Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

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Castelo de Areia



Esquecimento estendido.
O cheiro do sofrível,
Lançados há Natureza.
Batem as porta dos palácios.
E, as pontes elevadiças,
Não contem o cheiro
da humanidade lançadas e
esquecidas a própria sorte.
E, nem todos os tesouros ou
Arsenais.
Contem inimigo em comum,
tão Poderoso.
Que por ironia;
Pequeno e invisível.
Trazendo a luz,
No porão.
Aos tigres de papel
E nem por isso. Menos humano.
Que não escolhe , classe , raça
Ou gênero. E mistura-se,
Para realizar suas atribuições.
Despertando a humanidade adormecida.
Sentimentos de cuidados esquecidos.
Lembranças do que;
O humano não é gasto.
É investimento.
A Vida é mais importante.
Do que qualquer riqueza,
Supremacia de classe.
E direitos de nascimento.
Nenhum privilégio pode ficar,
Contido em fronteiras, casas e muros
De contenção.
Nenhuma conforto.
Justifica ou restitui o equilíbrio
Arrancado a fórcipes da Natureza.
E que; são características inerentes
Da Vida que habita esse planeta.
E que em determinado tempo.
Constituiu-se da ideia de humanidade.



Marcos fereS

(em tempo de corona vírus)

Inserida por marcosviniciusfereS

ALIMENTO PRECISO
Risco e rabisco
Pequeno cisco
Liberdade que arrisco
Alguém terá visto
Alimento preciso
Extirpar o siso
Perder o juízo
Diminuir o prejuízo
Guardando contigo
Olhar que é abrigo
Intérprete amigo!

Inserida por alfredo_bochi_brum

Colo de avó

Tem avó que é diferente,
nada de cachorro, gato,
cavalo ou duende.
Galinha de estimação
é o que a avó carrega
feito mapa do tesouro,
para lá e para cá
(parecem duas dançarinas).
e para quem conta
os seus segredos, fala do tempo,
do que vai colher, do que vai plantar.

A galinha concorda: có,
discorda: cócó,
Às vezes dorme, às vezes acorda
e muitas vezes esquece
que a avó não é galinha.
Apesar de tão quentinha,
a avó é gente.

Inserida por pensador

Se pudesse o menino pularia
corda
com a linha do horizonte,
se deitaria sobre a curvatura
da Terra
para sempre e sempre
saudar o sol,
encheria os bolsos
de terra e girassóis.
Mas chove uma chuva
fina

e o menino vai até a cozinha
fritar ideias

Inserida por pensador

Pastoreando as estrelas
só com o olhar
em tua companhia
e de mãos dadas com você:
Nós dois sendo um
pelo Mar Imbrium
após ter chegado
e rompido as nanoteslas.

Por nós dedico os poemas
das fases e das marés
regidas pela querida Lua,
És meu astro-rei e eu sou tua:

Sentindo a oportunidade
de juntos sermos felizes
com a tranquilidade
diante do Mar Serenatis,
Navegadores pelo regolito
vendo de longe o quão
o mundo ainda é bonito
mesmo triste e esquisito.

Todo o dia transpiro poemas
e tudo aquilo que me
faz tua para que de
mim não te esqueças:

No Mar Crisium quase
perdemos o rumo
procurando entender tudo
o quê se passa no mundo,
Vibrou no Mar Smythii
o solo sob os nossos pés,
e entendemos ali
os ciclos de outras marés.

No Mar Orientale ainda
não encerrou o giro,
a Lua tem mais de um ciclo,
e mesmo quando estavas
longe nunca deixei de caminhar:
para do amor não me distrair
e quando for necessário
do início sempre recomeçar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Obrigado

Pelos dons oferecidos, poeto
(o meu poetar é no cerrado)
Pela inspiração sou inquieto
Obrigado!

Pelos devaneios, as venturas
Em sua formosura e pecado
Pelos versos com aventuras
Obrigado!

Pelo afeto com suas rimas
Horas más, as sem agrado
Também, pelas com estimas
Obrigado!

Pelo ipê no sertão em flor
Nos versos não ter faltado
Ó singelo trovas de amor
Obrigado!

E tu, que és alento constante
No estro o desejo acordado
Ai! sempre do sonho diante
Poesia.... Obrigado! Obrigado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/04/2020, 07’50” - Cerrado goiano
Paráfrase Pedro Homem de Melo

Inserida por LucianoSpagnol

Os rios passam cristalizando as areias desertas,
e as aves bordam despretensiosas o céu azulado.

