Poesia Gótica

Cerca de 1077 poesia Gótica

Labirinto.

Estou perdido em um labirinto escuro,
Ferido e deprimido,
Pensando em tudo que fiz,
Analisando se mereci ter vivido.

A tristeza e a solidão domina,
A incerteza me faz pensar;
Será que é a hora de descansar,
De me despedir, deste lugar?

Irei para sempre,
Nunca mais aparecerei,
Desativarei meu corpo,
Descansarei minha mente.

A ida é triste,
É sempre uma tortura,
Mas não encontro outro caminho,
Esta será minha cura.

Inserida por AlmaPauloRoberto

EU

Logo que penso,
Eu escrevo...
Se escrevo,
Me descrevo...
Se me descrevo,
Me atrevo...
A contar quem sou,
Como estou...
Para onde vou...
Talvez contar...
Com quem vou...

Inserida por AlmaPauloRoberto

UM MENINO

Hoje vejo que tudo passa de repente,
A vida se vai e nem percebemos,
O ontem fica para trás,
Vira lembranças em nossa mente.

Queria voltar a ser criança,
Correr livre pelas ruas
Sem ter preocupações,
Com poucos pensamentos na cabeça.

Queria ser um menino,
Voltar para casa depois da aula,
Descansar e dormir,
Para no outro dia cedo, cantar o hino.

A infância é uma fase incrível,
Parte tranquila de nossa vida,
É sempre bom recordar
Algo tão fantástico e inesquecível.

Inserida por AlmaPauloRoberto

sou solitário com meus pensamentos
despeguei este mundo de gente não merece
nunca olho para trás
tento ser o melhor nunca foi o bastante
deixei cada momento morrer dentro mim
não olhei para trás diante meus sonhos
nada foi real tantas vez tentei chorar
mas não era tão brando ou calmo
no desespero de pensamentos
sempre a uma saída para lugar nenhum
meus gritos saem da minha mente perturbada
nem sei mais que pensar tudo tão vazio.

meus pensamentos são folhas de outono
que cai como morte de tantos sonhos,
olhando a chuva cair penso nesses dias
que são passados por um tempo,
a água que cai do céu são lagrimas
que secaram diante o diluvio profundo,
tento me esquecer dessa vida, mas,
a vida esta cheia de magoas...
dos quais vento deixo, com fel do destino
retrato cada momento, cada segundo,
para nunca mais seja semelhante,
bem assim diria nas trevas angustiante,
então amanhece como céu cheio de esperança,
desatino no relato pois nada é bom de ser
bom ao mesmo dentro de uma tempestade,
as horas passam diante extremo tempo
a seca de minha entranhas somente
um alivio do titubear de um canto
do trovão que grita na escuridão da minha mente,
não á retalhos de sentimento que cubra
o tremor do sentido cheio de sensações,
bem qual acordo todos dias entre
as librinas são clamor do coração
nas brumas vegetam sobre coisas
que se passaram simplesmente em desejos
se consumaram em gostas de orvalho
assim minhas lagrimas se deram outro nome,
para tenha outra estação com frio e angustias.
por Celso Roberto Nadilo
natureza de minha alma

nas portas da alma sempre a imensidão
nos mares infinitos o preludio do tédio
mesmo mansões de riquezas não tem a interpretação
nem mesmo indignação, apenas os sons
do deserto mero sentimento do apogeu da humanidade.

em profunda tristeza
voz digo no amor teu sangue
quando sinto o último momento,
toco teus lábios gelados...
na silhueta dessa vida...
aprisiono minhas vontades...
nos estantes que se passam desejo teu amor...

AO INFERNO

O que eu farei com estes dias escorregadios?
Desfalecem pelas falanges dos meus dedos
Calejados pelas lutas, socos. Pelos medos!
Tempos de dores. Traições. Amores vadios...

Os que comiam meu pão hoje são meus algozes
Devoraram minha carne e chuparam meus ossos
De mim sobrará?_ Não sei. Deles?_ Destroços!
Suas palavras são doces; seus atos tão ferozes...

Tempos traiçoeiros, vis, maus e inclementes
Cheios de fel, intentam envenenar à mim
Mas tenho o olho do corvo e da serpente...

E das horas de agora, pois, o que ei de fazer?
Nada farei. O que faria eu, inocente enfim?
Ao inferno com o hoje. É o que tenho à dizer!

Anna Corvo
Pseudônimo de Elisa Salles
@Direitos autorais reservados

Amor, decepções...
Amor, minha tristeza,
esquecimento um belo sorriso,
fora angústia, sonho derradeiro...
sempre tão forasteiro,
de amor lacrado em tantos dias,
mágoas cheias de dores de sonhos.

