Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Amor meu... se preciso,
Venha amor, venha para mim...
Num sono,
Num sonho,
Num desejo sem fim,
Mas não deixe de vir.
Verei o teu rosto na parede,
Pintado,
Descrito,
Desenhado, sempre imaginado,
Mas não deixe de vir.
Sentirei teu cheiro ao inspirar...
No vento,
No ar,
No mar, em todo lugar,
Mas não deixe de vir.
Numa energia simétrica...
Em toque,
Em choque,
Em arrepio, simples como um assobio,
Mas não deixe de vir.
Se for preciso, se preciso for...
Venha amor...
Amor meu... bela, luz e amor,
Sabe aquele beijo que rolou e ficou...
Nossa gargalhada que nunca parou,
O abraço quente que demorou,
Foi o reencontro do nosso amor.
Olhos nos olhos, confiança e verdades.
Desejos de vidas em plena liberdade.
Felicidade de amar, coração pulsar.
Trilhar um caminho em outro lugar.
Sabe aquele beijo, bem devagarinho...
Corpos suados, os dois bem juntinhos,
Cabelo bagunçado, coração acelerado,
O toque gostoso de amor lado a lado.
Mão que segura, alegre no caminhar.
Certeza que nasce, ao te encontrar.
Energia do bem, pureza somada.
A beleza da flor sempre perfumada.
Gostamos de dosar,
Em medidas homeopáticas,
Práticas em equilibrar,
Debandar do amor apático.
Afago ou travessuras ?
Carícias ou ternura ?
a calmaria veio com teu Amor,
a tempestade veio com sua partida,
chovem lágrimas no seu adeus
encharcando de sentimentos..
[...]
...
.🌊🌊🌊🌊🌊
.
há no silêncio que o mar enjeita
um segredo que constante abriga...
há um amor, que por mudo amar
enxuga o olhar, que tão alto grita
nesse mar, onda de segredos feita
ardor que a medo, sal se faz chorar
num misto ar, com cheiro a mar
e secreta dor, que amar se agita
incerteza se faz, espuma desfeita
~onda~ se deita e se deixa levar...
doce embalar. aflitas ondas do mar.
desassossego, que alívio se enfeita...
são os teus olhos, meu amor
esta urgencia dos meus.
esse canto, que março me canta
entre silencios e segredos. são os teus olhos
como um poema sem palavras.
urdido no tépido voo das gaivotas.
que se levantam, voam e dão voltas
e se agitam ansias regresso. ao teu olhar
rasgado e amplo
com vista para o mar e céu no telhado.
olhar feito sol, no embriagar da lua
que em mim, se faz leito
onde me deito e amo
sem quando nem fim.
Minha Doce Helena
eu soube que era Amor
quando cada palavra sua
ficou gravada em minhaalma
tal qualtatuagemem minha pele
perpetuou..
todo esse tempo que pareceu um século, dói tanto, tanto
e ainda assim o Amor cresceu a cada dia confirmando o pra sempre,
eu preferia o pra sempre quando vivíamos nossos pequenos infinitos..
a calmaria veio com teu Amor,
a tempestade veio com sua partida,
chovem lágrimas no seu adeus
encharcando de sentimentos
[...]
mais uma vez busco palavras,
não as encontro, o vento as levou,
lhe dedico então todas as palavras,
que habitam no meu silêncio..
posso tambem te falar
de amor eterno Baby,
todas as noites ele desce
de uma estrela morta,
se debruça na minha janela
e chora compulsivamente,
diz-me aos prantos e soluços:
viva um dia de cada vez
arremedo de poeta..
