Poesia Completa e Prosa

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Poesia amor e dor


O amor demora a acontecer
Ele acontece na hora certa
É difícil amar, como é difícil morrer.
Morrer por quem amas
Virtude é...
Omissão de amor é covardia.
Eu amo por que quero
Não amo por rejeição...
Acontece, é assim sem querer!
Você me ensinou a amar
Fez-me não te querer
Fiz tudo o que queria
Falei o que sentia e o que não devia
Vivi por não saber viver.
Beijei discutir e ouvir
Via-te quando me via no espelho
Lembro daquele teu retrato marcado em cima da mesa
Senti na saliva o amargo da solidão
E o doce beijo que não te roubei.
É tarde, é noite...
Você veio e se foi.
Poesia de amor é a dor.

Poesia e paixão

Entre a gente há tanto segredos
Eu queria poder desvendar
A razão de tantas diferenças
Me parece maior que o mar
Só que o sentimento é mais forte
Não adianta tentar se esconder
Temos que enfrentar nosso medo
Confiar que o amor vai vencer

Se eu pudesse transformar
Nossa vida em canção
Seria só poesia e paixão
Mas nem sempre tudo é paz
Não importa quem errou
Difícil entender o nosso amor

Nunca sei o que você espera
Aonde quer chegar afinal
Às vezes te ligo e te chamo
Sem saber se fiz bem ou fiz mal

Será que o tempo vai nos mostrar
O caminho certo pra trilhar
Podemos tentar Amar sem cobranças
E então se entregar...

Toda poesia do mundo, nem por um segundo, revela a essência da emoção...
O encantamento desencantado, suspira ofegante...
Como corrente quebrada, a alma cansada busca o abrigo...
Por onde andará o companheiro amigo, que virá socorrê-la...
Mais uma vez o mestre das palavras, sai de cena...
Levando a doçura do poema inacabado...
Mas o que fazer diante do nada. Dá página virada, sem ponto final...
Os versos sobrevivem à mudança, como a criança que não quer nascer...
A inspiração limitada, engole calada a lágrima escondida...
No calor da partida, a poetisa compõem a canção do adeus...
Refém do teu engano, alimenta-se da minha poesia, para saciar agonia do teu espírito...
A loucura do ato, mostra o fracasso da tua paciência...
Inocência... Sentir-se liberto do sentimento aprisionado... Como se algo tivesse mudando o ser solitário... Renata Saturnino

Beijos...
Que traduzem sentimentos
Que inspiram à poesia
Que marcam belos momentos
Aguçando fantasias

Beijos...
Que sussurram em seu ouvido
Que fitam os teus seios
Que deslizam em teu corpo
Te deixando em devaneios

Beijos...
Que navegam em teu suor
Que te possui em frenesi
Sugando-te o que há de melhor
Insistindo em te seduzir

Beijos...
Que invade o teu íntimo
Com a intenção de desfrutar
Desnudando a tua alma
Que te fazem delirar

Beijos...
Que brincam com sua insensatez
Descobrindo em ti a beleza
Que de dentro vem a polidez
Que de fora transparece a sutileza

Beijos... Beijos...

Sempre que penso em você
me dá mais vontade de viver
me dá inspiração para uma poesia escrever
Toda vez que penso em você

Sempre que penso em você
vejo um lindo e novo amanhecer
vejo a alegria que você me dá, prevalecer
Toda vez que penso em você

Sempre que penso em você
as lágrimas de alegria insistem em descer
e cresce mais o meu medo de te perder
Toda vez que penso em você

Sempre que penso em você
dá vontade de gritar que eu só sei te amar
dá vontade de ir correndo te encontrar
Toda vez que penso em você

Sempre que penso em você
penso em seus braços a me abraçar
penso em seus lábios a me beijar
Toda vez que penso em você

Sempre que penso em você
vejo que eu não vou nunca te magoar
vejo que quero sempre ao seu lado estar
Toda vez que penso em você

mais uma poesia pra me sentir bem !!

a noite esta fria
eu não conssigo parar de penssar nos dias em que perdi
tentando encontrar respostas pra tudo
e no final

eu não conssigo parar de escrever poesias pra me sentir bem
e de escutar meus discos de rock ingles ao inves de dormir e me distrair

você se foi
a felicidade e os sonhos tambem
mais eu ainda estou aqui
tomando a tristeza num café gelado e escutando Don't Let Me Down
lembrando do tempo em que vivi.

Poesia a quem merece poesia...

