Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Sólido Olhar
Tem seu olhar que se deita sobre mim
Incumbido de me sucumbir
Quando ainda lhe resta minha poeira nos cílios
Nessa guerra só é certeira minha poesia dos seixos e ciscos!
Ela! minha estrela, viva e bela,
Que ameiga meu sofrer, minha aflição;
Que transmuda meu pranto em mago riso.
Que da terra me eleva ao paraíso...
Seu nome!... Oh! meus lábios não dirão!
Nas Praias do Cuman / Solidão
Aqui na solidão minh'alma dorme;
Que letargo profundo!... Se no leito,
A horas mortas me revolvo em dores,
Nem ela acorda, nem me alenta o peito.
No matutino albor a nívea garça
Lá vai tão branca doudejando errante;
E o vento geme merencório - além
Como chorosa, abandonada amante.
E lá se arqueia em ondulação fagueira
O brando leque do gentil palmar;
E lá nas ribas pedregosas, ermas,
De noite - a onda vem de dor chorar.
Mas, eu não choro, lhe escutando o choro;
Nem sinto a brisa, que na praia corre:
Neste marasmo, neste lento sono,
Não tenho pena; - mas, meu peito morre.
Que displicência! não desperta um'hora!
Já não tem sonhos, nem já sofre dor...
Quem poderia despertá-lo agora?
Somente um ai que revelasse - amor.
*** Em águas límpidas canta o mar
entre acordes de sal e sol
a sua imensurável força
que o tempo não poderá levar ***
**Acordes de sal e sol **é metáfora criada pela escritora Neusa Marilda Mucci e já registrada.
Jesus disse aos seus discípulos que as suas ovelhas o chamam pelo nome, e elas ouvem o seu chamado.
Do livro Poesias Evangélicas, de José Guimarães e Silva. Amazon e Livraria Saraiva.
A verdade pode doer hoje,
mas evita a decepção amanhã.
A mentira ameniza a situação hoje,
para o mundo desabar amanhã.
Deus escreve sempre certo .
Usando as canetas que estão disponíveis,
o poeta é uma das canetas de Deus .
Vi muitas celas na vida
Cárceres bons
Lugares que poderiam
ser minhas prisões eternas
e perfeitas!
Mas jamais permiti
que me prendessem...
Nunca!
Sempre me liberto
Antes dos grilhões se fecharem!
Sempre desejei a Liberdade!
Sempre clamei por respirar!
E hoje
eu faço poesia que liberta!!!
Jamais me vendi por bagatelas
Jamais me venci por bagatelas
Em tudo me perdi
Em nada me entreguei...
Porque rimas baratas
não sustentam o meu Verso
E ó Deus
por favor eu te peço
Me deixe cantar...!
Além de um dia
nublado
No mais distante
horizonte
Existe um belo céu
estrelado
Ou um sol lindo,
atrás do monte
Você é a minha emergência
que faz com que eu queira
te amar sem nenhuma pressa,
com toda a melhor poesia
compilada, folga e a cada
dia tem me feito apaixonada.
Tenha um canto só seu
Dentro d'alma ou numa estrela
Escolhida para ser um refúgio
Quando a vida ofendê-la
Nesse silencioso e belo canto
Encontre seu eu para se renovar
Deixe rolar todo riso, esqueça o pranto
Fique leve, tudo passa ou irá passar
Floral!
É engraçado eu perceber
Somente agora !
Apenas neste momento!
Depois de tantos sentimentos, tão bem sentidos!
Parar...
E realmente te ver na minha frente
Sempre fui muito conduzida pelos outros...
Isso sempre me fez ser
Cega e inocente.
Mas hoje eu te vejo!
E te reconheço
Não e a primeira vez!
Nem segunda !
Nem terceira!
Lembro que nos primeiro anos de minha consciência
Eu te vi na rua!
Estava correndo entre becos brincando de pega pega
Como qualquer outra criança na fase dos dentes de leite
Engraçado você ser tão direta e sutil!
Usar 3 jovens 6 anos mas velhos , para me parar
e perguntar!
- por que você esta passando nesta rua? não gostamos de bixinha!
Fali quando fui parada
Sem entender nem mesmo, o sentido da palavra !
com minha inocência
me vi sendo espancada
Engraçado que nesta idade eu chorava por qualquer coisa boba !
Mas neste dia o único eco que saia da minha boca
Era dos dentes de leite saindo, me sentindo oca!
Mas neste dia você deu seu aviso!
Eu dei o meu aviso também !
Eu não chorei !
Eu levantei !
Fraca mas levantei!
