Poesia do Preconceito Vinicius de Morais
O grito, o choro, o silêncio a canção
Queria traduzir a poesia.
Cada canetada de fantasia.
Lamento.
Encanto.
Conto.
Pranto.
É o beijo mais ardente.
Sentimento mais profundo.
São os loucos do mundo.
Poetas e regentes.
É nada.
São apenas roteiros de sonhos.
Delírios exagerados.
Loucura dos desesperados.
É nada.
É ouro raro.
Prato caro.
Mulher virtuosa.
Onde andarás.
Na trilha da poesia está as raridades.
Diamantes de sangue.
Repito.
Mulher virtuosos onde andarás meu rubí.
Varão valoroso estão por aí.
Que dentro da poesia cada Deus possa existir.
Onde estarás a poesia?
No cotidiano do lamento, nessa perca de lamento.
No coração que pulsa na pluma e relento.
O mundo gira na poesia da balada.
Os escombros, o relento, o lamento.
A poesia, o sonho o contentamento.
Giovane Silva Santos
Uma poesia louca
Hoje eu li.
Ela era assim.
Se é que entendi.
Poesia mental.
Um sério problema.
Falar do sistema.
Do esquema.
Uma poesia louca.
Esquizofrênica.
Bipolar e epidêmica.
Não é vírus da boca.
É um careca de touca.
Não quer mostrar a cabeleira.
Amante estrangeira.
O sistema social.
Tira ela do normal.
Menina deprimida.
Pelo dinheiro que lida.
O sistema camarada.
É a charada.
Vírus com poder.
O olhar feiticeiro.
Amar sem dinheiro.
A peste está solta.
E eu
Faço uma poesia louca.
Giovane Silva Santos
Poeta louco, poesia delirante
Cada dia vejo uma feição.
A cara da poesia várias.
A pureza e sutileza emoção.
Também a eterna variação.
Frenético compasso.
Entre desatar o embaraço.
O grito, cai no laço.
Armadilha gostosa.
Poesia traiçoeira.
É o encanto dela gente.
Imperfeita maneira.
Preciso ser capacitado para amar.
Pois a bagagem de desatino reprime.
Sou pertencente a esse regime.
De louco a delirante.
Poeta e poesia.
Fantasia.
Alegoria.
Não posso contar esse segredo.
Pois até eu tenho medo.
Uma loucura todo dia.
Eu queria, será que ela contaria.
A louca revela, sou eu poesia.
Giovane Silva Santos
Dia mundial da POESIA…
Ó dia mundial da POESIA;
Ajuda-me a acordar: os maus políticos;
A deles serem, reais autocríticos;
Pra que deles, venha a nós; mais-valia!
Ajuda-me a pedir-lhes: não mintam;
A nós humanidade e Terra triste;
Onde a dos tais, pobreza, tanto insiste;
A TÃO MAL fazerem; e o não sintam!
Ajuda-me a acordar, a todos nós;
A exigir-lhes, franqueza e lealdade;
Que nos devem, por nossos governantes!...
Pra que, neles comece a nascer voz;
Que ENRIQUEÇA: a de NÓS sociedade;
E torne a Terra LIMPA, como dantes.
Com esperança;
ANTICENA
acreditei que talvez a poesia me
pudesse salvar
mas não vai acontecer: está fora
dos seus termos outra coisa que não seja
arredondar ainda mais esta
triste tristura
cunhar com luz e escuridão a grosseria
das figuras (eu, o mundo)
Turbulência
Minha poesia é um voo sem escalas
Por uma zona de instabilidade.
Deve ser lida com fome
Com sede
Em um único fôlego,
Ao final do poema
Máscaras cairão automaticamente.
Não fora a POESIA, implodiria…
Não fora, a minha AMADA, POESIA;
A quem meu Eu, tanto AMA, como ao meu UM;
Nesta vida eu seria: um zé nenhum;
Crendo em mim, que já cá; nem existia!
Não fora a POESIA, eu implodiria;
Por não haver, um como expressar do meu Eu;
Tudo o que há lá, pra contar ao Teu;
Sem TAL, caducaria e morreria!
Não fora a minha Fé, NO SALVADOR;
De cá ver tanta miséria, a dar-se;
Até, do CRIADOR; duvidaria!
Por tão ver ignorar do resplendor;
Que dizem Ter, mas ver apagar-se;
Por ter, que LHE ralhar; com poesia.
Assim tal sinto e sou. Com carinho;
As faces da poesia
A tradução de um sentimento
A leveza de uma melodia
Que dá vida a um pensamento
Esta é a beleza da poesia
Ela é a perfeita combinação
De palavras que fazem sentido
Que falam a linguagem do coração
Com vontade de ser compreendido
Nem sempre é fácil descrever
Aquilo que sentimos dentro da gente
Encontrar palavras certas para escrever
Um poema verdadeiro e coerente
Ela fala da beleza do amor
Do calor ardente de uma paixão
Como também das amarguras da dor
Das decepções recorrentes cheias de comoção
A poesia e suas múltiplas faces
Que vai do brilho a escuridão
Cheia de mistério e disfarces
Revelando-se os estados do coração
A palavra que nós restou foi "insanidade", pois nenhuma outra se faz poesia sem responsabilidade...
Mas quem insiste na ignorância não merece a verdade.
