Poesia dos 40 anos
Aos 30
Ahh, os 30 anos... "a idade do sucesso!".
Como se esse simples substantivo tivesse um único significado universal e pudesse ser replicado de igual maneira a toda vida humana na terra.
A pressão imposta pela sociedade para que tenhamos estabilidade financeira, um relacionamento consolidado, com filhos de preferência, um imóvel próprio, com um carro do ano na garagem... tudo isso é muito mais forte quando se chega aos 30 anos.
E se por ventura ainda não tivermos preenchido todo esse checklist nessa altura da vida, somos tachados de fracassados aos olhos da sociedade.
Como se a vida pudesse ser resumida a conquista de bens materiais e a perenidade dos relacionamentos. Enquanto isso, observamos atônitos o crescente aumento na taxa de suicídios, principalmente entre pessoas nessa faixa etária, além de relacionamentos sem amor que são mantidos a base da conveniência.
Sucesso é algo relativo, para alguns pode sim significar tudo o que foi exposto acima, já para outros pode ter um significado completamente diferente. Principalmente em se tratando de uma sociedade desigual.
Para o pai/mãe de família, que não teve acesso aos estudos e trabalha o dia todo em troca de um salário mínimo para garantir o sustento da família, sucesso pode ser a comida posta à mesa ao final do dia, enquanto para o empresário, sucesso pode significar o aumento exponencial dos lucros.
Esse ideal de sucesso, que por muito tempo a mídia e a própria vida em sociedade nos impôs, aos poucos está sendo relativizado. O que enxergo como algo extremamente positivo.
Enquanto isso eu, aos 30, sigo em busca do meu próprio significado de sucesso, desde que este seja sinônimo de felicidade.
Quantos anos
luz separam
seu universo
do meu.
guardião
das minhas
noites insones.
sol que
me desperta
de um sono
longo demais.
voz que me leva
às estrelas.
longe de
onde você
está.
longe de onde
consigo ir.
Um tudo
particular
e singular.
tão íntimo
e distante
que talvez
nem exista.
um sonho
um devaneio
um desejo
um pedido
preciso que
você me traga
de volta pra mim.
Agradeço as pessoas que me rotularam de adolescente...
Foi assim que alcancei os setenta anos sem me dar conta do tempo.
Eu que achei que todos esses anos a tive nas mãos...pobre de mim ...
Me enganei ..ela era feito mar ... me escapou pelas mãos... deslizou ao vão dos meus dedos ...
Pensamento do dia 29/09
Contamos horas, dias, semanas e anos, porém algumas verdades carregamos por toda vida em nosso interior.
Outono de abril
Ainda me lembro quando a conheci
Como se já a conhecesse muitos anos antes
Anos se passaram, ainda não me
Esqueci dos momentos mais importantes.
Na escuridão perdida
Você foi a luz do meu caminho
Provocou-me cegueira
E não teve jeito,
Esse era o meu destino.
Noites de sabores
Mãos que me açúcaravam de carinhos
Eliminando o amargo de minhas dores.
Mas num outono de abril
Uma tempestade forte surgiu
A madrugada chegou
E o colorido de nossa primavera infelizmente desbotou.
A vida segue o seu percurso marcada pela pulsação, o tempo
Em silêcio como a brisa, chegam os anos - é a existência.
Viver, envenlhecer e morrer é a consequência inevitável do rítimo e os silêncios …
SE, 4/2/2017
" Após anos andando a esmo na escuridão, eis que encontro uma luz.
Para mim é uma luz tão forte que me faz correr atrás.
Porém quanto mais corro, mais distante ela fica.
Não entendo o motivo.
Então faço a única coisa que posso fazer: paro de correr e grito!
Clamo por toda energia que meu corpo tem e grito o mais alto que posso.
Mas ela continua distante, parada, como se estivesse me observando.
Paro de gritar e fico imóvel...
Após alguns dias observando essa tal luz, me dou conta:
Eu me apaixonei e tentei agarrar uma luz que não era minha e sim de outra pessoa.
Imploro a escuridão para que a luz se vá e não me faça sofrer mais...
Nada acontece....
Mais alguns dias se passam e então me dou conta do quão tolo sou...
