Poesia Operarios em Construcao
A crise da vida adulta, é você ver algumas versões que você queria ser, sendo decepadas pela realidade, há um cemitério dentro de ti, com as mortes de várias possíveis versões suas, e é sempre triste, porquê nunca é fácil enterrar um sonho...
Às vezes, é difícil lidar com despedidas, ainda mais quando você é um colecionador de pessoas. E, para ser esse tipo de colecionador, você deve estar preparado para colecionar finais também...
" Se eu ficasse numa ilha deserta com apenas canetas e cadernos eu seria o homem mais feliz do mundo, e poderia passar o resto da minha vida lá, desde que tivesse canetas e cadernos "
A música é a segunda mais bela e perfeita expressão artística — a primeira, é a vida. Podemos sentir amor, ódio, alegria, tristeza, uma vasta gama de sentimentos, e o que é a música —, se não um espelho para o que a alma grita? Ora, você já viu aquele cujo coração está repleto de ódio, compor uma letra de amor? Não, pois a música é o espelho da alma.
"Então, a névoa obscura, cuja densidade ofuscava a lua em meio às nuvens, se sobrepôs sobre sua cabeça enquanto contemplava o celestial, e o coração dele não se continha mais em seu peito, aquele sentimento de inquietude que pairava em seu interior como um beija-flor que arduamente sugava seu coração como o pólen de uma flor, exalavam reflexões contínuas sobre sua amada, tornando-o melindroso, e ele, sentindo-se imerso e submerso em sua própria introspecção, enxergava no horizonte o brilho das falsas estrelas da lucidez. E tomado pela tormenta dessa mistura, eis que percebeu que seu interior espelhava seu exterior, pois tudo que ali estava ao seu redor, continha um pedacinho de memória da sua amada, e mal terminou o raciocínio quando, de repente, o céu lhe pareceu melancólico: chorava a chuva, engasgava o trovão, suspirava o vento, e ele percebeu que tempestade ocorria naquele momento, não lá fora, mas ali dentro. E o algoz daquela brisa invasiva chamava-se: Saudade."
Bom dia amores, que até o inverno traz flores. Rosas negras, cotovias, vida cheia de sabores. Vento leve esfria a face às rapinas tão selvagens. Sopro raso de rebojo a que a água cobre as margens. Outro dia, cotovia, outro dia, alegria. Sê-de inverno, sê-de mundo, horizonte, céu ao fundo. Eu respiro, eu existo, não me rendo, eu insisto. Que onde há luz também há sombra e onde há inverno faço ronda.
Ao alvorecer, embalada por canto de pássaros e aquecida com uma xícara de café, a gratidão toma conta do momento. E é quando percebo a leveza transformando um simples instante em poesia.
Enquanto houver aqueles que se arrebatam vendo o mesmo astro da aurora no Sol que se põe, o mundo está salvo.
Toda partida de uma pessoa muito amada é uma parte de nós que deixa de existir. Mas se existem lembranças, elas nos preencherão, em parte, até o imaginado momento do reencontro. Pessoas intensas deixam muitas sementes bonitas pelos nossos caminhos...
Qual é a alquimia que permite que um indivíduo ecoe nos pensamentos de outro, construindo residência nos cantos da mente e fazendo morada até nos sonhos mais profundos?
O amor é a coisa mais linda que existe, e também a mais irreal. É o sentimento mais profundo e ao mesmo tempo mais mentiroso que existe. Vivemos em busca dele, e quase nunca o encontramos. Quando o temos, finge que é eterno, mas foge assim que pode. Quando não o vemos, jura que vai aparecer na próxima esquina. Quando chegamos lá, o vento sussurra: é naquela outra esquina. E assim a vida passa, dobrando esquinas e fazendo promessas.
O tempo me ensinou que é necessário criar um muro de Berlin para sobreviver a esse mundo caótico que só acolhe o que possuí preço e não valor. Me reinventei para esconder minha alma cheia de poesia, meu coração cheio de doçura e minha essência de girassol. E através do sorriso sarcástico sobrevivo dia após dia. Mas vez em quando deixo meu ser poeta passear. E é nesse momento que retomo o prazer de simplesmente existir.
Vendedor de sonhos, professor, vendedor de pneus, técnico operador de máquinas industriais, vendedor de peças de computador, entregador de delivery, motorista, ciclista, jogador de sinuca, escritor literário, escrevendo e empreendendo, aprendendo e ensinando, a vida vivida, sonhos e realidade, sonhos e desejos, realizações e sonhos, a vida vivida.
"a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto. Para Tia Tristereza a chuva não é assunto de clima mas recado dos espíritos. E a velha se atribui amplos sorrisos: desta vez é que eu envergarei o fato que ela tanto me insiste." -
E viva a sabedoria, a arte, a cultura exponencial, a ciência jurídica e o lirismo poético, instrumentos que suavizam os dias tomados pela dor, pelo ódio e pelo desamor. Rochas que se rompem, ódio que se debela, poesia que afaga os conflitos interpessoais; é preciso unidade de vontade para se alcançar a paz e prosperidade, por um humanismo concreto e real, juncado de essência floral capaz de amenizar os dias de tormentos próprios de uma sociedade cruel e sangrenta.
Uma hora você irá perceber, o valor da constância, do persistir. Na quietude da repetição. No compasso sereno do existir. É no ritmo das ondas do mar, que a rocha se molda, paciente. Nas batidas constantes do coração, que a vida pulsa, eloquente. Na gota que cava a pedra, no sol que nasce a cada dia. No fio que tece a vida. Reside a força, a sabedoria. Pois é na vida contínua, no esforço que não se cansa. Que se encontra o verdadeiro brilho, da constância.
O sol amanhã será esplendido como o alvorecer. E as coisas vão fluindo como o orvalho que pela manhã enobrece os restos de algua coisa que morre, o que é vivo, morre.
Permita-me ser a voz que ecoa o amor em sua vida, quero despir sua alma com meus versos e tocar seu ser com a poesia que emana de mim.
Levou consigo as petúnias que um dia se abriram e logo murcharam. Levou a neblina o pretenso braço desguarnecido de euforia e sobretudo capturou o que não foi nem inventara e tampouco fez de conta que eram contas silenciáveis. Deixou somente um fio contrastando com a erosão para não ser totalmente estéril e ouvir em sua quase declinação. “Não seja um inseto dos destinos. Foi brevíssima e dúctil a docilidade com que numa farta ironia satirizou a indumentária como um lapso mordaz. Não me sobrecarregue com adjetivos como se fossem graças disponíveis em que não mora nenhuma gramática. Nesse quase mensurável êxtase aceito que partas sem partilhar-me silêncios ou livros ou cetins. Sou dos cortes não cerzidos mas polidos pela simbologia pelo gesto isento de tragédia. Sou uma concepção atípica um cajado sem declínios”
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