Poesia de Boca
Eu não suporto imaginar alguém beijando sua boca, tocando o seu corpo.
Segurando o meu mundo nas mãos.
A sua boca eu vou beijar
no teu olhar eu vou me perder
no teu coração eu vou me encontrar
com sua voz eu vou sonhar
com você eu quero estar.
Gosto do teu sussurro firme ao meu pé do ouvido.
Da tua língua cor de cereja me invadindo a boca.
Do teu respirar difícil e quente sufocando o meu, fébril.
Gosto do teu perfume doce impregnando a minha roupa lentamente.
Do teu sorriso manso cheio de pretensões.
Do teu decote firme e infinito.
Gosto do teu sabor de puro e todas as tuas más intensões.
Ter e ao mesmo tempo não ter
Abro os meus olhos,
Porém, não enxergo.
Abro minha boca,
Mas a voz não sai.
Toco em tudo,
Não consigo sentir nada.
De orelhas em pé,
Não ouço ninguém.
Provo de tudo,
Não sinto gosto de nada.
Às vezes a vida é assim,
Você pode ter tudo
E ao mesmo tempo nada.
É tudo artificial,
Nada é seu,
Tudo lhe pertence.
Afinal de contas,
Estou vivo ou morto?
Será que sou um zumbi?
Abra a boca para falar,todas as idiotices possiveis...
Mas prepare os ouvidos para ouvir as verdades,que se encontram caladas!
PRESO
Como eu poderia ter-me em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixei lá atrás nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés
Que por minhas mãos nunca consegui prender.
Um só sequer. Apenas um para tê-lo em casa
Já numa arca de embalagem
Transparente pressenti-lo de perto
Em carícias por ele pelo lado de fora.
A minha boca ficou no desejo da manga rosa
Dos cajus no seu tempo, onde experimento
Qual o mais doce ou qual o mais acre.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na forma de toda a ansiedade
Na menininha irrequieta e tímida
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te ofertar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos no azedume das frutas ruins
De ternuras que foram desta maneira
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
PRESO
Como eu poderia ter-e em minha boca
Para o beijo e para o verbo,
Se o sabor de tudo isso sentido
Continua a ser detrás,
Daquele tempo que não se parte.
E para atender estes teus olhos
Cor da clara noite, lanternas acesas.
Como posso? Dos meus olhos
Deixados lá, nas encostas de orvalho
No vidro límpido que debaixo dele
Viajam peixinhos graçapés.
A minha boca ficou no desejo
Das frutas doces de eterno gosto.
Salvo meu beijo, que não o dei,
Na menininha irrequieta e tímida
Na forma de nuita ansiedade,
Por minha vontade que não se expressava.
E até o beijo da minha boca
Ficou solidificado, nos lastros das árvores.
Nas mãos dos meus pais, dos meus avós
E de meus padrinhos, na santa devoção
De estar beijando também outro pai.
De onde tirarei de mim para te entregar
Por este amor sentindo em mim
E que há em mim somado
Ao que deixei do que eu era todo
Retidos de ternuras
Que foram desta maneiras
Tocados pelos meus olhos,
Entretidos nos corpos de seda
Das afeições, caminhos, não resolvidas
Mas que em mim, detidos
Repassam a mim as fragrâncias e o desejo
Que preteri, em vez de fazê-lo.
Pegar minha baladeira e sair
Depois de uma chuva de inverno.
Hoje é o dia do beijo.
Nem vou matar esse desejo,
mas saiba que sua boca almejo,
quando te encontro a vejo...
Resista, tudo bem, pelejo!
Aquele gosto salgado que deixou em minha boca me fez cego com um forte e intensa negatividade;
Pois nunca me abalo nem quando erro, mesmo com tua correnteza tão incerteza sempre vou contra para mostrar-lhe quantas vitórias se podem juntar;
REFLEXÃO
Ele: Amor põe o casaco, tá muito frio...
Ela: Cala boca! Cuida da sua vida..
Ele: To tentando, só que ela é muito teimosa..
