Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Sempre que o Sol
cumprimenta
as grumixamas,
elas retribuem
se parecendo
como rubelitas
suspensas,
Pode ter certeza
que coincidências
não existem até
quando se tratam
dos meu poemas,
e de nós dois
tomando coragem
para não temer
receio do depois.
À TARDE
Agradeço a Deus pelo silêncio
Que às vezes se faz.
O silêncio permitido
Pelo rádio desligado,
A TV muda e vazia,
As vozes cessadas.
O som da voz de uma criança,
Medido e sentido pela distância;
O som do canto de um pássaro
Crescendo no silêncio.
O som de um serrote é o som do aço
E da madeira, tão primitivo
Quanto nos dias de Noé.
Baixo contínuo é o vento,
De tudo um violoncelo desafinado.
Chove chuva
chove de mannsinho
levando ao ipê florido
terno gesto de carinho
Ouço pássaros a cantar
prá lá e prá cá a voar
eu de cá olhando
não deixando de admirar
Chove chuva
Chove sem parar...
Editelima60
Suplício escarlate
No epílogo o lume se finda,
Cessa o júbilo e fenece o triunfo.
Hoje seremos celebre festa,
E amanhã exclusive luto.
Onde se entrelaçaram cálidos braços.
Secam em secos galhos insólitos.
E o umbrífero desenlace dos passos,
Evoca o desejo de regresso ao prólogo.
Ouvi cântico em lamúria nos sussurros de luxúria.
Que o cello fez-se terno,
Em critério da injúria.
Ser agraciada
com a sorte absoluta
de cortejar você
com Cerejas de Joinville
doces, saborosas
e com cor de Granada,
Quero que você saiba
que você é a minha
vontade que não passa,
e toda a poesia que não cala.
Quando olhei a minha
própria imagem
no lago cor de Jade,
Gostaria mesmo estar
olhando no fundo
dos seus lindos olhos
e entregar o meu
amor com profundidade,
Espero que comigo
um dia você se encontre
e sinta o mesmo de verdade,
Quero o seu embalo sem compromisso com a sanidade.
Por que pensamos tanto no futuro? Por que nos importamos tanto com ele?
Ainda sou um garotomas me
preocupo tanto com oque vai acontecer...
É como se o futuro já tivesse
a alguns dias para mim, talvez
ele me surpreenda ou talvez ele
não mude.
Talvez eu não devesse me
importar tanto...
Ou talvez eu tente mudar ele...
E se eu tivesse mudado meu
passado?
Será que meu futuro seria
diferente?
E se eu tivesse,sla... feito outras
escolhas ele mudaria?
Espero que o futuro me
surpreenda...
Talvez o último
Último poema para você Mas eu sempre digo isso Pra mentir para meu coração Pra tentar te esquecer
Talvez o último
Último poema tentando não ser clichê Porque no meu caso só há uma dor Do tamanho do meu amor por você.
Talvez a última
Última Carta para você
Escrevendo e pensando no quanto eu tenho que te esquecer
Talvez eu seja
Um poço sem fim
Que ninguém quer me resgatar daqui. Eu estou precisando tanto de ti.
- Talvez o último (eu disse isso da última vez
A memória mesmo
a mais dolorosa
faz parte da nossa
identidade nacional,
Para que crimes
e erros do passado
não mais sejam repetidos,
Se eu pudesse sairia
em busca dos corpos
dos heróis caídos.
Com a fibra do coração
sou voz de poeta na imensidão
que clama a reconstrução
pela memória histórica
dos nossos heróis caídos.
Ah! Se eu pudesse
pediria profundamente
perdão público com
devido cerimonial por tudo
aquilo que não tem perdão;
E como sou pequena
apenas posso pedir perdão
dedicado neste poema.
Com a fibra do coração
sou voz de poeta na imensidão
que clama a reunião
de líderes religiosos
para sempre orarem
por nossos heróis caídos.
Não é pedir demais
que alguém da nossa Pátria
se lembre que é preciso
construir um memorial
para que a História
do Massacre dos Porongos
se torne por todos conhecida
e nunca mais seja esquecida.
