Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada

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Descobri no teu abraço
a vivacidade daquele enlaço
que me acolhe
que me encolhe
que me colhe
e que a colheita não são flores, mas um alimentos que me nutre por inteiro
tras o aconchego
a vontade de serestar.

Inserida por ojeanbarroso

Eu perdi o seu amor
mas eu jamais vou te perder
uma história não se apaga em apenas querer
e nenhuma verdade se torna mentira
simplesmente porque eu quero
Eu perdi o seu amor
me perdi,
mas eu jamais vou te perder.

Inserida por ojeanbarroso

pro-cura

e nos cacos do espelho
em tristes *meixelas
já não me vejo
cílios, rastros
quebradiços retratos,
de pejos, desejos
labirinto de outrora
eu sou

Inserida por poesia2

Atualidade

Quanto mais vazia e calma
Mais ainda é perigosa a rua
(Isola). A bola na rua
Simplesmente a bola
E o asfalto,
Não há quem queira mostrar talento,
Não há quem queira jogar uma pelada,
Não há quem queira fazer pontinho,
Não há quem queira...
Casas com grade
(Já não basta ter medo da marginalidade,
Tem que ter medo de doença
Invisível), a rua nua e doentia,
A rua nua prostituída
Por quem se aproveita
Da situação alheia
Para lucrar (sistema podre -
Capitalista).
No mundo de crença,
Onde muitos colocam
Deus acima de tudo
E carrega por dentro
A falta de amor.
Há ser que mata mais
Que droga,
Quantas pessoas são assassinadas
Por ano?
Calamidade pública,
Pobre nem sempre tem vez.
Humano nem sempre é humano
(Desigualdade social
É desumano).
A sociedade feito a rua
A cada dia, nua, vazia, calma,
Doentia...

De tanto querer



De tanto querer o bem....
Deixa de ouvir e aceitar,
O que o outro acredita.
De tanto amor.
Deseja que o outro, ame....
Como acha, de como;
Deve ser amor.
De tanto, procurar o conhecer...
Deixou de respeitar o conhecimento de outros.
De tanto, procurar felicidade...
Não considera a forma de felicidade de outro.
De tanto procurar como o mundo poderia ser melhor....
Resolveu, eliminar, quem em contrario.
De tanto, produzir grandes frutos...
Não tem paciência, de esperar bons
Frutos, daqueles que ainda não te alcança.
De tanto desejar, brilhar abaixo do sol...
Não repara; onde pisa.E maltrata,
Veladamente o semelhante.
De tanto se sentir acolhido...
Discriminava o mais fraco.
E sente um certo tesão.
De tanto, valorizar a própria inteligência...
Joga com as únicas cartas que possuí....
E repete, e repete, e repete.....
Para; poder , ainda sentir alguma coisa.
Sei lá , o que....
De tanto, gostar de si.
Consegue viver para si.
E fica; o tempo em si.
Não encontra mais notas diferentes....
Em diferentes acordes da vida.
Acorde. Si é a última nota,
Da escala.
Como pode alguém encontrar um
Lugar, para compor uma melodia
Nesse coração.
Não é o lhe falta.
Mas, o que possui demais.
De tanto querer.
Não consegue encontrar a forma de largar.
Nem que seja, para alçar, novos vôos.
No imaginável futuro;
Que se escreve a cada momento.

Marcos fereS
(Em tempo de corona vírus)

Inserida por marcosviniciusfereS

O dia escorrega das mãos feito um peixe
que mergulha na terra trincada
sem se saber
sobrevivente único
desse rio temporário
que acabou de secar.
Que todo dia seca sob o sol do tempo.
Que a vida é
esse deserto em expansão.
Que a noite se aproxima e é fria.
E com que olhos nos espreitam os chacais.

