Poemas e poesias sobre dança
Em cada rosto, em cada traço,
a jornada se entrelaça,
e assim seguimos adiante,
na dança da vida, em graça.
Livro: O respiro da inspiração
A vida por outro ângulo
Veja a queda como um passo de dança, o tropeço como uma chegada precoce. Faça do medo a escada que permitirá atingiraltitudes, dantes imaginado. Da perseverança construa a ponte que o levará aonde você quiser chegar.
190605
Librianos: A Dança das Estrelas
No céu das constelações, brilha a balança,
Librianos, seres de harmonia e esperança.
Com sorrisos encantados e olhares sutis,
Buscam o equilíbrio entre os sonhos e os fuzis.
Nascidos sob a luz de Vênus, a deusa do amor,
Têm o coração leve, repleto de calor.
Com um toque de arte em tudo que fazem,
Transformam a vida em versos que trazem.
São diplomatas da vida, mestres da razão,
Compreendem o mundo com o coração.
Entre risos e diálogos, criam conexões,
Fazendo da amizade uma doce canção.
Mas cuidado! A indecisão pode lhes pesar,
Na busca por agradar, podem se perder ao amar.
Entre escolhas e dilemas, dançam sem parar,
Como folhas ao vento, prontos a flutuar.
Librianos são sonhadores que buscam a beleza,
Na simplicidade dos gestos, encontram a certeza.
Amantes das artes e da estética sutil,
Transformam o cotidiano em um quadro febril.
Em cada encontro, uma nova história a contar,
Com seu charme inato, sabem como encantar.
São amantes da paz e da justiça divina,
Com um olhar profundo que ilumina e fascina.
Ah! Librianos, seres de luz e de cor,
Que espalham amor como um suave clamor.
Na dança das estrelas, sempre vão brilhar,
E na balança da vida, sempre vão amar.
A arte é o canto do vento,
A dança da luz no escuro,
É a alma que fala sem palavras,
É o mundo em seu jeito puro.
Nos detalhes, a beleza se esconde,
Nos toques, a vida se revela,
Para quem sente, a arte responde,
Com a suavidade que a vida vela.
Quem não vê, não sabe o que perde,
A arte é um mundo escondido,
E quem não valoriza, em sua sede,
Fica vazio, perdido.
Mas para quem tem o coração aberto,
A arte é farol a brilhar,
É a chama do espírito desperto,
Que nos ensina a sonhar.
Ôh, preciosa infância!
fui uma criança atuante
com minha dança de principiante,
meu canto inexperiente
ao dedilhar de um violão,
uma doce lembrança
que carregona mente
e guardo no coração.
Um espírito liberto
que passeia livre
na dança dos ventos
sobrevoando a natureza
admirando a riqueza de seus detalhes,
alimentando a sua essência
usufruindo de sua liberdade.
És maravilhosa e envolvente
semelhante a uma dança intensa
e espontânea
que deve ser apreciada
sem pressa e com vontade
pra que nenhum detalhe se perca,
pra que emane uma sensação
de liberdade,
que afaste a tristeza
e que a ausência deixe saudades.
Na leveza de uma dança,
um espírito se liberta
com a felicidade de uma criança
pra que o ânimo cresça
cheio de esperança,
pra que a mente se fortaleça
e pra que o amor seja uma constância.
Num instante excepcional
dentro da minha mente,
a dança dos ventos de movimentos espontâneos, deleitosos e intensos embalados por uma música
de frugalidade
conseguiu unir o espírito do amor
e a alma da vivacidade,
então, ficaram em sincronismo,
dois laços de singularidades
num notável equilíbrio.
Ela dança conforme a sua própria música
por estar segura de seus passos,
ainda que, muitas vezes, imperfeitos,
é necessário ter uma mente astuta
para poder acompanhá-la
ou ao menos, chegar o mais perto disso,
entretanto, não quer dizer seja ingênua
para ficar esperando pelo par perfeito
e sim que aprendeu a ser mais seletiva,
quer dançar com quem corresponda aos seus passos de um jeito preciso
conduzidos por dedicação, amor e entusiasmo
com o máximo de sincronia possível.
