Poesia ou Texto Amigo Professor
O Reisado é só no final do ano,
no meio da noite acabei
acordando de um sonho lindo
com a abrição da porta,
Você estava na entrada
me chamando tão cândido
para a louvação ao Divino.
As chamadas do Rei estavam
mais altas que o costume,
As peças de sala se foram
para a Via Láctea,
E as danças eram entre as estrelas
e a guerra entre os cometas.
As sortes estavam sob as nossas mãos emocionadas,
E o encerramento da função
se deu com a sua amorosa declaração
e você acabou pedindo a minha mão.
Fazer-se-á caminhos, de nuvens cinzentas e sinuosas, aos ventos que sopram o mar, no feitio à goela dos ofendidos.
Fazer-se-ei infinitos, assobiados por aves impetuosas, que gorgeiam as primeiras horas de manhãs mal nascidas, louquejando as desnudas noites indormidas, ao sereno lacrimejante do universo,
em volúpias despedidas.
[...] Então passei a vigiar-me para
Que nunca cresça a ponto de não ser mais criança.
A única e grande verdade e' que nosso anjo e' a criança
Permanente em cada um de nós.
O adulto e' um ser oculto que se despiu das asas brancas
E enveredou-se no sombreado da vida.
Tudo isso eu sei porque era criança, e via como as crianças
Viam e nada saberia se já fosse adulto.
Do poema ( minha amendoeira), poeta_sabedoro
Se o passado se fizer presente, temo
O rio corre ainda tão devagar
Como começar de novo, recomeçar?
Nascido para a explosão, para o estopim
Eu sei, oh, eu sei
Noites insones virão, mas ainda assim
Me encontre nos dias mais escuros
Quando o conheceste, tudo mudou
Outubro some e leva o medo embora
Mas quando a alma pede um novo começo
Como deixar as amarras e se libertar?
Respeite o tempo que passou, o que foi vivido
Honre o tempo, sem pressa ou corrida
O tempo é nosso, mas não podemos controlá-lo
Respeite o tempo que passou, que agora é memória.
Entre paredes humanas caminhamos
Desgastando lentamente como pedra na estrada
Faíscas iluminam os corredores
Do tempo de travessia
A cada esquina um perigo nos espreita
A chuva no para-brisa marca o ritmo do encontro
Nossas mentes perdidas na perimetral
Colidem como em um jogo de amor
O coração bate forte em um diálogo incessante
Suspiros cortam o ar como um sussurro de paixão
Entre o real e o imaginário, a emoção flui vermelha
Revelando a vida eterna da criação
Ali mesmo, a formosura do corpo é arte moderna
Que nos deixa sem fala diante de tanta beleza
Vivemos nosso paraíso entre o céu e o inferno
E no fim da travessia, encontramos nossa fantasia.
Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos
As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas
Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna
O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.
ALMA ADENTRO
Atravessamos todos esses rios
E nos encontramos ancorados às fronteiras
Mantendo um desejo distante, tocamos ilusões
Petrificados na dor, esquecemos de nos reinventar
Carruagens solitárias entre as estrelas
Caravanas perdidas dentro desse profundo azul
Misteriosos momentos que nos transcorrem
Ao ponto de coexistirmos sozinhos no que era amor
Mercenários de sentimentos, fadados a obscuridades
Não são perigosos, apenas não nos deram as mãos
Ninguém pode nos dizer quantas vezes choraram
Mas podemos, quando desejarem, deixá-los partir
Mantidos sempre nas mesmas células
Nos incluímos no sol de cada manhã
Indagamos no mar todas as verdades esquecidas
Vivendo nas paisagens que passam
Eliminamos nossos medos ao existir
"...
Cada um tem a sua verdade,
Cada um tem voz em seus corações,
Cada um de nós temos sonhos, desejos,
Cada um de nós tem cicatrizes, feridas.
Então, pegue essa sua soberba
E enfie onde quiser!
Pois não se mede o valor de um ser humano
Se não houver joia rara, chamada de empatia."
Poema 'Não se mede'
Sinceramente, eu não ligo
se você está a pé, de busão, bike ou de carro
não ligo se chegar de regata ou engravatado
não ligo se você segue a moda
se o seu perfume é da banca da esquina
ou se é importado
gosto mesmo é do cheiro da tua pele
e de tudo em ti que te torna raro
cheiro de pele não se encontra dentro de frasco
gosto de tudo em ti que se torna raro
Em mim não deixo
morrer o nosso país,
Canto para seguir
a vida sendo feliz,
Vendo você e os homens
cruzando em zigue-zague
o pátio da aldeia,
Esperei por isso
a semana inteira,
Esperando na taba
você para dançar
a Dança do Tamanduá,
Quando vi você ali
como queria poder
pedir para o tempo parar,
e contigo para sempre ficar.
