Poesia de Trabalho e Familia

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''Eu que sou um sonhador,
Encontro minha
Alma na dor.
Na dor de um lamento,
De um universo
Imenso.
Meu coração é
de um rasta,
Minha alma
De um cristão.
Minha arte
É escrever poesias e transmitir
Informações, ou ate mesmo convicções,
Por que não?
Nessa vida somos um em um milhão,
Querendo chamar atenção.
A bondade esta coração de poeta,
Seguindo sua meta.
Escrevendo poesia,
Pra ver se algum dia,
Alguém se interessa,
Essa é a dor de um poeta.
Esquecido no mundo,
Fingindo ser cego surdo e mudo,
Essa é dor de um poeta,
Que segue sua meta.

Inserida por patricchar

De que somos feitos,
senão desse roteiro indecifrável que atravessa séculos.
Senão desses caminhos que trazemos nas origens.
Somos feitos dessas dores , desses sonhos ,
e principalmente dessa grande adiposidade poética
que inauguramos diariamente , em nós...


(Para Vânia Regiane)

Inserida por moisesjdecarvalho

Os ventos hão de soprar-te
os primeiros perfumes da primavera.

Como uma réstia de sonhos
trazida de alguma canção antiga.

E no alento de um mundo julgado só nosso
tu sorrirás

Quando eu deitar em suas mãos essa rosa.



A invenção do céu azul
(Para Vânia Regiane)

Inserida por moisesjdecarvalho

QUANDO VI TEU ROSTO:

FOTOGRAFIA COLORIDA
RETIDA NA MINHA LEMBRANÇA...

MINHA SAUDADE
FEZ-SE PEDRA PONTIAGUDA
A ESTILHAÇAR-ME A ALMA.


Ausência
(Para minha mãe ,Laura)

Inserida por moisesjdecarvalho

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Inserida por rodkalenninfe

Atenetti

A delicadeza de suas palavras em mim
A doçura e serenidade de sua meiga voz
São puras e santas como as asas de um serafim
Que velozes e fortes atacam seu algoz

Um relâmpago de luz reluzente no amanhã
Me mostra sua face flamejante e lúdica
Suas vestes e versos são meu o talismã
Dotado de poderes e energia mística

Tu és meu santuário profano
Desde tempos medievais e distantes
Da poeira de Atenas fora construída

Meu amor por ti é infinito e sacrossanto
Semelhantes aos montes belos e radiantes
Umbilicalmente ligado à pérola mágica druida

Inserida por PablodePaulaBravin

Fantasmas

Vejo pelas vidraças da janela
Na antiga igreja
Um menino a brincar na chuva
Será ele um fantasma?
Pois só um morto
Consegue aproveitar a vida
Que os vivos mataram...

Inserida por marcosdeoliveira

Tira o pé do acelerador,
descansa este par de asas.
Não vês que estás exausta
girando em torno de si,
perdida na encruzilhada?

Esquece as demandas urgentes
dessa gente desesperada.
Ignoram que em tuas palavras tem gente:
poeta desamparada.

Tira o pé do acelerador,
descansa o teu par de asas,
nem todo poeta finge a dor
enquanto recolhe os passos
da busca insana, desarvorada.

Desabotoa tuas lágrimas, poeta:
tem gente aí dentro de tuas palavras
retome a pessoa ausente
ressentida por ter dado sempre,
por ter recebido às vezes,
mas por não ter trocado, verdadeiramente, quase nada.

Descansa teus pés, poeta.
Desacelera teu par de asas.

Inserida por CacauBezerra

(fragmento)
...
...
...eternos equilibristas, treinando novos recordes de tempo na corda bamba...
...
JCSouza

Inserida por JaneCostadeSouza

A vida

A vida é feita de planos
Desejos e sonhos
Vitórias e derrotas
Que formam uma história

Quantas vezes fazemos planos
Que não acontecem como o nosso querer
Encontros e despedidas,
Desgostos e fantasias
Tudo uma nova etapa para se viver

Desejamos e sonhamos,
Tantas coisas almejamos
Mas nem sempre alcançamos.

A vida é um verdadeiro mistério
Só esperando para ser desvendado
Todos temos um sonho
E um futuro desejado.

Inserida por LucianeFaria

Anja

Inalterável é sua insigne formosura, que me faz lembrar as joias celestiais: reluzentes, puríssimas e absolutamente inefáveis...

Tão perfeitamente bela que eu não ouso explicar, lamentando pelas incontáveis limitações que constituem o meu ser, que jamais seria capaz de exprimir tamanho esplendor...

Tu és a representação máxima da venustidade angelical, da airosidade suprema das fadas ternurosas e da glória divina e sua total soberania...

