Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
O pássaro não voa
Pequenino, caiu do ninho não sabe voar;
Oh… Pobrezinho sozinho sem um lar;
Perdido sem saber que rumo tomar;
O que fazer, sem ter o que fazer;
Bater as asas e tentar voar;
Que agonia não conseguir;
O que fazer nesse momento;
Bater as asas som força para conseguir;
Força, força, força;
O pequenino está cansado não consegue subir;
Várias tentativas e nada de voar;
Piando sem parar sozinho querendo voar;
Cansado sem forças quase sem esperança;
Um vento fraco não o ajuda, o que fazer?
Esse desespero não vai terminar;
Minhas forças se esgotaram, socorro!
Voar, voar tem que tentar;
O pássaro nasceu para voar por esse não voa?
Mas eis de esperar um vento forte ajuda;
E o pássaro aprende e consegue voar.
Pássaro alegre por dar um passo para a vida;
E com isso voltar pro ninho de onde caíra;
Agora já sabe voar e logo seu rumo tomar.
O sonho com Gudrielle
Por que devemos fazer tudo certo;
Não podemos errar;
O sonho nada mais é do que um sonho;
Descansamos para no dia seguinte colocar em pratica;
Mas por que sonhamos com coisas tão estranhas?
Dessa vez quem seria Gudrielle;
Um aviso através de um sonho;
Quem entende, em tão pouco tempo;
Conseguir lembrar de mínimos detalhes;
São conversas, são palavras são enigmas;
Sonham-se sempre, por que um sonho ser especial;
Gostaria, e como poder sonhar do mesmo modo desse;
Foram poucos minutos que se pareceram reais;
Complicado de entender,
De descrever;
Por mais que eu tente jamais vou entender;
Palavras, sons, cores, luzes brilhantes;
Um nome sem sentido chamado Gudrielle;
Uma pessoa, um animal ou um local;
Tento juntar os pedaços do sonho;
Mas não completa, falta algo;
Quem sabe um outro sonho;
Possa fazer entender;
Esse sonho;
Que em minutos passou;
Deixou uma mensagem;
Que não devemos errar nunca…
E o que seria Gudrielle;
Deixa pra lá.
Enquanto não durmo
Chove lá fora, chove por toda noite;
Noite sozinha, brilha a imaginação;
Nessas horas de intensa harmonia;
Saindo com vontade de ficar;
Perto de mim tudo e tão belo;
Passa as horas;
Lembranças de um tempo que não volta mais;
Só restaram lembranças…
Quase tão perto, mas longe de chegar;
Imaginar e desejar;
Sorrindo e chorando;
Tranqüilo num canto só esperando;
Sem barulho uma calmaria;
Só restaram pedaços de lembranças;
Agora nessa hora;
Imagino e reconheço;
Perdemos muito tempo;
Sem ter tempo;
Brincar com as emoções;
Perder as responsabilidades;
Se entregar ao momento de pensar…
E vou sempre a pensar. Deixa que logo passa;
Ainda sim resta me forças;
Misturar e misturar;
De querer e de querer;
Na hora certa você vai achar.
Ri quando tem que rir, mas chora quando não tem que chorar
Quanto tempo perdido, quanto tempo desperdiçado;
Seguindo uma meta de que estou no caminho certo;
Todavia nem sempre está correto;
Ao mesmo tempo incerto;
Doce ilusão, falsas promessas;
Trazendo para si desilusões;
Estava perto, hoje tão longe;
Chegada à hora de terminar o começo;
Ou de começar o fim;
Agora não é momento;
São palavras que vem a boca que não saem;
Esqueço de esquecer;
Está tudo tão denso;
Atrevo a me explicar, mas não há o que explicar;
Onde era noite, agora já é dia;
Estamos terminando no inicio;
Não começamos do fim;
Deixamos o meio por fazer;
Essa tal imaginação;
Sem solução;
Com tantas reclamações;
Sentado diante do espelho;
Não se remete a nada;
Era a paz necessária, era sim;
Quanto mais difícil for, mas valor terá;
As marcas deixadas hoje, são as mesmas do passado;
Nada muda, tudo roda;
E volta onde começou;
Novamente.
