Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
O ano é 2024. Agora, ter um relacionamento é praticamente uma aventura jurídica, você sabe com o que entra mas nao sabe com o que sai.
Sem falar que pode pagar pensão até para o filho por afetividade.
Sintonia com a natureza, minha essência.
Compaixão e compreensão aprendi a ter.
Contentamento é o que sinto em minha existência.
Na serenidade encontrei a felicidade.
quero a capacidade de viver
cada um dos meus dias
da maneira mais plena
possível
mas quero, sobretudo, a capacidade de encarar
a finitude com o coração leve e resignado
Um lugar
Caminhei tanto por essa vida, aprendendo tantas lições, com passos certos, determinados, pulando alguns erros, distribuindo ilusões, numa falsa alegria, sem contar dos meus medos, ser feliz, queria, calei alguns segredos... lugar
perfeito nunca existiu, fiquei fantasiando, esse lugar, sempre buscando...
Um lugar de encantos, de sonhos e de esperança, de muitas realizações, de presente... sem tristes lembranças. Um lugar onde me coubesse por inteira, sem invasão, sem constrangimentos, que mesmo sem existir o amor, fosse necessário, que não fosse escuro... Um lugarzinho especial chamado futuro!
Aqui chegando com tudo isso aqui, me deparei, não sei se por prêmio ou por castigo, nem sinto euforia ou decepção, os medos se foram, a esperança, creio, estagnou, das lições aos poucos vou esquecendo, desaprendendo, o futuro é um lugar frio e silencioso, chamado solidão, e desamor.
Autora:
do Livro Luar de Vidro
Escrevo no site:
Recanto das Letras
Já toquei muitas boiadas
Campeei com maestria,
Amansando bicho brabo,
Mostrei minha valentia,
Já varei noites inteiras
Nos braços da boemia,
Já dancei com meu amor,
No largo da freguesia,
Já fiz muitas serenatas
Até o romper do dia,
Hoje aqui no meu recanto
Só escrevo poesia.
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
É tempo de segurar a vaidade, tempo de buscar ser mais que um ego-desesperado.
O mundo está parado, pelo menos boa parte observa da janela os sonhos de tantos irmãos virando lembranças para os que ficaram.
Ainda assim, outra parte, a que agrega irmãos de toda sorte, que não amadureceram o suficiente, alguns porque não viveram experiências positivas capazes de transformar seus pensamentos e ações, não compreendem a importância da lição que estamos sendo forçados a aprender.
Nesses o ego impera desgovernado, e o que buscam é ser vistos, aplaudidos e honrados. Embora sejam conscientes da miséria do mundo, das dores profundas dos que perdem entes-queridos diariamente, não se entristecem nem lamentam a perda do outro. Vivem como se não fossem também mortais, não raro são adeptos de alguma ideologia negacionista, sofrem de atrofia emocional.
Contudo, a apatia desses não deve nos corromper, nem nos aliciar, nem nos enjaular dentro da prisão mortal do nosso próprio ego. Segurar a vaidade implica em notar o outro, não só notar mas também socorrer, acudir e cuidar.
Miserável é aquele que não tem o mínimo de empatia para perceber os que sofrem em sua volta...
E você é capaz de provar a sua própria existência? Como é que você consegue explicar o que é a vida, se nem mesmo a filosofia ou a ciência o conseguem fazer.
(Puppet Master)
Choramos pelo sangue de um pássaro, mas não pelo sangue de um peixe. Bem-aventurados os que têm voz.
(Motoko Kusanagi)
Recanto dos ventos
As portas pareciam falar, na verdade falaram,
Pedindo para que fosse...
Foi de olhos fechados,
por não ter pressa de chegar,
parava em cada estação.
Atravessou mares e multidões,
cansado da maresia,
Foi esconder os seus sonhos com zelo,
um a um por trás das montanhas.
Depois de resgatá-los da ilha dos segredos
onde os deuses eram proibidos pisar.
