Poesia

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Um país entregue a corrupção
Quem vende o país governa
Vai preso aquele que rouba um pedaço de pão
O povo omisso fica calado
E ainda os reelege na eleição
Clamam por justiça
No dia do voto se vendem por qualquer tostão
Tem muita gente culta que repete essa frase
Só que se vende mais caro, por algum benefício ou cargo de sua intenção
Esse é meu Brasil, caminhando rumo ao abismo
Com ele vai a sua nação.
Eu apenas me pergunto
Nossas crianças que futuro terão ?
Com esse exemplo de educação
Não respeitam uma fila
A furam e ainda acham que tem razão
Nem sequer dão uma descarga
É o branco contra o negro
O heterossexual contra o homossexual
o homem contra a mulher
O católico contra o evangélico
O rico contra o pobre
E vice-versa e o país sendo roubado por uma mídia corrupta em conluio com banqueiros
Sob regime de crime organizado por politiqueiros.
Nossa Amazônia
Já está nas mãos dos estrangeiros

Inserida por Coachescritor

Nada de torturas,
coração dilapidado,
alma anestesiada,
sentimento blindado !

Inserida por neusamarilda

DEPOIS QUE TE VI

Oi amor...
Estou lhes enviando o meu coração,
todo apertado,
N'uma caixinha de peito...
depois que eu te vi,
todas as vezes, que visualizo você!
ele pulsa satisfeito.

Oi amo, ao te ver descobri...
Que sem ti, não tem felicidade
e que meu coração,
não bate mais por mim,
e essa minha vida, virou saudade.

Depois que eu te vi...
O meu coração,
anda por ai, todo perdido...
Aonde quer que estou!
Ele esta contigo.

Tenho certeza, que eu estou aqui,
por esse vasto espaço...
Sem asa sem chão
vagando, remando até você!
apenas seguindo o desespero
d'esse coração que abraça...
Essa tensa e loca paixão.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Eu tenho um desejo intenso
Se realizar não consigo
Mas nele eu persisto e penso
E ele a vagar vai comigo.

Inserida por roberto5costa

SE ROBÔ EU FOR

Se eu me for, e retornar,
eu quero voltar robô.
Desse jeito assim...
prestarei socorro sem amor,
e ninguém vai odiar a mim
Porque... viverei sem viver,
trabalharei sem receber
não terei pensão nem aposento
nem saudades de você.

Assim, robô...
Não terei hora nem historia...
escadas, degraus nem gloria
não caberás honras em mim
nem minha foto na moldura
não terei dia feliz, nem infeliz
nem remédios para minha cura.

Se eu me for, e retornar...
Eu quero voltar robô! Assim...
Não terei lei nem salário,
doente não ficarei...
Nunca vou rir nem vou chorar
e nem vou entender do seu baralho.

Não sentirei dor nem sentimentos
Não terei que pagar água
aluguel, gaz luz e comida,
passarei pelo passado sem lembranças,
não reclamarei do tempo,
nem das malhas d'essa vida...
Não precisarei de chuva nem de sol
nem ventos pelo arrebol.

Quando eu voltar robô...
Nunca darei enfoque a lambança!
Não terei recordação da juventude,
nem nunca saberei se fui criança.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ETERNO

É certo que o homem,
chora quando nasce.
E se transforma,
quando começa a mudar.
E muda, muda para flor,
ou... Lobisomem.
Mas ao mudar...
Diz que é homem
... É homem, e se consome
em sua fome,
e diante, da sua fantasia,
de eterno lobisomem.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Eu voltei

Tentei me encontrar nessas voltas que a vida faz, encontrei-me em teu mundo. Pergunto-me, essas voltas foram todas em vão? Encontrei teu calor nessas voltas e, nessas voltas, encontrei meu refúgio! Pergunto-me, essas voltas foram todas em vão? Fugi dessas voltas que me levaram a ti, mas entre outras voltas… reencontrei o teu ser e nada mudou! Ele está como sempre foi. Pergunto-me, essas voltas foram todas em vão? Caminhei vagamente por um tempo tentando não voltar por onde passei, mas essas voltas serão infinitas, mesmo que eu não volte hoje! Essas voltas me levaram de volta onde terei que voltar. Por tantas voltas que a vida faz, voltei por onde tu passas, voltei a mergulhar em teu oceano, voltei a enxergar teu olhar… essas voltas não foram em vão! Eu voltei por essas voltas para de volta te lembrar que nenhuma delas ocultou em mim o desejo de te amar.