As noites são frágeis abrasadoras chamas de velas,
que se apagam ao relento dos ventos,
e que se afugentam rapidamente,
por debaixo da sombra do amanhecer.

Viver é uma densa loucura,
nostalgizando as manhãs mau nascidas,
e ensolarando as noites indormidas,
que se abrasam no casulo do tempo,

- esperando nascer.

Inserida por gnpoesia

Sei que em alguns lugares que passei
Me trazem boas lembranças
quando começo a lembrar
Vem sobre mim eminentes esperanças

Um dos nossos momentos peculiar
Poderia ser à última vez
Se o que é predestinado viesse a mim
Perderia tudo o que você fez

Mas se eu partir
Partirei te amando
Feliz pelos bons momentos
E estarei em um bom lugar te esperando

Nesse dia queria te encontrar
Vestida linda para mim
Com sorriso inenarrável
E um belo vestido de cetim

Inserida por Elder_de_Jesus

Cativamos menos os rostos
Valorizamos mais a integridade
Descartamos à tese de perfeição
E neste momento tudo mudou
O fluxo alterou-se
A felicidade não teve mais vergonha
O tempo se orgulhou
De somente ele ter essa oportunidade
E deixar para acontecer
Pois não há terra fértil
Essas rosas demandam atenção
Onde apressados às deixam morrer.

Inserida por Apolyti

CORRE O RIO 🍁

Corre o rio de tristezas devagar cor de sangue
Sangue, sangue de dor arma enferrujada
Veias de veneno lapidado sugado no escuro
Corpo estendido esquecido e sentido
Sangue derramado de um soldado
Com o coração partido perdido, magoado
Guerra estúpida, sem tempo, sem hora
Humanidade despida sem destino nas areias
Escaldantes do deserto desentendidos, ignorantes
Corre o rio de dor, de sangue de odor, podre, fede
Carne apodrecida deixada à sua sorte
Veias lapidadas de cores de uma guerra estúpida
Sem honra, sem respeito, sem compaixão
Feridas feitas no peito de sangue que deixam cicatrizes.

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Quadro

Construímos a ordem da mesa,
a folhagem da ilusão,
um festim de luzes e sombras,
a aparência da viagem na imobilidade.
Esticamos um branco campo
para que nele esplendam
as reverberações do pensamento
em torno do ícone nascente.
Então soltamos nossos cachorros,
incitamos a caçada,
a imagem sereníssima, virtual,
cai desgarrada.

Inserida por pensador

Gotas

Se ferem e se fundem?
Acabam de deixar de ser a chuva.
Travessas no recreio,
gatinhos de um reino transparente,
correm livres por vidros e corrimãos,
umbrais do seu limbo,
se seguem, se perseguem,
talvez vão, da solidão ao casamento,
a se fundir e se amar.
Ilusionam outra morte.

Inserida por pensador

Inverno

Como as gotas no vidro,
como as gotas de chuva
numa tarde sonolenta,
exatamente iguais,
superficiais,
ávidas todas,
breves,
se ferem e se fundem,
tão, tão breves
que não poderiam acomodar(acolher) o medo,
que o espanto não deveria fazer marca
em nós.

Depois, já mortos, rodaremos,
redondos e esquecidos.

Inserida por pensador

Tu que nunca serás

Sábado foi caprichoso o beijo dado,
Capricho de varão, audaz e fino
Mas foi doce o capricho masculino
A este meu coração, lobinho alado.

Não é que creia, não creio, se inclinado
sobre minhas mãos te senti divino
E me embriaguei, compreendo que este vinho
Não é para mim, mas jogo e roda o dado...

Eu sou a mulher que vive alerta,
Tu o tremendo varão que se desperta
E é uma torrente que se desvanece no rio

E mais se encrespa enquanto corre e poda.
Ah, resisto, mas me tens toda,
Tu, que nunca serás de todo meu.

Inserida por pensador

Sou suave e triste se idolatro, posso
abaixar o céu até minha mão quando
a alma do outro à alma minha enredo.
Pena alguma não acharás mais branda.

Nenhuma como eu as mãos beija,
nem se acomoda tanto em um sonho,
nem convém outro corpo, assim pequeno,
uma alma humana de maior ternura.

