Poesia Agua de Mario Quintana
Ora, se entendemos que é fácil ressocializar e perdoar assassinos sem que eles passem um dia sequer na cadeia, por que não perdoar um policial que pagou pelo seu erro?
A decisão de tomar o Alemão naquele momento foi para aproveitar o tiro no pé que o narcotráfico deu em si mesmo. Havia muito risco, mas não havia volta: ou agíamos ou as coisas poderiam se tornar piores, e teríamos um quadro semelhante a de guerra civil nas avaliações de risco e medo.
Os conflitos significam o produto da herança histórica que perdurará por um tempo até não mais existir. Mais do que quadrilhas as facções se tornaram uma espécie de uma subnação e um subestado criminoso, com subexércitos, subeconomia e microterritórios. Vencer isso tudo é difícil porque há identidade coletiva adquirida, e não se consegue destruindo, mas descontruindo, o que leva tempo.
O Complexo do Alemão além de Quartel General da maior facção era também seu altar de crenças. Os traficantes julgavam-se a salvo de uma retomada ali, ainda que seus "satélites" caíssem. Quando o seu "sol" foi tomado eles souberam que o império se findara. O modelo coletivizado do crime pelas facções só voltará a acontecer se o poder público permitir, Eu penso que a população nunca mais permitirá. Ao menor sinal de um recrudescimento a cobrança seria imediata.
A mera destruição física dos traficantes como aconteceu por anos, proporcionada por estratégias que privilegiavam visões extremistas, não deu resultados positivos promotores de tranquilidade pública e paz social, como não poderiam dar. Verdadeiramente só serviu para gerar uma espiral de ódio entre a população pobre e as forças policiais, fenômeno facilmente compreendido na medida em que os favelados viam seus filhos morrerem pelas mãos do Estado, e as forças policiais viam, igualmente, os seus integrantes tombarem pelas armas do tráfico.
No caso particular da participação do Exército Brasileiro, é indiscutível que ficará marcada para sempre sua presença como braço forte e mão amiga desde os primeiros momentos que precederam o resgate do Complexo do Alemão, logo após as operações na Vila Cruzeiro.
Essas coletividades criminosas nutrem ódios irreconciliáveis. Já se mataram e praticaram toda sorte de violência umas contra as outras: mutilações, tortura, todo tipo de horror que julgamos inconcebíveis no nosso tempo. As facções se utilizam da violência para fins diversos, desde a mera satisfação de pulsões de morte, não refreadas pela ausência da intuição punitiva (individualmente até intuída, mas coletivamente crida improvável), às celebrações para mudança de status de seus iniciados, como os batismos-testes de "coragem" imolando inimigos e outros alvos indicados pelas lideranças.
Devemos desmascarar a impropriedade desses comentaristas autodeclarados “especialistas em segurança pública”, sempre a espreita de escândalos e crises, como urubus a procura de coisa pútrida; esses “policiólogos” abstêmios da práxis policial por inaptidão ou medo, que jamais ombrearam com sua tropa em momentos de dificuldades, quando a carne se torna alvo potencial para o fogo dos fuzis e estilhaços de granadas criminosas. Néscios, ainda assim alardeiam-se legítimos desconstrutores de edifícios construídos com suor e sangue honrados.
O perigo enfrentado por nossos companheiros é de tal ordem, que somente a banalização da própria vida, com a naturalização radical da morte em serviço, pode nos fornecer pistas de como eles, por força de suas posições hierárquicas Sargentos, Cabos e Soldados, os cumpridores desses serviços, podem ignorar sentimentos de autopreservação e juízo de risco, para exercer a mais arriscada atividade policial do país.
A derrota pela circunstância é algo que acontece na vida. Mas a derrota da esperança nós não podemos admitir.
"Não posso falar de meus ancestrais, mas posso mostrar medalhas, honras militares e até as cicatrizes em meu corpo, todas obtidas em batalha. Esse é meu título de nobreza".
É mais fácil construir uma rampa numa garagem para um carro ou outro tipo de transporte do que adaptar rampas em calçadas para pessoas com deficiência ou aquelas com mobilidade reduzida.
Mas quem disse que as folhas de Outono são folhas mortas? Elas dançam valsa bem lenta, quando o vento as embala ao redor das árvores.
Bom dia
Desejo paz e calma nos momentos de turbulência,
cada um cultivando em si um pouco mais de esperança,
tudo de ruim há de passar quando cessar a violência
e voltarão nossos sorrisos em novo tempo de bonança
A cor do amor
Emprestei do arco-íris
as mais belas cores
Para pintar o amor que
por ti devoto
Juntei o divino pincel
Pedi ao Sol seu brilho
E por tela tive o céu
Insensata ousadia
Impossível representar
Inútil momento
Ou sequer esboçar
Vil fragmento
O sentimento de
Te amar.
Talvez
Talvez eu te esqueça
E desista, pare de insistir
E enfim não te mereça
E a deixe então partir
Talvez eu te esqueça
E já não sonhe mais contigo
Sequer queira ser um amigo
Te tire da minha cabeça
Talvez eu te esqueça
E jamais volte a lhe falar
E a razão então prevaleça
E eu já não queira te amar
Talvez eu te esqueça
Até com certa altivez
E outra eu conheça
E então feliz eu seja
Talvez, apenas talvez
A tarde se vai,
e que não tarde !
mas enquanto ela cai
a nostalgia nos invade,
vem a noite sussurrando
nos ermos de sua escuridão,
todo tipo de saudade,
que sabe, temos no coração
Saudade de todo tipo,
do tempo bom ou de anseio,
dos que se foram para o céu,
lugares, passeios, amores,
de tudo que já vivemos
e até do que não veio
Se eu não chorar de alegria,
de tristeza é que não vou chorar,
não deixo que se nuble o meu dia,
Deus há de me abençoar !
Seria capaz de te amar com tanta doçura
Num canto voraz de minha própria loucura
Serei verso cantado, amado.
Quando em teu colo, findar a procura
Ah!! teu amor que me dá acalanto
Transforma meu mundo, num apaixonado manto.
Até chegar a tarde com aquela euforia
E pintar o amor ... Por mais um dia
Por todo o belo que exuberantemente és
Me cativas com tua graça e beleza
Deixando em meu mundo a grata certeza
Que sigo assim, com a vida cheia de encanto.
Toda vez que em ti me faço tanto.
Nesse encontro do sonho com nossa paixão.
As lágrimas expressam profundos sentimentos. Quando me emociono diante de um poema, de uma imagem, de uma situação, meu coração bate mais forte, minh’alma fala pelos olhos e se expressa pelos dedos, ao criar poéticas prosas, românticos contos. A lágrima é uma das expressões do amor incondicional. Quem não lagrimeja ao ouvir "Eu te amo?" Ao ver o dia amanhecer? Ao respirar profundamente com o sol a pino ou ao se enternecer, no magistral anoitecer?
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
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