Essa luz veio para ficar, mas não para ser minha.
Ela veio para me mostrar que uma luz descomunal há de chegar em minha vida e tenho que estar preparado. "
CAPIVARI GERAÇÃO ANOS 80
A galera se reunia no eucaliptal;
Pra cantar, pra namorar, pra conversar, coisa e tal.
Tarântulas, 3 de maio, siderurgia, muro da industrial;
Recreio, belvedere, toca do coelho, carnaval.
Capivari anos 80... só na moraaal...!
Tempo
Engraçado é seu modo, senhor tempo,
nos faz acreditar que ontem foi, o que já se foi a anos...
Toma partido de nossa corrida pelo dinheiro, para nos cegar.
Aí, se passam anos e anos, e a gente só percebe que você veio e foi tão depressa, que nos perguntamos aonde estávamos que não o vimos passar? E pior, o que fazíamos enquanto você passou por nós?
Você cobre nossos olhos com a neblina da vida, nos turva a visão com a correria diária. A vida melhor que buscamos, nada mais é que uma mentira contada pelo tempo, para nos nocautear. E quando acordamos para a vida, já se foram os anos de juventude, as tolices de adultos habituados a não ver o tempo correr, se passou o nosso tempo pra recuperar o tempo perdido.
O que nos resta são saudades de um tempo que nem vivemos...
" A nossa vida é como areia entre os dedos,
Vão fluindo como o tempo.
Por anos, meses, dias, horas, minutos,
segundos por segundos...
São memórias que se desvanecem...
Vão se esgotando pouco a pouco.
Mas os nossos sentimentos ficam colados à alma, como grãos de areia na pele."
Minha homenagem ao aniversário de 153 anos da cidade de Campina Grande-PB
Campina Grande, que já nasceu "Grande" e engrandece a grandesa dessa gente.
Gente essa, que se orgulha de ser dela habitante.
Com sua formosura que irradia elegância.
Com suas praças e parques onde arvoream a esperança.
Grande Campina...decantada por poetas, cordéis e repentes.
Rainha da Borborema; de gente com mentes criativas, trabalhadoras e competentes.
Gente com jeito de gente, terra de gente simplesmente.
As vezes nublada, as vezes chuvosas; com noites frias, manhãs amenas e tardes quentes.
De contrastes intrigantes; onde o Açude Velho é cheio, frequentado e exuberante.
Contrario a isto o Novo é seco, inóspito e esquecido por essa gente.
Das frequentes e tradicionais festas juninas.
Da resplandecente beleza de suas luzes natalinas.
Dos bolevar com seus cafés, onde as manhãs não passam, para os que ali consomem.
Dos bate-papos nos calçadões, que alegra o entardecer dos homens.
ESPECTADORA
Eu poderia passar anos aqui... deitada na cama, frente ao ecrã. Da janela do meu quarto vejo a vida passar breve, sempre direta e nunca espera. Eu aqui deitada, o mundo lá fora e nada mais. O silêncio no meu espaço me faz ouvir apenas o ruído ao digitar, também consigo ouvir meus pensamentos. O quarto não parece vazio, apenas silencioso, até um certo momento, é quando perco a concentração. Algo me atrapalha, nesse instante volto meus olhos para janela; meus ouvidos captam sons em meio ao silêncio, posso ouvir delicados assobios, que saem como melodia, algo doce e suave. Congelo por um momento! Na tentativa de ouvir e sentir a pureza de um som tão singelo, porém grandioso; fui tomada por um êxtase e absorvia uma paz interna. Então, me dei conta que o aparelho já estava no chão, não dei importância. Continuei a ouvir aquela cantata. Eu não enxergava o ser, apenas o som que emitia, não havia imagem apenas notas... até que ao elevar meus olhos, eles vislumbraram a imagem que dançava aquela melodia. Eram brancas e cheias de formas, em um grandioso palco azul céu, repletas de formosura. Pude observa que estavam sempre no mesmo ritmo, acompanhando o coral de sons que me despertou. A valsa continuava, ou seria um tango? Eu fitei meus olhos nas dançarinas brancas, notei que se moviam mais rápido. Quando voltei o olhar já eram outras formas brancas, que se tornavam uma imensidão de faces e gestos, mas o palco continuava o mesmo. O som seguia no ritmo do princípio, os autores ou seriam intérpretes, pareciam não cansar. Fiquei ali parada, apreciando toda aquela magia de movimentos. Quando me dei conta, tudo parou! O silêncio se fez presente, a garganta estava seca. Quando me recompus, pude perceber que em minha volta só restava o meu eu, no meu espaço. E assim, como em um estado de transe, tudo não passou de um vasto... cochilo da tarde
JANAÍNA ARAÚJO
(Inspirado em Luan Batista)
Uma amiga especial sempre mexe com meu lado sentimental
Dez anos sem te ver
será que poderia um
dia te esquecer?
