Poesia Completa das Borboletas

Cerca de 36659 frases e pensamentos: Poesia Completa das Borboletas

Eu hoje viajei no tempo...
Mas por um momento pequenino.
Eu vi a manga madura no pé...
Olhei pra ela com olhar de menino.

Inserida por patricialmendez

Parar... Sentir... Por um momento
O movimento sutil do vento
Que toca a folha e faz cair
O ciclo eterno se repetir
Em cada dia, uma sensação...
Mudamos junto com a estação
A natureza grita, tirando o sono
Ela diz... Venham ver o Outono!

Inserida por patricialmendez

Deus está sonhando

O Criador está sonhando.
Como saber?
Sua mente não está cheia
de pensamentos ocupando
espaço. É porque ali. Algo foi criado.
Se funcional? Depende como e quando
foi creado. Por isso, as diversas formas,
o o sente. Se feliz. É leve. É porque
é funcional o bastante para crear uma
realidade. Verdadeira. Boa , ou não tão boa.
Mas está ali. E um dia ela, se encaixa em
alguma história que foi plasmada.
Preenchendo o vazio do uni-verso.
Com a energia da Vida.
Da Vida nada se perde.
O que é bom para um. É mau para outro.
O que é mau para outro. É bom para um.
E assim o universo se amplia.
Pensante, vivido e sofrido.
Mas chegará o momento.
diferença não existirá.
Porque ambos os lados serão
indiferentes. Pela seleção natural.
Há de equilibrar os contrapesos.
a ponto de extinguir sentimentos sofridos.
Porque o Criador, também está aprendendo,
no agora. Ele sorri. Quando sua creação sorri.
E chora quando sua creação sofre.
O fato é: A Vida jamais se extinguira.
Pela fato de se passar para outros planos de consciências.
Ou mesmo , transmigrar para outros corpos.
Para continuar novos ciclos.
Do Criador não se perde nada.
E Ele se conhece através de nós.
E sua Neutralidade permite a justiça
na distribuição de todas as forças
realizadas.
Por isso. Não existe, nós e eles.
O bem e o mal.
Um cochilo do Criador. E tudo
muda de lugar.
Deus toma partido da Vida.
E Justiça e Misericórdia.
Ainda vão habitar o coração
das criaturas da terra.
Quando as forças já equilibradas.
o sofrimentos , ora observados
serão como o cair natural de um
fio de cabelo.
Bons sonhos Criador.

marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

A Coxia




Palco vazio.
Atores na coxia.
Começa a peça,
Donde antes não havia.
Primeira cena. Na ribalta se exibiam.
Atores interpretando. Plateia, aplaudia.
Sonhos. Queremos sonhos. E por peça isso acontecia.
Fecham-se as cortinas. Todos juntos na coxia.
Uma apertava o vestido. Outro, o script relia.
abrisse e as cortinas. E no palco subiam.
A plateia fascinada. Nenhum barulho faziam.
E a peça prosseguia. Quando o cair da lona.
Toda berlinda aparecia.
Se o que era caixa. Ribalta. Não se sabia.
Misturava-se tudo coxia, araras, atores roupas e bijuterias.
E o povo nada entendia.
Sonhos , precisamos de sonhos. Era o que queriam.
E o canastra. Que sempre queria aparecer.
Improvisou um texto. Para a peça socorrer.
E chamava também a plateia, para o teatro vir fazer.
Se subia no palco, tanta gente. Como nunca se viu.
Em certo momento? Não sabia. O que era coxia,
Caixa, plateia ou rouparia.
Todo mundo falando, todo mundo reclamando , todo mundo improvisando.
E ninguém mais se ouvia.
E da plateia se ouvia. Os sonhos, cadê os sonhos?
E pouca coisa de bom se fazia.
Fecham-se as cortinas.
E os atores saiam. A plateia não via.
E teatro esvaziou.
Era muita realidade encenar. E repetidos fatos para sonhar.
E a peça, divida. Só duas partes encenou.
A parte por detrás da coxia. E a parte, onde toda a plateia via.
Não entendendo nada. Foram o teatro esvaziando.
E o sonhos. Queremos sonhar.
O teatro estava fechado, para nova coxia arrumar.



Marcos fereS

Inserida por marcosviniciusfereS

Já fui tantos e nenhum
e, no entanto, irei morrer
talvez sem ter sido um
dos muitos que tentei ser.

Inserida por cordel_na_rede

Minas Gerais

Dia bonito
Alegre e de frio
Sorrio
Me encanto
Com os pássaros
Doce canto

Caminhos de terra
Poeira sobe
Com o vento no mato
Olho para o lado
Aceno distante
Lá está seu Fortunato

A beira da cerca
Tocando a boiada
Chapéu de couro
Ele não quer mais nada

Me aproximo
E saúdo
Tirando o chapéu
_"O cumpadi!"
_"Opa, bom dia! Vem com nois procê tomar um café"

Mesa posta
Café acabado de torrar
Aquele cheiro inconfundível
Do bom café pra variar

Broa fofinha,
Mãos da roça a afagaram
E tudo quanto põem a mão
Ficam que qualidade rara!

_"Ô seu moço, ainda tem queijo..."
_"Opa! Como bom mineiro, esse é meu desejo"
Coisa boa! Puro, o melhor que há
Quem ainda não provou que venha para essas bandas provar.