Peguei da mesma madeira
que usaram para atacar nas minhas costas !
fraca eu arremessei !
acertou nas costas dele também!
Bom voltaram..
Me bateram novamente ate eu ficar fraca ....
Me deixaram perto de uma vala.
Mas ali você entendeu que não seria fácil me intimidar!
Mesmo eu não sabendo quem era você!
Hoje eu sei! após você
Aparecer em tantos momentos
Em tantas formas
Diversas vezes
Comigo estando em diversas versões!
Conduzindo tantas pessoas!
Em minha volta!
Principalmente as que são de fora!
Não adiantou muito sua insistência!
Você viu que eu sou pura resiliência !
Hoje eu te enxergo e vejo que esta frequentemente
Me encarando de frente
Apesar de tudo
não tenho medo de você...
covardia!
Lista indecifrável e são pichados os muros,
são vastos ao oriundo desprezado.
Colher da mão, chuva,
dor e aplausos,
o teatro do desordeiro;
pálpebras inchadas e o berreiro,
arco-íris, céu azul,
no horizonte a nuvem vacila à cilada do poste,
a luz, a reunião,
pé descalço; canção.
Só mais essa,
"somente uma frase a mais que caiba bem.".
Regresso
a gente nasce
sendo semente,
gera e cria
até vir pesticida
digo, sociedade
afogando a alma
pra voltar a ser semente,
dessas de barriga grande
que engravidam
e alastram criação
pela beira da estrada
e rompem asfalto,
é preciso volver
água
chão
vento, ardência
até
virar semente
de
novo,
até
virar semente,
ovo.
(do livro 'Zíngara' de Bianca Rufino)
Receita
quando o canto do pássaro te atravessar
se faça de madeira (oca)
deixe ele maturar
no seu íntimo barril
como cachaça
canto bom
é canto curtido.
(do livro 'Zíngara' de Bianca Rufino)
Queria olhar, olhei
Queria tocar, toquei
Queria uma flor, peguei
Queria sonhar, sonhei.
Queria cantar, cantei
Queria dançar, dancei
Queria abraçar, abracei
Queria beijar, beijei.
Queria amar, amei
Queria chorar, chorei
Queria gritar, gritei
Ao desabafar, desabei.
Queria alegria, alegrei
Queria esquecer, não sei
Queria ficar, mas fui
Queria me perder, me achei.
TMJ
De quatro, de zinco,
De teto, de teta,
De trêta, de grêta,
De méta, de mêta,
De meia, sem meia
Com nove, com nova,
Com muita vontade...
AS LENTES DO OLHAR.
(Soneto)
Duas vezes que aprende-se a olhar:
A primeira é quando se fala e o mundo
Vai criando forma bem devagar
E Deus diz "haja luz" e vemos tudo.
Na segunda vez é que se define:
Vê-se o contraste entre o real e o mito.
Esperamos que o caos se desatine...
Não ficamos só a espreitar o Espírito
Que sobre a face do mistério adeja
- A abismada face da inocência -
Num assalto mergulhamos mais fundo.
Aprimorando as lentes do olhar, veja
O Espírito que agora adorna o mundo
Amalgama o novo na consciência
Do tempo que me foi dado, um relógio foi posto em meu peito. Este, era um coração em constantes ticks e tacks, tirando assim minha força, vigor e desconsoladamente minha juventude.
Por diversas vezes pensava que teria parado de contar os segundos, pois não o sentia bater. Mas precisava acerta-lo, tendo em mente que não poderia pôr ou tirar um segundo sequer que fosse de meu tempo.
A bomba relógio que em meu peito batia, já havia de ter a sua hora de explodir. Não sabendo eu quando meu tempo terminaria. Me via em euforia de saber que não o tinha como prever.
Poderia algo fazer com que o tempo dele chegasse antes do que o destinado? Talvez aquilo que o fazia bater haveria também de cessar seus batimentos ?
Seria por amor ou pela falta dele? Será então pela arte que já não fora mais nada alèm de uma expressão vazia de sentimentos extravagantes e conturbados. E caso tais eventos o fizessem de fato parar de bater antes do tempo.
Quem poderia deduzir ou mesmo afirmar que fora antes do tempo determinado?
Oque eu poderia dizer sobre a indigência social deste mundo?;o individualismo a causou e dês de que foi inventada nunca mais sessou.
Passarei despercebida por essa terra;mesmo meu que meu nome estivesse escrito na história dos homen;quem homem restará para lembrar da história?
Mesmo quem me amou me esquecerá;pois o tempo e a morte irão garantir que isso aconteça.
Terei pouco tempo antes que tudo aconteça; para ser lembrado antes de tornar ao pó e tudo desapareça.
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