Tudo espera, tudo suporta
Não é fácil vencer sempre;
Perder faz parte também;
Desistir nunca;
Sempre caminhar;
O tempo ensina;
Faz lembrar;
Faz compreender;
Mostra os erros;
O tempo não espera;
O dia passa muito rápido;
Tudo corrido;
Nem sempre concluído;
Um dia é pouco;
Quisera eu sonhar mais;
Cada parte no seu lugar;
Ganhar e perder são momentos;
Sempre sonhando;
Tentando e buscando;
Um dia;
Cada dia;
Somos pequenos e grandes;
A vida ensina;
Olhar o horizonte e ver;
Mas vale lutar;
Lutar sim, pelo novo dia;
Ver que nem tudo são flores;
Que temos muitas batalhas;
Superando cada momento;
Nesse instante;
Pensando em você.
Nesse mundo onde;
Tudo espera, tudo suporta.
Quero;
Espero;
Suporto;
Creio que isso me movimenta;
E me faz vencer.
Te reencontrei
e não resisti
tudo que já senti
voltou para onde nunca deveria sair
seu olhar
sua pele
seu jeito de falar
sempre foi algo que não resisti
de mil flores
te escolhi
de mil oportunidades
em uma te perdi
mas tudo bem
você estando bem
o que for de bem
vem
só sei que te quero bem
meu bem.
Nesta linda noite já se faz a hora do luar !
não queres ver o que no céu se passa?
corra, vá depressa tuas retinas descansar
no espetáculo que Deus criou, é de graça!
BODEJAR
Se eu pudesse...
Eu não carregava pedra!
Mas não posso...
Não posso, mas carrego.
Nasci pobre e por isso...
Eu sigo carregando a minha pedra.
Pedra dura...
Pedra pesada,
pedra dura, pesada e lascada!
Vê se pode... Pedra cega!
Quando ela escorrega...
Bate no meu pé e me faz bodejar
como se fosse bode... Bééé!
Mesmo assim...
Eu vou lapidando minha pedra
aproveitando para apedrejar
muros e mundo...
Quem sabe se a minha pedra
um dia, se transforma em flor...
Nesse dia, apedrejarei a ignorância,
borrifarei perfumes sobre o blue
e perfumarei, o arco-íres do amor.
Antonio Montes
Há vida vivente e tem quem se ausente
Há olhar carente e tem quem não importa
Há afeto latente e tem quem não sente
Existe na loucura de ser gente... Horta
de insanidade
Neste silencioso desdém, cerrada é a porta,
a humanidade
A valia está muito além do poder
Pois até mesmo a razão é vaidade
Surdo são os ruídos mudos dum gemer
Num egoísmo posto no altar
Cambiando o amor pelo ter...
Sem ter amor para cambiar!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
E se eu disser que ainda me sinto meio confuso ?
E se eu disser que não me achei nesse mundo ?
Tolos achando que sabem de tudo...
Sendo engandos sem se questionar
Politicos roubando
Outros se matando de tanto trabalhar
adolecentes em seus quartos
Trancados a chorar...
Seus pais tem outras coisas pra se preocupar
Ai você tenta buscar uma saida
O álcool te sacia
O cigarro te alivia
E aos poucos
Você perde tua vida
A ORAÇÃO
A reza virou roque...
Folks, trote...
Baião lambada e xaxado
não se espante...
A oração virou funk.
Hoje a reza ora por ai...
Como hally
com bleik, hip hop e happy
Como, blues em azul
expandindo mimica,
fazendo reality show...
Com soul de norte a sul
para baixo e para cima
bateria e violão,
guitarras tina, suas rimas...
A reza, é show
para todos os lados...
Show que não pertence
a reles coitados.
A reza esta por ai...
Aos saltos, pelos palcos
pelas mãos e requebrados,
a reza hoje te quebra...
Com dizimo p'ra todo lado.
Antonio Montes
Nossas diferenças não são por gêneros.
Não são físicas. Nem religiosas.
Não é o dinheiro que levamos no bolso.
Não é a quantidade de amigos que conquistamos.
Não é a cor do nosso cabelo.
É o que levamos dentro do peito.
Relacionamento/Compromisso: é escolha. Não é abrir mão de nada, e sim, estender as mãos para tudo. É andar junto e saber reconhecer a individualidade do outro. É ser dois com a leveza de um.
