Poesia Curta
Havia algo no ar, enigmático,
desencontros, um vazio,
seria um adeus?
soando a melodia do cansaço
em compasso final, dolorido,
deixando desafinadas notas
a brindarem em acordes tristes
a saga do que foi, mas que talvez,
nunca tenha sido...
"Quem Sou?
Sou o tudo.
Sou o Nada.
Na verdade, não sou: Estou.
Estou em todo lugar
E em lugar algum
A todo tempo
O tempo todo
Basta querer estar."
"Exercício diário de bondade:
Ser humano
Ser o nada
Ser o tudo
Ser e não Ter
Ser é Eterno
Ter tem início, meio e Fim."
Decifra-me!
Eu coleciono corações, minha ambição é alcançar almas...
O meu coração é livre, espontâneo e sedutor. Eu aprecio jogar com as palavras e apimentar sonhos.
Gotas de água fazem rimas de harmonia num poema esculpido com fios de seda. É a Natureza a fazer poesia!
© Ana Cachide
Linhas
Tal qual o vai e vem da maré,
tal qual o grão de areia arrastado,
assim seguem alguns corações
por alguma tristeza, despedaçados !
O mundo nos passa uma mensagem secreta
Onde não conseguimos desvendar facilmente
É preciso abrir os olhos, abrir a mente
Para que possamos construir nossa meta
Pois se não pudermos ver o mundo de outra forma
Na terra seremos apenas um grande pateta!
Segue o dia, segue o verbo
ditando nos casos e acasos
desta vida em ações -
guarida, riso, choro,
tropeços - ninguém merece -
nem eu mereço,
mas quando chega a poesia,
escrevo, a obedeço !
Desafiadora sem se pronunciar,
As qualidades lhe obedecem,
São pertences a lhe enfeitar.
Remova a maquiagem,
E os acessórios enfeitados.
Seus dentes perolados ofuscam a retina,
Globos oculares castanho-esverdeados,
Fios alaranjados semelhados a tangerina,
Perfumadas e vibrantes bochechas de resina.
Desafio Dóra !
Desafiadora a me desafiar.
Tua dor de outrora,
Minha dor de agora, a descontinuar.
Metáforas da Aurora
Que hão de demorar.
Mitologia nossa, há de nos coroar.
Para torar meu tédio.
O cordel é bom remédio.
Se você me insultar.
Mostro a ocês um jucá.
Um jeito simples de cá.
No meu torrão Ceará.
Terra de povo valente.
Com sua vida contente.
Pra doutô nium reclamar.
Wilamy Carneiro – Poeta cearense
26/04/2022
Ouço o som do mar e esse som me acalma.
Ouço o som da maré.
Ouço o som do mar.
Ouço o som divino.
Ouço o som da fé.
O véio é o vento
não faz morada, não tem parada
é pó de estrela
é aquilo que ainda se pode confiar.
Alvorecer. Nessa luz suspensa que desponta há algo
que somente outra luz pode ocultar: uma nova luz que
os habitantes dessa casa não perceberam. Uma luz
grandiosa que aprecia somente existir e não ser vista.
Realidade
Eu vou acontecer,
qualquer hora
destas!
Qualquer hora,
qualquer minuto,
qualquer segundo,
eu aconteço.
E eu acontecendo,
parem os relógios
e ponteiros...
Para que eu fique,
neste tempo,
eternamente,
acontecido!
Num olhar
cabe todas às
entrelinhas do
mundo.
Cabe sentimentos,
e, ressentimentos,
cabe o Amor, cabe
até o esquecimento.
Cabe ternura,
Cabe paixão,
até cabe uma
atração.
Cabe uma mera
observação,
mas, cabe também,
um olhar intrínseco,
profundo!
Sejam sempre gentis para as mulheres
Nunca esqueçam
de as fazerem sorrir
Os anos passam e se forem
homens do bem
Amanhã as vossas filhas
serão tratadas da mesma maneira
E os vossos filhos
fontes de amor.
Seres amados!Seres humanos!
a segunda-feira ainda é amarga
salga minhas declarações de loucura
recitadas durante o fim de semana.
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