Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
TABAQUE DA SAUDADE
O tempo sob meus dias
esvazia a revelia
bom dia... Boa tarde!
Meu amor, quanta saudade!
Me invade, quando de balde
Frenesia, frenesia... Quem diria!
que um dia, de saudade
... Eu morreria
O tempo sob meus dias
as lembranças são escape
e no tabaque da verdade
coração pulsa aos baque.
Antonio Montes
SOBRE MESA
Sobre mesa,
sobre a mesa...
Jogo sobre toalha,
palha, pala empala,
que me valha a peleja
com framboesa...
E com frutos grená de cereja.
Sobre a mesa...
Essa prosa,
que me empolga,
empalha e me embala
talha-me, e coalha a cara...
Nessa minha vida de farra.
Sobra a mesa...
Minha galha,
escangalha a minha falha
a vida então me baila
e sentimentos me ampara.
Antonio Montes
P'RA QUE
Chorar p'ra morrer...
Morrer p'ra que?!
P'ra que chorar, p'ra que morrer...
Se morrendo, vou para um céu
que mesmo chorando aos tendeu
vivos não poderão ver.
... Nesse mundo o invisível
olhos nenhum, nunca viu!
Promessas eterna incrível
discursos, realidade imbatíveis
aquele que se vai... Sumiu.
Morrer p'ra que...
Se a vida, esta tão boa,
renascerei em outra pessoa?
Se me vou, como serei,
como irei, como sou...
quem virá me avisar
que dia, que hora vou?
Eu quero ficar aqui
todo pulo, todo fôlego,
nesse mundo de nós todos
não quero ir para uma vida...
Que para sempre serei bobo.
Antonio Montes
QUANDO EM QUANDO
Quando ando,
vez em quando... Canso
nesse fago,
que me afago... Manso.
No meu tranco,
levo um branco...
E respiro tonto, tanto!
Que quando em quando...
em meu encanto
eu desando... Pranto.
Perdido no canto do meu silencio
eu desencanto...
Em sentimentos prontos.
Eu desato aquele clima
d'aquele ponto propenso
e aos mandos do meu casulo tenso,
Eu abro, assas coando...
Os tímpanos do meu comando.
Antonio Montes
As manhãs tem esse "quê" de melancolia
Talvez por na maioria das vezes chegarmos até elas cansados demais, descansados demais,
atônitos demais, pensativos demais,
felizes demais ou tristes demais .
A verdade é que as manhãs nunca são serenas, só elas nos sopram nossas próprias verdades.
FLECHA DA VIDA
A noite invoca...
Chave na porta,
escancaro do medo
... A porta entorta,
coragem importa.
Aonde esta a solidão?
se não aqui!
Ela me deu a mão
impulsionou o meu silencio
desencantou meus sentimentos...
intensos
tensos
propensos...
Quebrei, voltei
chorei na volta
quem se importa!
Se importa um coração
que aporta solidão...
Vejo o meu sonho...
Ritmos toca-me uma canção
acordado...
Sentimentos desentortam
e passos irão a oca.
Mas se toca a sua joça
a sua joça toca...
ainda que possa,
poça.
Livro fechado
cadeado, poca
flecha da vida
... Fossa.
Antonio Montes
São tantas loucuras que me conduzem
me hipnotizam feita Medusa me induzem...Inebriante o feitiço que tira minha consciência e por vício me faz ciência de ti.
Em cada fio meu a longa espera...
As rimas onde te busco encontrar minha paixão tão antiga, meu sonho de primavera que o tempo nunca apagou
A ORAÇÃO
A reza virou roque...
Folks, trote...
Baião lambada e xaxado
não se espante...
A oração virou funk.
Hoje a reza ora por ai...
Como hally
com bleik, hip hop e happy
Como, blues em azul
expandindo mimica,
fazendo reality show...
Com soul de norte a sul
para baixo e para cima
bateria e violão,
guitarras tina, suas rimas...
A reza, é show
para todos os lados...
Show que não pertence
a reles coitados.
A reza esta por ai...
Aos saltos, pelos palcos
pelas mãos e requebrados,
a reza hoje te quebra...
Com dizimo p'ra todo lado.
Antonio Montes
Nossas diferenças não são por gêneros.
Não são físicas. Nem religiosas.
Não é o dinheiro que levamos no bolso.
