Poesia de Desabafo de Vinicius de Morais

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Você

Sinto falta de nossas conversas
Falta dos teus verdes olhos
Esperando meus conselhos
Com pedidos à expensas

De uma nova trama
Sem se importar com a minha má fama
Se ao menos pudesse velos
Quais são seus pesadelos

Se ao menos soubesse
O motivo disso tudo
O que vive lá no fundo

Se pudesse tocar tudo o que disse
E assim extraísse
Toda a dor do seu mundo...

Inserida por Mattenhauer

Introdução ao réquiem

Venham todos e prestem atenção
Vou falar sobre uma maldição
Alguns a chamam de vida
E outros de causa perdida

Sim é sobre os amores
E tudo o que ele traz
Nobre capataz
Que floresce todas as cores

Sentido do viver
Em fim sem sentido
Devora tudo que é detido
Pelo sentimento sem querer

Constante errante
Constantemente irritante
Irreversível atroz
Comumente a nós

Inserida por Mattenhauer

Primeiro Réquiem

Só a loucura faz sentido
Só ela serve de abrigo
Deixe a sanidade em seu jazigo
E o bom senso perdido

Olhe meu amigo
Um mundo distorcido
Seja bem vindo
E venha comigo

De valores invertido
Há de ficar enrubescido
Com o que digo

Palavras em castigo
Fique de orgulho ferido
E ache o próximo artigo

Inserida por Mattenhauer

Réquiem 2

Para falar da morte
Tem que se falar da vida
E o que nela é contida
Tendo o amor de estandarte

Alegrias e dores também fazem parte
Em suma vontades sem sentido
Faz da razão um bandido
Tornando a vida uma arte

Sem certo ou errado
Onde nada é proibido
Para um coração inspirado

Na pratica um pecado
Por conta da libido
Então o amor é desferido

Inserida por Mattenhauer

Sobre o Réquiem

Vou apenas esclarecer
Que o amor dramático pode fazer
Parte das minhas poesias
Mas não dos meus dias

Não que não tenha amores ou rancores
Apenas vivo sem pensar
você já deve ter ouvido falar
Dentre todos esses rumores

Que a vida está a passar
E nós somente a olhar
Se dou um tempo de tudo
E ao final fico mudo

Não é por desafeto
E sim porque o futuro é incerto
Como tudo nessa redoma de concreto

Que um dia se desfaz
E no outro se refaz
Estes são os meus sentimentos
Que nuca são sãos mas sempre verdadeiros

Apenas acredite na fantasia
E siga a melodia
Assim como a que dizia

Neste ciclo infinito de perguntas
E respostas prescritas
Mas que nunca são ditas

Se não entendeu
Ou apenas se perdeu
Fique tranquilo
E veja aquilo

Que falei inúmeras vezes
Para todos os deuses
Nada é tão complicado
E nada é tão simples

Já que é assim que é a vida
Porque não ter uma bela despedida?

Inserida por Mattenhauer

Réquiem 9

Só por hoje, morro satisfeito
Pois fiz tudo o que queria
E vivi o maximo que podia
Mesmo que tenha sido imperfeito

Sou grato pelo que teve feito
Colocando barreiras que impedia
Futuras desventuras em meu dia
Grato pelo sorriso sem jeito

E as palavras que tenha dito
Sempre em tom amigo
Inclusive as sem sentido

Meu atroz mais antigo
Sem nunca ter entendido
O porque te sigo

Inserida por Mattenhauer

FRUGALIDADE

Da milharada eu quero milho
p'ra fazer um mungunzá
com mais puro sentimento,
socado a pilão, sem casca
as quais caíram ao chão
com peneiradas ao vento.

Da peneira a peneirada
com furos e suas águas
cheia de partículas no ar,
e esse cheirando a verde
orvalho matando a sede
de um sonho ao sonhar.

Quero também o aroma
do café quente da manhã
... Toalha xadrez na mesa
bule e xícara e a beleza
dos olhos da natureza
e a cesta cheia de maçã.

