Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠CUIDANDO DA CASA

Concientize-se de que
O Teu Corpo é a
Morada do
Teu Espírito
Cuide dele com
Carinho e Respeito.

⁠A fé, ela só permite as pessoas a aceitarem. Mas se o que se fosse analisado com inteligencia, elas as rejeitariam. As fés não permite questionar-se ou fazer questionamento, se assim fosse, não seria FÉS, mas confiança, certeza, confidência, crédito,fiança, fidúcia, firmeza, insuspeição, segurança.
Fé SIGNIFICA jogar se no desconhecido, e deixar a sorte resolver fazendo sua escolha. Se foi burra deus que quiz, se boa ele também quis. Mas na maioria das vezes, se não planejarmos ou pensar antes, nada da certo, e isso é que é ser sábio e ter sabedoria.

Inserida por Marc7Carl6Rod9

⁠QUEIMADURAS

Queimei o meu cerebelo
Que fica por debaixo de algum cabelo
Que me resta
Do pescoço à testa
Na formação córnea do elemento
Que me trazia discernimento.

Crestei-o,
Chamusquei-o
Em pensamentos brutais,
Que me estarreceram
E embruteceram
No mais horrível dos mortais.

Jurei então nunca mais
Agora ou em qualquer altura,
Dar uma razão de soltura
E voltar a incendiar
O meu cerebelo
Num fogo feito flagelo
Sem ter quem o possa apagar.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 20-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Há vozes a revoltar-se dentro de mim.
Incitam-me para que seja um lutador nato, ou um gritador de injustiças, pelo menos.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Quando um dia destes eu morrer, garanto: não fui eu que pedi.
Alguém, equivocado, precipitou-se.

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠JESUS O INCONTESTE

JESUS CRISTO
Não Tinha
RELIGIÃO
Ensinava, Agia e se Comporatava em Coerência com a
RAZÃO.

⁠SOBRE A RELIGIOSIDADE

A Religião é uma Abstração.
Uma Subjetividade Intangível.
Um Engodo salutar que nos Alivia.
Religiões são Cheias de Incongruências e Mistérios criados pelo Homem que não se explicam sem o uso de Metáforas.
São Confusas e se perdem em seus ensinamentos por não poderem provar Nada.
O objetivo é Impressionar pelo fato de ser relacionado a algo que não entendemos nada mas nos causa Curiosidade e um certo Fascínio.
Viva a visão Pluralista!
Viva o Ecletismo!

⁠Maravilhas da ciência:em minha cidade, foi instalado um totem de monitoramento hiper-ultra-mega tecnológico capaz de realizar, sozinho,
o trabalho de dez vigias
bem trapalhões.

Inserida por jose_carlos_fineis

⁠Nós precisamos
maisde elegância,
não para escolher
as roupas e acessórios,
mas para dar atenção, gentileza e respeito.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Agora, pois já não és aquilo que eras há anos passados... E o tempo vil corrompeu tudo o que outrora se entendia por formosura, deixando-te ao crepúsculo com a tez alva e desprovida de vitalidade.

Decerto, o reflexo veraz é uma afronta às tuas memórias das gentilezas e galanteios, entretanto, em dias vindouros, nenhuma coisa mais traz-te júbilo!

Inserida por antoniocarlospinto

⁠CEGUEIRA
Cada cego vê o que sente.
Eu pouco vejo
Mesmo à minha frente,
E acabo por ser cego
De corpo e alma
Nesta cegueira que acalma
A esmorecer,
O pecado de ver...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

PÁSSARO LIBERTADOR

⁠Na linha imaginária do horizonte,
Filtrada pelo sol já passageiro,
Vejo um vulto, asa de anjo
Que me chora logo defronte
A esta janela do meu derradeiro
Olhar cativo no monte
Do meu penar,
Sem te poder mais amar.

Anda, passarita Clara.
Com o teu bico de beijo,
Inicia-me no teu solfejo
E liberta-me desta amarra.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠QUE SOSSEGO

Era só a minha avó.
E em tardes de calmaria
Debaixo da velha ramada
Das folhas do morangueiro
O corriqueiro,
Americano,
Ela, aos botões, dizia:
- Que sossego! Bendito ano!