(...) é preciso coragem! ❤
E prosseguia o rapaz dizendo que à amava
Como se não ouvesse outra palavra
A moça orgulhosa já não acreditava Talvez queresse dele uma serenata
O rapaz continuava
E a moça ainda o rejeitava
Até que o rapaz já não aguentava
Ali perdeu sua amada
E nele ela jogou uma praga
O mesmo nunca mais sentirá nada
A não ser por ela, pobre autoritária
CLAMOR DE ASAS
O que eu clamo...
Não é propriamente a felicidade,
mas... Uma sombra ao pé da
arvore da coerência...
E passos sobre o caminho
da liberdade.
Antonio Montes
TUDO QUASE
Antes de ser, tudo....
Que ainda não fui, bom
hoje eu sou um plano...
Um plano que não plainou.
Que esse plano amanhã
não deixe-me ser, o meu querer
e me leve ao tempo
no qual eu possa florescer.
Antonio montes
COSTELA OCA
Eu não queria concorrer
com o barro... Barro de Adão,
que ele não me ouça,
se bem, que Adão...
Em sua fé, cedeu a Deus,
partes, de sua costela oca...
Deus? Ah, Deus...
Com aquele pedaço de costela
pensou logo na cabocla,
cabocla mulher, fez Eva...
Impecável, toda insossa
donzela, singela, bela moça.
Assim que ela nasceu...
Deus lhe deu um nome
e Eva ao nascer...
Nasceu fazendo planos
tramando, de que um dia...
haveria de ser, homem.
Antonio Montes
EXAME
Aquele menino, de um mês
mesmo e ainda tez...
Não precisa fazer,
o exame de inglês...
Mas, para a sua sensatez
sem querer fazer,
um dia, chegou a sua vez
e nesse dia...
O menino de um mês
seu exame, ele fez.
Antonio Montes
CHORA!
Se você quer chorar, agora
Então chora
Não precisa agora...
Esconder o seu chorar.
Esconder só porque...
nesse momento
os olhos do tempo
se faz aurora.
Se você quer chorar
n'essa hora, chora!
Pode chorar...
Chora sem demora...
não é feio o choro
quando chora por amar.
Antonio Montes
JANELA DO EDIFÍCIO
Não sou pássaro...
Não tenho asas, nem sei voar
Mas aqui, no apartamento desse edifício
... Eu pairo sob alturas, e vivo sobre o ar.
Pela janela desse apartamento
meus olhos perambulam o horizonte
e se perdem, pelas ruas, prédios,
luminosos e placas de latas e voltam a vagar
sob o ar, onde o oxigênio do tempo se
mistura com a poluição de fumaça.
Aqui desse apartamento, no meu sedo...
Eu vejo o sol galopando sobre as paredes
dos prédios e o horizonte camuflando-se
sob as sombras do meu tédio...
Eu vejo pássaro vindo da sua mecânica
zumbindo em suas carenagens brancas,
transportando vidas e bombas para
estraçalhar, sua carrancas franca.
Da janela desse edifício...
Eu vejo o transito impedido
Permeando viadutos e pontes
e ao longe, um crepúsculo sob o tempo
de uma tarde sombria, aonde arranha
céus gigantes e casas se camuflam
sob horizonte.
Eu vejo a lua se esgueirando sobre os
telhados, aflorando em seu reinado,
e como se fosse espelho, ela faz
demonstração do São Jorge, dragão
espada e aquele seu cavalo branco.
Aqui de cima, eu fico observando os
mares da vida... Da para ver o semáforo
da encruzilhada assinalando os sonhos
e fazendo do pesadelo, uma parada...
Dá para sentir os pulmões da vida
embebidos pela poluição e stress...
Doentes de bronquites, pneumonia
e outras mazelas clinicas.
Da janela desse edifício...
Dá para ver... Rostos cansados disputando
lugar sob a fila do ônibus e metro, esses
rostos estão voltando do trabalho
da para ver também, rostos apressados e
enfadados correndo para seus empregos.
com medo de perder a hora e embaralhar
seus planos... Da para ver e sentir o mundo
os pergaminhos e os dogmas inventados
por esse ser humano.
Antonio Montes
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