Poesia de Filha Querida

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Me olhe com
carinho
e quem sabe um dia
você não possa ler essa
poesia
que mesmo sendo ignorada
é pra você
minha amada

É, eu te vejo
com o olhar colorido
tua fala é poesia
em meus ouvidos
minha boca não cansa
de exaltar seu sorriso

Então chegou a minha vez. Agora eu quero falar. É pela palavra que nos une. É pela Poesia. Pelo encontro. Pelo verso. Pela rima. Pela prosa nossa de cada dia. Que a Poesia continue nos mostrando que é possível se esvaziar do peso do mundo. Daquilo que nos dói.

Que a gente continue florindo. Que a gente continue amando. Dançando e cantando na chuva. Sentindo. E se sentindo. Mesmo longe. Mesmo quando perto.

Que a gente não se perca. Mas que tenhamos a ousadia de mudar a rota quando a vida assim quiser. Quando a gente assim decidir. Porque ninguém é de ferro. Somos o contrário disso. Somos tanto. Somos silêncio. Somos sorrisos. Somos também tristeza, quando o destino de rasteira nos alcança. Somos nossos livros que nos instruíram até aqui. Esse instante. Somos as pessoas que passaram por nós. E as que ficaram também. As que são.

Somos as tentativas. Os nossos sonhos. Somos a Poesia da vida. Somos Poesia. E dela extraímos a doçura que nos move. Que nos une. Que todos os dias nos abençoa, pela simplicidade dela. E pela gentileza, também.


(25 de julho - Dia do Escritor)

Foi vendo meus avós
Que descobri
Que a vida não somente uma linda poesia
Que em algumas épocas
Vivemos na melancolia

Eles me ensinaram
Que na estrada da vida
O chão é uma constante variável
De um solo já mais estável
Mas no final, ver sua trajetória é confortável

Eles me ensinaram que as estradas de pedras
Tornam dolorida a caminhada
Porem nela se tem a certeza
De que o solo está firme
Por mais que uma estrada assim exale tristeza

Eles me ensinaram que nos caminhos de flores
Aonde sentimos os puros, deliciosos e maravilhosos perfumes
Encontramos alguns amores
Mas em baixo das pétalas
Pode haver espinhos, que lhe causarão muitas dores

A única diferencia nos caminhos
É o errado do certo
Mas o sofrimento e alegria sempre virão
Mas deve-se manter o caráter
Pois é dele que seus familiares orgulho terão...

Meia garrafa e uma poesia.

Outra noite no mesmo bar,
aquela garota com uma tatuagem
tocava em sua guitarra
Ódio, Amor e Coragem

Aqueles velhos acordes
ainda soam perfeitos,
ainda contam a minha vida
e também cantam meus defeitos

A onda fria queimava na minha garganta.
A guitarra chorava e a garota sorria
que nem minha tristeza já parecia tanta

Todo homem naquele bar sofria,
sendo por ouro, mulheres ou ganas.
A bebida gelada descia
e ainda queimava na minha garganta.

"Quem não encontrou o amor, anda perdido nos vícios".
Ouvi de um velho ao meu lado
que mesmo choroso mostrava um sorriso.

Pergunto a todos aqui
e a quem souber, agradecerei.
Como querer largar este vicio,
se meu amor eu já encontrei?

Meu vicio não é bebida,
nem drogas posso lhes dizer !
Eu só bebo para amenizar,
a dor que venho a sofrer

Viver longe de quem se ama
eu afirmo, não é viver!

Assim como a lua precisa do sol,
eu preciso te amar,
mesmo que do outro lado do mundo
Sem você, eu não sei brilhar.

Meu vicio é querer estar perto
e também é, querer amar
alguém que está longe de mim,
mas sei que um dia irá voltar.

Nunca é uma causa perdida
quando se ama, de verdade
e a distancia é só um degrau
entre a tristeza e a felicidade!

INFANTE

A minha poesia é
Infante feito criança...
Mas a vida é um carrossel
Brincando com a esperança!