Isso jamais, pois
anos se passaram e você
continua meiga e bonita.
Com um sorriso que encanta
qualquer um, e eu creio que
sou mais um. Fiquei feliz
realmente em reencontra la e logo veio
algumas lembranças antigas, lembranças
antigas porém agradáveis, que me fez viajar
ao mais longínquo sentimento da emoção
no qual toda vez que rapidamente toca meu coração
ansiosamente lembro com paixão, que você amada amiga
Já tem um lugar reservado aqui no peito, que só quem
realmente marcou minha vida tem direito.
O que é ser médico?
É passar 5 anos fazendo uma faculdade, e depois ter a profissão mais bem paga do mundo, é usar um jaleco branco e ser o centro das atenções em tudo!!!!
Isso é o que todos pensam.
Mas, na verdade, é:
Um dom divino.
É abdicar da sua própria vida para estar em prol de um desconhecido que as vezes nem saberá ser grato por isso.
É acreditar além da ciência quando suas mãos não podem mais fazer nada.
É amar alguém que não é do seu sangue.
É ser impassível por fora quando está de luto por dentro.
É tocar, acreditar e examinar sem se enoja dos seus pacientes.
A vocês médicos que escolheu a medicina por amor e não por um diploma meus parabéns é grande admiração.
18 de Outubro dia do Médico!!
"ANTIGAMENTE" os relacionamentos duravam muitos anos e não 2, 3, 4 meses como agora.
A conversa tinha palavras e não emoticons, gostar era dar um abraço e não dar um jóinha ou um curtir na foto do perfil.
Conhecer melhor era sair juntos, e não pelo whats ou pela webcam.
Relacionamento sério era quando se apresentava ao pai e a família e não se apresentando ao mundo virtual, trocando o status.
Declaração de amor era fazer uma surpresa romântica, mandar flores, tudo ao vivo, não fazer um vídeo com fotos selecionadas aleatoriamente por um app..
Nada contra fazer "tudo isso" do novo, desde que não deixem de fazer "nada daquilo do velho".
Será que o AMOR esfriou?
Não, quem esfriou foram as "pessoas"
quando meu pai morreu aniquilei tudo que era sentimento que existia em mim, um jovem de 19 anos de idade, via minha mãe desesperada olhar para mim e perguntar, e agora, o que faremos? e os dias foram passando e as lágrimas escorrendo e eu sem pensar em nada, mas onde era escuridão de repente foi se aclarando e se tornando tudo mais transparente, e a minha fé em Deus ajudou-me a seguir e a pelo menos a viver, peguei com minhas mãos e joguei terra sobre o corpo de meu pai, naquele momento não enterrei os bons momentos e seus ensinamentos pois são vivos em mim, quantos momentos senti saudades e o esperei chegar na minha formatura e não o vi para abraçá-lo e receber seu beijo em minha testa como de costume fazia, resta ainda a lembrança, o amor, e a certeza que a vida se perpetua, se agarre, meu irmão, em Deus, chore em seus braços e retome com forças a vida, talvez seu pai não feche mais a porteira pra você ao ir embora de sua casa, mas,sempre estará escancarando seus braços para lhe receber em suas saudades e ausências... que Deus te abençoe meu querido e nobre irmão, força e fé.
mensagem ao amigo Antônio Batalha pelo falecimento de seu pai em 20/10/2017
Podeis privar-me das minhas glórias que adquirir nos últimos anos, mas não será capaz de me privar de minhas lembranças e emoções. Ainda sou rei de delas.
Ninguém poderá me tirar isso.
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