Inserida por Kellpoetisa13

Em cena ela acena
Pois sim assim ela vai
A tal sentimental
De ramo em ramo
ama e derrama
Lírios e delírios
Filosofia :
Bordar e transbordar
Poeticidade
em toda a cidade .
Anoiteceu
E a noite teceu um amor
Só teu ...

Inserida por elisangelabankersen

Se tenho mãos por que não luto?
se tenho pernas por que não corro mais?
mais o problema é que me inludem
com a Tv e os jornais.

a familia se reune
pra eleger corrupção
a verdade, já nao justa
primo distante da nação

e nessa festa pobre
o dj não paga imposto
a vergonha é vulgar
na batida de um som

é pra fazer revolução
e levantar uma nação
que na próxima ocasião
os seus filhos fazerão ''revolução''

Inserida por WilkisFreire

Quando cair levante-se o mais rápido possível
Quando quiser chorar,sorria
Se estiver a ponto de se matar, viva
Quando estiver a ponto de perder seus sonhos, agarra-os
Quando estiver na escuridão procure a luz
Se estiver desacreditado, acredite
Se estiver sem amor, ache-o
Quando estiver com medo, coragem
Se estiver triste, alegre-se
Quando estiver com dor, cure-a
Mas lembre-se que tudo depende só de você.

Inserida por Stella1018

ROGAI

Nossa Senhora mãe de tudo...
Mãe do mundo, alto e fundo!
Mão do pai, mãe dos rios
dos trilhos e dos filhos.

Mãe do povo da gente...
Dos sonhos dos amores,
mãe das dores e das flores
dos jardins e dos horrores.

Nossa senhora!
Mãe da procissão e precisão
da tarde do cedo, da oração...
Das pedras dos espinhos das lãs
dos caminhos, trilhos, procissão
Nossa senhora mãe do agora
mãe do passado mãe do amanhã,
das folhas e dos ungüento...
E do cheiro doce do hortelã.

Nossa senhora mãe de Deus!
Rogai pelo sol, pela lua,
rogai pelo cabelo da menina
que o vento farfalhou na rua...

Rogai pelos meus
rogai pelos seus
pelos indecisos demagogos
rogai, rogai...
Rogai pelos fariseus.
Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

FEITO DE GADO

O que é feito d'aquele gado
tocado, lá no alto do sertão
piola, boiadeiro bravo
berrante tocando fado
estralo na palma da mão.

O gado que passou porteira
ploc-ploc, pelo chão...
Cruzou rios com piranhas
alvoroçou grandes façanhas
... Poeira amor e paixão.

O que é feito d'aquele gado
do sol quente pirambeira
lua fria escuridão...
Que passou pelos quatro ventos
curandeiros e seus ungüentos,
coloral pimenta açafrão.

O que é feito d'aquele gado
e do pasto secando no campo
d'aquele ar tísico no tempo
da distancia ao sentimento
das lagrimas enxugando encanto.

D'uma saudade adoidada
vivendo os sonhos do amar
d'aquela flor na estrada
do amor por quase nada
chorando além do mar.

O que é feito d'aquele gado
que passou pela corrente
do rio cheio de peixe
do rastos da estrela cadente...
do sangue brotando n'água
da fogueira conto de fada
da chuva nascendo semente.

O que é feito d'aquele gado
do sol escaldante do dia...
Da sombra d'aquele oitão!
Do segredo e da paixão,
que sentiu dona Maria...

O que é feito d'aquele gado
que embarcou nas quatro rodas
deixou p'ra traz, ribeirão...
Campo, bosque e a grande grota
deixou lá no rancho o seu João
vivendo a vida que gosta.