[Poesia da Derrota na Revolta]

... E se piedade vos sobrar, Senhor
tende piedade de mim.
Tende que eu estou sozinho,
que eu vos recusei

como Judas que vos traiu.
Tende que eu sou cego
e levantei minha mão contra vós.

Tende,- chega de eu mesmo tentar me tapear –
que eu preciso realmente
de piedade, que não sou forte.
Que sou apenas um perdido

vos procurando, curioso e ansioso.
Tende piedade que me separei de meus irmãos
e já não compreendo mais sua linguagem.
Mas... tu me entendes, Senhor?!

E a Poesia virou Prosa

Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.

Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.

Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.

???? Dúvida ????

O que é a poesia?
Uma amiga que me faz companhia
Nesta noite fria e vazia!

De onde vem o poeta?
Se esta noite
Não está completa...

Os versos surgem em minha mente;
Acompanhados
Por esta brisa envolvente...

Suave como um beijo amoroso
Fico surpreso...
Fico ansioso...

Que momento gostoso;
Para refletir...
Enquanto o poeta
Não decidir partir...

Beijos...
Que traduzem sentimentos
Que inspiram à poesia
Que marcam belos momentos
Aguçando fantasias

Beijos...
Que sussurram em seu ouvido
Que fitam os teus seios
Que deslizam em teu corpo
Te deixando em devaneios

Beijos...
Que navegam em teu suor
Que te possui em frenesi
Sugando-te o que há de melhor
Insistindo em te seduzir

Beijos...
Que invade o teu íntimo
Com a intenção de desfrutar
Desnudando a tua alma
Que te fazem delirar

Beijos...
Que brincam com sua insensatez
Descobrindo em ti a beleza
Que de dentro vem a polidez
Que de fora transparece a sutileza

Beijos... Beijos...

O amor está no ar...
está na poesia, na canção...
Em cada gesto de bondade e verdade,
no olhar, no coração...
Não sendo tão importante falar
onde se esconde
com toda sua beleza;
E sim ter uma certeza...
Sempre é tempo de amar!

EU SOU A POESIA...

Debruçada no papel
De noite, lua e estrelas
De dia, teu favo de mel
A mergulhar em cheiro
No pomar de flores no céu.

Eu sou a poesia...
Sinônimo que tira o teu sono
na efêmera madrugada
te levando ao êxtase
do mais intenso prazer.

Eu sou a poesia...
Que ludibria os teus sentidos
E em algumas doses de vinho
Embriago a tua alma
E viro musa no paraíso.

Eu sou a poesia...
Que ao se despir pra ti
Transforma o teu olhar
E fala com o teu corpo
No insensato pensar.

Eu sou a poesia...
Que te faz dormir
No acalanto dos seios
Cobrindo o perene amor
Dos dias forasteiros.

Eu sou a poesia...
Que arranha os teus versos
Beijando-te em palavras
Vorazes, completas
Em poema, derramadas.

Eu sou a poesia...
Que ao acordar te faz poeta
De rimas, versos e estradas
Dantes vida jamais trilhada
Nas vias da tua jornada.

(Celeste Farias, BH, 20/11/2013)

Escrevo
Com a pena no teu corpo
Fazendo
Dele o meu caderno de poesia
Escrevo com tinta da china
Tatuando os beijos da tua boca
Ouve o meu coração
Deixa o mundo cair
Ama-me
Mergulha no meu corpo
Beija a minha alma
Rapta-me
Consume-me até à exaustão.
Quero-te como um lobo que uiva
Que quer matar a sede.
Quebra as amarras
Deixa-me sem pensar
Sem ouvir
Sem falar
Rodeados de velas
De luz.
Despidos de pudor
Escrevo-te e tatuo o teu corpo!

Poesia infantil

"O sonho do sol"

Quando a noite chega
A lua se apronta
Para contar histórias
Ela está sempre pronta.