Não é a quantidade de amigos que conquistamos.
Não é a cor do nosso cabelo.
É o que levamos dentro do peito.
Relacionamento/Compromisso: é escolha. Não é abrir mão de nada, e sim, estender as mãos para tudo. É andar junto e saber reconhecer a individualidade do outro. É ser dois com a leveza de um.
(...) é preciso coragem! ❤
O que eu mais queria,
Era a felicidade de acordar todo dia.
Sentido a graça, a alegria
Alguém pra ser musa da minha poesia.
Sentir o toque, o cheiro, o calor
Alguém simplesmente pra chamar de amor.
Dividir e conquistar,
Tudo o que a vida vier a nos dar.
Com alegria, juntos enfrentar a tristeza,
Nadando, brigando contra a correnteza.
Unidos, sempre unidos, amor incomum
Desafiando tudo e todos, um por um.
Gigantes são os desafios desse amor,
Muitas incertezas irão nos impor.
Sempre vão querer idealidades,
Regras, para vivermos à felicidade.
Jamais, nos sujeitaríamos certo ou errado,
Para vivermos com amor, lado a lado.
Se quiser que tudo isso seja Teu.
Caminhe comigo e entregue na mãos de Deus.
LMMarochi 26/05/17
ACORDES ALADOS
As sombras se despediu, amanhece dia
... Agora a lua, jaz... Se escondeu,
deixando a noite e as lembranças
do seu prateado e de nossos afagos.
Nesse ínterim...
Os compositores alados
treinam os primeiros acordes
da sua união, e do seu fado,
e com isso... Saem chilreando
pelas folhas do seu salão.
O sol reaparece...
E aquece com sua prece,
iluminando o amanhecer do seu reinado
... Perdurando a sua esperança pelo dia
para logo, cair colorindo em seu crepúsculo
... E outra vez, fixar a saudade
da nossa frenesia.
Antonio Montes
ESTADO BRUTO
A vida e um animal em,
estado bruto que...
Com um belo treinar,
vai amansado os passos
e esses, irão cabendo
direitinho sobre o trilho...
Do nosso caminho.
Antonio Montes
E prosseguia o rapaz dizendo que à amava
Como se não ouvesse outra palavra
A moça orgulhosa já não acreditava Talvez queresse dele uma serenata
O rapaz continuava
E a moça ainda o rejeitava
Até que o rapaz já não aguentava
Ali perdeu sua amada
E nele ela jogou uma praga
O mesmo nunca mais sentirá nada
A não ser por ela, pobre autoritária
PEDRAS DURAS
Pedras duras que duram...
Até as pedras que são duras
um dia amansam-se
e deixa se transformar em...
Muros, e paredes de suas casas,
só para subir ao sol e aos seus...
Com isso, ficar mais perto do céu
e reluzirem de felicidades
aos olhos meigos de Deus.
Antonio Montes
CLAMOR DE ASAS
O que eu clamo...
Não é propriamente a felicidade,
mas... Uma sombra ao pé da
arvore da coerência...
E passos sobre o caminho
da liberdade.
Antonio Montes
TRAMBIQUE
Nessa rede eu me enredo
... Em madorna sobre o ar...
Em sono com minha parede
para assim melhor sonhar.
Durmo... E em sono me pego
sonhando com seu amar
e no tráfico desse meu ego
sou impedido de te amar.
Nessa rede eu balanço
para não vê o mundo rodar
em meu balançar, avanço
nem vejo o tempo passar.
Nessa rede eu me lanço
como peixe em desespero
avanço de molho e gancho...
Nas malhas dos trambiqueiros.
Antonio Montes
OUTRAS TERRAS
Era água, e eu...
Naveguei sobre ela
cheguei em outras águas,
águas de outras terras
outros seios...
Outras línguas
outras pernas.
Gente de sentimentos serpentes
... Não sorria,
nem mostrava os dentes.
Era terra de outras terras
onde o verde emperra...
Sedento por sede
e por águas de outras heras.
Antonio Montes
TUDO QUASE
Antes de ser, tudo....
Que ainda não fui, bom
hoje eu sou um plano...
Um plano que não plainou.
Que esse plano amanhã
não deixe-me ser, o meu querer
e me leve ao tempo
no qual eu possa florescer.
Antonio montes
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