Você é Tud0 que Eu Precisava
Estava cansada do amor
Havia desistido de encontrar alguém
Com que eu compartilharia minha vida
Tudo estava escuro
Mas você como o sol
Apareceu no meu horizonte
E me mostrou o caminho
Que me tiraria da escuridão
Desde o primeiro momento em que te vi
Me apaixonei por você
E agora não tem como voltar atrás
Eu o amo
Você é tudo o que eu precisava
Para não ser mais refém
Da solidão sufocante
ardia de amor pela casa
uma confusão de silêncios ou
dizendo de outro modo
afundava-se numa líquida recordação cardíaca
ocultos pólen pólvora fósforos
a má reputação dos dedos
paixão cartografada remota
toponímia de enganos
braço a braço crescia alto
o incêndio no interior do peito
deliberado ritual de lâminas e pele
a transparente certeza
da cicatriz
mas ardia de amor pela casa soturna
silêncio dando para o saguão luz muitíssimo
extinta por sobre a larga extensão destruída
morrer, principalmente de amor, é
uma compendiosa tarefa doméstica
dentro do coração antigo
serei breve
E se for a árvore de Judas este amor
pendurado num canto apartado da casa.
As mãos perdidas nos cortes
nas cicatrizes dos beijos
nos pés inquietos, aguardando
percorrer o mesmo idêntico percurso.
Os nossos corpos não nos bastavam
nós os tínhamos trocado entre nós
por acaso ou para derrotar a sorte.
Agora a pele cinzela outras palavras
filtra a luz e aguarda distanciada
outros perfumes, ou os jogos da morte.
finjo-me esfinge
meia lua meu amor
é tua
a outra metade
guardei-a para o compadre
que me beija a boca
quando chegas tarde
da casa da outra
AMOR DE POETA
De um lado, o sentimento, do outro lado
O fado, pelado, cru, desnudo de fantasia
O sonho no beiral do lampejo debruçado
Na alva, na lua, e no entardecer do dia
Se fala de afetos, lasso fica o seu agrado
É que a paixão o cega, e o pranto o guia
Nas sofrências que tatuam o seu passado
Cada verso dilacerado, senhora a poesia
Intenso. Emoção vaza em cada trova sua
Sem defesa, intacta, e de total entrega
Do silêncio, a ternura no estro profundo
Em frente as sensações, a tua alma nua
Onde a mais ingênua imaginação navega
O árduo amor, dos Poetas deste mundo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01/04/2020, 07’12” - Cerrado goiano
Lince
amor sulcado de cólera
energia escura das pedras
anjo e víscera
avança, destroça
a língua aguça
o corpo epilético
da selva
caninos celebram
áurea miséria da carne
buquê de carcaças
ESTE AMOR CHAMADO VOCÊ E EU!
Acordei ao seu lado, conversei com nosso TUTOR,
Pedi-te a benção,
Seguimos agendas diferentes,
Eu ansioso para o reencontro do porvir...
Chega fim da tarde, dilacera o peito,
Preciso logo te ver, te abraçar, te beijar, te amar, ser feliz!...
Quando nos encontramos, a noite já pode acordar,
Em meio à luz prateada,
Vestida de lua você me inspira cantatas, melodias de amor...
Em minhas mãos, pedra preciosa, cor de rubi,
Declarações vigentes,
Viajamos nosso amor,
Neste amor chamado VOCÊ e EU!
" Custa-me acreditar na mudança
tão rápida, implacável
é como perder um amor
ver o fogo consumir
é ter o mundo e apenas poder olhar pela janela...
Entre a estrada da vida e da morte
Se cruzam as fronteiras do amor e do ódio
Das balas perdidas
Vem o tiroteio de emoções
De alguém que sente saudades
e não levanta a mão
Mas quando a toalha da mesa caí
Quem sacode as mãos
É a pólvora
Que ja se desfez
E refez
Entre as estradas do velho faroeste
O trem passa por onde jamais passarão
Onde passam os passarinhos
Os caubóis
E os velhos coronéis
Que ja nem mandam mais
A ultima palavra
É daquele que
Que se matou
Por voto vencido
Da incansável solidão
Chamada multidão.
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