Se a cada noite vazia
Puder me deleitar nos teus versos
Minha imaginação correr suas letras
Pensar no que poderia viver por todas elas
Viajar nos sentidos
Insônia permitindo o sonho mais lindo
Se puder por sua imaginação pairar
Não irei deixar de retribuir
O luar irei te dar
O sono irei te tirar
Sem dó nem piedade
Irei te fazer pensar na mais pura e suave maldade
Não será em vão
Verseja sua poesia
Respondo na minha
Assim fluímos um lindo dueto intenso
Eterno enquanto durar
E o poetinha parafrasear
Para a cadência não deixar de soar
Bem aos nossos ouvidos
Feliz aos nossos olhos
Arrepiante a todos os nossos sentidos.

Aos teus passos



Ah! Doce morena
Doce poesia
Não passasse um dia se quer
Que não recitasse um poema
Que não agradece se ao dia
Ah! Doce morena
Doce poesia
Teu sorriso me alegra
Teus olhos dizem bom dia
Na rua na esquina por todo lado
Olham seu requebrado
De banda em banda
Passo a passo
A cada momento
Num intervalo de tempo
Tão grande nosso planeta ES
Ficaste pequeno
Aos teus passos.

[Poesia da Derrota na Revolta]

... E se piedade vos sobrar, Senhor
tende piedade de mim.
Tende que eu estou sozinho,
que eu vos recusei

como Judas que vos traiu.
Tende que eu sou cego
e levantei minha mão contra vós.

Tende,- chega de eu mesmo tentar me tapear –
que eu preciso realmente
de piedade, que não sou forte.
Que sou apenas um perdido

vos procurando, curioso e ansioso.
Tende piedade que me separei de meus irmãos
e já não compreendo mais sua linguagem.
Mas... tu me entendes, Senhor?!

NASCER... CRESCER... MORRER... RENASCER PRA VENCER!

(Interagindo com a poesia de Vera Jacobina NASCER, CRESCER, MORRER...)

É mesmo assim e quando me refiro a morte é nesse sentido... Sem temê-la por tê-la como referência óbvia da vida. Morrer é o mesmo mistério que temos em relação a Deus. A gente nada sabe, mas sabe com certeza que ambos existem. Agora, a gente morre, inclusive, todo dia e renascemos em plena vida, diariamente - a cada derrota ou adiamento das soluções dos nossos problemas, assim como um treinamento cotidiano para encararmos a própria morte, que afinal, não deixa de ser a grande solução! "Quando não há mais nada a se fazer..." Tudo já ter-se-á sido feito, porque:

"Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar!" (Vinícius de Moraes / Edu Lobo)

Angústia


Há uma estranha beleza na noite ! Há uma estranha beleza !
Oh, a transcendente poesia
que verso algum traduz...

A via-láctea, inteiramente acesa
parece a fotografia
de um tufão de luz !

- Quem seria,
quem seria
que pregou lá no céu aquela imensa cruz?

Que infinita serenidade...
Que infinita serenidade misteriosa
nesse infinito azul dos céus e em tudo mais:
nos telhados, nas ruas, na cidade...

( Só os gatos gritam na noite silenciosa
sensualíssimos ais !)

Meu Deus, que noite calma... E aquela trepadeira
feminina e ligeira
veio abrir bem na minha janela
uma flor - como uma boca rubra e bela
que não terei...

- E ainda sinto nos lábios um travo nauseante
do amor que faz bem pouco, há apenas um instante,
paguei...

E o céu azul assim... E essa serenidade!
Silêncio- A noite, o luar ... Tão claro o luar lá fora...
Juraria que há alguém, não sei onde que chora...

Oh, a angústia invencível que me prostra
invade
e me devorar ...

Eu gosto de ler gostando,
gozando a poesia,
como se ela fosse
uma boa camarada,
dessas que beijam a gente
gostando de ser beijada.

Eu gosto de ler gostando
gozando assim o poema,
como se ele fosse
boca de mulher pura
simples boa libertada
boca de mulher que pensa...
dessas que a gente gosta
gostando de ser gostada.

Acordei criando poesia e
Vi que santa energia em
Sintonia com a harmonia
Da alegria reina neste dia,
Em que a pá-lavra que me
Leva, lava e eleva, me faz
Sentir que existe sim ofício
Que flui e que até influi sem
Sacrifício, pois vem da alma
De menina, como a pétala de
Luz, tão pequenina, que nada
De importante pretende exceto
Deixar um bom punhadinho da
Sua luz presente para a gente!
Guria da Poesia Gaúcha

BRILHO
Sidney Santos

Bom dia, dia
Palavra de alegria
Rima na poesia
Confetes e fantasia

Tempo, de tarde boa
É linda emissão que soa
Leme guiando a canoa
Em águas que correm à toa

Noite de luar brilhante
Estrelas dando o sinal
O brilho do diamante
No esplendor do Carnaval

Santos, 10 de fevereiro de 2012

Poesia: A mulher...

