Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
Um lindo sonho...
(Nilo Ribeiro)
Hoje tive um sonho encantador,
o mais lindo que se possa querer,
foi um sonho libertador,
deu vida ao meu viver
não precisa de interpretação,
ele condiz com a minha vida,
eu nasci para doação,
até minha alma é oferecida
não me preocupo em ter,
do contrário não viveria,
meu destino é oferecer,
quando nada uma poesia
sonhei que caminhava pela cidade,
por muitas pessoas eu cruzava,
não via em seus olhos a felicidade,
isto era o que me arrasava
coisa que só em sonho acontece,
eu não tinha mais timidez,
perguntava se a pessoa queria uma prece,
e a oração saía com fluidez
fazia tudo com muita devoção,
não me sentia um pregador,
tudo vinha do coração,
em um lindo ato de amor
acordei com muita alegria,
com teu sorriso que me acolhia,
hoje não te dou minha poesia,
mas sim uma Ave Maria...
"Ave Maria cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres,
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém".
Você é um atentando contra o quanto eu não te tenho tentado.
"O maior salto que já dei na vida, foi quando meus olhos saltaram nos seus..."
De tanto tempo prostrado,
eliminando sentidos,
sustentando palavras,
esquecendo o vivido.
Castrando vontades
pra valer o que é dito.
Mata-se à vida,
com sentimentos omissos.
Viva as vontades!!!
"Minhas lembranças sempre querem começar tudo de novo...
No meio disso tudo só estou lembrando das coisas que entram na gente e vão até o fim..." (...)
Música
em altar de templo pagão
reza aos deuses
os quais
como majestades
de pedra
Jazem esquecidos
e sem emoção...
Cheiram
a terra molhada
as manhãs bordadas
com dedos de chuva
e a sangue
de papoilas
degoladas pelo vento
Poe a sua melhor roupa
Aquela camisa verde água que combina tanto com os seus olhos...
me encontre no jardim
Estarei com aquele vestido floral azul que você acha engraçado
O vento dança com os meus poucos fios de cabelo
Os pássaros saboreiam Pitanga com tanta ternura
Meu amor,
Irei te esperar
Com todos os beijos que jamais lhe entreguei.
Já é quase noite
O sol está se pondo
Na vitrola toca Tom Jobim
"Só tinha de ser com você".
DIFAMAÇÃO
Quem faz
Já tá
No chão
Poema MINDIM estilo criado por Luna Di Primo
construção em 3 versos de ATÉ 2 silabas gramaticais; pode marcar tônica, porém, dentro das 2 sílabas gramaticais. Vogal sozinha pode ser usada livremente, pois não tem valor de sílaba,ou seja, só conta como sílaba quando formar palavras.
No dia que parti
Não estava bem certo se era para nunca mais voltar.
Eu levei comigo os teus sorrisos
Teus abraços
E todo amor que nesse tempo pode me dar.
No dia que parti, queria muito dizer adeus.
Senti um desejo enorme de te avisar
Mas, ao mesmo tempo, eu não queria
Por nenhum instante te ver chorar.
Não sei o que carrego na bagagem.
Lá eu vou abrir e recordar.
Porém, no último momento eu senti medo
Do brilho dos teus olhos não poder olhar.
Agradeço a Deus por todos os dias
Que ao teu lado eu pude estar
E todos os passos que me ensinaste
Com você os quero deixar.
Quando te lembrares de mim
Não entristeça porque parti
Me veja como um ser amadurecido
Que a sua missão precisou concluir.
No momento que parti
Lembranças passaram em minha mente
Eu não queria te fazer sofrer.
Ainda assim, sei que me amarás incondicionalmente.
Continue trilhando a tua jornada
E não tenhas pressa por me reencontrar.
Saiba que para onde eu parti
Eternamente posso te esperar!
Cheguei até a pensar que escrevia.
Durou até o dia em que percebi o papel preenchido e a tela inundada.
Era algo mais que palavras.
