Poesia de Carinho e Afeto por um Menino

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olha ai diferença
do menino que te ama
ele não quer morar
só na tua cama

Mas um coração vazio
Não costuma perdoar
Todas noites
No vacilo
Vai até acostumar

Solidão é bem pior
Mora dentro de você
No momento quer saber
Pelas ruas
Madrugadas
Rola solto vai vem

Sabe ser a preferida
Mas no fundo não convém
Ser de tudo
assim usada
Dar o fora
Atenção

Já é hora
Vai saber
Muda sua opinião
Vida loka
Atrasa não

Cadê o beijo de amor
É preciso insistência
E bastante coerência
Pra mudar a relação

Nunca é tarde
valorize
Sua mina
É legal
faça agora sua parte
levante seu astral

foi assim
que veio o amor
e roubou teu coração
não adianta não querer
agora veio pra valer
então saia por ai
vá se divertir
e aceite na moral

Inserida por OscarKlemz

Menino, menino!
Dorme meu filho,
Nesse teu sono, tranquílo
De pequenino...

Dorme, dorme criança!
Nessa tua infância...
Dorme! Porque o vento, ainda não sopra.
Só o rouxinol, música sua, toca.

E quando fores homem,
Sê menino, ainda,
Nesse estado de ordem...

Ouve música d´arpa!
Por campos, verdes, faz tua saída!
Continua, brincando na neve alva!

Inserida por Helder-DUARTE

⁠Apresentação de Lilo
por William Contraponto

Há dentro de mim um menino que nunca se calou. Seu nome, quase um sussurro de infância, é Lilo — apelido que as vozes tortas e apressadas das crianças deram ao “William” que ainda não sabiam pronunciar seu nome direito.

Lilo não é apenas um personagem ou uma lembrança. Ele é o princípio inquieto, a centelha primeira que ainda hoje ilumina meus passos no caminho do pensar e do sentir. Enquanto o mundo impõe certezas e verdades prontas, ele permanece com suas perguntas — simples, musicais, profundas — feitas sem pressa, com a curiosidade de quem observa o céu, a terra e os próprios pensamentos e não aceita respostas fáceis.

Ele é o contraponto das minhas convicções adultas: uma voz que canta dúvidas, que mistura o existencialismo da alma com o naturalismo dos fenômenos, e o encantamento científico pelo universo que se desdobra diante dos olhos.

Lilo pergunta como quem toca uma viola de brinquedo — uma canção que nunca termina, uma melodia feita de perguntas que atravessam o tempo, o ser e o mundo.

É por isso que apresento Lilo a vocês, meus leitores, como o guardião das “Pequenas Grandes Perguntas”. Um convite para que, juntos, nunca deixemos de perguntar, de duvidar, de cantar a infância do pensamento.

Porque, no fundo, toda poesia é uma criança que se recusa a dormir.

Inserida por Fabrizzio

⁠Mentes do caos


O menino já escapou de um afogamento,

O adolescente passou pela saudade, angústias e fome,

O jovem perdeu familiares, enfrentou a dor, o abandono e as mágoas,

O adulto sentiu a solidão e a tristeza profunda em meio aos muros altos,

No meio do caminho por um período ele sentiu frio e medo, viu e viveu intensamente no vale da morte,

No amor já sorriu e também chorou, conquistou vitórias mas também teve suas perdas,

Nos significados do eu e o mundo, o menino entendeu o quanto é difícil aprender na raça, dessa forma ao se levantar contra tudo e contra todos conseguiu achar o seu caminho.

A filosofia não nasce da felicidade, ela nasce das mentes que já experimentaram o caos.

O pensar é livre, o viver é duro, o sonhar é mágico e o saber é atemporal.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠Quero voltar a ser criança
à inocência da infância
eu preciso recordar.

Encontrar este menino
Que escreveu o meu destino
Eu desejo lhe abraçar.

Lhe contar as alegrias
que vivi No seu roteiro,
como até cheguei primeiro
onde ele imaginou.

Lhe falar do sofrimento
De deixar coisas pra trás
Do lamento da derrota
Mas o amor seguiu a rota
Que me trouxe muita paz.

Inserida por EvandoCarmo

⁠⁠CONTRA O EGO


Fui menino, em algum tempo
logo homem me tornei
tive que aprender bem cedo
que a vida é uma escola
onde ainda eu nada sei.

Fugi da guerra do ego
tive medo de lutar
contra a cruel tirania
de outro cego me guiar.

Neguei toda metafísica
dos sábios do além-mar
aprendi com a natureza
que para se ver a Deus
não é preciso rezar.

Inserida por EvandoCarmo

Ao menino que me faz voltar no tempo.

