Poesia que Fala de Teatro
Normal é algo que corresponde a uma norma, um padrão.
Mas cada indivíduo é único, não somos padrões.
Podemos ter características em comum, gostos em comum,
vivências em comum, traumas e sentimentos em comum,
mas no geral cada um de nós é um composto único,
com porções próprias de todos esses componentes
Existe equilíbrio
Na balança do tempo entre o que nós vivemos a dois intensamente existe o equilíbrio entre as forças da saudade de um passado tão presente e as forças de um presente tão preso no passado tão recente,
Entre o Sol e a Lua existe a distância, a renúncia, existe fronteiras, mas no meio das escolhas brotam as estrelas, renasce o inesperado, o profundo,
entre o Sol e a Lua existe o equilíbrio.
Destas flores que chegaram agora, recebi com muito amor. São flores lindas são rosas-vermelhas que com amor recebi, dentro delas havia beijos.
Que por segundos flutuaram e com estalos me tocaram!
É amor, já estava escrito em nossa história!
Estar na sua presença é algo sublime,me traz um sentimento de conforto e leveza como se todos meus medos e tristezas fossem embora somente por estar junto de você.
Mas no fim o que fica é só o sentimento de saudades quando você vai embora.
Você não é mercadoria para ser escolha de ninguém. As pessoas se relacionam por afinidade. Valorize-se, respeite-se, caso contrário, ninguém o fará.
Soraya Rodrigues de Aragão
PRAGAS E MAUS OLHADOS
Rude destino
Este que só me deixou
Desde menino
Ser o que sou
Sem ser o que queria:
Ator de ganha pão,
Cantor,
Escritor,
Poeta maldito,
Sonhador proscrito,
Padre,
Frade,
Na madre
Mãe do meu grito.
Maldito destino,
Espírito atroz,
Sem letra nem hino,
Demoníaco,
Algoz,
Cardíaco!
Maldita praga
Aziaga,
Me rogaram!
Aterrador olhar me deitaram
Logo à nascença,
Ou talvez até quando espreitaram
A barriga de minha mãe,
Quando como uma prensa
Começou a inchar
A crescer,
A medrar...
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 28-07-2022)
A vida é como nos primeiros passos, a cada passo uma lição.
Todas as escolhas têm seu efeito, em busca do seu próprio EU.
Só as estrelas sabem
quantas noites perdi
pensando em você.
É um sentimento que
nem o tempo apaga.
E a vida só acrescenta.
A minha opinião, formada sobre tudo, não me leva a nada, na vida neste mundo.
Preciso ser mais gente, ser menos intolerante, viver inteligente, seguir sempre adiante.
Deixar a indiferença da religiosidade vã, não negar a minha fé, confiante no amanhã.
Amar é mandamento presente na religião, quem me dera ver o povo cheio de amor no coração.
A mensagem do grande mestre, alcançou milhares sim, inundou o globo terrestre, cumprindo o seu fim.
Quem não ama é inconsequente, mesmo tendo religião, sendo desobediente com o autor e consumador da salvação.
O FLAMENCO DA POVEIRA
Como ela dançava e cantava o flamenco
Nas praças da minha infância,
À compita com Juvenço
Moço tropa de bota alta
Tipo peralta,
Mas homem sem substância.
Rodopiava louca
E batia em sincronia
O tacão
Dos sapatos da ilusão
E cantava com voz rouca,
Já com energia pouca,
Nos tempos de servidão.
Emília, a ti Poveira,
Mulher de raça
Sem trapaça
E dos copos
Só, sem tremoços,
Que a esmola não dava trocos
Para mais que o copito
Absorvido
Engolido
De súpeto
Feito ímpeto
Na garganta ressequida,
Ferida,
Naquela tarde de esfolar o pito.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 30-07-2022)
Um brinde
aos que sabem
usar as palavras
para abrir sorrisos.
Aos que ainda não aprenderam,
minhas preces.
Para quem quiser se sentir mais sossegado:
Estou ficando vinte e cinco minutos da semana fazendo: nada :)
Quando estou dormindo meu sono é profundo
Lembro dos meus sonhos
O cérebro descansa enquanto memórias felizes são resgatadas
Sinto meu corpo relaxado em segurança
Dormir é gostoso e deixa minha alma é grata 🥰
Descubra o que te faz ser forte
Aproveite o máximo suas melhores oportunidades
Ame o próximo e a si mesmo enquanto pode
Se lembre deste texto em todos os momentos :)
QUANDO O MALABARISTA É TAMBÉM MANIPULADOR
Nasceu na ralé dos seres impuros
Fruto de sexos inseguros
De sífilis que atacavam a esmo
Mesmo
Quando procriavam
No cio que inventavam.
Mostrava cabeladura farta
Escondendo nos entrefolhos
Rimas e rimas de piolhos
À conquista da cidade
Que não era dele na idade
Nem na pureza das raças
Das couraças
Da verdade tripeira
Por inteira.
Tocava, diz com nostalgia,
Em conjunto de esfolar ao bicho
Nas guitarras e batuques do prolixo
Que vozes, de verdade não havia!
Hoje, um dos tantos vadios,
Homem sem caráter e de palavra falsa,
Arranjou uma senhora de brios
E faz relação com ela, como se fosse valsa
Dançada ao som da vaca fria.
É um malabarista
Que se diz artista
De manipulador,
Esterco, o estupor.
(Carlos De Castro, in Praia dos Pescadores, em 31.07.2022)
O amor não, a medida.
É semeador e ninguém consegue abalar.
O que se deseja, é um reflexo do sentimento.
O inimigo se esconde no ciclo da amizade.
Nem sempre é um estranho seu inimigo.
É oculto, mas não para sempre!
O inesperado é algo que acontece.
Que surpreende, e é destinado!
Muda a vida, provoca magia.
Que leva para frente, na jornada da vida!
Quem diria a vida, nos provoca.
A caminhada, repentinas
Nesta jornada que faz o dia a dia.
Algo inesperado, de se entender!
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