Eternamente alegre estarei, no céu estrelado do amanhã, ao me recordar de sua existência e ao saber que uma luz brilha dentro do meu coração, por tu voltardes seus olhares para mim, apreciando a presença dos meus olhos contemplando sua nobre face...

Mais absoluta que o pó das estrelas do firmamento, tão soberana quanto o rugido dos faunos e mais Égide que o Olimpo indivisível, és tu, a minha anja de face sorridente, tão dona da felicidade quanto os seres cantantes dos sagrados campos Elísios.

Inserida por PablodePaulaBravin

Paladina Sinfônica


Ouço os sinos da alvorada tocando
Um som lúgubre ecoa nas veredas
No céu contemplo ninfas sapateando
E ao longe os anjos tecendo sedas


Tu és a mais perfeita das fantasias
Um genuíno oásis de passividade
Ostentando cânticos de melosas sinfonias
Transmitindo a mais absoluta sublimidade


Na flor mais rara está sua aura
Que acolhe o universo com ardor
Expelindo gotas da areia fauna
No supremo santuário do louvor


Eternamente estará a vagar
No mundo infinito do amanhecer
Semeando pó estelar e ventos puritanos


Sua insigne imagem me faz suspirar
Sonhando tocá-la no clarão do anoitecer
Embriagado com o cálice dos tiranos

Inserida por PablodePaulaBravin

Da Sua boca eu sou refém,
do seu olhar eu sou também,
sorriso igual o seu ninguém o tem,
faz até ateu dizer amém.

Inserida por G566

Lembranças

Todos os dias eu me recordo
Das coisas que não estão mais aqui
A tristeza é tão natural quanto à alegria
Ao lembrar dos muitos tesouros que perdi

E assim como o cavalo dos mares
Que não aceita jamais substituir seu par
Também sou eu e minha saudade
Minha cicatriz eterna, sempre a me judiar...

Inserida por PablodePaulaBravin

Em manhãs lindas, após tempestades, é quando o guerreiro se cala para ouvir o silêncio matutino.

Agradecendo, crendo e renovando-se...

Sendo amado, já não mais apaixonado, e sim praticando um amor inventado...

Inserida por sharkloverman

Preta negra

Teu corpo nunca montaste
És linda sem tal vaidade
Extensões sempre desprezaste
Com orgulho e naturalidade

A cor da tua negra face
É a mesma com a do resto do corpo,
Não como a das não da tua classe
Engraxadas; claras e escuras no mesmo corpo

És um verdadeiro contraste
Tão pé descalço como sempre fui
Mas tu sempre me amaste.

Inserida por lagunadejesus

Poemando

Tu que te envolves neste ritmo
Sem vida
Seguindo ao pé da letra
Esta melodia vencida
Sim!
Tu,
Oiça o verdadeiro canto
Que há dentro de ti
Oiça a voz do silêncio
E sinta o batucar das cordas de som
Que levam o sangue ao teu pulso
Não, não mexe o corpo avulso
Dance a marrabenta do quotidiano
Que é da cor da sua raça
Converse, desconverse
Faça tudo com emoção
Mas antes de ouvir um conselho
Oiça a voz do coração.

Inserida por lagunadejesus

Quando te amei
Ainda era cedo para amar

Me amaste quando eu precisava
De alguém para amar
Todavia, para mim
Ainda era cedo para amar
Eu queria
Mas não devia
Porque se a ti amasse
E a mim condenasse
Esse amor de nada valeria

Porque quando te amei
Ainda era cedo para te amar.

Inserida por lagunadejesus

Verbo amar

Eu amo
Tu amas
Eu amo-te
Tu amas-me
Só amo a ti
Porque igualmente amas a mim

Foi conjugando o verbo amar
Na primeira e segunda pessoa do singular
Que descobri o quanto somos um só
Você em mim e eu em ti

Na carência ou na abundância
Enquanto estiveres comigo
O meu verbo preferido será te amar.

Inserida por lagunadejesus

Hipnose

Concentro as atenções em nada
Penso em nada
Procuro-me sem sair do lugar
Onde não me encontro
Fujo da sombra que poderia ser minha
Mas não é porque a fujo
Corro sem sentir o chão
Sinto suor vermelho escorrendo
Lentamente pelo pulso

O suor desconcentra-me
Volto a reiniciar a minha concentração
Vejo-me com o rosto molhado
Pelo suor já sem cor, mas salgado
Que vai gotejando pelos olhos

O coração bate forte
Pois sente-se amedrontado por nada
Fecho os olhos, ouvidos, a boca e as narinas
Logo morro sem ter nascido
Mas, três segundos depois
ressurjo da hipnose sem ter morrido.

Inserida por lagunadejesus