Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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Amor sóbrio

Que ascenda em mim a loucura de um amor sóbrio
E que me toque a brisa de um caos sereno como os lábios teus,
Que as tempestades de calmaria se alastrem a tua cama
E toque-me, inocentemente devorando minha alma.

Sou teu amor como um dia fostes minha.
És minha, mas hoje tristemente tende a não ser,
Fomos dois, e por prazer nos tornamos um.

Somos completos e completamente meios.
Estamos vazios e vivemos cheio
De amor, de dor, de lamentações, de nós.


@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

Uma noite

Ontem eu morri,
Cai em teus braços,
Dormi em teu colo,
Afoguei-me em teus beijos
E morri em tua saudade.

Que morte feliz, fui teu!
Mas hoje sou meu,
E percebo que eu nasci em tu.
E hoje então, sem ti eu morri.

E na fúnebre sensação
De viver sem estar vivo
Guardo apenas teu cheiro
E a lembrança de uma noite.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

Há muitas penas
que voam sem rumo,
caindo sem penas em ruas
e por cima de muros
Assim as palavras
que ferem, são,
quando em calúnias
as línguas ferinas
as dizem sem noção

Inserida por neusamarilda

Em um acaso da vida começamos a conversar, depois de algumas conversa tinha certeza de querer te encontrar, para logos menos sua boca beijar !

Então veio esse dia para se guarda, nosso primeiro encontro, beijo ah como não te amar.

Logo começamos a nos conectar, dividir historias planos, uma vida a se juntar.

Uma bela historia que ali estava a me fazer feliz , porem como tudo na vida, ate nossa historia veio a ruir.

O que parecia ser um para sempre, virou apenas saudades !

Inserida por leandro_hungria

Ah essa palavra que tanto nos temos escutado, desde criança sendo influenciado, a dar e receber amor !

Vivo a pensar como uma coisa boa dessa, pode a alguém machucar

o que ninguém sabe e quando a pessoa amada ira encontrar.

Sera que em algum canto, dessa imensidão, alguém ira me amar?

Ah então vivo a pensa e escrever, o que tanto queria te falar !

Sim nessa imensidão a uma pessoa em que não paro de pensar!

Ela que vou, todo meu amor lhe dar !

Farei de tudo pra lhe conquistar !

Para que em nosso lar, nosso amor tenha frutos e possa continuar !

Inserida por leandro_hungria

Na minha bagunça só têm lembranças, elas não vão embora se você ainda continua lá; apertando o mesmo botão pra voltar.
Remoendo as cenas boas, o gosto do vento em teus lábios.

Inserida por HudsonHenrique

Quero jogar tudo isso fora, começar de volta.
Se acabou não foi verdadeiro.
Mas, e se a verdade é uma mentira criada para nos abraçar?

Inserida por HudsonHenrique

E esses trechos escondidos, que talvez serão lidos por dois olhos verdes acastanhados. Um dia?
Me pergunto quando, me pergunto onde. Que seja de toda via, em mão dupla,
que me siga de carona e também de motorista. Que aceite minhas paradas e desvios pelas pistas.

Inserida por HudsonHenrique

Para outubro:
Descomplicar e deixar ir.
Simplificar e abraçar o fim.
Ouvir o coração quando nos dizer para seguir em frente.
Redescobrir a coragem que temos.
Lembrar que fazer o caminho de volta
Muitas vezes é voltar para nosso coração.
E assim saber que há princípios que começam com os fins

Inserida por geraldo_neto

Um homem no chão da minha sala
alonga sua raiz
galo que estufa o pescoço
cana-de-açúcar e bronze
poças, chuva, telha-vã
rio que escorre na velha taça empoeirada

O homem no chão da minha sala
cidades de ouro
castelos de mel
velhas metáforas
sinos línguas gelatina
O céu no chão da minha sala

Esse homem no chão da minha sala
provoca o veneno da cobra
pulgas atrás das orelhas
mexeu nos meus bibelôs
consertou aquela estante
revirou a roupa suja
desenterrou flores secas
fraldas
chifres
quatro cascas de ferida
um disco todo arranhado
e um punhado de pelos