Segue a prosa
Olhando lá fora
O fogão de barro já consome a lenha
Olhando a senhora de lenço na cabeça
Percebo sua garra e sua paciência
O que é da roça é mais gostoso
Mas é árduo o trabalho

As crianças em volta, pedindo o almoço
É que na cidade 13:00 acontece o alvoroço
Aqui, os meninos sujos de terra
11:00 já começam a querer sentir o gosto

Sentir o gosto do arroz branco
Temperado com um tropeiro
Anguzinho com quiabo
Tem forças para brincar o dia inteiro

Pensei como é gostoso
Essa vida na fazenda
Quem casar com uma mineira
Sua vida vira lenda
Come bem dia e noite
Ô tempero bem falado!
Quando serve-se a mesa não tem um que não fique calado.

Sabedoreando Minas
E seus quitutes
O melhor lugar é aqui
De gente forte, feliz
E com saúde!!!

Inserida por keyllasouzaescritora

Verde Natureza

Terra dos verdes pastos, ao som dos pássaros, encanto a alma. Cheguei no meu recanto, estou aqui em meu canto, onde acaba-se o pranto.
O lugar de riso fácil, de paisagem admirável, de presença incomparável.
Eu gosto mesmo é do campo, do verde, do silêncio, me amanso.
Ah, boba moça!
Se achava dona da cidade
Quando viu a felicidade
Escapar de suas mãos.
Foi no campo que ninguém viu
A menina se redescobriu
Dona desse mundão
Sua vida com certeza é
No verde natureza
Rodeada da criação

Inserida por keyllasouzaescritora

Não sei se é trova ou esculacho,
escritos que risos provocam,
assim em pencas, bananas no cacho
daqueles que engraçados se arvoram

No planeta está faltando respeito,
de tudo desejam fazer gracejos,
chegam devagar e mesmo sem jeito
concedem-se direitos, mas vão para o brejo

Mesmo que seja por brincadeira,
não se deve a poesia esculachar,
é uma arte linda e alvissareira
que só os poetas sabem captar

Inserida por neusamarilda

Nunca segure um amor que um dia você não possa largar
Busque a felicidade dentro de si, para não se decepcionar
Quem nunca viveu um amor e não se decepcionou que atire a primeira pedra
Você está numa batalha com seu coração, mas procure vencer essa guerra
Se as batalhas existem é para você se tornar um grande vencedor
Não acredite na sorte porque ela não existe no caminho do amor.

Inserida por geraldo_filho

"Quando um poeta morre
Sua existência é recitada pela eternidade
E a lembrança repousa nas páginas."

Inserida por Poetry19

É difícil explicar que um poema
não possui objeto como um navio
os recipientes desse uma estação as flores dela
Indivisível como um número primo
Ele foge do tempo como você
e acaba
quando você deixa de escrever deixa
de ler quando você não se
lembra mais do que você acabou de ser
há apenas um instante
durante um momento durante uma palavra
rampa do cais flama poeira cometa
que assobia para um bando
de pequenos pássaros cantando longe
sobre nós tudo afastado nada tangível
nem mesmo preto no branco

Inserida por pensador

Este verão me ensina
que a solidão descansa
e se expande em um abraço

Este verão me ensina
a não confundir um corpo
disponível
com a ânsia pela alegria

Este verão me ensina
a ser um espelho de água para cada pedra

Este verão me ensina
a amar pequenas e grandes bolas de sabão
antes que rebentem

Este verão me ensina
que mesmo sem alguém
tudo continua

Inserida por pensador

Este verão me ensina
que devo bater eu mesma os tambores
se quiser dançar

Este verão me ensina
a ser por alguns segundos sem felicidade sem tristeza
aliada de Deus

Este verão me ensina
a acordar de manhã. Grata. Sozinha.

Este verão me ensina
que a folha do limoeiro apenas exala seu aroma
quando esmagada entre os dedos.

Inserida por pensador

Que amor que encanto faça favor

Ah pois a emancipação é um
chazinho-de-quinta-feira-à-tarde
Todas trazem qualquer coisa para mastigar

Inserida por pensador

Podes invocar Safo, Cavafy ou S. João da Cruz
todos os poetas celestiais
que ninguém te virá acudir
Comprometidos definitivamente os teus planos de eternidade

Inserida por pensador

Ao Espelho

E de repente chegas aos
quarenta e tal anos

e palavras como colesterol
hipertensão astigmatismo

começam a invadir a tua
vida... Olhas para trás e

o que vês? Uma pomba
com uma das asas ferida

condenada ao mais terrí-
vel pedestrianismo

Inserida por pensador

e distraído, às vezes, confessava
amar a tua pele como quem
quer dizer-te: não morras nunca mais.

Inserida por pensador

Mãe
Não consigo adormecer
Já experimentei tudo. Até contar carneirinhos
Não consigo adormecer
Nem chorar
(Que maior tragédia poderá acontecer a um homem do que a de já não ser
capaz de chorar?)

Inserida por pensador

Quando me levantei já as minhas sandálias andavam a passear lá fora na relva



Esta noite até os atacadores dos sapatos floriram

Inserida por pensador

As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo, nas nervuras.
As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: «Floresta das zonas temperadas».
É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

Inserida por pensador

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