Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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Amo...

Amo quela que nunca tocarei...
Amo como que em segredo
Mas um segredo revelado
revelado ?
sim, minha alma se declarou para a dela...

Inserida por fulvio_ribeiro

Sina

A tragédia
Também produz dinheiro,
Para quem vive
Na ambição
De tirar proveito.
Tem gente lucrando
Da nossa miséria,
Tem gente lucrando
Da nossa desgraça,
Tem gente
Manipulando a nossa
Mente,
Tem gente zombando
Da gente.
Tem gente
De tudo que é jeito
Que tira proveito
Da nossa crença,
Que brinca
Com a nossa humildade,
Que brinca com a nossa
Lealdade:
– Sociedade vivendo na cegueira.
Tem gente que nos separa
Em oposição.
E sustentamos
Todo o sistema,
Para o nosso próprio
Desespero,
E ser visto
Como bom
Cidadão.

Amor & Morte

Existe ao menos um
Que conseguiu Amar
Sem de algum modo morrer ?

Existe um só
Que passou pela vida
Sem de algum modo Amar ?

Se o Amar é a estrada para morte
A morte é como um pódio
Para erguermos felizes após a chegada
O grande troféu chamado Amor

Inserida por fulvio_ribeiro

Você era uma ótima marinheira e eu era apenas uma barca furada. Juntos atravessamos vários oceanos. Mas uma hora você pulou, e sem ninguém no comando: eu afundei.
Mas cá entre nós...
Ainda existe vida no fundo do mar

Inserida por KsOtaviano

Se o tempo não foi tão bom assim
Lembre se que ainda não chegou ao fim
Há tanto a se fazer
Há tanto a se viver
Não podemos nos esconder

Sei como é difícil viver sem um “por que”
Mas ressignificar
Só depende do que você vai fazer

Eu não espero que saiba de tudo
Mas que faça tudo o que souber

Só assim você vai entender
Que a vida é feita pra viver
Não devemos idealizar
Mas é permitido sonhar

Inserida por umloucoqualquer_

Teu beijo

Sinto- me leve,
vagarosamente em movimento,
tudo muito de repente,
partindo nas asas do vento

Acho que vou longe,
não sei porquê, não sei pra onde,
mas de uma coisa eu sei,
num relance, num instante

Percebo-me no universo,
na carona de um cometa,
entre correntes de estrelas,
dando voltas em silhuetas

Viagem de uma vida,
na fantasia de um desejo,
quando despego de tua boca,
quando deixo o teu beijo

Inserida por rinaldo

você pode ter uma família incrível que te ensine sobre o amor,
mas o amor próprio só você poderá aprender.
por conta própria.

Inserida por rubobrobsky

Culpado...

Foi o veredicto que o juri entregou ao Juiz "minha consciência"
Condenado a esse feliz sofrimento
Com a liberdade de estar preso em ti
Cumprirei minha pena

Tive como testemunha de defesa a "Paixão"
Porém o juri não deu crédito as suas palavras
Por ser ela pouco coerente
Levando sempre as pessoas por caminhos não desejados

A principal testemunha de acusação, foi minha "Lembrança"
Entregou ao juiz as provas contra mim, nela contida
Enquanto ela falava, me olhava nos olhos
Fazendo questão de lembrar-me o "Seu Sorriso"

Então a "Dor" que advogava minha causa gritou:
"Protesto!"
Mas o juiz com a voz firme da "Saudade" disse:
"Negado!"

Minha "Alma" que falaria em meu favor, desistiu
Olhou para o juri e com a cabeça baixa se retirou
No fundo, tinha medo de também ser condenada
Que pena, era minha principal testemunha...

Então a sentença me foi dada
E cumpro-a nesse presidio sem grades
Vigiado apenas por um carcereiro
Chamado "Amor"

Inserida por fulvio_ribeiro

Ela se completa,
sorri incontida com intrepidez.
Ela nem cabe dentro dela!
É arte em tela,
aquarela de nudez.
O que não acrescenta abstém,
nada que a diminui convém.
Complexa, doce, e atrevida.
Enfeita fantasias, gosta de ludibriar.
Delicada melodia aos ouvidos.
É a imperatriz frente ao destino.
Ninguém a pode governar!
Reina no universo feminino.
Na classe defende sua posição.
Pode persuadir o mundo,
provando que dela é a razão.
Uma mulher bem trabalhada
conhece o caminho do jogo mental.
É uma arma em potencial.

Inserida por TatianaGraneti

Eu estou imersa
E talvez isso fale muito
E não fale nada
É minha insegurança

E porque estou imersa
Tenho medo
E porque estou imersa
Ainda te guardo em segredo

Eu posso parecer entregue
Mas eu te dou aquilo que sonhou
Aquilo que pediu ao céu
as fadas ouviram, Deus abençoou

Eu estou imersa
Mas não da mancada
A mesma mão que da
Pode também tirar

Eu estou imersa
E só posso sentir
Eu falo o que sinto mesmo
Porque se tivesse aqui...