A filosofia é verdadeira com palavras mais que sensatas;
(Este poema será publicado na 12ª Antologia 2020 de Horizontes da Poesia - em Lisboa -Portugal )
AMOR PASSAGEIRO 777
Márcio Souza 31/03/20
Não vejo motivos em querer-te tanto
Alimentando minha falsa ilusão
A ficar sonhando com os teus encantos
Já não faço parte do teu coração.
Foi um começo de muita festa e risos
De carinhos e beijos apaixonantes
Mas que terminaste sob um mero aviso
Como piscar de olhos num rápido instante.
Trago na lembrança tudo que passou
Os momentos lindos de felicidade
Preferiste trocar-me por novo amor
Deixaste-me de repente e com saudade.
Tu surgiste intensa como um furacão
Senti o teu amor como rajadas do vento
Tudo não passou de sonhos de verão
Apenas tudo foi um mero passatempo.
Na vida se aprende sempre uma lição
No mundo somos apenas aprendizes
Seguirei em frente e ouvindo a voz da razão
O tempo não espera para eu ser feliz.
Márcio Souza
(Direitos autorais reservados pelo autor)
Um dia mudo a poesia não cala
Ela é assim.
Alegoria sem fim.
Poesia inquieta.
Sempre repleta.
Fala se da amada.
Da vida conturbada.
Fala se esporte e carnavais.
Política e seus currais.
E quando o dia se cala.
Lá vem ela toda prosa.
Rima e fala.
Mais um filme com pipoca.
Mais um crime dessa sociedade torta.
O funeral emblemático da profecia.
O povo que sofre todo dia.
Também a nostalgia.
Criança de outro dia.
Tudo bem, tudo não.
Uma risada, um beijo na aflição.
Tristonho cenário animador.
Em época de caos.
Talvez se conheça o amor.
Ou se conforma com a dor.
Giovane Silva Santos
POESIA PERDIDOS COM CLAREZA
Desnude sua alma perante a mim.
Deixe que eu te enxergue com clareza,
e na transparência de nossos olhares,
o mundo pare em nós.
Existimos e resistimos no amor que sentimos, deixamos o tempo assim conduzir o destino.
Assim o amor que tome conta da gente na clareza em que estamos perdidos .
Somos dois cometas de uma mesma estrela,
Perdidos no espaço entre nossos universos e achados em nossas idas e vindas desses espaços confusos.
NILO DEYSON MONTEIRO PESSANHA
Desejo e Querer...
Ainda que a poesia
Teime em não se completar
Ainda que uma breve canção
Se negue a se deixar findar
Ainda que a chuva demore chegar
Ou por mera teimosia, se negue a partir
Inda que a voz insista por perguntar
Por quais veredas deveria caminhar
Nas curtas passadas, para mais além
Vendo as horas seguindo a se repetirem
Na virada dos dias... nas noites insones
Não desistirei de reencontrá-la
Porque, estando eu, fraco ou forte
Jamais perderei meu norte
Inda que sobre o solo seco na vastidão
Desses de passar sertanejo em retidão
Em busca de um sonho, desejado em Fé
Seguirei valente, mais Quixote que Cervantes
E não haverá pedra, barreira nem muro
Que possam haver por meu caminho
Que sobrevivam ao valer de meu querer
Dar-te meu coração ao cruzar teu destino
Faça poesia nos momentos tristes e nos momentos felizes.
Poesia faz sorrir e faz chorar, mas acima de tudo, poesia faz refletir, poesia nos faz sonhar...
Brasília
Vejo poesia e sabor em cada parte
Aqui você pode colher goiaba, provar manga, levar jaca, catar amoras, cantar amores
Caminhar por Brasília é um presente divino, algo tão genuíno
Entre cores, entre quadras, entre formas, tudo se transforma e a alma transborda
Na lucidez e na embriaguez de um lindo céu azul, pegando carona eu vou nessa nuvem branca, Brasília a capital da esperança.
A música
A dança
A poesia
O contemplar do mar, do sol, das estrelas e da lua, da natureza,
O prazer de estar com os amigos
Ser afortunado comuna família amorosa e harmoniosa!
Isso é riqueza! Isso é felicidade genuína! É a beleza e graça da vida
Poesia do desabafo, do isolamento, do medo, da esperança, do hoje e do amanhã.
Estou cansada, estou!
Estou cansada de mim, de ti e de vós.
Estou cansada de dormir, acordar, comer, arrumar, lavar e cozinhar!
Estou cansada de falar, calar e ouvir!
Estou cansada de saber, ignorar e abstrair! Estou cansada de aprender, ensinar e não saber!
Estou cansada de certezas, dúvidas e razões!
Estou cansada!
Mas não vou desistir!
Autora: Eu mesma, agora mesma.
Sou fruto covarde de uma poesia morta
de uma árvores que joga os filhos fora
de uma semente que não brota
e de uma verdade que não tem fim
sou covarde, mas sou poeta
e aqui estou sem frutos, mas alerta
com flores brotando sem nenhum jardim
Eu te fiz música e poesia
Pensei minuciosamente em cada acorde
Combinei teu som e teu silêncio nas estrofes
Caroline Sória
Copyright © 2020
POESIA PERDIDA
Poesia perdida
Não é a que não foi lida
Não é a que não foi recitada
Não é a que nao foi escutada
Não é a que não foi copiada...
Poesia perdida
É a que não foi escrita
É a que não foi terminada
É a que o poeta não externou...
É a que não foi pro papel.
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