Entre o caminho dos mortos
Anúbis caminha ate seu reino,
Reis descansam seu sono imortal,
rainhas aguardam o renascimento em seu útero,
contemplando a noite e lua cheia
quando o chacal uiva o sinal,
entre lapides de reis e faraós
retornem a vida pelo encantos que tempo deixou
sendo foice que determina involuntariamente do carma
ressuscitem no poço das almas
entre no rio daqueles que ainda não foram jugados,
saboreando o primor da força de Orion o cinturão de estrelas,
caminho da criação inóspito ser de luz que vem cada dia nos vangloriar deus sol que vida sois eterna ilumina
caminho para que aqueles já viveram volte a vida,
no enterros de piramide seja seu portal
que sua voz seja o portal que teu coração bata de novo,
dentro dos reis entre reis e monarcas que definharam
entre seus despojos de muitos para pouco a herança das estrelas,
seu conhecimento reata forças de tais como vida,
nos rios profundos dos pesadelos que tem são sonhos
para quem deve falar com poder daqueles que ja viveram,
para aqueles que morreram no momento que nunca tiveram
um lugar ao sol de muitas eras.

aonde estou?
estou flutuando para sempre,
inerte aos meus sentimentos,
tentei lutar contra um destino,
senti que minhas lagrimas...
nunca fizeram diferença,
num mundo que nunca compreendi
tudo está cheio de chamas,
que pensei não existir mais,
dentro do meu peito ainda sangra,
em momentos que nunca vou esquecer,
nessas paredes que me cerca,
nada parece mudar para sempre...

tentei gritar para todos que a amo,
mais sou um vampiro,
para os mortos sou mais que te amou,
dentro da eternidade estou sozinho,
levando a cada luar a morte,
sou monstro que vive na escuridão,
compreenda que o amor me deixou,
simplesmente por te amar.

sonhos dentro de pesadelos,
a mais loucura quanto amamos,
seus demônios estranhamente são anjos,
derrubo minha insanidade um copo e a bebo,
grito ainda te vejo numa miragem ou sonho,
porque te amo?
tento chorar mas minha mente está delirando...
tua voz viaja num cosmo de confusões...
meus monstros são reais, em tantos prazeres,
que desconheço o mundo que vive em minha alienação...

Uma alma vazia, não pode ser tirada.
Assim, se você já está morto por dentro, não há como morrer por fora.

somos reféns de um sentimento...
embora nobre... cruel dor
que desdenho do amor,
profundo sentimento...
que frio tão desejado...
morte que veja como destino,
se desvenda numa nuvem de acontecimentos,
defloro a razão que paira num momento.

SOB O OLHAR DO GATO PRETO

A tarde se despeja, fastiosa sob um céu turvo...
Sinto a presença do gato preto. Não o vi ainda, mas
trás presságios de má sorte. Sei. Me encurvo...
... Ante os olhos da morte. fria , risonha e aldaz!

E quando a lua imensa toma o céu de loucuras
Ele passeia pelo assoalho de mármore branco
É o antever de todo o despejar do mar de agruras
Fecho os olhos. Luar de sangue, dor e pranto.

E o que me trás, gato preto? À que então, veio?
Vieste de ceifar as almas do mar do norte. Sim!
Vais embora logo. Não o quero ver. Bicho feio!

Mas até quando fugirei da presença do maldito!?
Abro meus olhos. Ei-lo: Quieto, negro e tenebroso.
Apaga-se então, a última estrela do infinito.

todas suas mentiras são cortes
em sua linguá seu desejo profano...
em suas correntes sentimentos de anjos...
que clamar por prazer na escuridão.

musica toca alma no esquecimento dos pensamentos...
sonhos num jogo da vida até fronteira da solidão.

lagrimas que ferem profundamente,
entre todos sentimentos a dor atroz,
que se faz deferir por pura imposição.

Para sempre vou te amar
no cantinho do meu coração
vou te amar
com a estrada que fiz para você passar
bem como eu durmo e sonho
nesse trecho de estrada voou sonhar,
entre as linhas do celular vou cantar,
bem ou mau vou chorar minha musica
um dia vai tocar como hino no teu coração,
vou sonhar entre o céu a lua
o mar e horizonte vou cantar
e sentir as estrelas dos céus
vou te amar caladinho,
vendo por do sol
vendendo o amor que comprei
quando te vi pela primeira vez,
dança como uma menina que sempre amei
no cantinho do céu,
vou indo e esperando o momento passar
para vou te amar.