Poesia de Trabalho e Familia

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⁠Se eu fosse Tom Jobim diria:
"A música é superior à poesia,
meu argumento irrefutável seria,
a música, por si só existe,
basta ritmo e melodia.

A poesia é verbo intransitivo,
necessita da música para formar
seu objetivo, comunicar e transcender.

A música é música sem o poema,
a poesia é verbo livre, pedaços e fonemas, ambas são elos perdidos
de um infinito teorema.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Disse-me um amigo , que minha poesia lhe emudecia a razão. Quis saber de onde vinha toda minha inspiração.. Faço poema como quem morre. Com lágrimas e sangue, força estética e ardor.

O que corre em minhas veias.

Escrevo com o coração na mão, os versos fluem como água de um rio, que nunca para de correr.

Não me preocupo com as rimas, nem com as métricas, apenas deixo a alma falar mais alto, como um grito de liberdade.

Cada palavra é um pedaço de mim, uma história que precisa ser contada.

Às vezes é triste, outras vezes é de amor, mas sempre é uma reflexão do mundo que me cerca.

Minha poesia é minha voz, minha luz, minha sombra. É um pedaço do meu ser que jamais se apaga.

E se cala um dia, que seja porque já disse tudo o que tinha pra dizer. Que a poesia continue vivendo, talvez em outras mãos, mas sempre presente em meu coração.

Inserida por EvandoCarmo

⁠PERFEIÇÃO ESTÉTICA

Em perfeita poesia eu vou dizer,
Dos encantos que em ti eu encontrei,
Mulher de alma grande pra valer,
Que meu coração terno arrebatou.

Teu corpo é como o sol no horizonte,
Que acalenta a alma e o ser aquece,
Tu és o sonho que me consome,
A doce fantasia da minha mente

Em teus passos vejo a beleza,
De curvas macias e sedosas pernas,
Que inspiram a mais pura sutileza,
E acende em mim as chamas sangrentas.

Musa, mulher divina, eu te louvo,
E, desfalecido, te envolvo!

Inserida por EvandoCarmo

⁠A poesia é a arte da alma
Que desvenda o que é intangível
Desnuda a beleza mais bela
E revela mais que o visível

Traz as cores ao cinza da vida
E alivia as dores do coração
Faz do sonho a realidade querida
E espalha amor, paz e emoção

A poesia é a voz do silêncio
Que clama por justiça e igualdade
E levanta-se contra o preconceito

Com suas rimas e versos de verdade
Transforma a dor em paz e contentamento
E torna o mundo um lugar mais humano e clemente.

Inserida por EvandoCarmo


A poesia

A realidade nos assola,
Reflete a verdade impiedosa.
Mas a poesia nos consola,
E suaviza a dor afetosa.

A fobia que nos invade,
Tão intensa, tão tenebrosa.
Com a arte se dissipa,
E a alma se torna mais rosa.

Com Sartre aprendemos,
Que o absurdo nos envolve.
Com Camus nos comovemos,
E a solidão se dissolve.

Com Rimbaud viajamos,
Por estradas de ilusão.
Com Verlaine flutuamos,
Em ondas de emoção.

A poesia é um bálsamo,
Que nos transporta a outros mundos.
E nos afasta do caos,
De um universo profundo.

Que a fobia seja abrandada,
E a realidade aceita.
Mas que a poesia seja sempre amada,
E a alma por ela, afetada.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Mas a cada lágrima derramada,
um verso novo vem à tona,
a poesia é a voz da alma,
o porto seguro na tempestade.

O poeta é o mensageiro dos sonhos,
pois através das palavras,
ele transforma o mundo,
e faz sorrir até quem estava chorando.

Seu coração é um oceano de emoções,
e suas rimas são como ondas,
que vão e vêm sem cessar,
tocando a alma dos que as ouvem.

Assim, o poeta segue seu caminho,
escrevendo e chorando,
mas sempre com a certeza,
de que sua poesia toca o mundo.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Na poesia, há presunção
Que nasce ao criar um verso
É a busca pela expressão
De um talento que é perverso

A alma do poeta voa
Em palavras que vão e vêm
Sem destino ou direção
Em um devaneio além

Mas onde há loucura há brilho
E a genialidade nasce
Do caos e do emaranhado

E é assim que a poesia se espelha
Nas palavras que se encaixam
Para mostrar o mundo ao nosso redor.