No salão da madrugada,
a insônia e o meu sono começam
a dançar
uma dança de paços precisos
e envolventes
que os fazem ignorar o passar do do tempo,
ficam tão focados um no outro
que nem se importam se estou presente,
observando tudo forçadamente
e que enquanto não param,
eu não durmo.
Portanto, são inconvenientes
só querem ficar juntos,
espero que parem logo
para que assim
eu poça finalmente dormir.
Maldade
A maldade dança rua afora
rodopia cada vez mais malvada,
coberta com seu manto rubro,
transbordante de alegria;
escarra à minha porta,
beija a boca da vizinha,
faz-lhe filhos deformados
e rodopia, rodopia invencível,
entre cacos de agonia.
Apenas seus pés choram
o sangue ciclo da menina morta: Esperança.
Morta entre um riso e um grito de bom dia.
Uma Bárbara Menina, com seu Balão Laranja,
Por onde caminha, só energia e dança,
Que contagia e alegria esbanja.
A sabedoria é o sorriso de uma criança.
Tem quem segura tua mão no meio da tempestade,quem dança junto,quem abre o guarda chuvas,e quem grita pra você se proteger,
saiba quem escolher.
Encontro de Almas
Na véspera do encontro, a ansiedade dança,
Por entre os pensamentos, um turbilhão de esperanças.
A noite cai, o momento aproxima-se, tranquilo e denso,
Sob o manto da lua, dois corações em suspense.
Primeiro Olhar, Sintonia Desvendada
Quando seus olhos se cruzam, o tempo para,
Em um universo paralelo, onde apenas eles habitam, claro.
Um olhar que fala línguas desconhecidas, mas entendidas,
Nessa troca silenciosa, mil palavras são ditas.
União e Contraste
Como duas estrelas em colisão, suas energias se fundem,
No toque, a aspereza e a suavidade se complementam.
O desejo há muito contido emergindo tumultuado,
Num beijo que é encontro de mar e rochedo, entrelaçado.
Momento Êxtase
Respirações tornam-se ofegantes, mãos buscam sem pudor,
No calor desse enlace, perdem-se todos os controles.
Entre carícias ousadas e sussurros abafados,
Um estado de loucura momentânea, juntos naufragados.
Assim, em cada toque, olhar e sussurro compartilhado,
Uma história de paixão, intensamente engravidada.
No fim, o silêncio fala pelos dois, plenos e saciados,
O amor dita o ritmo, em suas almas, eternamente entrelaçado.
CAL"MARIA"
À espera da bonança
Uma hora a gente dança
Logo adiante também cansa
E o que sobra é a mudança.
MATUTINA (soneto)
Na manhã matutina do planalto
Vagueia o horizonte tão rubente
Numa dança de cor em contralto
Cintilando o azul do céu nascente
Ultrapassa os jardins do asfalto
Sem esquinas, nuvem ausente
No espetáculo como ponto alto
Riscando o cerrado num repente
E o vento chia, é julho, tão frio
Brasília de curvas retas, feitio
Sereno, num panorama pleno
Rompi o dia em arauto gentil
Ipês floridos, de sertão bravio
E amanhecer nunca pequeno
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Planalto central - Brasília
debilidade
inflexível é o tempo, dança
que passa, Maria fumaça
deixando na lembrança
marcando a carcaça...
- tudo fica mais frágil
o ágil perde a esperança
as engrenagens pagam pedágio
e o pouco no mínimo, danos
neste naufrágio, um só adágio:
capengamos! que siga os anos!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
24/10/2019, quinta feira
Cerrado goiano
TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança
Em ventos místicos em um gorjeio
A primavera lhe dá variegado seio
Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio
Velho planalto generosa usança
Vastidão, em arbustos em trança
O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança
Terra mestiça de vário devaneio
Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio
Tua luz, céu, horizonte, bonança
Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
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