Poesia Felicidade Drummond

O cérebro dos poetas é o figado, sem a sua função como conseguiríamos ficar curados para mais uma boa garrafa ?

Ainda que você tenha tudo, de uma forma material, que eleve a sua vida para "mais", sua vida no fundo sempre será "menos", se o que tiver dentro de si for algo vazio.

"Meus olhos são loucos e meu coração... chora e sofre pouco se da dor nasce uma canção"

Olhar de mar e céu desta tempestiva mulher que colhe as virtudes da realização dos sonhos em sua expansão terrena desafiando o amor em ser ternura e essência.

É verídico que as essências se misturam, tão essencialmente é preciso ser graça e a propriedade da ternura.

Calor que emana do corpo dilata as artérias, faz pulsar o coração que semeiam virtudes no Jardim feito de licor.

Dançaremos as tempestades ao som dos Raios e Trovões, sejamos aprazíveis, pois o beijo é bonança.

A política é um jogo de interesses, onde todas as jogadas possuem suas cartas com pessoas marcadas.

O céu iluminado caminhos lado alados voa a imagem, se faz as ações tudo é novo nesta roda da vida.

Toda voz do amor, fala além do som. Todo sentimento que o amor retém, libera inspiração. E o que seria da poesia, se não existisse o toque fulgente das paixões? E dos poetas, o que seria deles, quando as portas da razão vigiasse a escrita vazia das certezas? Amar é flutuar nas asas dos sonhos! E é lá que eu sempre em ti irei pousar.

Minha ode é feita de sedução, tão lírica que me componho de versos sem medida igual ao entusiástico prazer.

Me amarro nesse amor que me dá a liberdade de voar para onde eu quiser mas, faz eu preferir permanecer aqui só por ter o prazer de amar e querer levantar vôo junto.

Paz para o mundo é o caminhar com tolerância e debelar o ódio plantando o incondicional amor ao próximo.

Se seu dia estiver triste, use a noite como uma escapatória e seja feliz, use a lua como sua amante e não se preocupe até chegar num novo dia.

Todos os beijos são intenções e verdades que umedecido o corpo aflora o desejo da partilha do gosto.

Amanhecer da Páscoa a ressureição do espírito com toda luz do amor em fazer a bondade entre os homens.

Escrever é retirar do papel desabafo, as palavras são a fuga e o abrigo, o grito e o corpo. Não devem ser arremessadas, mas acomodadas, caso contrário não gerariam paz. Pensamentos, devaneios e delírios que seriam facilmente esquecidos, agora são eternizados e viverão mais do que seus autores.

Os sentidos são sempre deliciosos, expressão do tato com a suavidade dos lábios que conduz a seiva.

Não escrevo mais, talvez porque não faça sentido escrever quando não há ninguém disposto a ler. Eu me fiz poema a vida inteira mas as pessoas preferiam as fotografias.

Vim buscar o riso das flores no horto e deixar as lágrimas no silêncio, poetas morrem meninos ainda que velhos.