Inserida por EvandoCarmo

Por enquanto te amo, nesta poesia,
Neste soneto feito com carinho,
Onde minha paixão extravasa
Todo o amor que tenho e meu destino.

Céu azulado, sem nuvens passando,
Mas meu coração cheio de saudade,
Pensando em ti, esta paixão inflamando,
Me faz lembrar a nossa intimidade.

Somos como as folhas da mesma árvore,
Nossas vidas se entrelaçam na beleza,
Juntos somos fortes, somos imortais.

E assim, meu amor, eu nunca me esqueço,
Que mesmo longe, te amo com certeza,
E esta paixão nunca se extinguirá.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Recíproco

Eu sei, você não sabe viver,
mas encontrou em mim
a poesia que faltava,
o verso que acalma,
o rastro de luz na sombra do querer.

Quem de nós sentiu primeiro
o pulsar mútuo, o laço inteiro?
Foi no toque das almas,
na vibe de um amor recíproco,
que o tempo parou, e o mundo,
por um segundo, cedeu à existência.

Amor, você é meu sol incessante,
verão que dissipa o frio cético do amante,
minha costela, minha essência,
o calor que desfaz a distância
entre o medo e a entrega.

Você é o poema que respiro,
a razão pela qual não apenas existo,
mas amo e vivo.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Minha Presunção

Na poesia e na escrita,
Se acaso eu tivesse uma meta,
Uma ambição insana,
Não seria superar Homero,
Nem Shakespeare, nem Cervantes.
São mitos e lendas,
E há sempre uma sombra de dúvida
Quanto a se existiram de fato.
Mas há um espírito,
Um poeta maior que Dante,
Que não se alcança facilmente.
Seu eco de loucura fascinante
Ecoa além dos sonhos ou delírios,
Um poeta que é a soma de todos eles.
Eu, se fosse poeta,
Ou quem sabe um louco,
Em meus devaneios,
Só almejaria uma coisa:
Escrever como um tal Fernando,
Um esquizofrênico consciente,
Que, em meio à solidão,
Se superou e deu vida a tanta gente.
Um homem que, fragmentado,
Se multiplicou em vozes e versos,
Fez de sua dor uma constelação,
E do vazio, um universo.
Se eu fosse poeta,
Ou então um sonhador perdido,
Minha presunção seria esta:
Ser digno de ser chamado
Uma sombra,
Um eco de Pessoa.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Nicotina

Poesia crônica, cigarro cubano
Prosa de Neruda, lascívia de Caetano
Um canto, lugar único no mundo
Um tenor no máximo da sua entonação
Um acorde perfeito, música de Wagner
Encantamento de Isolda e Tristão
Sonoridade efêmera que apetece
Destoa, enlouquece alma em combustão
Meu espírito demente sem ação.
Um perfume cítrico e agreste
Nicotina que impregna o coração.

Inserida por EvandoCarmo

um sopro de imortalidade

a função da poesia é:
descomplicar o complicado
explicar o inexplicável,
retratar o irretratável
revelar belezas invisíveis
abrir portas sobre as rochas
dar visão aos cegos incuráveis
conceder raciocínio ao instinto
e sorrir dos amores inrisíveis

entre tantas façanhas nada críveis
deslindar o segredo do universo
desta forma, aquele que primeiro
encontrou uma caneta resolveu
todo o enigma com um verso
"faça se a luz", em seguida tudo
veio às claras e homem se igualou
a Deus.

Inserida por EvandoCarmo

Minha poesia

Minha poesia não é de fado
nem de medo, nem de tédio
minha poesia não é de hoje
aos que dela se alimenta
não trás culpa nem remédio

Minha poesia é riso ao que chora
minha poesia nunca foi despedida
minha poesia, inoportunamente fica
quando lhe pedem pra ir embora.

Minha poesia não é de angústia
nem de saudade dolorida
minha poesia vislumbrar o futuro
se agarra ao presente e dele suga vida.

