Poesia Livro

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O grandíssimo livro [da natureza] está escrito em língua matemática e os caracteres são os triângulos, círculos e outras figuras geométricas (...) sem as quais se estará vagueando em vão por um obscuro labirinto.

Galileu Galilei
GALILEI G. O Ensaiador, 1623

Tanto faz se o livro foi escrito por branco, negro, índio, gay, ateu, religioso... Não me importo com rótulos, mas com conteúdos.

Dizem que toda pessoa deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Eu não sei qual a cronologia dessas realizações, mas de uma coisa eu sei... Em breve não haverá nem livros, nem filhos por falta de árvores.

Não faça de sua vida um livro de registros contábeis, com perdas e ganhos. Faça dela uma história de amor que valha a pena ser contada às próximas gerações.

A nossa vida é como um livro, e a cada dia é como se fosse uma folha que você escrevesse. Mas, como qualquer um, tem várias páginas que você gostaria que queimasse, sumisse dali. Mas, sabe, se essas folhas sumirem, você não se tornaria essa pessoa que é hoje, porque foram esses erros, essas mágoas, que te tornaram essa pessoa... Reflita.

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. (Josué 1:8)

Não sou espelho, não reflito, não repito. Sou um bom livro, páginas envelhecidas e uma boa história.

A leitura de um bom livro não é simplesmente ler, mas sim garimpar numa visão tanto horizontal quanto vertical de uma maneira contínua.

Adorava se perder entre as páginas do livro. Em dias em que a realidade parecia pesada demais para suportar, as histórias eram sua salvação.

Isso é parte do que eu gosto no livro, em alguns aspectos. Ele retrata a morte com sinceridade. Você morre no meio de sua vida, no meio de uma frase.

Uma xícara de café, um livro, moletom e cobertor. Chove muito lá fora, me levanto, abro a janela e vejo a chuva cair. Me lembro de tudo aquilo que fiz e tudo o que deixei de fazer, enquanto as gotas caem sobre as folhas das árvores. A vida passou muito rápido e a melhor parte dela foi-se embora sem que eu pudesse me despedir. Chuva, vida, tempo... Tão graciosos e tão imprevisíveis, não é mesmo? Vêm e vão sem dizer um tchau e não esperam por ninguém. Viver, é disso que eu preciso, é isso que vou fazer!

Mesmo quando leio um livro, já não sinto o mesmo que antes. Agora, é como se alguém estivesse sussurrando para o meu coração, dizendo que não posso continuar assim.

Voltar algumas páginas do livro de sua vida, não significa ter saudade do passado. Dias atrás, inventei de fuçar umas caixas… lá, encontrei cartas, de velhos amigos que hoje passam por mim sem ao menos me dizer ‘Oi’, também tinha cartas de pessoas que pensei amar um dia. Li carta por carta e me senti no controle da situação, não chorei, não senti saudade. Depois de ler, peguei minha caixa e as guardei novamente… guardo estas cartas como alguém que guarda fotos, para eventualmente, lembrar. Guardei a caixa, e mais uma vez orgulhosa de mim mesma, que estava ali sorrindo em cima de coisas que pensei nunca superar. Estou inteira, pronta sempre e sem grandes buracos no coração, estou pronta para apreciar meu final feliz com quem realmente me ama. Pronta para correr atrás do que me faz bem, pronta à tudo, pronta sempre!

Quer um príncipe encantado? Leia um livro. Quer um final feliz? Assista um filme. Quer sofrer? Se apaixone.

Foi um livro que eu não li, um amor que eu inventei..só amei pela beleza e ela saiu à francesa, pra onde foi? eu não sei...

A arte de ler está morrendo aos poucos, um livro é um espelho e só podemos encontrar nele o que carregamos dentro de nós, colocamos nossa mente e alma na leitura, e esses bens estão cada dia mais escassos.

Tem que ter um refúgio, pode ser uma casinha na árvore, o cantinho do seu quarto, um livro, um abraço, um cafuné, um buraco no fundo do poço ou até trancado no banheiro da sua casa. Mas tem que ter, ninguém consegue lidar com a realidade todos os dias. Ela nunca é como esperamos, sempre nos machuca, sufoca, pressiona e quando isso acontecer, é bom você saber que tem um lugar pra onde correr.

Um livro pode ser agradável com muitas imperfeições, e fastidioso mesmo que não apresente um único defeito.

As rugas representam a beleza da passagem pela vida, apagar essas marcas seria rasgar o livro existencial de cada um.

Qualquer livro que ajude a criança a formar o hábito de leitura, a fazer da leitura uma de suas necessidades, é bom para ela.

Richard McKenna
New Eyes for Old: Nonfiction Writings (1972).

Nota: A citação costuma ser erroneamente atribuída a Maya Angelou.

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