Eram versos…
com alma…
Minha mãe é a melhor
É como uma rosa
Parece um amor
Mas ai mora o perigo
Se eu abusar da sorte
Fico de castigo
Minha mãe
Cuida do meu pai
Cuida de mim e do meu irmão
Ela varre a casa
Lava louça
De olho no fogão
Mãe
Minha mãe guerreira
O que aprendi com ela
Vou levar pra vida inteira
Aprecio um sol no crepúsculo...
Porque será que eu canto ao entardecer
Igual aos pássaros...
E fico de alma apertada...Numa nostalgia tão grande...
Quais ondas que gemem sussurrando
Cantigas na areia da praia...
Onde gaivotas observam
As espumas... Extensos véus de noivas
Arrastando rumo ao altar...
Olho o horizonte meu coração inquieto
Queda-se na esperança de ver as estrelas
Pois a lua me esqueceu...
Minha alma de poeta acelera o coração de mil perdões...
Ah como eu queria te ver
Para sentir um infinito arrepio viajando na emoção...!
A Lua é a musa do poeta
Mas, a sua fiel companheira se chama Solidão.
A Lua é a dama do sonho deste cavalheiro.
Ela vem à noite de mansinho,
Feitiça ele com carinho,
E quando ela não aparece;
Ele dorme com saudade da sua bela.
A Solidão nunca lhe abandona.
Permanece quando todos vão embora,
Está na sua mão agora e toda hora,
Ela é persistente, não desaparece;
Ele só encontra a paz quando foge dela.
A Lua é complicada,
De tempo em tempo muda o seu semblante.
A Solidão sempre estável;
Tão sem graça, que nem sabe ser amante.
É a Lua, divina e perigosa,
A musa deste pobre poeta,
Cheio de ilusão.
Porém sua companheira,
Aquela amargosa;
Sempre será a Solidão.
Ei vamos curtir a vida é curta,
ouve aquilo que te dito e escuta.
Deixa de ser rap da net e mostra o k vales,
acaba com essas merdas e deixa-te desses males.
A Tom Jobim.
15 anos sem Jobim.
Realmente, tudo que é bom, tem fim.
Tanta coisa ruim pra ruir
e vai se embora meu maestro.
Cancionar, harmonizar o sol de Copacabana.
Eita saudade corroída pelo tempo,
eita tormento, piano com pano.
Consigo ouvi-lo quando em silêncio, ponho-me
na enevoada manhã dessas montanhas.
Estrangulo com as mãos, o pecado do ócio.
A ansiedade dessa cidade.
O tribunal de inquisições formais.
As bruxas de hoje não usam vassouras,
usam a mídia para se locomover.
Cansado dessa euforia do tempo,
de passar gota a gota pelo relógio,
coloco um vinil de Jobim e pronto!
Agüento mais um tempo até o disco acabar.
Alma danada.
Hoje tentei despir minha alma dos pecados.
Fiquei sem ar e não parava em pé.
O que me sustenta os são erros e medos,
parabéns para você que tudo que faz, da certo.
A única coisa certa que vou fazer é morrer, é morrer.
Mas por favor, deem uma checada,
que essa alma danada,
adora pregar peças.
Túmulo de pesares.
Pensa, pensa, pensa,
túmulo de pesares.
Produz sua dor em mágoa,
pra mais tarde em paz, chorares.
Busca, busca, busca,
filho do desprezo e do escuro.
Busque encher seu embornal,
de todo mal e costure os furos.
Não perca um grão de desesperança,
que faz falta pra essa velha criança.
Melhor ter solidão do que nada.
Melhor só ter uma estrada,
do que procurar nos caminhos já percorridos,
sua morta amada.
Sejam bem-vindos as ruas sujas da cidade,
onde hoje em dia a pouca liberdade.
Que se lixe o governo e a sua falsa democraçia,
é por causa desses ladrões k o povo anda com azia.
Oh estrela que brilha
Oh estrela brilhante
Se vistes meu demasiado sofrimento até hoje,
Por que não me acolhestes?
Ristes da minha desgraça...
Ou simplesmente me esquecestes?
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