Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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⁠Saudades
Me fazem fazer loucuras que sei que tiram minha paz
Mensagens
Olhar pro celular me faz olhar pra trás

Baco Exu do Blues

Nota: Trecho da música 20 ligações.

⁠⁠⁠Estarei com você nos momentos de medo, dor, tristeza, alegria, no momento em que não tiver forças para lutar⁠..
Por quê o que dói em você, dói em mim.

Eu serei seu;

"A"licerce
"M"ar de forças
"O"mbro amigo
"R"eforço.

Você é meu delírio, a fronteira tênue entre a lucidez e a loucura. Penso em ser racional, mas o coração insiste em se perder nesse abismo doce que só o amor é capaz de criar.


Você é o caos que dá sentido à ordem, o risco que colore a rotina, a vertigem que transforma o vazio em intensidade. Entre a sanidade que aprisiona e a loucura que liberta, é em você que descubro o lugar onde realmente existo.


Ainda que esse sentimento me enlouqueça, nada me faz sentir tão vivo. Para além do bem e do mal, você é a intensidade que pulsa na minha vida. E eu te amo, com toda a força que existe em mim.

⁠Te amar e não te ter é uma forma lenta de morrer um pouco todos os dias.


(Ítalo do Couto Ferreira)

O amor é uma prisão sem muros que eu possa ver, mas cujas correntes sinto em cada batida do coração. Ele me prende a você desde os meus vinte anos, e mesmo após dezenove invernos separados, nenhuma distância conseguiu enfraquecer sua força. Pelo contrário, ela cresce dentro de mim, feroz e silenciosa, como um fogo que queima e ilumina, me mantendo vivo e, ao mesmo tempo, aprisionado.


Cada lembrança sua é um sussurro que ecoa pelos corredores dessa cela invisível, cada memória um muro que nunca consigo transpor. A dor é intensa, mas nela há uma lição escondida: aprender a amar sem possuir, a sofrer sem me quebrar, a sentir sem esperar reciprocidade, a existir plenamente mesmo na ausência. É um aprendizado cruel, mas sagrado, e a prisão se revela como uma escola silenciosa.


O destino inscrito nas estrelas nunca quis que estivéssemos juntos; ele quis que eu me confrontasse com minha própria alma. Saturno me ensina a esperar, Plutão me força a me transformar, Netuno me revela a beleza de um amor que transcende a razão. E assim, lentamente, a dor se torna consciência: o amor que me prende também pode me libertar, desde que eu aprenda a aceitá-lo tal como é.


Aceitar que não posso tocá-la, que não haverá reencontro, que não há espaço para a posse. Aceitar que este amor eterno é também uma lição eterna, que ele existe para me ensinar sobre mim mesmo, sobre a intensidade, sobre a profundidade de sentir sem limites, e que, paradoxalmente, a maior liberdade se encontra dentro desta prisão.


O amor é uma prisão que me prende a você, e, ironicamente, é nela que me descubro inteiro. Mesmo carregando um sentimento que nunca será correspondido, mesmo sentindo a ausência como um abismo, percebo que posso viver, que posso crescer, que posso me transformar. A prisão não me destrói; ela me revela. E assim, aprendo que amar para sempre, mesmo sem ter, é a forma mais pura de eternidade.

Há dores que não gritam... apenas ecoam no silêncio. Há corações que não batem... apenas cumprem o rito de estar vivos. E há almas que, de tanto sangrar invisivelmente, aprenderam a viver em estado de ausência.

Morrer? Como se mata o que já morreu por dentro? O que foi despido de esperança, esvaziado de fé, consumido pela saudade? O que vagueia entre os vivos, mas pertence ao território dos fantasmas?

Talvez morrer seja um luxo reservado aos que ainda têm algo a perder. Aos que ainda amam, aos que ainda sonham, aos que ainda acreditam. Porque há quem não morra... apenas continue existindo, arrastando o corpo onde a alma já não habita.

E é aí que mora o verdadeiro fim: não no instante em que o coração para, mas no momento em que a vida deixa de pulsar dentro do olhar.

A rotina, vilã vaidosa da preguiça,
mostra-se altiva enquanto cobra, uma a uma,
as cercas do esforço que erguemos
no terreno do querer.

Vertiginoso ele se apresenta
malha do tempo, que trepida e se estende.
Imbatível chega, feito vento de pressa,
e eu, tolo e sedento, passo.


Não vejo o instante que pulsa,
a pedrinha sutil no caminho da longevidade.
Tropico, desperto, e compreendo:
o eterno não mora no longe,
mas na pedra pequena que insiste em me lembrar
que ainda há chão sob os meus pés.

“Na Honra Vivente”


Firmado, sonoro, inconfundível,
a voz que me habita fala
não em vão, mas em honra vivente.


Sou o ser feito no grito,
varão de verbo e de lida,
moldado em ferro e razão,
nas obrigações que me sustentam.


Cada palavra é testemunha,
cada silêncio, um juramento.
E sigo não por glória,
mas pelo peso sagrado
de manter-me de pé
onde tantos se curvaram.

A polícia apresenta suas armas
Escudos transparentes, cassetetes
Capacetes reluzentes
E a determinação de manter tudo
Em seu lugar

A: - A religião é única responsável por toda forma de violência, preconceito e estupidez humana. Mas o homem tribal não pode viver sem um deus inventado, sua vida perderia o sentido, então prefere ser escravo do mito, por isso não escuta a sua consciência, testada por milênios que diz: "o homem deve assumir toda responsabilidade pelos seus atos.

B: - Talvez não seja esta toda a verdade, pode ser pelo fato do homem mal intencionado apenas usar a religião como desculpas para sua boas e más ações. Assim vivem e matam em nome de Deus.