COVEIRO
Mudei-me para o bairro do pé junto,
lugar calmo e de muita urbanidade,
porém recanto morto da cidade,
pois, pra vizinho, tenho só defunto.
Eu mesmo me respondo se pergunto,
e, sem por que falar amenidades,
já penso com maior profundidade,
comendo pão de queijo com presunto.
Coveiro sou, estou a edificar
um bairro para baixo, nos canteiros
onde todos irão se aconchegar.
Sou construtor dos lares derradeiros,
e vou cavando sem me preocupar,
pois nunca fiz enterro de coveiro...
Marcos Satoru Kawanami
Parecem até crisoberilos
as folhagens dos arbustos
do campo de altitude
sob o sopro da ventania,
Ter a certeza que és meu
na poesia e na vida
sempre me faz renascida.
Não dou ouvidos para tudo
aquilo que destrói
da pior maneira a vontade
de seguir adiante em nome
do quê realmente importa,
Ser existência que toca
inquietude doce que devota
arrebanha as multidões
habitantes do teu mundo.
Para que continuemos
altivos, firmes e de pé,
sigo firmando o pacto
profundo de resistência
porque quero que nossos
nomes sejam lembrados
na História por todos
aqueles que virão depois
de nós da melhor forma possível,
Por isso embalo tudo com amor
mais forte, inabalável e incrível.
O meu coração já foi
partido em milhões de pedaços,
E estes pedaços que foram confundidos com cacos,
Na verdade detinham as cores próximas das andaluzitas
que cobri a minha estrada,
Quando pensaram que
eu não era de nada,
foi aí que me vesti de poesia
e deixei muita gente envergonhada.
Da Espodumena
da nossa História
pedi para prosseguir
senhora com energia
necessária para
ser a sua inspiração
em todos os planos,
Porque seja na Terra
ou pelos desígnios do Céu
você está escrito
que é o meu destino
e meu melhor poema.
Eu sou a solidão!
O breu que circunda a alma.
A guerra que nunca acaba.
O futuro que nunca acontece.
A dor que rouba a alegria.
Vidros se quebram e flores renascem.
Enquanto o mundo gira, o tempo precioso acende e apaga.
Os caminhos do ontem e do hoje fazem brotar novas sementes de encantos e desencantos.
A vida muda e se transforma, em meio a verdade e a mentira, o bem e mal, o destino e o aleatório, o simples e complexo.
Os dias que se vão são como grãos de areia que escorrem pelas nossas mãos.
Grãos de areia que o vento leva, que rodam o mundo ou apenas se desfazem.
A existência é o presente e o pesar, o dilema de ser ou estar.
Somos grandes e pequenos,
Furiosos e amenos,
Sonhos, palavras e pensamento.
Um rápido sopro do vento.
Ainda espero por dias
de Céu de Cianita Azul,
Para que eu possa ser
ainda mais poética,
mergulhar na mística
do meu Hemisfério Sul
e audaciosamente
entrar na sua mente
e ocupar o seu coração.
Te coloquei no meu mistério
das mil e uma noites entre
as nuvens cor de hematita,
Conduzindo a sua atenção
para aquilo que fascina,
Não precisarei ir longe
porque eu sei que moro dentro;
Não tenho pressa de nada
e sei que não tenho
nem mesmo a necessidade
de pedir que venha,
porque eu tenho certeza
que você virá a tempo.
Balança o pêndulo
feito de Quartzo Rosa,
A Primavera chegou
poética e chuvosa,
Para mim o quê
realmente importa
é tudo aquilo
que não me tire
dos teus olhos lindos,
do teu coração
e que não exista outro
motivo para ser
a razão do seu sorriso.
Versos fluem como o fluxo suave de um rio, florescem com paixao.
A cada linha uma história desenrola, à medida que as emoções se conectam.
Palavras se entrelaçam, como vinhas num jardim.
Semântica do miocárdio, sinfonia agradável como o cântico dos pássaros, no doce aroma de alecrim.
Enquanto a caneta do poeta dança, um novo dia amanhece.
A tinta se espalha pelas páginas, como sangue nas veias e tudo acontece.
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