Poesia eu sou Asim sim Serei

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Eu não entendia, não entendo e nunca poderia entender – veja bem, ela dizia me amar. Sim, claro, eu sou uma doente mental que acredita no que nos dizem...

Eu acho que tenho essa ironia, esse deboche, sim. É uma autodefesa, porque as pessoas são fogo mesmo. Então, a gente tem que jogar um pouco com o deboche, com o cinismo, para não se machucar...

Sim, eu amo Deus. Ele é a fonte de minha existência, é meu Salvador. Ele me sustenta a cada dia. Sem Ele eu não sou nada, mas com Ele eu posso todas as coisas através de Jesus Cristo, que me fortalece.

Eu poderia permanecer assim, só te olhando, sem dizer uma só palavra. Para sempre! E sim, eu seria feliz desse jeito.

Dias sim, dias não, eu vou sobrevivendo sem um arranhão da caridade de quem me detesta. A tua piscina está cheia de ratos, suas ideias não correspondem aos fatos o tempo não para...

Sim, eu odiava ter que me levantar da cama de manhã. Significava que a vida ia recomeçar e depois de se passar a noite inteira a dormir cria-se uma espécie de intimidade especial que fica muito mais dificíl de largar. Sempre fui solitário. Desculpe-me, creio que não regulo bem da cabeça, mas a verdade é que, se não fosse por uma ou outra fodidela, não me faria a mínima diferença se todas as pessoas do mundo morressem. Eu sei que não é uma atitude simpática. Mas ficaria todo refestelado aqui dentro do meu caracol. Afinal de contas, foram as pessoas que me tornaram infeliz.

Como se eu procurasse não aproveitar a vida imediata, mas sim a mais profunda, o que me dá dois modos de ser: em vida, observo muito, sou ativa nas observações, tenho o senso do ridículo, do bom humor, da ironia, e tomo um partido. Escrevendo, tenho observações por assim dizer passivas, tão interiores que se escrevem ao mesmo tempo em que são sentidas, quase sem o que se chama de processo. É por isso que no escrever eu não escolho, não posso me multiplicar em mil, me sinto fatal a despeito de mim.

Clarice Lispector
Crônicas para jovens. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Crônica Dois modos.

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Eu esqueci você como deveria, claro que sim. Exceto quando escuto seu nome ou o riso de outra pessoa quando é igual ao seu.

Eu retribuo o sorriso. Eu correspondo ao abraço. Eu digo sim. Eu quero sim. Eu sinto sins. Só porque estou vivo. E tudo isso, que parece mágico, é a coisa mais natural do mundo.

Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber como nem porquê, distingo apenas felizardos e desventurados.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer.

Albert Einstein
FITZHENRY, Robert I. The Harper Book of Quotations, 1993.

A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.

Oliver Goldsmith
GOLDSMITH, O.The Citizen of the World, Or, Letters from a Chinese Philosopher Residing in London, to His Friends in the East (p.22). London: Wm. Otridge and Son, John Walker, James Scatchard, Vernor & Hood, D. Ogilvy and Son, and Darton & Harvey, 1800.

Nota: Frase muitas vezes atribuída, de forma errônea, a Confúcio, mas não consta de nenhum dos seus escritos. Encontra-se no livro de Oliver Goldsmith, que contém um personagem ficcional chinês que menciona Confúcio, o que poderá ter gerado a confusão.

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O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher.

Cora Coralina
Vintém de cobre: Meias confissões de Aninha. São Paulo: Global Editora, 1997.

Nota: Trecho do poema Meu Melhor Livro de Leitura.

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Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer alguém da sua angelitude – mas que trabalheira!

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.

A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens e sim em ter novos olhos.

Marcel Proust
A prisioneira (1923).

O estado proíbe ao indivíduo a prática de atos infratores, não porque deseje aboli-los, mas sim porque quer monopolizá-los.

Amo o público, mas não o admiro. Como indivíduos, sim. Mas, como multidão, não passa de um monstro sem cabeça.

Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo.