Poesia de Cora Coralina aos Mocos
O Livre Arbítrio é Seu
Você quer ir para olimpo,
Mas não que subir ao calvário,
Hoje você tem escolhas
Vou falar uma pouco delas
Este mundo é do Maligno
Os Manares são diversos
Se você desejar
Tudo pode alcançar
É de dia ou de Noite
Distração não vai faltar
Amigos para curtir
É só você convidar
O Desejo é Canal
Você não vai resistir,
Vai curtir, sorrir e até bailar
No outro dia nem relembra
Fica triste a chorar,
Indaga o que aconteceu
Mas ninguém vai falar
Refrão:
Você quer ir para olimpo,
Mas não que subir ao calvário,
A escolha ainda é sua
O Livre Arbítrio é seu. --- 2 vezes
Você quer ir para olimpo,
Mas não que subir ao calvário,
Hoje você tem escolhas
Vou falar uma pouco delas
Meus Irmãos são aqueles
Que me ouvem e executam
As palavras do meu pai
Sem julgar e Murmurar
As raposas tem covis
Escute meus Irmãos
Deixe que os mortos
Sepulte os seus mortos
Ouvir com atenção
Não lance mãos
Do seu Criador
Pois aqui tem aflições,
Mantenha a calma
Pois eu venci o mundo
Eu sou jesus e sai da cruz
Refrão:
Quem quiser me acompanhar
Negue-se a si mesmo,
Tome sua cruz e, me siga
Pois, eu sou Jesus, Pois eu sou Jesus --- 2 vezes
"MAY-WAY -- (meu caminho), está expressão tem uma aplicação ampla. Planejamos ter uma vida em equilíbrio até o nosso funeral, mas não nós preocupamos com nosso TRAJETO, não procuramos um bom trabalho, não temos o hábito de cumprir com as nossas obrigações, financeiras e sociais; Economizar, pagar os nossos tributos, fazer um plano de saúde, um plano de aposentadoria, adquirir um imóvel no lugar fora da area da violência, entre outros.
Lembre-se, os dias maus batem na porta de todos, na sua não vai ser diferente. Os médicos nós ajudam a viver mais, mas não nós livram da dor, principalmente da alma, nem tampouco da morte"
Achados e perdidos
Deu zebra! Você perdeu o amor da sua vida.
Quando for comer alguns churros ou uns cachorros quentes na praça, não se preocupe em perder noites inteiras sem sono, o que parecia o acaso na tua vida vai crescer e eu já estarei recomeçando quantas vezes for possível sem medo de viver.
Como lobo cacei muitos sonhos ao teu lado mas em algum momento percebi que estava me comportando como uma ovelha.
Num dado amanhecer vi uma estrada longa com o céu sem nuvens, porém choviam muitas lágrimas e ao tocarem no chão elas se transformavam em flocos neve.
Um quadro a minha frente foi pintado com pincéis do tempo, nele vi a lua me guiando para novos caminhos, na pintura também me confrontei numa canoa na imensidão do mar e reconheci ali meus valores, minha coragem, me encontrei com novos horizontes.
Dizem que a dor é tratável, mas o sofrimento não…
Se a dor é já sofrimento, trate-se os dois ao mesmo tempo, digo eu.
Sorriso
Naquele sorriso , nascera
O que meus olhos buscavam
Naquelas gargalhadas escandalosas
Que você emitia sem timidez
Em cada curva perfeita
Nas ondulações dos seus cabelos
Me quebrei , quebrei a promessa feita
Nunca me apaixonar dinovo
Mal se esperava a hora de ver te dinovo
Seus olhos anceia os meus
Sua pele quente chamava meu nome
Eu atendia exitar
Por onde andas aquele sorriso
Aposto que sorrindo para outros olhos
Beijando outras bocas
Elogiando outros rostos
Sonhando com meus olhos e corpo.
Qual a importância do Bom Senso em nossas vidas? E o que significa senso crítico?
O bom senso é importante em nossas vidas para que paremos para pensar e analisar os vários ângulos de uma mesma situação, evitando assim julgamentos precipitados. O bom senso nada mais é do que uma analise cuidadosa das situações e dos acontecimentos em nossas vidas e na sociedade. Sem contar, que o bom senso é uma das condições para o senso crítico. Criticar por criticar todos fazem, qualquer um faz, mas a partir do momento que sua crítica vem acompanhada de uma analise mais cuidadosa, mais séria, automaticamente você já está elaborando um argumento lógico e não vitimista. Enfim, senso critico sem bom senso pode-se dizer que não existe.
Soberana
Na exuberância das suas cores refletidas pelo sol, a cachoeira sorridente arrancava suspiros das árvores ao mesmo tempo que esculpia lentamente o teu nome nas rochas.
Visto que...
Teu status é de leveza, pureza e tem sabor de vinho tinto,
a tua essência é construída em cima de muita coragem, paciência e força,
os teus pilares são solidificados com base no amor e na fé,
a tua alma menina é valiosa e brilha mais que o ouro,
já o teu coração se transformou num diamante daqueles pelo qual ninguém pode pagar.