Dali se podia ver dos homens,
sentir os seus medos,
a falta de esperança, eram oceanos
de fragilidade e insegurança.
Belo mesmoa rara simplicidade
verdadeira nos gestos e olhares de alguns.
Triste era perceber a vaidade invadindo
as almas que sem sossego iam de um lado
para outro sem chegar a lugar nenhum.
Assim permaneceu no recanto dos ventos
Num recanto onde só os ventos,
conseguiam chegar.
Imutável mesmo era o amor,
descansando tranquilo
sem se preocupar, fazendo-se cumprir
seu destino...
Ciente de que existia, não tinha como mudar
porque o amor era teimoso, mimado
feito um menino cheio de atenção.
É um hormônio que acelera as batidas do meu coração, sua presença.
É um campo magnético que atraí para a mais pura imaginação, sua beleza.
É uma obra de arte num quadro do artista de Lumberville no qual desejo não apenas contemplar mas fazer parte da paisagem, aquele beijo na flor, o seu amor.
E então o grande dia chegou. O poeta enfim pôde revelar a sua amada o que lhe sufocava o peito e elevava sua alma. O seu sentimento sobre o amor.
E ela linda e reluzente, era toda sorridente, pois já sabia e esperava e talvez até sonhava em ser a musa que inspirava todo esse calor.
"A vida não é uma prova de Qi,
nem tampouco um breve teste
a vida é uma síntese complexa.
Contudo, quando o discípulo tá pronto
aparece o mestre"
Ergam seus copos por quem vai partir.
Honrem os que não estão mais aqui.
Se afaste em respeito a tudo que eu vivi.
A morte está a me seguir...
Que o vento sopre forte pra onde você for.
Que a sorte esteja sempre ao seu favor.
Que nunca conheça todo esse horror.
Lute por amor...
Luta por mim!
E quando minhas mãos não puderem mais segurar
As suas mãos nas minhas... Não é pra soltar
Sei que não estive só, me resta confiar
Luta por mim!
Tanta coisa pra dizer, mas faltou vocabulário
O que eu sinto por você não tá no dicionário
De tantas qualidades a que eu mais valorizo
É seu jeito de deixar meu corpo sempre sem juízo
Abri meus olhos, desde então tudo me entorpece
O peso some, o corpo para, dispara
Me deparo voando com um par de asas
Paraliso com o som de um pulso forte
Descubro que a vida é possível, mas preciso ter sorte
E voo, voo longe sem fazer parada
Faço de flores e amores minhas curtas moradas
Ter um corpo que transita e me faz enxergar
Eu vou, eu sigo, estou onde eu sempre quis estar
Se eu sinto cheiro no ar, sempre vou me entregar
O verde vem na mente sempre só pra agregar
Lembro do medo da escuridão e inventei vida
Transgressão
Meus olhos cansado se abrem pra um novo día
Engulo a saliva da minha própria rebeldia
E quem diria que um día cê me ouviria falar?
É que minhas correntes foram soltas antes d'eu me expressar
Tardia, e sinto que aquí não posso caminhar
Meu corre é longo, mais um pulo, chego onde quero chegar
Por onde quero, posso até chegar numa ilusão
Mas sigo em frente e nem sempre ouço o meu coração
SÍNTESE
Partícula de pó do verso vida
Incongruência de tanta lida
Sujeito imperfeito
Do verbo sorri, hiato mudo
Da melodia tônica
Pedaço de caos
Na euforia atômica
Homem, substantivo
Ora masculino
Mulher, finitude do amor
Fio invisível da trama de Deus.
O que somos nós, no mundo físico,
O sexo, o desejo, o canto a voz
O impossível e o improvável?
Razão e lucidez de tanto querer,
Somos tudo o que permitimos ser .
A vaidade que te alimentou
enquanto corrias na primeira fase da pista,
é agora o pesoque te impede
de alcançarnova conquista.
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