Morro sobre os olhos, se os sinto
como pássaros vivos, um momento
voar baixo meus dedos brancos.

Sei a frase que encanta e que compreende,
sei calar quando a lua ascende
enorme e vermelha sobre os barrancos.

Inserida por pensador

Palavras a um habitante de Marte

Será verdade que existes sobre o vermelho planeta,
que, como eu, possuis finas mãos prêensíveis,
boca para o riso, coração de poeta,
e uma alma administrada pelos nervos sutis?

Mas no teu mundo, acaso, se erguem as cidades
como sepulcros tristes? As assolou a espada?
Já tudo tem sido dito? Com o teu planeta acrescentas
a vasta harmonia outra taça vazia?

Se fores como um terrestre, que poderia importar-me
que o teu sinal de vida desça a visitar-me?
Busco uma estirpe nova através da altura.

Corpos bonitos, donos do segredo celeste
da alegria achada. Mas se o teu não é este,
se tudo se repete, cala triste criatura!

Inserida por pensador

Diante do mar

Oh, mar, enorme mar, coração feroz
de ritmo desigual, coração mau,
eu sou mais tenra que esse pobre pau
que, prisioneiro, apodrece nas tuas vagas.

Oh, mar, dá-me a tua cólera tremenda,
eu passei a vida a perdoar,
porque entendia, mar, eu me fui dando:
"Piedade, piedade para o que mais ofenda".

Vulgaridade, vulgaridade que me acossa.
Ah, compraram-me a cidade e o homem.
Faz-me ter a tua cólera sem nome:
já me cansa esta missão de rosa.

Vês o vulgar? Esse vulgar faz-me pena,
falta-me o ar e onde falta fico.
Quem me dera não compreender, mas não posso:
é a vulgaridade que me envenena.

Empobreci porque entender aflige,
empobreci porque entender sufoca,
abençoada seja a força da rocha!
Eu tenho o coração como a espuma.

Mar, eu sonhava ser como tu és,
além nas tardes em que a minha vida
sob as horas cálidas se abria...
Ah, eu sonhava ser como tu és.

Olha para mim, aqui, pequena, miserável,
com toda a dor que me vence, com o sonho todos;
mar, dá-me, dá-me o inefável empenho
de tornar-me soberba, inacessível.

Dá-me o teu sal, o teu iodo, a tua ferocidade,
Ar do mar!... Oh, tempestade! Oh, enfado!
Pobre de mim, sou um recife
E morro, mar, sucumbo na minha pobreza.

E a minha alma é como o mar, é isso,
ah, a cidade apodrece-a engana-a;
pequena vida que dor provoca,
quem me dera libertar-me do seu peso!

Que voe o meu empenho, que voe a minha esperança...
A minha vida deve ter sido horrível,
deve ter sido uma artéria incontível
e é apenas cicatriz que sempre dói.

Inserida por pensador

Luz

Andei na vida pergunta fazendo
Morrendo de tédio, de tédio morrendo.

Riram os homens de meu desvario...
É grande a terra! Se riem... eu rio...

Escutei palavras; demasiadas palavras!
Umas são alegres, outras são macabras.

Não pude entende-las; pedi as estrelas
Linguagem mais clara, palavras mais belas.

As doces estrelas me deram tua vida
E encontrei em teus olhos a verdade perdida

Oh! teus olhos cheios de verdades tantas,
Teus olhos escuros onde o universo meço!

Segura de tudo me jogo a teus pés:
Descanso e esqueço.

Inserida por pensador

Assim seja

O dia fica para trás,
mal consumido e já inútil.
Começa a grande luz,
todas as portas se abrem diante de um homem
adormecido,
o tempo é uma árvore que não para de crescer.

O tempo,
a grande porta entreaberta,
o astro que cega.

Não é com os olhos que se vê nascer
essa gota de luz que será,
que foi um dia.

Canta abelha, sem pressa,
percorre o labirinto iluminado,
de festa.

Respira e canta.
Onde tudo termina abre as asas.
És o sol,
o aguilhão da aurora,
o mar que beija as montanhas,
a claridade total,
o sonho.

Inserida por pensador

Diálogo

Ele abre a boca
é vermelha por dentro
ela abre os olhos
sua córnea é branca
como a lua

está quieta
a córnea lua
iluminando apenas
a bem-amada gengiva

dentro
com silêncio
à boca fechada
às escuras
habitam ambos

Inserida por pensador

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