Ela não sabia
Que eu estava
Com ela,
Mirando-a de uma janela
Pequenita que havia
Logo atrás dela.

E eu ouvia tudo naquela viagem
Feita miragem
Que minha avó fazia,
De consciência apurada,
Sem precisar de andar
Ou sola dos chinelos gastar
Em qualquer estrada...

Foi ela que me ensinou,
Aqui onde vou,
Que para sonhar,
Só basta estar!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠“SOBRE A VERDADE

A
VERDADE
É Real
É Autêntica
É Conforme
É Sincera
É vera
É Lúcida
É Transparente
É inexcedível
É inextinguível
É inexterminavel
É Axiomatica
É Incontestável”

MEU MAR MINHA LINHA

⁠Era eu um pequenito
Naquela praia grande
De areal imenso
Do então Espinho extenso.

Eu ficava sozinho
Sentado numa pedra
Mais ao longe
Como que a comandar
A proa do meu barco
Rumo àquela linha do horizonte
Que eu via sempre direitinha
Com aqueles barcos grandes
De cargas de pão, de ouro
E especiarias, nos porões
Das fantasias.

Se calhar alguns petroleiros
Assaltados pelos piratas
Da minha verde imaginação
Que passavam com pachorra,
Na linha, do mar quente de verão.

E eu então imaginava:
Para além daquela linha, ficava
A Beira de Moçambique,
Era aí que o meu pai morava.

Não muito longe, eu via numa tela:
A Caracas do meu tio Vitorino,
Emigrado em Venezuela.

Depois, de barriga vazia
Voltava à areia da praia,
Morna da sorna da tarde
Que se ia com os barcos
E convidava ao sono.

Então, eu cobria-me com o meu manto
De areia
E, entretanto,
Adormecia...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 30-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

DORA DA MINHA DOR

⁠Clamei por ti noites inteiras.
Eras a Dora
Da minha hora,
Que foi amar-te nas clareiras
Das selvas em que vivi.

E eu sempre a chamar por ti.
E a Dora que agora
Me desadora,
Esta perfumada e rica senhora
De berloques de jóias gamadas,
De mamas por gigas sustentadas,
Faz de conta que não existo
Na sua memória cruel!

Não adiantou eu dizer: Sou o Manel,
O que te aliviou o "vírgulo"!
Pelo visto e sem mais vírgula
É triste lembrar assim
Quem não se lembra de mim...

Ah, Dora, mulher fatal,
Que matas qualquer mortal
Como me mataste por fim!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 31-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Relações
são construídas
com afeto
e reciprocidade,
que não combinam
com ausência
e desinteresse.

Inserida por luizguglielmetti

JOGUETE

⁠Fui-o.
Nas tuas mãos pouco macias
Perfumadas das bruxarias
E senti-o.

Foste lançando o feitiço
Como bruxa que lança em derriço
Incenso aos lanços nas brasas
Que fazem faíscas
Ariscas, com que arrasas
A vontade de dizer, não!

E sem mais contemplação
De outro piedoso pensar,
Louca mulher, sem paixão
Nem vontade de se amar.

(Carlos Vieira De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 01-06-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠LAÇOS DE AMIZADE

AMIGO
É aquele que está presente nas horas Difíceis.
Aquele que não faz presença é apenas
COLEGA.

DITADOS

⁠E o ditado a dizer:
A cama que fizeres,
É aquela em que te vais deitar
E queira Deus que não vás penar...

Que sentença crua, de arrepiar!

Agora, digo eu, neste inocente pensar:
Mentira!
Fiz tantas camas na vida
Umas de pedras,
De pano e de ervas
E outras de sumaúma,
Mais macias que nenhuma.
Em todas descansei,
Amei
E gostei.

Só houve uma,
A de sumaúma,
Macia como nenhuma,
Onde não amei
E chorei.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 02-06-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

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