Inserida por pensador

sonhei um rio barrento - que corria às avessas
e invadia a casa
subitamente
tentava

com minhas garras
salvar coisas e gente
não conseguia
um leite condensado (eu dizia) um copo d'água

aquele livro azul

minha mãe
(são tantas as fomes)

Inserida por pensador

dentro de mim
moram silêncios de pedra

renegadas palavras

lavas
que não ousaram fluir

(pra não ferir montanhas)

Inserida por pensador

PATÉTICO (HUMANO)

tenho pena do goleiro
patética figura (tão humana)
sempre à espera
do que não pode ser
eternamente
contido

Inserida por pensador

Seguem severas
os escassos verdes da calçada.
Arrancam nos passos
anseios
receios
e fogem de olhares fuzis.

Temem a morte
na rua
temem a sorte
na esquina
à noite
de dia
em casa
na sala
no quarto
no ato.

Inserida por pensador

a lâmina da manhã

A aranha a lã alcança
arranha e lança
na pele as finas
camadas de esperança.

Inserida por pensador

part
ida

à espera e à deriva
como um lenço ao longe
a cena assina

sino úmido
lusco-fusco
som pregueado no branco
punho abrupto de pedra

réstia de tempo
que se engole
sem pressa

Inserida por pensador

As lojas estão fechadas
Os passos sumiram das escadas
Os carros desalojaram as ruas
Não se respira no caule das torres envidraçadas

(A poesia pura
perpendicula
nos varais e fios de alta tensão
A poesia grita
na pausa dos postes
sussurra
ouvido colado ao chão)

Inserida por pensador

Manuela

Olho no seus olhos e vi
A mais bela perfeição em ti
E quanto mais te vejo percebi
Que especiosidade está no seu sorrir

Você é pura e singela
Pura ternura, minha cor de canela
Menina, princesa e donzela
Te amo minha linda Manuela

Inserida por RodneyNascimento

#Ingenuidade

Vivo tranquilo...
A liberdade é quem me faz carinho...
A brisa, como tem tempo não tem pressa...

Flores, música, poesia...
O luar e o sol...
São minhas companhias...

Bastam minhas asas...
Escolho a ousadia...
Ilusão de cada dia...
Vivendo em maestria...

Não é da minha natureza esperar que me deem liberdade...
Não sinto medo...
Até quando não percebo...
Eu mesmo me concedo...
Serei eu ingênuo?

Sandro Paschoal Nogueira

TEMPO PRIMAVERIL

Num tempo de primavera
Que aquece mudo a florir

Florescem lindas e belas rosas
São pálpebras saltitantes

Que bailam na brisa viçosa
Num regaço de uma rainha

Dum tempo de florir rosas
E quando eu morrer

Planta o que fui hoje
Ou terei sido ontem

Na escarpa de uma fraga
Em reminiscência quase apagada

Que eu irei florir em ti
A caminho do céu

Na dimensão oculta do mundo

Inserida por Sentimentos-Poeticos

OS LOBOS NA ALMA

Os lobos que me rondam
A alma de um novo sentir
De negro luto me sinto
Estando eu já de partida

Depois de mim ninguém chega
Sou uma estrada que não acaba
A vida deu-me um pouco de tudo
Ou talvez um pouco de nada

Abro as portas de mim que me pertence
Numa solidão que me imposta
Deixo metade do corpo que resgato
Nesta estrada em que me assalto

Nas emoções em silêncio das letras
Que vou escrevendo escondida
Do resto do mundo entre os lobos
Como se fossem paisagem inacabada.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Ao menos farto de anos
comemoro os melhores dias nesta vida. Até que eu pisque um olho, acordado quem é já nasce pronto!

Inserida por Pesilva

Sem deixar cair
o orgulho e a alegria de um brinde,
com vinho do Porto debaixo da ponte, outro brinde
a vida
que vivemos juntos!

Inserida por Pesilva

Naquele momento enquanto nos beijávamos, com os olhos entreabertos vi que ela também me olhava.

O que os olhos dela enxergavam?

Inserida por Lorenzocb

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