Posso sofrer a relembrar o passado
mas não posso evitar esta viagem
uma árvore não pode florescer nem dar fruto
se não tiver consciência física das suas raízes.

Antes da maturidade poucos homens
têm necessidade de voltar às suas origens
talvez por ingratidão gratuita ou receio
de encontrar sua verdadeira essência.

Vejo chegar, quase que diariamente
reminiscencias do que fui, nostalgia cara
que não raro me custam lágrimas
outras vezes parto e poesia.

Assim hoje penso, ninguém pode viver
alheio aos atos e fatos pretéritos
o menino que fui produziu o homem que sou
e este homem não viverá se ignorar suas raízes.

Lá neste passado onde mora o presente
encontro só lembranças luminosas
são referências, seivas que me formaram
proteínas espirituais que ainda me alimentam.

Para Josivaldo Bezerra, o menino que me fez
voltar no tempo.

Inserida por EvandoCarmo

Seu amor

Ela entrou pelos meus olhos...
Ganhou minha alma de menino,
Levou cativo o meu coração de guri,
Fez-me prisioneiro do seu amor.

Não me amou...não me tocou...
Mas me deixou o seu amor.
E como veio se foi...
Só não levou o meu amor.

E onde andas, ou onde se encontra,
Está também o meu coração.
Deixou para mim seu desamor
Que hoje é parte da minha dor.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Hoje sou eu

Esse menino tão pequeno e inocente,
Que em um único olhar
Encantou-se pela menina dos teus olhos.

Esse menino que segurou as tuas mãos,
Mãos que seria a primeira e a única a segurar,
Mãos que segurariam eternamente o seu coração de guri.

Esse menino que te viu crescer
E que cresceu perto de você sem poder te merecer,
Ele que cresceu sonhando só com você.

Sou eu,
Um homem incompleto
Vivendo sem teu amor de menina moça mulher.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

Alva das manhãs

No brilho cintilante dos teus olhos
Eu encontro os meus sonhos de menino
Que aprendeu o que é ser feliz.

Tu és o encanto da minh’alma
Adornada de amores
E Acolhida em meu coração...

As flores que te cercam
Não lhe roubam meu encanto,
Só você floreia os meus pensamentos.

Que nos invejem as estrelas no infinito,
No brilho deste amor que se renova a cada dia
Onde há mais luz de que a alva das manhãs.

Edney Valentim Araújo

Inserida por edney_valentim_araujo

⁠Você
.
Me vejo assim feito menino
Que encontrei no meu caminho
Seu o amor para crescer,
E se me fosse a vida
Só um instante em que te vejo
Eu já teria nela mil motivos para viver...
.
Todo presente que eu desejo
É um dia após o outo com você,
E se um pedido eu fizesse
Seria ele
Que não me deixe te perder...
.
A vida passa
E eu busco nela o meu viver,
Eu só encontro nela vida
Quando estou perto de você...
.
Edney Valentim Araújo
1994...

Inserida por edney_valentim_araujo

NATAL EM BELÉM
(16.12.2018)

Ó Deus de amor!
Menino Salvador.
Somente tu és a luz
Que faz brilhar meus olhos,

E vivo em mim se encontra,
Pois o NATAL em BELÉM
Manifestar-se eternamente
No interior de minha CATEDRAL de carne.

Anseio em ver-te correndo nas campinas...
Abraçando-me com suavidade de uma criança,
Dizendo:EU TE ABENÇOOU!
Isso faz os sentimentos germinar.

Invoco te SANTO NOME,
Vivenciando os teus sentidos,
Alegrando-me com o seu sorriso,
Enquanto Maria e José, contigo oram.

Inserida por ricardo_oliveira_1

A EPIFANIA DO MEU CORDEIRO
(02.01.2019).

Amado Senhor,
Cristo Menino e Redentor,
Filho de Deus e Poesia plena,
No qual é Rei da minha existência.

Os Rei Magos por uma estrela
Foram orientados até Belém,
Adoraram o Jesus na Manjedoura e,
Com alegria deram-lhe o coração.

Este coração em simbologia:
São ouro, incenso e mirra!
Toda riqueza que lhes tinham,
Contemplaram o olhar de Cristo.

Então, a vida se encheu de cores,
E o caminho com suas belas flores.
Da mesma forma eu anseio!
Pela manifestação do meu Cordeiro.

Inserida por ricardo_oliveira_1

Primeiro beijo
nas cabeças do menino
gosto do desejo
contato imediato
no pensar da menina
será que não é um sapo.

Segue o baile...