Existem coisas que não vemos. Saber delas e crer nelas, porém, não basta. Necessário vivê-las. E esta vivência consiste em praticar, diuturnamente, respeitando nossas limitações, os princípios superiores que adotamos baseados na razão.
Nelson de Medeiros
MESA DE BAR
A noite é fria... Lá fora a chuva incessante
Lembra tua ausência que chega a todo instante...
O seresteiro indiferente à minha dor,
Solfeja notas de saudades em langor!
A canção me diz de cabelos anelados,
Longos cachos de fios negro – prateados,
A lembrar teu rosto amado, teu corpo esguio...
Versos de queixumes, lamentos entoados,
Que dentro d! alma ressoam em tons magoados,
E então me perco num olhar distante e frio...
As mãos do artista deslizam ágeis, ardentes
E ao som do piano ando em voos transcendentes...
Na febre dos desejos e da insanidade,
Vejo-me longe, fora da realidade...
Onde estás? Que fazes doce criança?
Meu alento! Derradeira esperança!
Ah! Sorte madrasta... Incauta solidão!
Pobre vate: Inunda de dor a face ingrata,
Tal qual a chuva lá fora, caindo em prata,
Inunda de lágrimas a negra imensidão!
Para mim, o conceito de Democracia se baseia na histórica expressão: "Si hay gobierno, soy contra"
E não no atual contexto que nos impõem: Si hay oponentes, cancelar, eliminar, destruir, desmonetizar.
LEVANTAI-VOS
Erguei-vos, ó almas massacradas idas,
Levantai-vos agora de mastro erguido
Como o pau das caravelas das investidas
Que vos roubaram a liberdade sem sentido.
Que heróis seriam agora os matadores,
Homens sem estrada,
Sem rumo,
De uma bravura louca, exacerbada?
Apenas peças de xadrez seis,
Dos reis e gentes de outras greis,
Em aventuras mesquinhas
Na mesa jogadas ao acaso
Decidido o abate no xeque-mate,
Dos negros, índios e raças de outros sóis
Idas brancas, tostadas e mongóis.
E assim , pergunta um poeta ao mundo:
Será que o descobrir é mais profundo
Que achar por sorte das encruzilhadas
Terras havidas, nascidas e já achadas?
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 04-02-2023)
Subjetivamente
E os teus olhos serão testemunha de tudo que eu puder conquistar,
um dia acordei e vi o céu se abrindo só pra mim,
em particular o sol contou meus planos futuros,
mas tarde, a lua se entregou completamente e fomos felizes tomando um banho de mar.
Assinei
Assinei um decreto,
nele deixei claro a minha insatisfação com a saudade,
dei créditos ao amor,
e deixei o tempo em débito.
Torre de vigilância
Uma torre de vigilância bem alta,
uma xícara de café bem quente,
um abalo sísmico, um gole de café derramado, solo balançando com movimentos desconectados da realidade,
pensamentos dançantes, uma voz baixinha vinda do interior pedindo para eu ficar firme,
o que era passageiro e perigoso já passou, a torre de vigilância continua intacta, o café tem cheiro de novidades.
Decreto
Há quanto tempo , meus cabelos não sentem o toque das suas mãos
Há quanto tempo meu rosto não sente suavidade dos seus lábios
Há quanto tempo , o meu corpo não reconhece mais o seu desejo .
Há que eras seus olhos não tiram mais as minhas roupas
Desde quando sou um tanto faz assim
Por quais motivos, o beijo os cuidados sumiram
Não há desculpas para tamanha crueldade
Não há perdão para tamanha covardia
Desde quando , fazer amor
Ficou tão improvável
A que ponto meus próprios carinhos
Vão me satisfazer .
Até que ponto eu cheguei amando por nós dois
Onde eu estava que não vi.
MAR LONGE DE TÃO PERTO
Um dia destes vou morrer, ó mar...
Sem te poder sequer avisar
Ou mandar um recado pelo ar
Pela terra e não por mar,
Que mar já és tu tão distante
Deste meu penado cante,
Poema ao longe sem te abraçar.
O que me fizeram, ó mar!?...
Agora que não tenho força de andar
Para sentir-te num solfejo
E amar a areia que amas num beijo.
Manda uma concha da tua água até mim,
Que mate a sede dos meus pés
E abrande a minha mágoa sem fim.
Que a tua água salgada
Seja cura abençoada
Das chagas deste meu ser
Um pouco antes de eu morrer
Na cama deste poema,
Dilema sempre de mim.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 05-02-2023)
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
oh oh morte ,aonde estás agora?
Oh morte agora que te procuro aonde estás?
Quando tudo se findar sem mais esperança oh morte aonde está você?
Te procurei incansavelmente,te quis absurdamente,oh morte aonde estás.
Agora não te procuro mais ,pois você já me achou.
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