Já da roda, a ciranda
e quadrados do amarelinho
a corda eu pulo de banda,
e de manhã na manhãzinha
pego o ovo da galinha
antes que o dia me tromba.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

​Você
Com um Brilho irradiante
Um sorriso saltitante
Com seus olhos penetrantes
um grande coração flamejante
E um amor abundante

Inserida por Victorfrei

Somos alma gêmea....
K. Mesmo com a distância jamais deixaram de ser amar...
O amor k. Sentimos um pelo outro e tão puro e verdadeiro....
Como as ondas do mar....
Como as flores são da natureza...
Como as estrelas pertencem ao céu...
Como o sol tem seu calor....
Deus nos uniu e nos ungiu com sua benção celestial...
E lá do céu os anjos entoam noite e dia louvores e nosso amor.

Inserida por PedroGoncalvesDias

PÉ DE COCO

Aquele pé de coco, tem coco...
Coco com oceano castanha
o cacho esta acima do horizonte
nele tem, casco, tem bagaço
tem folhas verdes, lá no alto
que sobre os ventos arranham.

Pegue uma faca ou facão
faça um talho e de um talho
o coco então, cairão ao chão
e deixarão de ser entalho.

N'aquele pé de coco, tem coco
Coco para fazer cocada
e distribuir em volta do fogo
na fogueira da molecada.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AMOR DA LUA

É nessa calçada...
Que um dia tivemos o abraço da lua
olhares serenos das estrelas
... Te quero, você me dizia...
Imenso é meu querer,
e meu amor, por você,
amor meu... Se você me deixar,
de saudade eu vou morrer.

A noite com sua brisa
nos aconchegava em seu peito
e o seu cheiro inebriava a minha vontade,
enrolávamos, sobre o apetite do silencio
e só os suspiros dos nossos corações
apontava vida para o nosso amanhã.

O momento, pespontava o nosso amor medonho
nos trazia sonhos e trepidava nossos corpos,
com a felicidade dos nossos risos
e, dos nosso rostos risonhos.

Os segundos, minha querida...
Transformou-se em flechas cúpidas
Fixando a nossa união...
No eterno alvo da vida,
e no pulsar do nosso coração.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A LABAREDA

Eu tenho querer no meu coração
essa casa digna só para você
ah, como é tão bom essa paixão...
Intercalada nesse imenso querer.

Eu fico a salutar e também crepitar
no meu peito repleto de amor
e o sono ao me levar te ajeita
nesse florido jardim em flor.

Da minha janela, o horizonte
me chamando para a verdade
a recordação vendo os montes
desse coração com saudade.

Penso na caricia, estou na sala
aonde a volúpia, se instalou
delirando com muita lembrança
momento que nosso fogo crepitou.

Na telepatia, tudo acontecendo
eu aqui nas labaredas de você
a salutar o aconchego já fervendo
venha meu imenso amor, meu querer.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

O VERDADEIRO AMOR

Quem sempre vive em dúvidas entre dois ou mais amores, não ama nenhum deles (se amasse não viveria em dúvidas).
O verdadeiro amor te abduz de todos os outros ditos possíveis amores; ele te torna visionário para a felicidade e, sendo assim, te cega e te mortifica para os encantos de qualquer outra pessoa; ele despreza tudo o que não seja o objeto do seu desejo.
O verdadeiro amor é fiel não por uma mera questão de caráter, ética ou moral, mas porque é da sua própria natureza sê-lo.
Dizem que a gente só ama de verdade uma ou duas vezes na vida. Dizem que o verdadeiro amor é eterno.
Penso diferente:
O verdadeiro amor acontece sempre, e em vários momentos durante a nossa vida: é quando você, ainda que por pouco tempo, quando está com alguém sensacional, muito além de especial, simplesmente não lembra ou não quer mais saber de ninguém.

Inserida por Atsoceditions

EM FRENTE

Em frente a gente...
Sonhos de uma vida
esperança de felicidade,
... O dia dá partida
horas dão despedida.

Em frente ao surreal...
As duvidas dos sonhos
o outono do viver
os insetos dos jardins
o acalanto do mal.

Em frente a gente...
Tumulto da aglomeração
planos, pautas e promessas
esperança fazendo festa
cântico e dança no salão.

A velhice com bengala
as filas nos sociais
frases curtas, dizendo não
a dor infligindo a cara
o desfeito no coração.

Em frente a gente...
A faixa, a placa... PARE
o semáforo, todo grená
a pulsação e exaustão
a duvida do viajar.

