Poesia do Carlos Drumond - Queijo com Goiabada
As leis naturais são imutáveis em todo o Universo, a menos que se esteja amando. O amor relativiza as distâncias, é capaz de abreviar ou distender o tempo, subverte a gravidade tornando o fardo mais leve ou mais pesado, a depender de um simples olhar ou de um sorriso.
A vida é um livro do qual só podemos ler uma página por dia. Não sabemos o que está escrito na página seguinte, nem quantas páginas ainda há para ler. Essa condição de imponderabilidade nos autoriza a acreditar que tudo é possível. Particularmente, gosto de pensar que o melhor está por vir.
Sonhos frustrados não devem ser motivo de tristeza, se para buscar a sua realização vencemos o medo, e ousamos, e criamos, e nos abrimos às experiências, e expandimos a mente, e avançamos para além de nossas limitações. Celebremos os sonhos que põem a vida em movimento, bem-sucedidos ou não.
Dentre as muitas maneiras de prejudicar alguém, existe uma particularmente mesquinha, e que quase sempre passa despercebida: atribuir-lhe rótulos.
Como é bom poder te amar! Amar não é só uma atitude e sim uma vida de escolhas. O amor é algo explicável, muitas vezes inexplicável. É algo que não dá para ser descrito e sim para ser sentido. O amor é algo que se ganha cor e forma, quando duas pessoas estão dispostas a amar! Como é bom amar você!
"O inferno são os outros." Não duvido. Mas o pior inimigo, na maior parte das vezes, está dentro de nós.
Para que você e eu pudéssemos existir, o sopro da vida precisou ser transmitido de geração em geração, desde os primeiros seres vivos até nós. Um fio de prata jamais rompido que nos liga às primeiras formas de vida, aos precursores dos precursores dos humanos mais remotos. Procuro lembrar-me disso sempre que, por uma dessas muitas chateações do cotidiano, fico propenso a pensar que a vida é banal.
Não é só por acréscimo, mas também por subtração que a experiência nos lapida. Depois de uma certa idade, somos tão somente o que somos. Não negociamos no mercado futuro.
Deve haver um lugar reservado no Inferno àqueles que, tendo nas mãos o fogo sagrado do jornalismo, dele se valem apenas para ganhar dinheiro, entreter as pessoas e mantê-las alheias às verdades que precisam conhecer.
Embora sejam sinônimos em certo sentido, existe uma diferença substancial entre lealdade e fidelidade. A lealdade é espontânea e vem do coração. A fidelidade, nem sempre: pode ser apenas um subproduto de convenções, imposições ou conveniências. Entre uma pessoa leal e uma fiel, vou sempre preferir a leal.
Aprendi com um homem sábio que devemos dizer a verdade com amor, e o resultado será sempre bom. Quando deixamos de dizer a verdade com amor, a seu tempo certo, um dia acabamos por dizê-la com raiva, e o resultado será sempre ruim.
Deixar de enfrentar os grandes problemas que estão à vista de todos para apontar problemas que não existem é uma prática mais comum do que se imagina em empresas, famílias e relacionamentos em geral. Muitos chamam a isso de incoerência. Eu chamo de covardia.
É mentira que o amor sai pela janela quando a dificuldade entra pela porta. O amor verdadeiro se fortalece justamente nos momentos mais difíceis. Quanto maiores as dificuldades, mais unidos se tornam os amantes.
Graças aos noticiários matutinos, começamos o dia informados de uma série de acidentes e crimes e tragédias pessoais que fazem menos diferença em nossas vidas do que a previsão do tempo.
Por mais caprichados que sejam o currículo, o perfil no LinkedIn, o PowerPoint, os stories, o terninho, a gravata, a pose, a prosa, a frente e o verso, não se deixe iludir: no dia a dia é que a gente sabe quem é quem.
Caminhar de manhã pelas calçadas ensolaradas, sentindo o cheiro das plantas e admirando as cores da cidade que desperta, dando bom dia para pessoas que sorriem para mim sem sequer me conhecer, tem sido algo mágico em minha vida -- quase tão bom como dormir até mais tarde numa cama bem quentinha.
Comparar-se aos que sofrem, aos doentes e desamparados, como forma de concluir que, afinal de contas, não se está assim tão mal... Pode haver maneira mais indigna de enfrentar os próprios problemas?
Foi então, que um dia acordei.... Fui trabalhar, me preocupei, tomei café e quando voltei pra casa já faziam 10 anos, que eu não existia mais....
"Só peço que não me rotulem", disse um homem numa roda de amigos.Eles fingiram concordar com ele, enquanto pensavam, lá com seus botões: "Pretensioso." "Autoritário." "Intransigente." "Cretino." "Sem noção."
Num momento sou um barco no oceano, no outro sou o próprio oceano. Que estranha aventura essa de ser, a um só tempo, o sonho que pulsa e o dente que dói.
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