Ah, mas se tivesse aqui
Ia poder olhar meus olhos
E ver que me faz sorrir
Gosto que me faz sentir... a vida de novo

Eu estou imersa
Mas não tenho pressa
Porque quero apreciar
Slow motion, cada minuto conta

Inserida por Mariamiranda

Use flores, ame pessoas.
Construa caminhos, quebre barreiras.
Faça conexões, desligue o wi-fi.
Dê vida a um sorriso, mate a saudade.
Use flores mas floresça você.

Inserida por ShandyCrispim

A porta está um pouco aberta
E o vento entra lentamente se aconchegando no meu pequeno quarto,
Meus olhos parecem criar novas cores ao olhar o céu pela janela
Enquanto minha alma canta a poesia que escutei daquela antiga música,
O chão duro e frio em que meu corpo usou de colchão
Empurra meus sentimentos para fora, como lágrimas de esperança.

Inserida por AlanRodrigo2

Queimei a flor que guardei para
você.
Pétala sobre pétala,
não restou nada,
a flor,
o amor ou
a mim.
Tudo se queimou com o fogo,
o calor dos nossos corpos
agora eram cinzas daquelas
pétalas.
Todo o nosso carinho
vendo um filmezinho
agora são lembranças
de chamas.
Tudo se esfumaçou,
o amor,
o calor,
nada restou.
O fogo consumiu
a flor,
o amor e
a mim.

Inserida por MarcioAndreSilvaGarc

O desabafo do poeta

Sempre gostei de poemas, poesias e prosas, até que eu começasse a escrever as minhas próprias, de repente, tudo mudou, ganhei até um site de presente para publicação, onde não houvera uma só, pois nesse dia parei. 8 anos depois, e esses mesmos poemas, poesias e prosas vem até mim como um suspiro do meu coração, para lembrar do quão forte ele é capaz de bater, remetendo-se ao primeiro poema... E ao segundo, terceiro, quarto...todos aqueles que se perderam no tempo. Hoje, eu sou poesia, e isso me basta, cercado pela minha timidez, minha fidelidade às palavras, até pelo que chamo de dom, e sobretudo, o amor (e todas as suas traduções)

Inserida por RodrigoSevalho

Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.

Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.

A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.

Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!

Inserida por pensador

Encontraremos o amor depois que um de nós abandonar
os brinquedos.
Encontraremos o amor depois que nos tivermos despedido
E caminharmos separados pelos caminhos.

Então ele passará por nós,
E terá a figura de um velho trôpego,
Ou mesmo de um cão abandonado,

O amor é uma iluminação, e está em nós, contido em nós,
E são sinais indiferentes e próximos que os acordam do
seu sono subitamente.

Inserida por pensador

Elegia

As árvores em flor, todas curvadas,
Enfeitarão o chão que vais pisar.
E a passarada cantará contente
Bem lindos cantos só em teu louvor.

A natureza se fará toda carinho
Para te receber, meu grande amor.

Virás de tarde, numa tarde linda –
Tarde aromal de primavera santa.
Virás na hora em que o sino ao longe
Anuncia tristonho o fim do dia.

Eu estarei saudoso à tua espera
E me perguntarás, pasma, sorrindo:
Como eu pude adivinhar quando chegavas,
Se era surpresa, se de nada me avisaste?

Ah, meu amor! Foi o vento que trouxe o teu perfume
E foi esta inquietação, esta mansa alegria
Que tomou meu solitário coração...

Inserida por pensador

quando me perguntarem vou ser
completamente aberta
horrivelmente honesta
e por isso aviso
nenhuma verdade vai sair
de mim

Inserida por pensador

Resolução


não há resquício de dias pequenos
no instante do olhar ao espelho
após um novo corte de
cabelo pela primeira
vez

eu
sou aquela que já
não sou
ou:
eu
sou aquela que ainda
não fui

(são as aftas que ajudam
a afiar a
língua)

eu sou aquela
que já era

Inserida por pensador

breve e seco

toda a minha história imaginada
descendo como um longo tapa sobre o rosto
do esquecimento
(mas eu acordo agora)
como posso eu querer guardar nos bolsos
todo grito não gritado
toda queda interrompida pela ausência de gravidade
nos momentos cruciais
mesmo gargalhando como uma hiena e dançando como os beatles
ainda estou imersa
e sinto o pulo breve e seco do meu peito
que de saturno não pode ser visto
mas aqui parece que vai me matar
toda a história imaginária rolando escada abaixo e
ninguém vai ouvir estamos todos ocupados
com a voz pegajosa da escuridão

mas é claro que eu acordo agora

Inserida por pensador

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