Inserida por Amontesfnunes

"DESPEDIDA"
"Bem ali, do meu lado, ali estava ela. Minhas mãos soavam frio, meu coração batia compassadamente;sentia
seu doce perfume e o cheirinho suave que vinha dos seus cabelos. Nós conversávamos e tentávamos não pensar que aquela era
a última vez antes da despedida. Parece que o trajeto foi mais curto e o tempo passou voando. Se pudesse congelaria
aquele momento. Nossos olhos se fintavam, nossos corpos se aproximavam, mas estávamos cada vez mais perto do fim. Quando
chegamos ao nosso destino, o silêncio tomou conta do momento, veio um nó na garganta, um aperto no peito e não deu para segurar as lágrimas da dor de como é se despedir de alguém tão importante para nós. Quando ela se foi, levou um pedaço de mim, deixando um vazio no seu lugar do qual jamais nada ou alguém poderá ocupar, foi a última vez, mas eternamente comigo,em meu coração, para sempre a guardarei."

Inserida por AdrianoLSilva

Crepúsculo eucarístico
(Victor Bhering Drummond)

Sim; eu poderia cometer os pecados da carne,
A fúria da gula
Ali mesmo no pátio da igreja
Na sombra, no sol,
No sino sem tom,
Nos versos de Drummond
Ou sobre os livros apócrifos
Olvidados por santos e hereges.

Mas que pecado cometi
A não ser amar e devorar você
Como o doce vampiro de Rita Lee?

••
•••
(Poema inspirado na igreja e restaurante Santa Catalina em Buenos Aires, onde saciei a minha fila e alimentei o meu amor. Ouvindo e lendo Rita Lee)

Inserida por victordrummond

Mas quando eu morrer
Eu gostaria de voltar
Eu gostaria
Para escutar tudo o que você tinha a me dizer e não teve coragem
É tão difícil enquanto estamos vivos

Mas quando eu morrer
Eu gostaria de voltar
Para escutar todas as canções que você vai cantar
Faz tanta vergonha enquanto estamos vivos

Por que a morte é tão difícil
Mas solta as amarras dos que ficam vivos?
A morte não é poesia.
A vida de quem fica.

Mas quando eu morrer
Como eu gostaria de voltar
Para receber sua visita
Descobrir como você conseguiu
É tão complicado tempo enquanto estamos vivos

Quando eu morrer
Eu gostaria de verdade de voltar
Para escutar as suas recordações
É tão difícil lembrar enquanto estamos vivos

Mas quando eu morrer
Eu não vou poder voltar
Então escrevo isso
Para que quando eu morrer
Você saiba que de alguma forma eu sei

Inserida por YanaRose

Que nossos olhos físicos vejam a beleza, onde quer que esteja e creia, sempre há algo de belo para que vejamos.
Que nossos olhos de alma, se encantem mais ainda e deixem nascer dentro de nosso interior, a imensa paz e a fé, sempre acreditando que nada é em vão.

Inserida por neusamarilda

Ela é exceção
Que no universo em teu olhar
Ela adormece até a alma.
Ela é canção
Que mesmo a cappella
Não perde teus timbres.
Ela é lua
Que mesmo com varias fases
Estaciona sua beleza frente a meus olhos.
Ela é poesia
Que furtará seus pensamentos
Em uma hora qualquer
Como furtou os meus
No final desse domingo chuvoso.

Inserida por ShandyCrispim

Barco de papel

E então descobri
Que é assim a vida
Um barco de papel
Velejando pela eternidade...

Ela pode ser leve
Se permitir-se sentir o vento
Pode ela ser densa
Se você não compreender o valor do tempo

Pode ela ser dança
Descompassada pela maré da existência
Ela pode ser criança
Se vivida com pureza e inocência

Com elas, posso ser livre
Sem elas posso estar amargo
Só não me tire das águas da vida
Pois então estarei farto

Pois se o mar é minha morte
Eu aceito como quem sabe
Que no meu barco de papel
Está escrita a história que me cabe

Inserida por LucasMarcelli

parasquedas

para quedas para
quem não sabe a
gravidade de manter os
pés no chão

para aquelas
paralelas
ruas que nos levam
sem direção

por que tantos carros?
por que correr
se é muito mais raro
estar com você?
aqui e agora!

para a queda
daquelas flores
um momento de
contemplação

os mais belos
ramos de cores
alimentam o
meu coração
aqui e agora!

Inserida por LucasMarcelli

O POETA

O poeta
É um mago ator
Tira de sua maleta
Trilhas de dor e amor
Encenando com a caneta
Atos com cheiro e sabor
Da criação
Para o ledor,
espectador...
Assim, nesta atuação
Dum eterno amador
Desfia fantasia da imaginação...
Em cenas, como autor.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

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