A mulher... a dama.
A mulher... elegante.
A mulher... insinuante.
A mulher... atuante.
A mulher... fêmea.
A mulher depois da puberdade.
A mulher considerada pela humanidade.

A mulher...

A mulher corpulenta... de estatura elevada.
A mulher... mulherinha... mexeriqueira.
A mulher... macho.
A mulher... faminta.
A mulher... envolvente.
A mulher... aveludada.
A mulher... personalista.

A mulher...

A mulher...
A mulher gestora.
A mulher... genitora.
A mulher... politizada.
A mulher... ofegante.
A mulher... provecta.
A mulher... provocante.

Há mulheres... tão contundentes.
Há mulheres... que fascinam.
Há mulheres que estão estátuas.

A poesia que faltou
O verso não recitou
A rima que não saiu
A lágrima que caiu
As folhas não resistiram

A poesia borrou
A caneta falhou
A poesia parou

O tempo passou
A poesia não voltou
A alma viajou
Levou a inspiração
Trancou a emoção


Não tem prazo para voltar
Pobre da poesia
Que agonia
Ficou sozinha
Entrou na melancolia
Chegou à depressão
Cometeu suicídio

QUERO
Sidney Santos

Quero em teus sonhos brincar
Cantar minha poesia
Exercer o direito de amar
Quero viver a magia

Sorver teu riso franco
Minha mão na tua palma
Correr do vermelho ao branco
Meu coração na tua alma

Quero o solto do salto
Fúria e calmaria
Vôo rasante e do alto
Quietude e romaria

Quero o ato de fato
Sentir o início e o fim
Agitado ou pacato
Sem amor, ....... Ai de mim!

Meia garrafa e uma poesia.

Outra noite no mesmo bar,
aquela garota com uma tatuagem
tocava em sua guitarra
Ódio, Amor e Coragem

Aqueles velhos acordes
ainda soam perfeitos,
ainda contam a minha vida
e também cantam meus defeitos

A onda fria queimava na minha garganta.
A guitarra chorava e a garota sorria
que nem minha tristeza já parecia tanta

Todo homem naquele bar sofria,
sendo por ouro, mulheres ou ganas.
A bebida gelada descia
e ainda queimava na minha garganta.

"Quem não encontrou o amor, anda perdido nos vícios".
Ouvi de um velho ao meu lado
que mesmo choroso mostrava um sorriso.

Pergunto a todos aqui
e a quem souber, agradecerei.
Como querer largar este vicio,
se meu amor eu já encontrei?

Meu vicio não é bebida,
nem drogas posso lhes dizer !
Eu só bebo para amenizar,
a dor que venho a sofrer

Viver longe de quem se ama
eu afirmo, não é viver!

Assim como a lua precisa do sol,
eu preciso te amar,
mesmo que do outro lado do mundo
Sem você, eu não sei brilhar.

Meu vicio é querer estar perto
e também é, querer amar
alguém que está longe de mim,
mas sei que um dia irá voltar.

Nunca é uma causa perdida
quando se ama, de verdade
e a distancia é só um degrau
entre a tristeza e a felicidade!

Sair de si mesmo!

Um poeta escreveu uma triste poesia sorrindo...

E depois logo em seguida chorou
e escreveu um poema de felicidade


Não pense que o poeta quando triste só fala de lágrimas
Ou quando alegre só fala de alegria

Escrever poesias muitas das vezes é sair de si mesmo,
para chorar ou sorrir e assim demonstrar
os sentimentos de outro alguém!

Então chegou a minha vez. Agora eu quero falar. É pela palavra que nos une. É pela Poesia. Pelo encontro. Pelo verso. Pela rima. Pela prosa nossa de cada dia. Que a Poesia continue nos mostrando que é possível se esvaziar do peso do mundo. Daquilo que nos dói.

Que a gente continue florindo. Que a gente continue amando. Dançando e cantando na chuva. Sentindo. E se sentindo. Mesmo longe. Mesmo quando perto.

Que a gente não se perca. Mas que tenhamos a ousadia de mudar a rota quando a vida assim quiser. Quando a gente assim decidir. Porque ninguém é de ferro. Somos o contrário disso. Somos tanto. Somos silêncio. Somos sorrisos. Somos também tristeza, quando o destino de rasteira nos alcança. Somos nossos livros que nos instruíram até aqui. Esse instante. Somos as pessoas que passaram por nós. E as que ficaram também. As que são.

Somos as tentativas. Os nossos sonhos. Somos a Poesia da vida. Somos Poesia. E dela extraímos a doçura que nos move. Que nos une. Que todos os dias nos abençoa, pela simplicidade dela. E pela gentileza, também.


(25 de julho - Dia do Escritor)

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