Ah! as ruas, são ladrilhadas de passos, caminhos que se cruzam, vidas, passados e mais passados de desconhecidos mas que se veem por acaso e não se conhecem, que fatalidade! Mas são passos de gentes, de alguéns, de caminhos e de passado.
De minha janela vejo o sol, estrelas, luzes no céu, confundíveis, clarões e noites vadias, um pouco de sereno que passa por mim e se esvazia, quem sou eu, se por acaso não existo? Se há beleza nas coisas estranhas, tudo se encontra pois somos coniventes.
A vida se revida no tempo!
Tenho um amor lindo
pela minha cidade
enfeitada por este
verde do Médio Vale.
Por toda História
que cruzou o oceano
e ainda vive nela,
Faça Sol ou Chuva
sempre agradeço
por morar em Rodeio.
O Rio Itajaí-Açu que
o diga porque por onde
ele passa não existe
cidade tão bonita.
É só perceber desde
o portal que aqui
nesta terra brasileira
também vive a grata
herança trentina.
Não me canso de dizer
que amo Rodeio,
porque aqui eu moro
e também habita toda a poesia.
Quem passar por ti
não quer sair
nunca mais daqui,
Minha Monte Castelo,
morada do peito
e amor perfeito.
Do Planalto Norte
Catarinense é o lugar
de sorte por ter
o signo da glória
dos expedicionários,
e a honra de um
povo que não
se nunca a luta.
Quem passa por ti
se encanta com
a beleza e a alegria
que moram aqui,
Minha Monte Castelo poética,
a melhor poesia só vem daqui.
O Inverno em gradação
romântica chegou
no Médio Vale do Itajaí,
um contentamento inefável
embalador, incontestável
mesmo escuro e cinzento.
Rodeio nos teus braços
verdejantes e coroada
pelas cores cinzas
do céu da estação
convida a uma íntima
e devota declaração.
Rodeio não te amo
da boca para fora,
E sim do lado de dentro
vestida de inverno
é a própria beleza em esbanjamento.
Na roda do Cururu
cantando e dançando
a tradição bonita,
Você mostrou que ama
com toda a poesia
a História e suas raízes,
E de mim não tirava
os olhos porque no seu
peito sou eu que moro,
e a cada lindo sonho
meu ele se realiza como
fosse seu porque não
existe amor maior até
hoje que te pertenceu.
As pessoas passam por gotas de chuva
Pelas notas a subir o saber de sabor a pó
Embaladas em nublado dia
A sal e sol do sul e melodia a d6
Às vezes com paladar a Ruby uva
Na queda de um salto alto de um ato só
Ao som de uma decidida descida em nó
Com a mão aberta, à cinza esquiva
Com a mão liberta, da prata à deriva
Que se calenta
e ao sopro deambula lenta
De manhã em manhã
Nem sempre azul
Nem sempre cinzenta
É uma gota
Observa atenta
Olhando a fumaça da História
que te deu o seu nome,
assim escrevo a sua memória.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Recordo que teus fundadores
vieram da Bielorrússia
para a gentil terra
do Sul de Santa Catarina.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Depois vieram os italianos
e assim foi se erguendo
esta gentil e amorosa cidade.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Te amo com um amor tão lindo
que por nada neste mundo passa,
o teu povo tão querido tem uma
hospitalidade que com o coração
sempre quem chega ele abraça.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Rodeio és meu tesouro
do Médio Vale do Itajaí,
Eu te conheço como
as palmas das minhas mãos,
E eu te amo de um jeito
tão profundo que sei decodificar sempre que fica em silêncio.
Rodeio, eu te amo por inteiro!
Rodeio és meu paraíso poético
do Médio Vale do Itajaí,
Eu te rendo com devoção cada
verso diário por viver aqui,
E eu te amo de um jeito que
só a tua companhia me basta,
e com muito amor que não passa.
Rodeio, eu te amo por inteiro!
Sonhei com a guerra
Acordei aos prantos
A minha alma se enterra
Enquanto meu cérebro surta pelos cantos
Acho tolo dos antigos
Dizerem ser os melhores
Acho trágico dos jovens
Acreditarem ser os piores
De tanto conhecer o mundo
Vai acabar se condenando
Em seus próprios pensamentos
Na trilha de seus dias contados
A sua juventude não vale nada
E a sua sabedoria
Já está com as malas arrumadas
>Yasmin Ferreira
coisas inventadas são requintes intermináveis,
o tempo idealiza intervalos de eras,
e de eras e mais eras, os segundos são horas,
as horas mais belas dos verões desejáveis.
Os sóis do cotidiano dissimula o sangue da terra,
o céu estralado também esconde luas,
poetas desesperados escondem seu amor,
as fúrias humanas, outrossim, dilaceram.
os caminhos são longos e esquecidos,
vagam almas boas que disfarçam alguma espera,
o sangue escorre da colina dos enternecidos,
e o céu lacrimeja e chora sobre a terra.
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