.
Intensos filhos de Gaia,
e atrevidos no Olimpo,
Furtivamente colho o teu beijo,
doce não resisto;
Acaloradamente e terna provoco
o teu instinto...
Protegidos por Deméter,
travessamente no Olimpo,
A minha nuca coberta pelo teu beijo,
doce te excito;
Apaixonadamente estou em tuas mãos,
te mordisco.
Acompanhados por Perséfone,
vagarosos no Olimpo,
Os meus seios nas tuas mãos
são um punhado de trigo;
Sinfonicamente doce atingiremos o paraíso,
predestino.
As três deusas são por nós dois,
já somos de nós dois,
Somos mistérios revelados,
e ainda não consumados;
Eles hão de nunca serem suficientemente
descobertos.
Sob a proteção do Olimpo,
juntos somos apenas dois meninos,
Divertidamente nos seduzindo
como os astros seduzem a orbe,
No nosso Universo tudo é repleto
- nele tudo pode -
e nos sacode;
Somos duas oferendas no Olimpo,
e perfeitos Mistérios Eleusinos.
Aquele brilho no olhar
Em seu olhar sedutor
Que bem-te-vi
Naquele luar inssensante
Em meio ao nosso santos
Me possuía entorno do seus cabelos
És aparece algo penetrante em minha alma
És enigmático,desconhecido
És amor
Monólogo
Gostoso é o nosso
Expressar:
Íntimo, quente, prazeroso, suave...
Nos lastimáveis momentos
Subitamente nos afastaremos
Para não fustigar as flores
Para não romper as rosas...
Quero enfatizar o amor,
Fantasiar a nossa vida.
Rapidamente não te avisto
Bato-me com os dentes
Faz-me derreter os olhos,
Não conseguindo
Avistar beleza.
E faço a minha vida
Um monólogo
Sombrio sem respostas.
Perdão por ter sido uma pessoa pela metade em vários momentos
Perdão por me esconder
Minhas risadas sempre foram espontâneas
Mais a minha dor nunca foi momentânea
Retardar a minha morte não é viver
Eu tenho 5anos que sou assim que e eu fiz o que tive que fazer ser forte e fingir que está TD bem, não foi e nunca foi viver
E não vai ser agr que vai ser , eu não estou tirando a minha vida , eu não estou dizendo não a minha vida , eu não sou egoísta sei que tem pessoas que lutam por ela TD dia , e foi o que fiz tentar sobreviver uma guerra nos últimos 5 anos cada dia após dia
Se quando eu não fiz por mim ?
Eu fiz por eles , eu fiz por cada um deles
Acho que tenho um propósito maior
Se eu tiver que ir que seja uma lição
Se eu tiver que ir pra que 10 se salvem de depressão
Não julgue vc não pode sentir q dor de ningume
Apenas saiba que isso não acaba aqui ainda nos veremos
E saiba que eu me importei com cada um de vcs
O tempo nos mostra
A hora de parar.
As vezes insistimos
Achando que o tempo está errado
Mas o tempo não erra.
Temos que acreditar nos sinais
Nos toques que a vida nos dá.
As vezes uma presença nos instiga a ficar
Mas os sinais mostram
É hora de parar.
Foi sempre eu, a me esquivar
Foi sempre eu, a correr de ti
Nunca tive coragem de tocar
Nunca tive coragem de te sentir
Quando o mais perto cheguei
Quase desfaleci.
Não vi nada em minha frente
Corri pra bem longe de ti.
Não se pode tocar um Deus
Ou algo assim semelhante
O que é proibido na terra
No céu te vejo distante.
Depois de acordarmos
sempre ainda meio vivos
um pouco ensonados
é mais ou menos fácil
entrar na vida
depois dessas coisas
Prometemos várias vezes
que não trocaríamos o amor
por jogatinas de pingue-pongue
e quando finalmente percebemos
que o ás do pingue-pongue
é exatamente
a medida certa do amor
ajubilamos na gargalhada
que só pode ser
que afinal, sempre foi
nós dois acreditamos nisso
a herança de Deus para nós
é claro que sei dizer palavras calmas
e amar devagar os que chegam a meu lado
e recordam o meu nome de todas as maneiras
com que ao redor da vida o foram construindo
é claro que sei inventar cantigas breves
das que à meia-noite perdem as notas mais vibrantes
quando fogem precipitadamente dos nossos bolsos
é claro que sei voltar a casa e abrir a porta
e fingir que tudo está perfeito sobre a mesa
e os objectos guardam os lugares de sempre
e eu continuo na moldura com um riso de quinze anos
tropeçando no teu ar sério quase a sair do retrato
é claro que sei passar os dedos devagar pelo teu corpo
nas noites em que chegas e dizes já não chove
como se colocasses no meu colo uma prenda de natal
e pudesses apagar a tempestade
no brevíssimo instante em que a vida se resume
aos nossos olhos tentando
acreditar que é cedo
é claro que sei esperar por ti
sabendo desde sempre que não vens e mesmo assim
escolho sem sobressalto a música perfeita
de te acolher no sono com o enevoado rumor
de todos os encontros improváveis
'SONHOS'
'Há sonhos que duram pouco. Outros décadas. Outros duram o suficiente para serem chamados de vida. Nela tudo passa. Coisas boas e ruins. Prefiro as lembranças daquelas que sorri.'
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