Poesia de Desejo
Belo céu que estás acima de mim.
Peço-lhe uma resposta para todas as minha dúvidas.
Esse tormento sem fim, irá acabar?
Devo continuar a perseverar?
Sinto que minhas forças estão acabando.
Estou ficando fraco e cansado.
Aquele jovem esforçado e com esperanças pro futuro, algum dia vai voltar?
Aquela bela alma repleta de sonhos, eu quero ela de volta.
Por favor, alguém me diga onde ela foi parar.
Onde foi repousar.
Eu ouço todos os dias seus gritos pedindo socorro.
Mas não sei por onde procurar.
Oh, que belo céu, que belo céu
Que belas nuvens, brancas e tão fofas.
Pássaros voando, libertos de todos os sofrimentos.
Eu desejo ser igual a eles.
Quisera eu um dia desposar de ti
Nunca acreditei ser tangível
Apenas uma eutrapelia de minha mente
No solaz palco das minhas ideias
Entretanto embora porém mas todavia
O destino resolveu divertir-se conosco
E só por capricho
Nos fez um para o outro
*Primeiras vezes*
Me arrepio,
com as sensações
que você me causa.
Perco o chão
A cada vez que te vejo.
No meu devaneio,
De tentar imaginar o que sentiria,
Quando nos tocassemos,
Quando te sentisse perto,
Perto de mais pra que eu pudesse evitar.
Me perdi em você,
Me perdi nos seus olhos,
Me afoguei no seu cheiro,
Me apaixonei pela sua essência.
Nunca me deixe.
Nunca se afaste.
Porque sou mais feliz com você.
Congelo,
O mundo para,
Quando eu encaro seu sorriso,
Sinto o gosto dos seus lábios,
Ouço o som da sua voz.
E é como se nada,
nunca tivesse existido.
Eu me perdi.
Mas me encontrei no momento,
Em que minhas mãos pegaram as suas.
No momento em que os meus olhos encontraram os seus pela primeira vez.
Hoje posso dizer,
Sou mais feliz.
Por que você está aqui,
Segurando minha mão.
E sendo o motivo de todos os meus sorrisos bobos.
Enquanto lá fora a chuva cair
Eu quero sentir seu corpo lentamente no meu
Quero sentir cada detalhe da presença dos nossos sentimentos
Te amar como se fosse a última vez que estaríamos nos amando
Apenas de imaginar você aqui do meu lado
Faz meus desejos mais profundos florescerem de uma forma inexplicável
Em um dia chuvoso e nossas peles molhadas do desejo da nossa paixão.
TOCA-ME ME FAZ FERVER...
Toca-me!
Sente o amor frenético
Movido pela intensa paixão
Que retumba noite e dia no meu peito.
Toca-me
Degusta meu suor doce de amor
Aprecia a maçã do pecado me enfeitiça
Põe poema na língua ao me beijar.
Despe minhas roupas com teus dentes
Explora cada centímetro do meu corpo
Com olhos de lince...
Ataca-me!
Como uma fera atrás da fêmea no cio...
Leva-me ao extremo prazer num toque
Pois cada toque teu me faz perder
A noção do que é certo e errado.
Vamos juntos conhecer a plenitude
Da insana paixão.
Luly Diniz.
Quando de fato se ama
saiba que:
Um do outro
se torna o amparo,
mas também o abrigo,
se torna a fonte,
mas também o cântaro,
se torna a fraqueza,
mas também a força,
se torna puro desejo,
mas também o encantamento,
se torna confidência
na alegria e na melancolia,
na saúde como também na doença,
e muito importante:
Se torna a constância
e essa persiste
mesmo quando na ausência.
Quem é ele que, com um olhar tão profundo, mexeu tanto com meu mundo?
De onde vem, com tão pouca idade, mas transborda sabedoria e maturidade?
Cabelos negros, boca carnuda, de rara beleza
Ô moreno! Não se dá conta que você está sendo a minha fraqueza?
Admiro seu jeito, seu caráter e sua postura
Gestos suaves, tão gentil, cheio de doçura
Conquistou minha confiança, meu carisma e minha fé. Me permita estar contigo, até quando Deus quiser!
