Holly Black

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Desejo é uma coisa estranha. Assim que é saciado, transmuta. Se recebemos um fio de ouro, desejamos a agulha de ouro.

Coisas boas não acontecem em livros de histórias. Ou quando acontecem, algo ruim acontece em seguida. Porque senão a história seria chata e ninguém a leria.

Em vez de sentir medo, eu poderia ser temida.

Em muitas noites, eu adormecia com sua voz grave lendo um livro de estratégias de batalha. E apesar de tudo, apesar do que fizera conosco e do que era, eu passei a amá-lo. Eu o amo. Só não é um tipo muito confortável de amor.

Eu quero ganhar. Não quero ser tratada com igualdade. Em meu coração, eu quero ser melhor que eles.

Eu sei que é uma honra ser criada junto aos filhos dos nobres. Uma honra terrível, da qual nunca serei digna. Seria difícil me esquecer, considerando todos os lembretes que me dão.

Nunca? Nunca é como para sempre – imensurável demais para mortais compreenderem.

Se eu não posso ser melhor que eles, vou me tornar algo muito pior.

Holly Black
O príncipe cruel. Rio de Janeiro: Record, 2018.

⁠Eu queria amar como nos livros de histórias, como nas canções e baladas. Queria esse amor que nos atinge como um raio.

Holly Black
O canto mais escuro da floresta. Rio de Janeiro: Record, 2017.