Aquele homem no chão daquela sala
me fez cruzar o ribeirão dos mudos
estufa de tinhorões gigantes
no piso do meu mármore
ele acordou a doida
as quatro damas do baralho
uma ninfeta de barro
e a cadela do vizinho

Daquele homem no chão da minha sala
há meses não tenho notícia
desde que virei a cara
saltei janela
fugi sem freio ladeira abaixo
perdi o bonde
estraguei tudo

Inserida por pensador

Impossibilidades

Viver suspensa nas nuvens
pôr nas nuvens o meu amor
e nunca mais cair das nuvens

Inserida por pensador

vim devolver o homem
assino onde
o peito desse cavaleiro não é de aço
sua armadura é um galão de tinta inútil
similar paraguaio
fraco abusado
soufflé falhado e palavra fútil

seu peito de cavalheiro
é porta sem campainha
telefone que não responde
só tropeça em velhos recados
positivo
câmbio
não adianta insistir
onde não há ninguém em casa

Inserida por pensador

eu, a amada
eu, a sábia
eu, a traída

agora finalmente estou renunciando ao pacto
rasgo o contrato
devolvo a fita
me vendeu gato por lebre
paródia por filme francês
a atriz coadjuvante é uma canastra
a cena da queda é o mesmo castelo de cartas
o herói chega dizendo ter perdido a chave
a barba de mais de três dias

Inserida por pensador

NUVEM

babado de organdi
floco de algodão
carneirinho regredido p
rimeira comunhão

beleza que é o cúmulo

Inserida por pensador

Gostaria
Sim
Que você sentisse a minha falta
Como a sede que não sabe como encontrar água
Apesar de saber que ela está lá
Como o som que quer ser ouvido
Mas ninguém escuta
Que você sentisse a minha falta
Como um louco
Que ninguém mais entende.


Minha falta in "Aquário de Amor"

Inserida por alexandra_barcellos

O que eu mais amava

O que eu mais amava em você
Nem era a cor dos teus olhos
Não eram os clássicos que você tinha lido
Nada do que pensavam sobre você
Era o que eu mais amava
O que eu sentia escondia-se
Além das percepções alheias
E aparecia no terremoto que existia
Durante os nossos encontros
Nenhum lugar viu isso acontecer
Nem as ruas dessa solitária cidade
Tampouco os olhares dos nossos amigos
Ninguém soube de nada
Só as paredes arruinadas do teu quarto
E o movimento frenético do meu coração
Que eu entregava para você
Mesmo sabendo que você fingia não saber
O quanto eu te amava.

Inserida por alexandra_barcellos

Por que o Sol nasceu de novo?

Numa estação
Com destino a felicidade,
Notei o sentido de liberdade
De um lado o fone, na mão o microfone e na mente pensamentos a falar

Mas por que será?
O sol nasceu de novo
Repetitivo, as vezes competitivo
Sinto que estou ativo nisso

Mas a verdade vem
E a vida também
Mostrando que nada mudou
E sentido não tem, então, por que nascer de novo?

- Oliveira RRC

Inserida por OliveiraRRC

Nossa lua

Lembre-se de nós sorrindo
Que hoje escrevo chorando
A dor de um amor florindo
E nunca desabrochando.

Não se esqueça da taça de vinho
Que ficou pela metade
Igual ao nosso carinho
E hoje vivemos de saudade.

Mas bem sei que nunca me esquecerá
O tempo é nosso inimigo
Mas as lembranças vamos guardar

E se nunca me reencontrar
Não se esqueça que sou poeta
E meus contos tu vais morar.

@CarvalhoEscrito

Inserida por Carvalhoescrito

COROAI-ME DE ROSAS

Coroai-me de rosas
Sejam vermelhas
Amarelas ou brancas
Coroai-me num jardim
No edam num céu de rosas
Coroai-me sem espinhos
Das mais belas rosas
Coroai-me de amor
Perfumado no coração
De perfumadas rosas na alma

Inserida por Sentimentos-Poeticos

não sei ser metade
e tudo dói por isso.
por hoje,
os olhos.
amanhã,
coração.
e assim por diante.
de órgão em órgão.
eu não sei ser metade,
mas nem sei o que é isto,
ser.

Inserida por rubobrobsky

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