Valha-me Deus!
Que pagarei meus pecados por querer-te tão bem assim
Não me deixe sonhar contigo, não mexa tanto comigo
Por favor, tem dó de mim... ♡♡♡
Vem moreno! Deita no meu sol, se esquente no meu calor até seu corpo arder, febril e insano na minha insensatez
Fixa esse olhar no meu e trace uma linha única da minha boca até à tua para que nossas línguas se conectem na mesma sintonia
Deixa eu sentir o cheiro da tua pele, num contraste louco e desenfreado, que domina meus sentidos mais obscuros e adormecidos
E do amanhecer até o anoitecer, me permita mergulhar no profundo dos seus cabelos negros, nesse mar infinito de descobertas e sensações sobrenaturais como se você não pertencesse a esse mundo...
AH, SE VC SOUBESSE
Eu queria que ela soubesse, que Mona Lisa não é a arte mais linda do mundo, e sim esses olhos pintados pelo divino, esse corpo entalhado pelo sobrenatural e essa boca kafkiana.
Queria também que ela dissesse meu nome, várias vezes, até que a vontade de ouvir aquela voz angelical, se esgotasse. Que ela sorrisse todos os dias de manhã quando me visse, que me beijasse ininterruptamente e secasse minha lascívia com toda essa sensualidade.
Eu queria que ela visse todos os sorrisos que esboço ao ler as cartas que ela me manda, eu não sei se é sorriso de amor, paixão, desejo. Mas uma coisa é certa, vem do coração.
Eu queria que ela me amasse, queria que me devorasse, queria que ela decorasse cada detalhe da minha alma, queria que ela me enxergasse, queria que ela soubesse que eu a amo.
João alertou:
.
“Não ameis o mundo
e nem as coisas que
há no mundo”
.
O diabo nos fez pensar
que era sobre festas,
amizades e afins.
.
Mas na realidade
o mundo é o que
habita em nós:
.
A luxúria e a soberba.
.
O problema foi
nos “amarmos”
demais.
.
Elter Alves
"Infame
Olhei e vi seus olhos
Naquelas gotas de chuva
Que molhava seus cabelos
Dançamos .
Estava hipnotizada , com seu ar de que
Nós podemos ser tudo que quisermos ser
O mundo é seu é meu é nosso
Nas linhas tênue do seu corpo .
Fio a fio eu puxei, te trouxe pra mim
Daquela água que escorria de você
Eu bebi , destilando pela minha boca
Encurralada não resisti .
Pedi um beijo ,
Quando me negou
Eu o tomei pra mim.
Corruptos e corruptores do passado, do presente e, fatalmente, do vindouro.
Ponham suas barbas de molho, ponham-nas de molho, mesmo as mulheres sem barba.
A pátria Brasil caminha a galope ligeiro, ordeiro, vanguardeiro, alvissareiro e justiceiro.
Montada numa verdadeira e necessária democracia do povo, pelo povo e para o povo!
Para terminar, em bom e claro português apenas digo:
Isso, com exclamações, sem qualquer reticência para o futuro.
Companheiros, camaradas e comparsas – cambada essa que acha que são – vamos lá!
E isso dá o que falar, não é um determinismo, pois o poder na língua portuguesa chama-se DESEJO.
Sou ótimo com as palavras, com as emoções que consigo traduzir
Sou um Ícaro a procura de de firmes asas que não me deixem cair
Amo o toque grosso capaz de embaraçar o meu cabelo
Seu jeito descontraído que lembra um fino desmazelo
Talvez você seja só um devaneio entre os poemas que escrevo sozinho
Talvez seja a direção certa além do horizonte para onde caminho
Desde a primeira vez que te vi fiquei totalmente encantado
Sonho com sua companhia até no instante em que estou acordado
Escrevo com a esperança de um dia ser mais que um desejo
Escrevo para que você note o quanto anseio pelo seu beijo
Eu acredito no amor verdadeiro embora seja tão complicado demonstrar
Continuamos separados mesmo com esses meus versos tentando nos juntar
A noite chega e você não está aqui ao meu lado
Rende mais um poema, essa nosso amor embaçado
Tão patético sentir tanto e só poder mandar indireta
É uma tragédia só observar e fingir que não me afeta
E triste ver quem hoje te ama, te amar tão simplificado
Não sente, nem vai sentir, metade do que eu tenho guardado
Não haveria o levantar se não houvesse a queda. Não haveria a vontade de lutar se não houvesse o desejo de conquistar. Não haveria vitória se não houvessem as batalhas.
