Poesia Lágrima
"Nunca segure uma lágrima para mostrar que tem força ,mas deixe-a rolar para mostrar que tem sentimento."
Muitas vezes, meu sorriso se camuflou com aquela lágrima que teimava em querer cair, eu fui teimosa e disfarcei com um sorriso. Dizem que isso é falsificar sentimentos, mas eu prefiro chamar de tentativas de melhora. Mas eu quis, buaquei, insisti e não desistir, e se hoje este sorriso demonstra o que eu sinto, é porque eu lutei, conquistei e venci!
Nunca segure uma lágrima para mostrar que tem força ,mas deixe-a rolar para mostrar que tem sentimento.
Segurar qualquer lágrima pode deixar seu olhar triste.
Se calar tua alma, poderá deixá-la sem voz para sempre
e assim não terá mais a quem escutar.
Quando encaramos todos os nossos medos
Aprendemos nossas lições através das lágrimas
Fizemos lembranças que sabíamos que nunca se apagariam
Meu bom e velho amigo. Não existe melhor companheiro e confidente, que você, meu travesseiro.
Quando a saudade invade meu quarto no meio da noite e me abraça, é você quem me dá forças para aguentar e suportar a dor.
Só você me estimula a refletir e repensar qual caminho seguir. Suas palavras ditas em silêncio ecoam pelo quarto e me acalmam. Faço minhas confissões de forma reservada à você, que me ouve com tanta atenção.
Já tivemos infinitas conversas e foi assim que você conheceu cada detalhe meu. Se houvesse algum segredo a quem confiar, essa pessoa certamente seria você.
Todas as noites quando estou triste e me deito, é você que me da colo e me conforta. Cada lágrima que escorre do meu rosto é você quem as recebe. Cuide para que não se percam e guarde-as com carinho para que eu possa revivê-las sempre que precisar. Mas deixe-me te avisar: ainda existem oceanos inteiros por chorar e sei que aí dentro há espaço suficiente para caber todas as lágrimas do meu ser.
Você e eu fizemos uma promessa
Na alegria ou na tristeza
Não acredito que você me decepcionou
Mas a prova está no jeito como isso dói
Por meses a fio eu tive minhas dúvidas
Negando cada lágrima
Eu queria que isso acabasse agora
Mas sei que ainda preciso de você aqui
Quero uma poesia que penetre em minh’alma,
E me faça por entre lágrimas
Sentir o gosto do riso:
– Nada foi perdido!
Silêncio ...
o que dizer?
não há palavras ou grama falsidade lisonjeira.
nos olhos do amor:
olhar de surpresa,
a indiferença,
brilha como a lágrima em meu olhar,
minha lágrima brincando,
fez arco-íris,
no coração o frio,
abatido e confuso,
sem suas palavras, ameaçadoras censuras.
Lágrima
"Orvalho salgado descendo dos olhos aos lábios; gosto conhecido de momentos e sentimentos opostos."
É sempre um conforto revelar nossas dores àqueles que nos ouvem condoídos, e nos comovem com suas lágrimas”.
(Prometeu Acorrentado)
“É tão misterioso o país das lágrimas.”
“– A gente se sente um pouco só no deserto.
– Entre os homens a gente também se sente só.”
“E eu não tenho necessidade de ti, e tu também não tens necessidade de mim. Não passo aos teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo.”
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.”
“O essencial é invisível aos olhos.”
“Eu sempre amei o deserto. A gente se senta numa duna de areia, não vê nada, não escuta nada. De repente alguma coisa irradia no silêncio...”
“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar.”
“Eu estava triste, mas lhes dizia: É o cansaço...” Quando o mistério é impressionante demais, a gente não ousa desobedecer.”
(textos de O Pequeno Príncipe)
AMIGA
Amiga,
Com um gesto obsceno você me magoou
Machucou meus sentimentos
Diante deste gesto meu coração se calou
Ao lembrar deste momento
Uma lágrima rola pela minha face
Esquecer será impossível. Isso marcou minha vida
Cada vez que lembro uma dor nasce
Abrindo em meu peito uma dor tão dolorida
Não sei o que fiz pra receber um gesto assim
Sempre te tive como uma grande amiga
Mas sem motivo você matou a amizade enfim
Aquele gesto cada vez mais me fustiga
Amiga,
Valeu pelo tempo que durou esta amizade
Lembre-se que de mal eu nada fiz
Agora fica no meu coração a saudade
Eu só quero que você seja feliz.
Abro a janela da alma, expondo sentimentos, o pensamento corre
solto por labirintos sem saída. Quero me desfazer das ilusões, matando enganos, deixando comigo só as boas lembranças. Tirar do meu corpo o cansaço e percorrer suavemente a estrada que me resta, à procura da felicidade. Porém, ainda posso sentir seu perfume, um tanto esmaecido a
fazer-me companhia nas noites claras de luar, tudo com antes e isso me martiriza. Vejo também seu vulto, vagando entre as nuvens indolentes que encobrem o sol e isso também traz calafrios de desesperança, pois sei que não mais existes em meu viver.
Solitária , uma lágrima teimosa cisma em descer pelo meu rosto, mas já não tenho a ansiedade da espera e nem o temor da ausência!
Direitos Autorais Reservados
Abril de 2.007
Ela chorou tanto naquela noite.
Que até seus anjos, se sentiram desconfortáveis.
Mas ninguém a ouviu.
Lágrima
Insistindo neste suave deslizar
contorna o caminho marcado
Na depressão do relevo castigado,
por ação mais forte que o caminhar
Marcas como fissuras encaminham
o líquido que brota no olhar
Penugens são obstáculos que figuram
na face que não quer se mostrar
Agora não está mais só
Na trilha por ela deixada
seguem réplicas sem dó
irrigando a paisagem ressecada
Em terra pelo tempo esquecida
esta irrigação é matéria prima
da semente nela embevecida
pelo escorrer da lágrima
Velha Lágrima
Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.
Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.
Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?
Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?
Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?
Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?
Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...
Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...
Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Não foi só a noite,
foi mais silêncio.
Tua ausência me buscou;
Não veio lágrima,
o dia já vinha
e só tua ausência
foi que ficou.
Ficou sozinha
com meu eu antigo,
e se entenderam,
se completaram.
Então a lágrima
caiu baixinho
no que restava
do teu carinho.
O BEIJO E A LÁGRIMA
Quero um beijo, pediu ela.
Um sismo
abalou o peito dele.
E devotou o calor
de lava dos seus lábios,
entontecida água na cascata.
Entusiamado,
ele se preparou para, de novo,
duplicar o corpo e regressar à vertigem do beijo.
Mas ela o fez parar.
Só queria um beijo.
Um único beijo para chorar.
Há anos que não pranteava.
E a sua alma se convertia
em areia do deserto.
Encantada,
ela no dedo recolheu a lágrima.
E se repetiu o gesto
com que Deus criou o Oceano.
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