Inserida por OscarKlemz

⁠AMOR DE MENINO

Carla Patrícia.
Doce melodia que meu coração entoa,
Mesmo quando o silêncio devora o tempo.
Tu foste a primeira chama,
O incêndio que queimou minha alma em segredo.

Eu era menino, ingênuo e cheio de sonhos,
Mas tu... tu eras a própria poesia viva.
Teus passos eram meu compasso,
Teus risos, a canção que me embalava.

Sonhei contigo em noites infinitas,
Num mundo onde só existíamos nós dois.
Te imaginei minha,
Mas nunca tive a coragem de tomar tua mão,
De dizer que meu coração era teu templo.

Crescemos. Amadurecemos.
Mas algo em mim permaneceu intocado,
Como um relicário guardando o impossível.
Tu foste o céu que nunca alcancei,
O amor que moldou o homem que me tornei.

Agora, seguimos rumos distintos,
Mas tu vives em cada batida do meu peito.
Carla Patrícia,
Primeiro amor, último suspiro de pureza.
Se um dia me perguntarem o que é eterno,
Direi teu nome.

Inserida por aden_brito

⁠⁠⁠⁠⁠As grandes tarde de uma fogueira.

⁠Na minha ingenuidade de menino meu pai me ensinou a definição de felicidade com aventura, sempre que tinha um tempo ao entardecer nos contava estória e mais estórias contos e mais contos sentados próximo de uma fogueira, desde criança ele em um ritual de transformação com sabedoria transmitia seu conhecimento de uma forma divertida seus truques de sobrevivente falava mais alto, dizia que devíamos extrair somente o necessário para saciarmos nossa fome da natureza, a caça, pesca era uma diversão, vivia intensamente cada segundo daquela aventura, no retorno de uma longa jornada pelas campinas ao adentrar na mata o medo dominava nossa imaginação atravessar uma trilha desconhecida desafiava meus instintos primitivos, mas sobreviver não tinha preço naquele momento, enxergavamos a lua as estrelas, os vaga-lumes iluminava o picadeiro; ouvia o pio da coruja, urutau, meus nervos a cada som desconhecido mexia com meu corpo minhas pernas trêmulas quase travava, eu imaginava um espírito na trilha. Quando saíamos na estrada me tornava um criança em pleno estado de êxtase minha alma voltava ao meu corpo, meu pai acreditava que esse ritual deveria ser passado de geração para geração essa felicidade terei o prazer de transmitir aos meus descentes, amava suas estórias de assombração, nas tardes próximo a uma fogueira vivi uma infância perfeita.

Gilson de Faria.
10/06/2021
20:30.

Inserida por gilson_faria

O que mais dói no menino agora vacinado, e o faz chorar, não é simplesmente a vacina. É a certeza de que tudo isso estava planejado e de nada valeu seu pranto... Sua birra.
Dói também o cinismo da promessa de que a picada não dói. A promessa, por si só, fere seu brio pela constatação da mentira. Mesmo que a mentira seja verdadeira, como no fundo não é. Não será em tempo algum.
Ao reclamar dos espinhos nos meus rumos difíceis, e do velho espinho na carne por um conflito qualquer, sei que o menino já sabe do que falo. Tem experiência. Certamente o magoa bem mais do que a fisgada, ver que foi atraído para ser traído por todos. Dói demais, doendo ou não, é não ter contado com clemência.
Tanto quanto a criança, entendo bem de ser traído. Porém, o que o menino ainda saberá é que as traições crescem. Ficam muito mais sórdidas e desnecessárias à medida que se vive. É desumano saber, mas é real.
No fim de tudo, a vacina é um aperitivo. É a simulação de um contexto que se agravará em tempos vindouros. Pobre menino... Só está começando a conhecer as pessoas.

Inserida por demetriosena

PADARIA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Cheirinho de pão.
O cão, a mosca, o menino
aguardam a vez.

Inserida por demetriosena

PETER PAN

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Um menino passado a lutar contra os anos,
uma vida enguiçada em balneário impróprio,
sob as perdas e os danos que o tempo confirma
sem acesso aos apelos do mundo irreal...
A criança que teima num corpo de adulto
é um vulto esquecido numa solitária;
um assombro que brinca de brincar de fato;
um retrato que pensa que pensa e que vive...
Tenho dó do menino que jamais cresceu,
distorceu a passagem do tempo na pele
sobre a gasta estrutura de puro tamanho...
Perguntar não constrange, se faço ao meu fundo;
em que rua do mundo acabou a saída;
a que horas da vida ele vai acordar...

Inserida por demetriosena

MENINO POETA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Fui moleque de lua...
passava noites na rua,
me declarando pro céu.

Inserida por demetriosena

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