Em frente a gente...
admiração de flores e cachos
A vontade de ir para cima
o medo de ir para baixo.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PÓLO DOS SEGREDOS

É eu vi, os seus beijos
sassaricando a minha volúpia,
enquanto meu coração pulsava...
Meu corpo tremia de ansiedade
e as labareda da minha paixão,
crepitava na sofreguidão das suas mãos.

Com seus beijos...
O vento parou de farfalhar
os pássaros encantados
deixou de chilrear
nossos olhos reviravam pelas marcas,
geodésica dos nossos corpos.

Visitamos os pólos dos nossos segredos
para logo depois cochilarmos
nas águas mansas dos oceanos.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Goteja dos teus lábios o mel
O sumo do teu amor.
Qual colibri.
Suga a essência divina
Do sumo de uma flor.

Inserida por JorgeMaciel

A espantosa semelhança entre o macro e o microcosmo sempre nos leva refletir.
Somos pequenos universos, tão perecíveis, supostamente oriundos do macro, ou seria o inverso, infinita e eternamente perplexos, ante tantos mistérios que nos rondam.

Que importância nós temos para essa imensidão de energia que pulsa? Somos parte desta energia, dizem.
Como?
Observo a matéria inerte que apodrece após a morte. E grita o contraste com a manifestação que ali havia, desta matéria, repleta de vida.
Havia algo bem mais vivo, ali. Infinitamente mais inexplicável que a carcaça que habitou.

Que equação misteriosa é essa, tão difícil de decifrar, que poderia nos fazer ver o que hoje não conseguimos, com esta rudimentar capacidade de entender esse mistério que nos cerca? Melhor mesmo é seguir sem entender. Aceitar o mistério eterno. A resposta deve ser muito óbvia. Bem por isso não a enxergamos... bem por isso contemplamos o céu em eterna interrogação... Ajusto o foco, apenas mais dez cliques pra garantir a captura. E só mais um gole de vinho. Hora de juntar tudo e aterrisar.

Inserida por Adrianacarvalhoadam

ERRO DA LUA

A lua perdeu-se do céu
zanzou chorosa pela solidão
sem o sol, ficou pálida
não tinha mais a cor da prata
que pairava no seu coração.

A noite sem lua...
Só tinha escuros em suas sombras
o lobo, não urrava mais a sua dor
inebriado pela escuridão
sentia apenas o cheiro da sua flor
mas na visão...
Perdeu o tato, do seu grande amor.

Corujas sem rumo...
não via o trilho do seu revoar
em seus medos, ouvia apenas...
os batimentos dos seus corações
ficaram sem ventos, para planar
e perderam o timbre do cacarejar.

A noite com isso...
Ficou fria entristeceu, sem sua lua
chorou suas lagrimas de orvalhos
soprou ventos de medo nas ruas.

Que medo, que medo...
os silvos das serpentes
o choro na lata de lixo
os zumbidos das balas perdidas
que medo, que medo...
Que medo, dessa de gente.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

TEIA DO BEIJO

Encontrei nos lábios seus
seus frenesis a me enfeitiçar
enfeitiçar minhas vontades
vontades e meu acelerar.

Acelerar com aquele amor
amor que pra você escolhi
escolhi com tanta paixão
paixão d'aquelas, que nunca vi.

Vi você ali, desabrochar
desabrochar nos braços meus
meus ensejos de desejos
desejos sem mais adeus.

Adeus, e viajamos ao céu,
céu que envolveu-me em sua teia
teia que me prendeu na volúpia
volúpia em centelha, encontrei.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

SONETO DO ENCONTRO

De repente ali, eu e tu, numa colisão
O coração disparado tal doce jornada
Os olhos então calados, a mão suada
E o peito sussurrando toda a emoção

Aí uma voz fez saber da tua chegada
E neste silêncio seco, uma explosão
De um olá! Então me vi num turbilhão
Pouco se fez o tempo, na veloz toada

Busquei descerrar minh'alma fechada
Para devorar-te numa franca devoção
Tal qual a paixão no cerne encarnada

E então neste soneto a minha canção
Pra celebrar a quimera aqui cantada
De amor, que é possível, que é razão...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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