Da minha boca saem coisas sem sentidos, para chamar a tua atenção e fazê-la entender que o que eu sinto já transborda meu coração sem suportar o desejo que me amargura;
Permaneço sem o chão que você pisa e sem a tua alegria, pois no meu abraço vazio choro as lágrimas que ainda me resta;
Efeito Colateral...
O teu gosto permanece em minha boca alimentando a fome dos teus beijos, Mas não consegue saciar minhas vontades... sonhar é pouco pra suprir tanto desejo.
Desejo grande de ficar em teu abraço como se nada mais fosse preciso, sonhar, dormir, esquecer todo cansaço... parar o tempo, bem na paz do teu sorriso...
Esse desejo que arrepia a minha pele, que me incendeia e me faz enrubescer, Há! quem me dera poder controlar o tempo... e assim usá-lo para o meu bel-prazer...
E desejei ardentemente por segundos ser o “senhor do tempo” aquele instante poder parar, pausar, passar, retrocede... qualquer momento, ter em minhas mãos esse controle absoluto...
Faria muito, eu confesso se assim fosse... parava o tempo em momentos bem precisos, essencialmente no aconchego dos teus braços, onde me perco e encontro o paraíso...
Passava o tempo o mais rápido possível pra não sentir as garras frias da saudade... todo momento em que não estou contigo, onde teu beijo não me aquece e não me invade...
Com esse controle poderoso em minhas mãos retrocederia o tempo sem hesitação... pra usufruir o maior tempo que possível desse sorriso que chamou minha atenção...
Não existiria sonho se o desejo mais oculto se revelasse ao seu silêncio de uma boca calada;
Perdido procurando o meu achar sem a companhia do teu bem que tanto me acalenta;
Cansado de tentar mostrar as minhas sensações busco as suas tentações que me desatina;
Boca pequena sorriso faceiro
doce encanto de pessoa de cabelo castanho tipo da menina que merece um beijo..
Uma cachaça de mulher
E se eu falar que tem uma dona
que causa nos olhos brilho ,
na boca causa sorriso,
e no coração apaixona.
Há quem diga que seu coração não tem companheiro
alguns dizem que ela não sabe amar,
outros apenas desejam seu corpo inteiro,
eu só quero com ela está.
E será seu coração tão mesquinho?
Por que o amor ele não compartilha?
Será desejar seu amor armadilha?
Então que eu caia bem devagarzinho.
Se ela quiser ser somente minha
Eu tentarei infinitamente fazer
Que ninguém mais podesse ela ter
e que fosse toda minha aquela coisinha.
Há uma Verdade que ninguém vê
sua presença sempre traz a paz.
Quem dera se todos fossem disso capaz,
Se todos fossem no mundo iguais a você.
Ela enfeitiça com seu jeito
com seu sorriso e olhar matador,
com sua autonomia no amor,
desconserta todo e qualquer sujeito.
Só precisava saber se ela a mim quer
para ela eu poder acariciar
em sua boca poder me embriagar
naquela cachaça de mulher.
Olhos dizem...
O que a boca esconde.
Paixão, sonho, aventura.
Numa busca que presura.
Quantas coisas cabem em um olhar?
é tão expressivo, é como falar.
Numa troca de olhares teus olhos insistem em me chamar,
para essa eterna dança de olhares
Palavras saem pela boca com uma grande facilidade,
no entanto atitudes só saem do coração com grande dificuldade
O Começo,
O sabor, o cheiro, os dedos, a boca,
Mão, abraço, sorrisos, domingo,
Receio, medo, ciúmes, o fim.
A Segunda.
Quando penso em você, não penso em mais nada.
Quando beijo tua boca meu coração dispara.
Bate tão forte até parece que fala.
Com certo brilho no olhar vejo tua beleza rara.
Não só aparência e sim sua alma transparente e pura como manhãs de primavera.
Primavera que lembra muito seus lençóis floridos.
Sim seus lençóis, que me vem em mente nossos.
Corpos quentes que nos faz ferver como água ardente.
Você não só entrou no meu coração
E sim também na minha mente quero só você gata daqui para sempre.
