Poesia eu sou Asim sim Serei

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Sou ato apaixonado

Se você fosse um
ato administrativo,
eu queria ser
sua competência,
sua finalidade,
sua forma,
seu motivo
e seu objeto.

Eu seria todo seus
requisitos de validade
pra te manter presente
na minha realidade.

E também
seria sua
presunção de legitimidade,
seria sua
imperatividade,
seria sua
autoexecutoriedade,
seria sua
tipicidade.

Eu seria seus atributos,
suas lindas qualidades
para não me tornar nulo
em nenhuma das nulidades.

Você administra eu,
eu requisito/atributo você.
Se o seu ato se perdeu,
meu ato vai te reconhecer.

Fica assim combinado:
você não me cassa,
não me revoga,
não me anula
que eu faço de graça
a minha outorga
ser só sua.

Ser pra sempre seu…
eu te darei este fato.
Você pegou o que era meu,
Eu te peguei no ato.

Por isso,
quero você para ser
o meu ato administrativo,
ato que pode ser conceituado
como a declaração do Estado…
do estado
em que eu me encontro:
sou ato apaixonado.

“Às vezes eu amo-te
Às vezes eu não,

E quando não amo-te
Sou escuridão,

Às vezes dolorida,
Às vezes só desilusão,

É quando perco a vida
Num segundo vão,

Às vezes almejo a morte,
Às vezes mansidão,

Quando peço sorte
Para a imensidão,

Às vezes apenas preciso,
Às vezes, na solidão

Poder alimentar meu vício
De amar-te até quando eu não.”

" Sou um corpo que geme
de tanto desejo
ah!! amor,
que eu me embriague de ti
e esqueça o caminho de volta,
para ficar,
até desabrochares mulher,
plena, em minha alma
que longe da tua, não sabe viver...

⁠Eu sou a chuva
E eu
Caio.
E caio.
Mas, apesar de eu cair,
sempre haverá
um momento
que voltarei ao

céu.

⁠Eu sou feita de instinto,
de faro aguçado e alma antiga.
Eu sou o silêncio da floresta,
o grito que ecoa na mata,
a fúria da loba ferida
e a sabedoria da anciã que não se cala.

Eu já fui queimada, expulsa, ignorada,
mas renasci em cada cinza,
cada lágrima salgada me curou,
cada rejeição me mostrou a direção,
cada abandono me ensinou a retornar…
pra dentro.

Corro com as lobas, sim,
mas também sei andar sozinha.
Sei farejar mentira de longe,
e quando me calo,
é porque estou me preparando para rugir.

Tenho carne, alma e memória,
sou feita de recomeços,
de promessas que só eu ouvi,
de sonhos que escondi nos ossos,
mas que hoje dançam em minha pele.

Eu sou mulher. Selvagem. Inteira.
Com rachaduras, mas inteira.

Não preciso ser salva.
Preciso ser vista, respeitada,
amada com a mesma intensidade
que me derrubaram um dia.

E se for pra caminhar comigo,
que seja com coragem.
Porque meu caminho não aceita passos frouxos.

eu não desejo
mudar o passado
ele me fez
quem eu sou hoje
eu apenas quero
aprender com isso
e viver de uma nova maneira

⁠Eu, passeando em mim...
Nas sombras que não quero ver, nos sonhos reveladores do sem fim.
Sou estranha garça que sobrevoa a própria escuridão. Que fecha os olhos, com medo do real que me assola os dias.
Voo pela superfície, por não suportar a dor de quem sou.
Não mergulho, pois sei que, à falta do ar, me entregaria ao chão...

⁠Me ame por quem eu sou.
Não por aquilo que deveria ter dito.
Sou silêncio, sou inexpressão,
Pois seus olhos já me dizem tudo
Meu silêncio dói,
teu choro dói ainda mais.
Mas é no abismo de teus lábios
Que está a morfina de minha existência.

⁠Sou atormentado
Por vozes que me descrevem
Sua solitude, eu apenas
Parasito em suas tristezas
E compartilho inseguranças
Alheias de mim.

POEME-SE

⁠Eu sou um poema que virou a página do livro, e se libertou.
Daí, descobri que; a arte de viver: é você sendo seu próprio leitor!!

Machado de Jesus

Não era tudo isso...

Vivi o que já estava ali
Plantado pra eu viver
E assim como canal que sou, deixo ir
Me calo, me recupero e me guardo...