Não haveria este meu eu sem o caos que me moldou.
O caminho árduo e trágico da Solidão
Faz se ter picos de descontentamento e angústia diante do vislumbre da vida
Obervar-te é como se estivesse encarando as ondas da praia sozinho. Inúmeros pensamentos me assola, não digo que estes sejam ruins pelo contrário elevo meu pensamento crítico, falho e humano e tudo toma forma outra vez. O brilho nos seus olhos são profundos, negros, serenos impossível não apaixonar se
Seus lábios preciosos, tive a audácia de beija los
Seu cabelo lindo e arrepiado, tive a honra de tocar
Sua mão na minha mão
Face com face
Tudo isso destruído por uma simples frase
"Não quero ninguém apaixonado por min"
Em tenra idade, ainda quando muito jovem, sonhamos em conquistar o mundo. Milhões de sonhos, alguns impossíveis, outros alcançáveis.
Crescemos com várias cobranças. Muitos perguntam por conquistas materiais, pelo ter. Pouco perguntam pelas conquistas emocionais, pelo ser.
Vamos crescendo com a cobrança social de ter tudo àquilo que a sociedade julga ser o certo para um jovem ter e conquistar.
É muito pesado o fardo de ter que carregar essa responsabilidade de ter que alcançar tudo num período em que deveríamos priorizar pela nossa felicidade e bem estar.
Sucumbimo-nos no abismo da ilusão de está submerso nas vontades do que os outros querem que sejamos. Isso deveria ser um crime contra a subjetividade de cada ser.
"O valor não está em ser desejado,
mas na profundidade do sentimento
que deu origem a esse desejo."
ITINERANTE
Meus desejos vão te seguir
de uma forma plena e terna,
a me denunciar, a te seduzir...
Toda espera não fora em vão.
Carinhos pra tua essência,
em nuance doce e singela,
pois o amor da adolescência
parece o mesmo até então.
Meus sonhos vão te visitar,
te querendo, te invadindo,
em intenso deleite te possuindo,
traduzindo o meu querer;
com (im)paciência por vezes esperam
sem dizerem o porquê.
Minhas palavras vão te procurar
a cada dia, a cada amanhecer,
buscando tua rendição.
Vais senti-las te abraçando, te envolvendo,
enquanto te seguem
minha paixão e o pensamento...
que és meu amado, meu bem-querer.
Meu olhar e cada toque meu
vão te encontrar
e, deliciosamente, te percorrer,
te redescobrir, te queimar,
te percebo em puro êxtase,
a te arderes de prazer.
E eu rendida ao delírio teu
sou total frenesi
em completo enlevo, a me deliciar...
Infelizmente, ela confundiu calor com torpor.
Achou que era cacimba o que era só ofurô.
Talvez ela seja louca, pois confundira paixão com amor.
Confundiu desejo de carne com desejo de alma; realista com sonhador.
Confundira, também, prazer com dor.
Confundira quem lhe fora fiel com traidor.
Ela pensou que eu seria um todo gris, mas, em sua vida, eu fora a única cor.
Eu sou só lembranças, onde a amnésia se instaurou.
Confundiu comédia com horror.
Até mesmo para as suas feridas confundiu-me com doutor.
Médico da alma, de lágrimas, um curador.
Eu, mudo em meus devaneios, silencioso em minhas mazelas e pensamentos, confundiu-me com orador.
Escravo do que sinto por ela, gritou aos quatro ventos que eu era um tirano, rei daquele sentimento, sanguinário imperador.
Como Pôncio, lavei minhas mãos do sangue do julgo de meu inquisidor.
Não fui eu quem matara nosso amor.
Infelizmente, novamente ela confundira, que tristeza; não ouvira meu clamor.
Ela confundiu meu calor, com dela, o torpor…