Inserida por EvandoCarmo

Como Neruda

Quisera eu fazer poesia como Neruda
no entanto, que bandeira ei de erguer
com a minha poesia ativista?

Nas Américas de hoje não há mais luta
nem disputa, nem suor nem sangue
nem cicuta. Sobretudo na América
onde vivo, se respira um ar putrefato
de hipocrisia ideológica, a América Latina de hoje é uma latrina de corrupção fisiológica.

Então farei poesia de protesto
contra a falta de honra dos poetas
dos homens públicos e privados
este é o meu último desejo

Inserida por EvandoCarmo

Numa manhã fria de maio,
em casa do poeta Evan do Carmo,
nasceu a poesia.

Nasceu à revelia
do poeta e da musa
Ruiva de cor e de olhos negros
deram-lhe o nome de felicidade
contudo, poderia se chamar
Giovanna ou Beatriz
Nasceu com enfado
nasceu com preguiça,
mas nasceu sorrindo
não como outrora
a Ninfa nasceu feliz,
não nasceu chorando
como a poesia de Hamlet,

E por que isto se deu?

É que a loucura humana
em celebre audiência
encontrara-se à noite com a lucidez
firmaram um acordo solene
e tiveram como prova a consciência
doravante viria ao mundo
apenas filhos saudáveis
pois o mundo se rendera tardiamente
à carência da cultura e à indigência.

Inserida por EvandoCarmo

O canto da ironia

Onde irei encontrar razão ou motivo,
paixão ou dor para fazer poesia?
Não há mais holocausto nem apartheid...

O romantismo perdeu a sua essência
o amor das mulheres não tem preço
e nas crianças nasce morta a inocência.

Nem a guerra se faz mais por causa justa,
as nações se uniram pela paz
não há grito de socorro nas prisões
inocentes somos todos, isto é verás.

Onde irei em busca de acalanto
se meu canto heroico emudeceu
não há luta nos mares nem fronteiras
a poesia da vida esmoreceu.

Inserida por EvandoCarmo

Se a minha poesia fosse simbolista,
faria versos abstratos com substrato
de cimento e de concreto...
Nestes versos cantaria a canção da despedida,
chegaria enfim o cansaço dos cafés,
das livrarias, das pessoas
das relações mornas, das amizades frias...
Mas na poesia que faço
não há concreto nem cimento,
é tudo sentimento, confissão e fuga. ...

Inserida por EvandoCarmo

“A poesia será sempre o teu abrigo
Uma casa segura, um conforto
Preenchendo a tua vida vã, vazia
Na agonia velada do teu rosto.”
―Evan Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

No que tange à poesia
apenas dois poemas
me fizeram chorar.
O primeiro foi,
"Morri pela Beleza"
de Emily Dickson.
O segundo foi
"Faço poesia como quem morre"
de Manuel Bandeira.
Portanto, senhor poeta,
se nunca chegou ao pranto,
lendo ou escrevendo um poema
repense a sua idéia abstrata
do que costuma apregoar
como poesia.
Já escrevi vários poemas
aos prantos, mas estes só eu os reconheço,
ou aquela que é minha
eterna musa. Iranete Do Carmo

Inserida por EvandoCarmo

Minha poesia (uma epígrafe)

Faço uma poesia incomum
para alguns poetas contemporâneos
Emil de Castro, sobre o Cadafalso
disse que há momentos lapidares
também tradução perfeita do poeta,
que está madura a minha poesia
todavia, segundo ele, ela, a poesia
não deve ser apenas conceitual.

Me acredito mais pensador que poeta lírico
meu mundo não é empírico
me expresso, sobretudo de dentro para fora
não preciso olhar a natureza para escrever
sou esta mesma natureza, a humana
cheia de contradições e abismos.

Para quem escrevo? Para que tem ouvidos
para algo novo, não faço cócegas nos ouvidos
nem tampouco quero amenizar o que há de caos
e de subterrâneo na alma humana.

Sou o que sou e não há razão premeditada
no que faço da minha agonia existencial
meu minuto de lucidez, entrego todo ao criar
ao fazer, se por ventura distraio alguém, muito bem
mas não tenho esta intenção propriamente dita...

Inserida por EvandoCarmo

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