Grata por ser
Por querer, por ver
Por ter tido a coragem de viver
De ter dado a cara pra bater...

Entrego tudo com cuidado
Com o que a memória vai trazer
O que eu escolho lembrar
O que eu escolho esquecer...

E na banalidade
Do que não houve pra se dizer
Fico com a resposta
Que era evidente de se ver...

Que no início o fim foi visto
Que no nada o tudo foi vivido
Que no fim não era tudo isso...

Inserida por NinaChris

"Eu sou essa Mulher...
Eu sou aquela Mulher!
Que busca viver, ser
Mais do que estar,
Vão profundo

Eu sou uma, eu sou mil
Buscando equidade,
Expressão de liberdade
Sinto cada parte de mim
Em todo tempo do mundo

Luto para desarmar
Cada dor, cada desamor
Eu sou todas..."

Inserida por pensamentosreflexoes

Tenho tantos devaneios
Que é facil enganar-me
Dizendo que sou louco,
Mas eu entendo, ao conhecer-me,
Que isso tudo é esperança
Que está no calabouço.

Existe, neste imenso mundão,
Um amor que é falso
E outro que é verdadeiro,
E o único amor que temos
É esse que é repartido
Entre o pela metade e o por inteiro.

Qual porém é por inteiro
E qual é pela metade ?
Ninguém nos saberá explicar;
E amamos de maneira
Que o amor que a gente tem
É o que o mundo vai aceitar.

Inserida por Tiagosaraiva

Eu sou a areia do tempo, dentro da ampulheta da vida e deixo que a vida me molde grão a grão


A.Kawaza

Inserida por kawaza

EU NÃO TENHO A ALMA DE UM CORRIMÃO

Eu sou mais elo, de liga e do laço.
Respeito para mim é coisa fina,
assim como o abraço.
Mais do que as transas e os beijos,
as mãos dadas me parecem mais sinceras.
Tão ruins quanto as promessas
são as esperas.

Inserida por pensador

"Eu era tempestade, você veio, sou calmaria.
E hoje? Sou tempestade.
Eu era frio, você veio, sou calor.
E hoje? Sou frio.
Eu era tristeza, você veio, sou felicidade.
E hoje? Sou tristeza.
Eu era escuridão, você veio, sou luz.
E hoje? Sou escuridão.
Eu era solidão, você veio, minha companhia.
E hoje? Sou solidão.
Eu era algo sem rima, você veio, sou poesia.
E hoje? Não tenho mais rima.
A saudade é minha sina.
Ah, aquela menina.
Você veio, você se foi.
Hoje só me resta na memória as lembranças do que eu era antes de nós dois..."

Inserida por wikney

Eu não tenho a alma de um corrimão.
Eu sou mais do elo, da liga e do laço.
Respeito para mim é coisa fina,
assim como o abraço.

Inserida por pensador

eu não sou ninguém.
vazio.
um bando de moléculas e células
e sentimentos.
um bando de palavras e silêncios
e sentimentos.
um bando de inseguranças e desejos
e sentimentos.
eu não sou ninguém,
quem deras fosse
ou melhor
antes fosse.
caducidade do cão
caduco opaco
parado
e turvo.
solta-lhe as amarras.
o cão que não é nada,
ou um bando de coisas,
que só sente.

Inserida por rubobrobsky

eu sou feliz na alegria não sentimental que se manifesta;
o que me fraccionava, partiu:
o que tende para um limite finito, desapareceu;
a mata espessa e o grande bosque florescem;
dobro-me conforme o número, género, grau, modo, tempo,
e pessoa que sou vossa.
E assino.

Inserida por pensador

SE SOU EU OU VOCÊ

Quando em teus olhos me afundo,
Fico encantado com o que vejo,
Parecem rios caudalosos e profundos,
Que sempre mergulho pra desvendar teus segredos!

Te beijar não é nenhum sacrifício,
Eu morreria sem poder respirar,
É uma droga que me controla, meu vício,
É onde me realizo quando quero te amar!

Teu sorriso tem tudo que nem consigo dizer,
A imagem que me deixa mais apaixonado,
Sem ele não sei se consigo sobreviver,
Um dia sem te ver sorrir é um dia desperdiçado!

Sou como uma peça tua que não consegue se desprender,
Preso a ti como um nó que não consegue se desatar,
Que já nem sei se sou eu ou você...
Porque amar é ter tanto a dizer e não conseguir explicar!

De Rodivaldo Brito em 04.08.2019