Evan do Carmo

⁠⁠Um excelente dia começa ao acordar.
O primeiro olhar ao amanhecer.
O suspiro profundo de um ar.
Uma infinita mansidão ao pôr os pés no chão.
A maravilha da vida é a chance de recomeçar.
Aproveite!

O segundo que antecede o beijo;
A palavra que destrói o amor;
Quando tudo ainda estava inteiro;
No instante em que desmoronou;
Palavras duras em voz de veludo;
E tudo muda, adeus velho mundo;
Há um segundo tudo estava em paz.

Corpo violado.
Na mente a lembrança de alguém
Que nunca, mas viria.
No coração um amor
Que só a ele pertencia.
Mas mesmo assim;
Tinha que permitir
A violência em seu ser
Foi à forma encontrada.
Deixar de viver.
Amar sorriso.
Trocou o sussurrar da voz de seu amado.
Pelas palavras frias de quem tanto lhe fez sofrer
Corpo violentado.
Sua voz queria dizer
O que a mente e o coração queria
Mas não podia
Este foi o destimo escolhido
Trocou o braço e o amor de sua vida
Pelos seus.
Mas este mau ainda não acabou.
Um dia quando perceber
Ela não terá vida para viver.
Amor para amar.
E nem o homem que tanto quis
Porque ela preferiu o matar
Do que lutar
Como sempre disse que faria.
Corpo violado, morto, sem amor e só dor.

A vida é mais do que podemos imaginar
Uma hora, alguém especial iremos sim encontrar
Mas nunca deixe de acreditar
O Amor verdadeiro existe e está a te procurar

NÃO SE SUBESTIME, VOCÊ É CAPAZ TAMBÉM... ALIÁS TODOS SOMOS, O QUE FALTA MESMO É CORAGEM E DISPOSIÇÃO PARA ALGUNS, POIS ESSES PREFEREM VIVER E MORRER NA DEPENDÊNCIA ALHEIA...

Almany Sol - Confraria dos iluminados - 17/08/2012

TENHO A PLENA CERTEZA, QUE NO DIA EM QUE POLíTICA E RELIGIÃO ACABAREM, O SER HUMANO SERÁ MUITO MENOS RIDÍCULO E O MUNDO MUITO MAIS VERDADEIRO... ODEIO ESSAS PODEROSAS MÁQUINAS DE MANOBRA E DE CONSUMISMO HUMANO!

Almany Sol - 18/08/2012

"SAUDADE"

Saudade daquilo que vivemos um dia, saudade do que amamos um tempo, saudade de quem nos deixou para viver outro plano, saudade do que ainda está por vir, saudade daquilo que jamais existiu, saudade de algo que jamais existirá. Saudade de viver hoje o que passamos ontem e não saberemos se sentiremos saudade amanhã. Saudade daquela conversa fiada, das brigas alimentadas por um amor incontrolável. Saudade da paz que sentia, saudade da dor que faz falta quando preciso, saudade de estar com você, saudade de estar só. Sim, a saudade dói, sim ela machuca e sim ele destrói, saudade sufoca, saudade é ácida, saudade corrói.
Saudade nos faz amar novamente, mas o amor não te faz esquecer, ele ameniza a dor para que você consiga viver. Saudade nunca vai embora, ela sempre vem nos visitar. Pode ficar uma manhã, uma tarde, um dia ou pode durar bom tempo. Saudade não vemos, mas sentimos como vento, pode ser uma brisa agradável ou uma tormenta devastadora. Saudade sempre existirá mesmo quando deixarmos de existir, saudade é como uma doença incurável, se tratarmos vivemos, se ignorarmos morremos.
Saudade não se mata, saudade se vive, assim como o amor não se compra, o amor se doa, se conquista. Alimente um amor verdadeiro, para que quando a saudade bater no seu coração, ele esteja saciado.

Oh Senhor,
Minha alma se abre como flor ao sol,
E as lágrimas que descem são rios que buscam Teu abraço.
Cada gota carrega meu medo, minha dor, minha esperança.


Em silêncio, Te chamo;
Em cada suspiro, Te entrego meu coração.
Mesmo quando a noite parece infinita,
Teu amor ilumina meu ser,
Como farol que guia na tempestade.


Recebe, Senhor, minha total vulnerabilidade,
Transforma minha fraqueza em força,
Minha dor em luz,
Meu pranto em hinos de gratidão.


Pois em Ti encontro meu refúgio eterno,
Minha paz que excede todo entendimento,
Meu Deus, meu tudo, meu princípio e meu fim.

O que é a saudade, se não o amor que perdura?


Ela nasce quando o corpo se afasta, mas o coração permanece. É a chama que não se apaga mesmo diante da distância, o eco de um abraço que ainda vibra na memória, o perfume que insiste em morar na pele mesmo depois da ausência.


Saudade é o amor vestido de silêncio, é o olhar que procura no vazio um reflexo que já não está ali. É o diálogo que continua dentro de nós, ainda que os lábios do outro não respondam. É a eternidade escondida em pequenos instantes que nunca se repetem, mas que insistem em viver dentro da alma.


Se o tempo tenta levar, a saudade guarda. Se a ausência tenta apagar, a saudade escreve em letras de fogo. Porque, no fundo, ela é apenas a prova de que o amor é maior do que a presença... é a sobrevivência daquilo que o coração não permite que morra.


E talvez seja isso: a saudade não é dor apenas. É também o privilégio de ter amado tanto, a ponto de sentir falta. É a lembrança que acaricia por dentro e nos faz entender que amar é, inevitavelmente, também saber esperar.