O sol deita nas nuvens
Tal qual nas telhas
Da terra que dorme
Repleta de estrelas

Descansa tranquilo
E se cobre do céu
Que durante a noite
Vira um lindo véu

A lua incandescente
No lugar do sol brilha
Enquanto o véu de estrelas
Faz trilha pra mais de milha.

Para o sonho do sol!

Banzeiro

Poesia Amazônica
Parece prece
que enverdesse
Flertes da palavra mata
Onde as ruas são rios
Desse banzeiro
que me envolvo.

A poesia mais linda

Textos incríveis ja li.
Me emocionei, chorei, sorri.
Frases tâo lindas eu vi.
Pensei, muitas nem entendi.
Palavras rebuscadas, palavras simples.
Emoção em cada letra.
Poesias longas, curtas.
Carregadas ou leves..
Mais tem UMA que nao canso de ler, e me apaixono a cada dia.

A poesia mais linda.
É quando me escreve:

"Oi amor meu."

25/01/2014 - 19:51h

Crônica sobre a Literatura Portuguesa

Herdaram o mito a poesia e o drama, são todas às experiências da humanidade, que se transformaram em literaturas curriculares ou grandes livros que são difundidos na forma do criacionismo. As experiências da humanidade são materiais da cultura dos povos, por meios descritos ou imaginários. Assim se fez o homem, a memória a fé a crença e as experiências até a morte. A morte leva o homem ao sufoco pelo clarão do fogo ou pela coroa d’água, mas não pelo entendimento. Não existindo a presunção da morte nem a passagem dela existe; o que existe é apenas o imaginário do inicio e fim e o “Meio”. Para a criação da carne existiu um diário imaginário contido em prazeres ilimitados com as experiências contadas em prosas e versos, poesias e dramas. Deus desfila a carne nas entrelinhas do imaginário anseio do homem, do êxtase o diabo, construído pelas circunstâncias naturais dos ciclos das vidas. Como pode o resto de eu compreender o a idade o meio e o fim de tudo! Como pudera eu morrer sem compreender as promessas das liquidações das contas! Como pudera...

Ricardo Cabús

Luz e Poesia
(Cacos Inconexos)

A luz está para a arquitetura
assim como a poesia
está para a literatura:
ambas carecem de corpos sensíveis
para serem vistas.

Damião o roceiro do Sol(poesia de cordel 2006)

Damião vivia bem
Em Minas Gerais
Pois dele se esperava ser um grande capataz
Defensor dos oprimidos
Nas terras dos Generais

Todos na fazenda eram paus mandados
Faziam o que não queriam
Para não serem condenados
A cada tarde traziam dois
Para serem castigados!

Ele escreveu a carta:Fica agora como justo
Os roubos do Senado
Pois reuni o povo Para o nosso liberado
Enquanto o senhor diretor vive na cadeira sentado
Nosso povo todo dia
Vive sendo castigado

Irreal

Palavras cruzadas!
Imagens confusas!
Poesia? Talvez!
Pessoas estranhas!
Linguagem esquisita!
Visão obscura!
Fantasia? Talvez!
Não sei onde estou!
É tudo tão vago!
Bagunça inebriante!
O que faço?
Como sai daqui?
Talvez seja sonho?
Não, não é!
É tão real!
Corro pelas ruas,
mas... Ninguém me vê!
Serei um fantasma?
Me sinto só!
Não sei o que faço!
Fujo? Fico? Morro?
Não, não. Definitivamente morrer não!
Sinto meu corpo!
Espere!
Ali! Tô vendo!
Tem alguém ali!
Peraí! Ele me viu!
Tá me puxando!
Puxa! Que sorte!
Voltei!
Ué! Aquilo era a morte!
Voltei à vida?
Por que voltei?
Ah! Entendi foi você!
Você me salvou!
Você acabou de ler minha poesia!
E cada vez que você, que você ouve,
me torno mais forte, distanciando o
meu Eu poético da morte.
Uma morte súbita.

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